Resultados de julho mostram que Turismo volta a ser “motor imprescindível”, diz SETCS
A secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, lembra que julho terá sido o “melhor mês de sempre no que ser refere ao número de hóspedes e de dormidas em Portugal” e que as receitas turísticas desse mês já ultrapassaram 2019.
![Publituris](https://backoffice.publituris.pt/app/uploads/2023/10/P_redes_sociais-120x120.jpg)
Publituris
Ávoris reafirma intenção de “fortalecer e expandir operações em Portugal”
Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, é capa da Nova Edição da Publituris Hotelaria
EGYPTAIR regressa a Lisboa e abre dois voos semanais para o Cairo
Qatar Airways apresenta nova ‘Qsuite Next Gen’
Turismo de Portugal apoia formação em Angola
Airbus investe na LanzaJet para aumentar produção de SAF
Lusófona participa no projeto FUTOURWORK para promover bem-estar e melhores condições de trabalho no Turismo e Hospitalidade
Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024
Porto recebe “Prides” europeus
Quase 60% dos viajantes dizem sentir-se sobrecarregados pelo excesso de opções
A secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Rita Marques, considera que os dados relativos à atividade turística de julho, que ditam que este terá sido o “melhor mês de sempre no que ser refere ao número de hóspedes e de dormidas em Portugal”, mostram que o sector do Turismo voltou a ser um “motor imprescindível” para a economia nacional.
Rita Marques refere-se aos dados revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Banco de Portugal (BdP), que mostram que, em julho, o alojamento turístico já ultrapassou igual mês de 2019 em hóspedes e dormidas, enquanto as receitas provenientes da atividade turística terão aumentado 137%, superando também os números de julho de 2019.
“Estes números evidenciam que o setor do turismo é, hoje, novamente, um motor imprescindível na nossa economia. Graças aos apoios do governo, mas, também e sobretudo, ao espírito de resiliência e criatividade do setor, as nossas empresas estão a responder”, considera a governante, num comunicado enviado à imprensa esta sexta-feira, 2 de setembro.
No comunicado enviado à imprensa, a Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços lembra que a estimativa do INE para julho aponta para 3.029,1 mil hóspedes e 8.628,4 mil dormidas no total do alojamento turístico, quando em julho de 2021 tinham sido 1.633,8 mil hóspedes (+85,4%) e 4.538,6 mil dormidas (+90,1%).
Relativamente a julho de 2019, mês pré-pandémico, a evolução é de mais 6,3% para hóspedes (+179,8 mil hóspedes) e de mais 4,8% para dormidas (+397,2 mil dormidas).
A previsão refere ainda que 2.906,0 mil dormidas serão de residentes (2.663,9 mil em julho de 2021, ou seja, +9,1%) e que 5.722,4 mil, serão de não residentes. O que traduz um crescimento homólogo de 205,2% (1.874,8 mil em julho de 2021).
A quota de dormidas de não residentes, que era de 41,3% em julho de 2021, passa agora para 66,3%, repondo a estrutura natural do mercado turístico português.
Todas as regiões do país denotam evoluções positivas face a julho de 2021. O Algarve será responsável por 33,1% das dormidas, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (22,7%), o Norte (15,6%), a RA Madeira (10,5%) e o Centro com 10,0%. Os aumentos mais expressivos serão na Região Autónoma da Madeira (+21,0%), na região Norte (+14,9%) e no Centro (+10,6%).
Ao nível dos principais mercados, a estimativa indica que todos evoluirão de forma positiva e que a sua quota no total das dormidas de não residentes será de 87,6%.
O mercado britânico predominará e registará uma quota de 19% das dormidas de não residentes e um aumento de 1,0% face a julho de 2019, destacando-se ainda o mercado espanhol (quota de 12,6% e um acréscimo de 2,3%) e o norte-americano (quota de 7,6% e +35,9% em dormidas).
Em termos acumulados, até julho deste ano, estima-se que 14.259,4 mil hóspedes tenham permanecido nas unidades de alojamento, dando origem a 37.229,1 mil dormidas. Comparando com o mesmo período de 2021, verificar-se-á um aumento de 194,3% nas dormidas totais, resultante do aumento esperado de 58,5% nos residentes (+4.513,3 mil dormidas) e de +406,2% para os não residentes (+20.066,4 mil dormidas).
Já o BdP anunciou, segundo a Secretaria de Estado, “que as receitas do turismo continuam a crescer de forma expressiva”, acima de 2019 (+11% em julho), confirmando as previsões do Banco de Portugal nesta matéria, que apontam para que os gastos dos não residentes em 2022 superem em 4,2% os valores de 2019.