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Mundial do Qatar impulsiona reservas de voos para a região do Golfo

As reservas para a região do Golfo estão a registar um crescimento exponencial para o período do Mundial de Futebol que se realiza de 20 de novembro a 18 de dezembro, no Qatar.

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O Campeonato do Mundo de Futebol do Qatar, a realizar de 20 de novembro a 18 de dezembro, está a impulsionar as reservas para o país do Médio Oriente, segundo indica uma análise realizada pela ForwardKeys.

Os números da consultora mostram que as reservas provenientes dos 31 países que participam no Mundial organizado pela FIFA para o Qatar, bem como para os Emirados Árabes Unidos (EAU), onde muitos dos fãs irão permanecer durante o evento, estão 10 vezes acima dos níveis pré-pandemia.

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Em termos de crescimento, o país de origem com performance mais forte, para o período em que decorre a prova, são os Emirados Árabes Unidos, com um aumento 103 maior que no ano de 2016, ano que serve de benchmark, já que entre 2017 e 2021 as viagens entre os dois destinos estavam canceladas devido a uma crise diplomática.

Em segundo lugar, aparece o México, com uma procura 79 maior que no mesmo período de 2019, seguido da Argentina (+77 vezes) e Espanha (+53 vezes).

A forte performance dos EAU é explicada pela falta de alojamento no Qatar, esperando-se que muitas pessoas permaneçam nos EAU e voem durante o dia para o Qatar em dias de jogos. Atualmente, as viagens de um dia representam 4% de todas as chegadas ao Qatar durante o Campeonato do Mundo, 85% das quais têm origem nos Emirados Árabes Unidos.

Apesar da exigência de apresentar um teste COVID-19 negativo para entrar no Qatar, a popularidade do torneio é tanta que já foram feitas milhões de buscas online por voos para o país organizador do Mundial nos primeiros nove meses do ano. Segundo as contas da ForwardKeys, 12% são para viagens com origem nos EAU, 12% dos EUA, 7% de Espanha, 7% da Índia, 6% do Reino Unido e 6% da Alemanha.

O torneio, que se realiza pela primeira vez no Médio Oriente, “beneficiará toda a região do Golfo, já que as reservas de voos para os países da região durante toda a competição estão atualmente 16% acima do normal, enquanto para a fase de grupos as reservas estão 61% acima”, refere a ForwardKeys em nota de imprensa.

Uma análise mais aprofundada revela que muitos visitantes que se deslocam ao Campeonato do Mundo também estão a viajar para outros destinos na região. A ForwardKeys indica que “o número de viajantes que fica pelo menos duas noites no Qatar e, pelo menos mais duas noites noutro país da região do Golfo, é 16 vezes maior do que antes da pandemia em 2019”.

O Dubai é, de longe, o maior beneficiário dessa tendência, captando 65% das visitas, seguido de Abu Dhabi (14%), Jeddah (8%), Mascate (6%) e Medina (3%). Já o mercado de origem mais importante para estes “turistas regionais” são, segundo a análise da ForwardKeys, “os EUA, que é responsável por 26% das visitas, seguidos do Canadá (10%), Reino Unido (9%) e França, México e Espanha, cada um com 5%”.

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Centro de Portugal garante estar preparado para “receber mais turistas”

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Raúl Almeida, esteve presente na sessão de abertura do Congresso da AHRESP deste ano, onde afincou que o território está preparado para receber mais turistas. Contudo, indica que ainda existem problemas estruturais, nomeadamente em infraestruturas de acesso à região, que dificultam a visita de turistas estrangeiros.

Carla Nunes

Na sessão de abertura do Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre esta sexta-feira e sábado, 11 e 12 de outubro, no Parque de Exposições de Aveiro, Raúl Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, afirmou que na região estão “preparados e querem receber mais turistas”.

Elencando a diversidade da oferta turística do Centro de Portugal, com uma “oferta hoteleira e de restauração [cuja qualidade] tem vindo a subir na região”, Raúl Almeida indica que, apesar de em 2023 terem batido “todos os recordes, com quase oito milhões de dormidas, na região a tendência de crescimento continua este ano com uma subida de 5,5% em agosto”. Refere ainda que a “subida das receitas é ainda mais expressiva, na ordem dos 9,6%”.

Apesar dos valores, que afirma serem “resultado de muito trabalho”, Raúl Almeida afincou que a Turismo Centro de Portugal “quer mais e melhor”, elencando por isso alguns dos problemas estruturais que afetam a região Centro, como a sazonalidade e a “litoralidade que inclina o país para um dos lados”. Afirmou ainda que “a baixa estada média nos estabelecimentos hoteleiros, e a reduzida taxa líquida de ocupação, não favorecem a região em comparação a outras regiões e com a média nacional”.

Por essa razão dirigiu-se diretamente ao Ministro da Economia, Pedro Reis, que também marcou presença no congresso, para indicar que o crescimento deste território tem sido limitado, além dos problemas acima elencados, pela “dificuldade que os visitantes estrangeiros têm em chegar à região”.

“Não temos, nem vamos ter, um aeroporto no território, e o investimento em linhas ferroviárias e rodoviárias essenciais continua a ser uma miragem”, declara Raúl Martins, que aludiu ainda “à interminável novela do IP3” – constrangimentos que, em conjunto, “agravam as assimetrias regionais”.

“É essencial discutirmos estratégias que promovam o crescimento equilibrado e sustentável, que beneficie quem nos visitam e que, simultaneamente, valorize as condições de vida das comunidades locais”, termina.

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Foto: Diana Quintela/Portal do Governo

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OE2025: Regiões de Turismo voltam a receber 16,4M€ do IVA mas verbas do Turismo de Portugal mais que duplicam

Segundo a proposta de Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), as Entidades Regionais de Turismo (ERT) vão voltar a receber uma verba de 16,4 milhões de euros provenientes das receitas do IVA, a que acresce o financiamento por parte do Turismo de Portugal, que ultrapassa os 9,8 milhões de euros, mais que duplicando o valor deste ano.

Inês de Matos

As Entidades Regionais de Turismo (ERT) vão voltar a receber uma verba de 16,4 milhões de euros provenientes das receitas do IVA, a que acresce o financiamento por parte do Turismo de Portugal, que ultrapassa os 9,8 milhões de euros, mais que duplicando o valor deste ano, segundo a proposta de Orçamento de Estado de 2025 (OE 2025), que foi entregue pelo Governo esta quinta-feira, 11 de outubro.

“A transferência a título de IVA destinada às entidades regionais de turismo é de € 16 403 270,00”, estipula a proposta que foi entregue pelo Governo na Assembleia da República e que mantém um valor que se encontra inalterado desde o Orçamento de Estado de 2016.

O montante que o Orçamento do Estado volta a atribuir às ERT será, como se lê no documento, “transferido do orçamento do subsetor Estado para o Turismo de Portugal, I. P”.

Às verbas resultantes do IVA, junta-se ainda o financiamento atribuído pelo Turismo de Portugal às ERT e que, segundo esta proposta de Orçamento do Estado, será superior a 9,8 milhões de euros, o que representa um aumento de mais de 5,4 milhões de euros face aos 4,4 milhões de euros que tinha sido transferidos do Turismo de Portugal para as regiões.

O documento diz que esta verba que será transferida do Turismo de Portugal para as ERT se destinam “ao desenvolvimento turístico regional e ao reforço da atratividade e da promoção dos territórios do interior, em articulação com a estratégia nacional da política de turismo e de promoção do destino, nos termos e condições a acordar especificamente com o Turismo de Portugal, I. P., e a formalizar em contratos a celebrar entre as partes”.

Prevista está ainda a transferência de uma verba de 11 milhões de euros “proveniente do Turismo de Portugal, I. P., para a AICEP, E. P. E., destinada ao desenvolvimento de ações de promoção de Portugal no exterior que se encontrem alinhadas com a estratégia de promoção desenvolvida pelo Turismo de Portugal, I. P., nos termos a contratualizar entre as duas entidades”.

O Governo quer ainda reforçar o capital do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, sendo que, para esse fim, está prevista também a “transferência de uma verba até ao montante de € 12 000 000,00, proveniente do saldo de gerência do Turismo de Portugal, I. P., com origem em reembolsos de beneficiários de fundos europeus, e de uma verba de € 2 000 000,00, proveniente do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Cultural”.

Já o NEST – Centro de Inovação do Turismo deverá receber a “transferência de uma verba até ao montante de € 1 000 000,00, proveniente do salgo de gerência do Turismo de Portugal”, valor que se destina à “celebração de um contrato-programa, para a dinamização da inovação no setor do turismo”.

A proposta de OE2025 prevê ainda a “transferência de uma verba até ao montante de € 4.500.000,00, proveniente do saldo de gerência do Turismo de Portugal, I. P., com origem em verbas dos reembolsos dos sistemas de incentivos comunitários” e que se destina à Web Summit Portugal.

Sobre o autorInês de Matos

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Turismo indígena injecta 67 mil milhões de dólares na economia mundial, diz WTTC

Durante o último dia do Global Summit, o World Travel & Tourism Council (WTTC) lançou um relatório sobre turismo indígena, revelando que este contribuirá com 67 mil milhões de dólares para a economia global até 2034.

Victor Jorge

O turismo indígena está a emergir rapidamente como um motor económico fundamental, apontando o mais recente relatório do World Travel & Tourism Council (WTTC), apresentado durante o Global Summit, em Perth (Austrália), que este turismo cria emprego e valor económico em áreas remotas, além de promover e proteger as culturas, as línguas e as terras dos povos indígenas, assim como possibilita aos visitantes uma oportunidade única de conhecer e aprender sobre a história e a tradição indígenas.

Com o mercado global do turismo indígena a crescer a uma taxa de crescimento anual de 4,1% durante a próxima década, atingindo 67 mil milhões de dólares (cerca de 62 mil milhões de euros), “este setor está a capacitar as comunidades para assumirem o controlo do seu futuro económico”, diz o relatório.

Só no Canadá, o setor do turismo indígena apoia quase 2.000 empresas e mais de 39.000 empregos, contribuindo com 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) para a economia em 2017.

Da mesma forma, na região de Guna Yala, no Panamá, o turismo é o principal motor económico, sustentando o povo Guna e a sua cultura, ao mesmo tempo que cria uma economia autossuficiente.

Este boom económico é alimentado pela crescente procura de experiências culturais autênticas em países como o Canadá, a Austrália e os Estados Unidos da América (EUA), entre outros.

Na Austrália, mais de 1,4 milhão de visitantes internacionais participaram em experiências de turismo indígena em 2019, marcando um crescimento anual de 6% desde 2010.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, reconhece que o turismo indígena “não é apenas mostrar ricas tradições culturais, trata-se de capacitar as comunidades, criar empregos sustentáveis e garantir que os povos indígenas tenham o controle de suas próprias histórias e futuros económicos”.

O relatório demonstra o imenso potencial do turismo indígena para impulsionar o crescimento económico, especialmente em regiões remotas, preservando simultaneamente um património cultural de valor inestimável. “Como a procura global de experiências autênticas continua a aumentar, é crucial que apoiemos as empresas indígenas e asseguremos que têm acesso aos recursos e ao financiamento necessários para prosperar”, conclui a responsável do WTTC.

Preservar a cultura através do turismo
O relatório “Supporting Global Indigenous Tourism” mostra como o turismo indígena também desempenha um papel crucial na preservação do património cultural, das línguas e das práticas tradicionais.

O povo Sámi do norte da Europa (Lapónia), por exemplo, desenvolveu marcas de certificação como “Sámi Duodji” para proteger as suas ricas tradições, enquanto o inovador robot Kipi do Peru ajuda a preservar línguas em vias de extinção como a Kukama, falada por apenas 2.000 pessoas.

Ao incorporar elementos como estes no turismo, as comunidades indígenas podem salvaguardar as suas identidades culturais.

O turismo indígena permite, também, uma carreira sustentável, exemplificada pela Indigenous Tourism Association of Canada (ITAC) do Canadá, possibilitando às comunidades controlar o seu futuro através do turismo.

Entretanto, países como a Austrália e os EUA estão a incorporar cada vez mais experiências indígenas no marketing turístico nacional, assegurando uma representação autêntica.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Portugueses crescem nas visitas a Berlim e destacam-se pela estada média

Segundo Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, a capital alemã registou uma “forte recuperação depois da COVID-19” no que diz respeito ao mercado português, que se destaca também por apresentar uma estada média mais longa.

Inês de Matos

A capital alemã recebeu, entre janeiro e julho de 2024, um total de 18.491, número que representa um crescimento de 16,3% face a igual período de 2023 e que é acompanhado por uma estada média acima dos restantes mercados, segundo dados avançados ao Publituris pelo VisitBerlin.

Segundo Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, a capital alemã registou uma “forte recuperação depois da COVID-19” no que diz respeito ao mercado português, que se destaca também por apresentar uma estada média mais longa.

“Os hóspedes portugueses têm uma estada média mais longa do que a média dos visitantes de Berlim”, acrescentou o responsável, revelando que, entre os turistas lusos, a estada média em Berlim está nos 2,9 dias, enquanto nas restantes nacionalidades de visitantes a média é de 2,4 dias.

Os números mostram o bom comportamento do mercado nacional, o que leva Christian Tänzler a fazer um balanço positivo, considerando que o ano de 2024 “está a correr bem” e que os turistas portugueses “gostam de visitar Berlim”.

Recorde-se que, entre janeiro e dezembro de 2023, a capital alemã tinha recebido um total de 29.848 turistas portugueses, número que tinha representado um aumento de 8,4% face ao mesmo período de 2022.

No ano passado, a estada média dos portugueses tinha sido, contudo, mais elevada, chegando aos 3,6 dias, enquanto até julho de 2024 desceu para 2,9 dias, ainda assim acima da média das outras nacionalidade.

 

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Foto: Victor Machado (Bluepeach)

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CTP quer ver “redução de impostos” para as empresas do turismo refletida no OE2025

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) apresentou um conjunto de medidas que espera que venham a constar do OE2025 e que visam “a sustentabilidade das empresas da atividade turística, a captação e retenção de trabalhadores nacionais, assim como o incentivo ao Turismo interno”.

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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) espera que Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) venha a refletir uma “redução de impostos” para as empresas do turismo, medidas que, segundo um comunicado enviado à imprensa, visam “a sustentabilidade das empresas da atividade turística, a captação e retenção de trabalhadores nacionais, assim como o incentivo ao Turismo interno”.

A descida do IRC surge como uma das principais reivindicações da CTP, que diz que essa redução é importante para “estimular o investimento e a internacionalização das empresas do Turismo”, a exemplo da medida do Programa ‘Acelerar a Economia’ que prevê a redução gradual de IRC até 15% no final da legislatura e até 12,5% para pequenas ou médias empresas e empresas de pequena-média capitalização.

No que diz respeito ao IRS, a CTP “propõe a revisão em baixa das taxas de Imposto dos Rendimentos Singulares, para fazer face à perda do poder de compra dos portugueses e assim dinamizar a atividade económica”, enquanto no IVA propõe “um alívio das taxas de IVA a aplicar aos alimentos e bebidas”.

Na questão do IVA, a CTP pretende que passe a existir uma taxa de 6% para todo o setor dos Congressos, Eventos e Animação Turística, assim como a recuperação do IVA dos Eventos e a “operacionalidade de acesso ao regime de recuperação do IVA das Agências de Viagens ou a aplicação de IVA com uma taxa reduzida no setor do Golfe”.

Mas as propostas da CTP vão ainda mais longe, já que é “necessário que as empresas do Turismo apostem na renovação e atualização das suas estruturas, permitindo-lhes ser mais competitivas, responder a novas tendências do mercado e estarem preparadas para a internacionalização”, motivo pelo qual a CTP propõe também o “lançamento de um programa exaustivo de simplificação da legislação em vigor e de incentivos à junção/fusão de empresas parcial ou total”, bem como “fortes incentivos ao investimento e a criação de mecanismos financeiros e de subvenção com vista à redução do endividamento das empresas” e a “agilização na fase de atribuição dos apoios no âmbito do PRR”.

Por outro lado, a CTP pretende ainda que o OE2025 contenha “medidas de incentivo para os trabalhadores da atividade turística”, propondo, desde logo, o “alívio da carga fiscal sobre o trabalho suplementar através da isenção de IRS e de Segurança Social no trabalho suplementar efetuado pelos trabalhadores do Turismo, tendo como limite até 200 horas de trabalho por ano”, assim como uma “redução significativa em termos de impostos e TSU  na contratação de jovens (até aos 35 anos)”.

Paralelamente, a CTP defende ainda que seja criado um “incentivo extraordinário de apoio à habitação para os trabalhadores deslocados até um determinado montante mensal, não integrado na remuneração e isento de todos os impostos e contribuições, à semelhança do que se verifica com outras isenções já consagradas, como o subsídio de refeição ou de transporte” e um “regime que permita às entidades empregadoras o pagamento de um “15º mês de salário” isento de IRS e excluído da base de incidência contributiva”.

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Tour10 e VisitBenidorm promovem roadshow para dar a conhecer destino de forma inovadora

No total, a Tour10 e o VisitBenidorm promoveram quatro sessões em Portugal e Espanha, que contaram com a participação de mais de 150 agentes de viagens de ambos os países.

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A Tour10 e o VisitBenidorm organizaram um roadshow para dar a conhecer o destino de uma forma inovadora e divertida, incluindo ações de formação que combinam “aprendizagem e entretenimento através da formação presencial em escape room”.

No total, a Tour10 e o VisitBenidorm promoveram quatro sessões em Portugal e Espanha, que tiveram lugar a 25 de setembro em Coimbra e 26 de setembro em Lisboa, enquanto em Espanha a iniciativa passou por Albacete e Madrid, a 2 e 3 de outubro.

“Este formato tem como objetivo oferecer aos agentes de viagens uma experiência diferente, permitindo-lhes aprender sobre os destinos turísticos de uma forma divertida e participativa”, explica a Tour10, revelando que mais de 150 agentes de viagens de Espanha e Portugal participaram nestes eventos.

A Tour10 revela ainda que vários estabelecimentos e atracções turísticas colaboraram no evento oferecendo prémios aos participantes, a exemplo da Hoteles Poseidón, Grand Luxor Hotel & Village, Hotel Rosamar, Terra Mítica Benidorm e Mundomar.

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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Victor Jorge

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Quase um milhão de visitantes em Macau na “semana dourada” de outubro

Macau recebeu 993.117 visitantes na primeira semana de outubro, nos feriados comemorativos do dia nacional da China, indicaram dados disponíveis no site da Direção dos Serviços de Turismo (DST) do território.

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O número médio diário de visitantes durante a “semana dourada” (1 a 7 de outubro) foi de 141.873, mais 22,9% do que no ano passado, em que o mesmo período de feriados decorreu entre 29 de setembro e 06 de outubro, de acordo com os mesmos dados fornecidos pela DST.

No terceiro dia da semana, 03 de outubro, Macau registou o maior número de visitantes, com 174.313, enquanto o menor número de visitantes foi verificado no sétimo dia, 07 de outubro, com 76.816, acrescentou.

Em 2019, Macau registou um total de 1.201.912 visitantes (menos 20%).

As “semanas douradas” são períodos que concentram vários feriados. A “semana dourada” de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do ano novo lunar, principal festa tradicional das famílias, que geralmente acontece no início do ano, com a data a variar consoante o calendário lunar.

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Viajantes internacionais procuram Europa pela cultura e história, mas preço continua barreira importante

De acordo com a atualização do Barómetro de Viagens de Longo Curso publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos entre setembro e dezembro de 2024. 40% tencionam visitar a Europa, embora a acessibilidade económica continuar a ser a barreira mais importante para viajar para a Europa. O mercado asiático continua a alta, com 83% dos viajantes chineses inquiridos a manifestarem o desejo de visitar a Europa, mais 9% do que no ano passado.

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Os viajantes internacionais estão a mostrar-se mais cautelosos ao planearem viagens à Europa entre setembro e dezembro deste ano. É o que revela o último Barómetro de Viagens de Longo Curso 3/2024, publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, que explora o sentimento e as preferências dos viajantes relativamente às viagens de longo curso para a Europa.

O relatório revela que 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos nos últimos quatro meses do ano, com 40% a preverem uma visita à Europa. Isto representa uma descida de 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. A acessibilidade dos preços é o principal obstáculo às viagens para a Europa, citado por quase metade dos inquiridos (44%). Este valor está a aumentar em todos os principais mercados, com exceção da Austrália, que registou um ligeiro decréscimo.

Aspirações chinesas
O relatório revela um aumento significativo, em termos anuais, da intenção de viajar para o estrangeiro por parte da China, com 83% dos inquiridos a manifestarem interesse em visitar a Europa, um aumento de 9% em relação ao ano passado. Este aumento é apoiado por vários fatores, incluindo a reintrodução de voos entre a China e a Europa, que tornou as viagens mais acessíveis.

As intenções de viagem dos brasileiros espelham de perto as observadas no outono passado, com quase 48% dos inquiridos a planearem visitar a Europa nos últimos quatro meses do ano, impulsionadas principalmente por viajantes mais jovens e mais abastados. Apesar da crescente confiança dos consumidores, os elevados custos continuam a ser um importante fator de dissuasão das viagens para as pessoas deste mercado.

Os viajantes do Canadá e da Austrália são mais cautelosos, com 39% e 33% dos inquiridos a planearem uma viagem à Europa até ao final do ano, o que está em consonância com os valores dos anos anteriores. Do mesmo modo, o desejo de visitar a Europa entre os inquiridos da Coreia do Sul e dos EUA é bastante modesto, com 27% e 23%, respetivamente. O sentimento de viajar para o estrangeiro dos EUA parece ser particularmente fraco, registando um declínio considerável em relação aos 41% do ano passado, principalmente devido aos elevados custos de viagem (40%), ao interesse em explorar outras regiões (23%) e ao tempo de férias insuficiente (17%).

O que influencia planos: segurança e preços
A segurança continua a ser o principal critério na escolha de um destino de férias na Europa (52%) – com um crescimento anual significativo entre os viajantes da Austrália, do Japão, da China, do Canadá e dos EUA -, seguida dos locais a visitar (41%) e da qualidade das infraestruturas turísticas (39%).

A inflação dos produtos e serviços turísticos está a começar a diminuir, mas os impactos duradouros dos últimos anos continuam a afetar os hábitos de viagem. A maioria dos inquiridos (66 %) planeia gastar entre 100 e 200 euros por dia, à semelhança do outono de 2023. No entanto, alguns mercados estão a apertar os seus orçamentos à medida que as férias na Europa se tornam menos acessíveis. Nomeadamente, registou-se uma queda anual de 30 % nos viajantes chineses que esperam gastar mais de 200 euros por dia. Além disso, na Austrália e no Canadá, registam-se aumentos de 6% e 8%, respetivamente, nos viajantes que preveem gastar menos de 100 euros por dia.

Cultura continua principal atrativo para visitar a Europa
O lazer é a principal razão para viajar para a Europa, com 78% dos inquiridos a responderem que esse foi o principal motivo da sua visita. A cultura e a história continuam a ser as principais atrações para futuras viagens, com 44% dos inquiridos a referi-las como uma prioridade. Este interesse crescente beneficia os centros históricos e os pontos de interesse cultural da Europa. Nomeadamente, o interesse em explorar a rica cultura e história da Europa aumentou na China (+13%), no Japão (+11%) e nos EUA (+14%), em comparação com o ano passado. Os potenciais viajantes citaram também as experiências gastronómicas como um atrativo especial para visitar a Europa (39%), seguidas da vida urbana (33%).

Apresentado pela primeira vez neste estudo, o inquérito revela que os inquiridos que planeiam viajar para a Europa têm um forte interesse em interagir com os habitantes locais. Cerca de 40% indicaram que interagiriam ocasionalmente com os habitantes locais para melhorar as suas viagens. Além disso, 36% procurariam experiências culturais mais profundas, aprendendo sobre a vida e as tradições locais, enquanto 15% aspiram a construir relações significativas com os habitantes locais.

Miguel Sanz, presidente da ETC, salienta que os viajantes que planeiam visitar a Europa “demonstram um grande interesse em estabelecer relações com os habitantes locais, o que evidencia uma mudança mais ampla no sentido de experiências mais significativas e autênticas”.

Além disso, o sucessor do português Luís Araújo à frente dos destinos da ETC frisa que os resultados do barómetro sublinham que os habitantes locais são “um trunfo fundamental para moldar a perceção que os visitantes estrangeiros têm dos destinos europeus, através da sua hospitalidade, cultura e vida quotidiana”.

E conclui: “Ao envolver os habitantes locais na tomada de decisões em matéria de turismo, dando-lhes a possibilidade de criarem as suas próprias iniciativas turísticas e investindo em espaços autênticos como mercados, centros culturais e eventos, os destinos podem cultivar relações sustentáveis que beneficiam tanto os viajantes como os residentes. É esta abordagem que pode fazer da Europa um destino ainda mais culturalmente vibrante e acolhedor”.

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Turismo de Portugal promove gastronomia nacional em Espanha

O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

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O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, um dos congressos gastronómicos mais prestigiados a nível mundial, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

“A internacionalização dos Chefs on Fire e o destaque de Portugal na Gastronomika são importantes para reforçar o reconhecimento internacional e a diferenciação da gastronomia portuguesa, projetando Portugal como um destino gastronómico de excelência. Estes eventos contribuem para posicionar a gastronomia como um dos principais motivos de escolha de Portugal como destino de viagem”, considera Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal e responsável pela promoção da marca VisitPortugal.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo de Portugal lembra que “a gastronomia portuguesa e o enoturismo constituem ativos com grande potencial de crescimento internacional, que assumem protagonismo no âmbito da estratégica de promoção do destino, consolidando a sua posição como principais motivos de visita a Portugal”.

No caso do Chefs on Fire, o Turismo de Portugal explica que, depois do sucesso alcançado em Portugal, o evento mudou-se para a capital espanhola, onde teve lugar no Real Jardim Botânico de Afonso XIII, na Universidade Complutense de Madrid.

“Neste festival, que celebra a autenticidade dos pratos portugueses e a união entre gastronomia, música e fogo, destacou-se a participação de Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa, 2 estrelas Michelin), Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio, Porto, 1 estrela Michelin) e João Rodrigues (Canalha, Lisboa), a par de outros chefs internacionais”, refere o Turismo de Portugal.

Portugal é ainda convidado de honra do San Sebastian Gastronomika, um dos mais relevantes congressos mundiais de gastronomia, que vai contar com uma comitiva de sete chefs portugueses, composta por Ana Moura, João Oliveira, João Rodrigues, João Sá, José Avillez, Marlene Vieira e Rodrigo Castelo, que vai debater tendências, técnicas e inovações culinárias, destacando a diversidade regional da cozinha nacional e o seu compromisso com a sustentabilidade.

“Por outro lado, Noélia Jerónimo (Noélia, Cabanas de Tavira) terá a oportunidade de participar numa das atividades mais emblemáticas do San Sebastian Gastronomika, um jantar cozinhado com os chefs da Sociedade Gastronómica Gaztelubide, numa união simbólica entre as tradições gastronómicas portuguesa e basca”, refere ainda o Turismo de Portugal.

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