Solução para a Linha do Tua está a ser trabalhada para bem do turismo, assegura Pedro Nuno Santos
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse esta segunda-feira que se está a trabalhar para encontrar uma solução para viabilizar a Linha do Tua, onde se mantém um impasse na concretização do plano de mobilidade. O objetivo é também servir o turismo.
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“Nós estamos a trabalhar para encontrar uma solução para viabilizar a linha do Tua e é esse o trabalho que nós faremos com muito afinco”, afirmou o ministro, que falava aos jornalistas em Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, à margem de uma cerimónia sobre a Linha do Douro.
De Mirandela até ao Tua está previsto o regresso do comboio do anunciado e adiado plano de mobilidade prometido como contrapartida pela construção da barragem de Foz Tua.
A parte turística do plano de mobilidade foi concessionada ao empresário Mário Ferreira, dono da Douro Azul, onde estão incluídas viagens de barco e comboio. A EDP deu 10 milhões de euros ao empresário para investir no Vale do Tua.
“Nós sobre a Linha do Tua temos que encontrar, e vamos ter a cooperação dos municípios e do Ministério da Coesão Territorial, um novo modelo para podermos olhar para a Linha do Tua e ver como é que nós a podemos rentabilizar e operar, essa é a nossa intenção”, acrescentou Pedro Nuno Santos.
Outra linha que visa servir o turismo é a do Douro. Conjuntamente com a ministra Ana Abrunhosa, Pedro Nuno Santos assistiu, à apresentação de estudos de viabilidade económica técnica e ambiental da reabertura do troço de 18 quilómetros entre o Pocinho e Barca d’Alva.
O ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos anunciou a intenção do Governo de arrancar com o concurso para a extensão da linha do Douro até Barca D’Alva durante o primeiro trimestre de 2023.
Sem comboios em circulação desde 1 de janeiro de 1989, o troço entre Pocinho e Barca d’Alva conta com 27,11 quilómetros de extensão e é considerado um investimento estrutural para a região, beneficiando, diretamente, quatro municípios Figueira de Castelo Rodrigo, Vila Nova de Foz Côa, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, mas com reflexos significativos em outros 17 concelhos, como Vila Real, Régua, Lamego, Tarouca, Alijó e Sabrosa.
A vertente turística é, efetivamente, a principal justificação económica para a reabertura da linha.