Espanha também impõe testes a viajantes provenientes da China
Depois de Itália e França, também Espanha anunciou medidas restritivas a quem chegue da China. Reino Unido, Israel e Japão já tomaram medidas no mesmo sentido.

Victor Jorge
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Depois de, em meados de dezembro, a Comissão da União Europeia (UE) ter solicitado aos Estados-Membros para terminar com quaisquer restrições relativamente à COVID-19 que limitassem as viagens dentro do espaço europeu, Espanha juntou-se a Itália e França na imposição de apresentação de testes negativos à COVID-19 para quem viaje a partir da China.
Além destes três Estados-Membros, também o Reino Unido, Israel e Japão já tomaram medidas para impor restrições a quem chegue aos respetivos países proveniente da China.
Agora, todos os viajantes que cheguem a Espanha vindos da China terão de apresentar um teste negativo à COVID-19, comprovativo de vacinação completa com qualquer das vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMT).
Numa nota emitida a 30 de dezembro, a ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, revela que, “devido às preocupações que surgiram como resultado do aumento do número de infeções por COVID-19 na China, depois de esta ter finalmente reaberto as fronteiras após três anos, a Espanha decidiu impor tais restrições preventivas”.
A medida impõe, igualmente, “a exigência do Certificado Digital COVID UE ou equivalente a todos os passageiros em voos provenientes da China a partir de 3 de janeiro”, refere o Ministério acrescentando que, para já, as medidas vigorarão até 15 de fevereiro de 2023.
As restrições, contudo, só afetam os viajantes proveniente da China Continental, significando isto que quem viajar a partir de Hong Kong não está sujeito às mesmas.
Em Itália, apesar do anúncio da medida ter sido feito a 28 de dezembro, os viajantes que cheguem da China ou que se encontrem em trânsito, foram sujeitos a testes no aeroporto de Malpenza (Milão) já no dia 26 de dezembro.