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Junho: Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais mais próximo dos níveis pré-pandemia

Em junho de 2022, os aeroportos nacionais movimentaram 5,7 milhões de passageiros, aproximando-se dos níveis pré-pandemia, uma vez que, comparado com o mesmo mês de 2019, verificou-se apenas uma diminuição de 2,7%.

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Junho: Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais mais próximo dos níveis pré-pandemia

Em junho de 2022, os aeroportos nacionais movimentaram 5,7 milhões de passageiros, aproximando-se dos níveis pré-pandemia, uma vez que, comparado com o mesmo mês de 2019, verificou-se apenas uma diminuição de 2,7%.

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De acordo com dados da Atividade dos Transportes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), este terça-feira, o movimento de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 186,0% face a junho do ano anterior, quando em maio último o aumento tinha sido de 319,8%.

Em junho de 2022, registou-se o desembarque médio diário de 95,9 mil passageiros nos aeroportos nacionais (87,1 mil no mês anterior), aproximando-se do valor observado em junho de 2019 (98,1 mil).

No primeiro semestre de 2022, o número de passageiros aumentou 344,0% (-12,8% face a igual período de 2019), continuando a tendência de aproximação aos níveis registados no período pré-pandémico.

Neste período, o aeroporto de Lisboa movimentou 49,8% do total de passageiros (12,1 milhões) e registou um crescimento de 380,9% comparando com o período homólogo de 2021 (-17,0% face ao mesmo período de 2019). Considerando os três aeroportos com maior tráfego anual de passageiros, Faro registou o maior acréscimo (+503,2%).

Ainda de acordo com o INE, durante o mês de junho, aterraram nos aeroportos nacionais 20,8 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a 5,7 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos).

Comparando com junho de 2019, registaram-se variações de -3,3% no número de aeronaves aterradas, e -2,7% nos passageiros movimentados.

Quando considera os passageiros desembarcados em junho de 2022, o INE revela que 80,8% corresponderam a tráfego internacional (70,9% no mesmo mês de 2021), na maioria provenientes do continente europeu (68,5% do total), enquanto, em relação aos passageiros embarcados, 80,4% corresponderam a tráfego internacional (70,4% em junho de 2021), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (68,9% do total).

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O caminho do setor do turismo português rumo à descarbonização

Os mais recentes dados do World Travel & Tourism Council (WTTC) mostram que as emissões do turismo, em Portugal, caíram significativamente ao mesmo tempo que o setor continua a crescer.

Victor Jorge

Os dados mais recentes do World Travel & Tourism Council (WTTC), através do Centro Global de Turismo Sustentável, baseado na Arábia Saudita, revelam que o setor do turismo, em Portugal, continua a evoluir, enquanto as emissões mantêm o seu rumo de descida.

Em 2019, Segundo o WTTC, o setor era responsável por 17,8% das emissões de gases de efeito de estufa. Embora estes números tivessem bem acima da média europeia, o Economic Impact Report (Relatório de Impacto Económico, com sigla EIR, em inglês) do WTTC, refere que a economia portuguesa depende fortemente do setor do turismo e viagens, tendo contribuído com perto de 38 mil milhões de euros para a economia, correspondendo a quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) global.

A análise da entidade que supervisiona o turismo e as viagens a nível global indicam que este peso do setor do turismo e viagens caiu para 9,8%, em 2020, e 10,2%, em 2021, devido à pandemia.

O WTTC vem agora revelar que, entre 2010 e 2019, o crescimento económico do setor do turismo e viagens, em Portugal, afastou-se das emissões de gases com efeito de estufa, indicando que, durante este período, “o setor contribuiu com um crescimento médio anual de quase 5% para a economia global do país, enquanto as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 4,1% por ano”.

Em 2010, por cada euro gerado pelo turismo e viagens, em Portugal, o setor produziu 0,77 quilos de gases com efeito de estufa. Estes valores caíram, contudo, a uma média anual de quase 1% até 2019, quando o setor atingiu 0,72 quilo por cada euro gerado. Já nos anos seguintes, o valor continuou a decrescer para atingir os 0,59 quilos por cada euro gerado, em 2021.

Esta descida significativa demonstra, segundo do WTTC, “o impacto das medidas implementadas pelo Governo português, bem como pelos privados, para criar um setor mais sustentável”.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, refere, no comunicado emitido esta segunda-feira, 20 de março, que “o setor do turismo e viagens em Portugal desassociou o crescimento económico das emissões de gases com efeito de estufa e continua a reduzir a intensidade dessas emissões”.

“Sabemos que ainda existe muito trabalho a fazer. Para alcançar os nossos objetivos e ambições, teremos de realizar passos maiores e mais arrojados para reduzir as nossas emissões”. A responsável do WTTC refere ainda que, “precisamos de apoios contínuos por parte do Governo no aumento de transportes sustentáveis. Isto terá um impacto significativo na nossa pegada, minimizando as emissões globais e que farão com que o setor atinja os seus objetivos”.

Energia mais eficiente
O WTTC fornece, igualmente, informações sobre o uso e a eficiência de energia do setor e mostra que, entre 2010 e 2019, o uso total de energia do setor aumentou apenas 3,6% por ano, demonstrando que, embora o turismo e viagens continuem a crescer, também se tornaram “mais eficiente do ponto de vista energético”, demonstrando que, entre 2010 e 2021, a utilização de energia de baixo carbono no mix energético nacional aumentou de 6,6% para 7,5%, enquanto a dependência do setor de combustíveis fósseis como fonte de energia também diminuiu.

De referir que esta pesquisa do WTTC abrange 185 países em todas as regiões do mundo e será atualizada a cada ano.

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Distribuição

Ávoris vai fazer rebranding da Travelplan ainda este ano

O CEO da Ávoris Corporación Empresarial, Juan Carlos González, revelou que o grupo vai fazer o rebranding da Travelplan ainda antes do verão.

Em entrevista ao jornal espanhol Agenttravel,  Juan Carlos González disse que depois de assumir o cargo de CEO da Ávoris Corporación Empresarial,   estabeleceu três grandes desafios para si mesmo: avançar na distribuição, rentabilidade e internacionalização. Os próximos projetos da empresa incluem o rebranding da Travelplan, Iberrail e Viva Tours.

“Temos várias linhas de trabalho em aberto. Uma delas tem a ver com o posicionamento de uma das nossas marcas, aliás este ano apresentamos ao mercado a nova identidade visual da Catai, que também promove e reforça os valores da marca. Faremos essa mesma transformação para a Travelplan. A ideia é apresentá-lo antes do verão. Vamos reforçar a marca Iberrail, porque entendemos que as viagens comboio+hotel têm um longo percurso, e vamos relançar a marca Viva Tours, que está de regresso fruto do acordo que celebrámos com a Iberia”, declarou.

Na entrevista, o executivo realçou que “também apresentamos uma linha de negócios, sob a marca Ávoristech, na qual colocamos a nossa tecnologia à disposição de outros players do setor. Por fim, é nossa obrigação estarmos muito atentos a tudo o que acontece no mercado e que nos leva a analisar muitas operações. Alguns estão em fases iniciais e há outros mais avançados. O mercado tende a se concentrar e temos que valorizar todas as oportunidades. Acredito sinceramente que a Ávoris é neste momento um parceiro sério, de confiança e seguro”.

No que diz respeito à possível reestruturação do mapa de marcas Ávoris, González apontou que ao nível do B2C “considero que poderá haver alguma alteração. O nosso objetivo é avançar para a especialização e isso significa que temos nichos de mercado para cobrir”. No entanto, no B2B, avançou: “Caminhamos para a concentração de marcas, pelo que a novidade mais relevante é que o produto Quelónea foi absorvido pela Travelplan e Jolidey. Possuímos um portefólio de marcas razoavelmente amplo, composto por Travelplan (generalista), Special Tours (circuitos), Catai (grandes viagens) e Jolidey (Caraíbas). Reunimos as marcas Disney sob uma única gestão (Disney Destinations Ávoris), que será liderada por Miguel Ángel García Maroto”.

No banco de camas o CEO da Ávoris disse que “ todas as marcas que tínhamos vão operar sob a marca Welcomebeds, com exceção da Marsol, já que a sua estratégia de atuação e abordagem ao cliente é muito diferente. No recetivo também vamos juntar tudo sob a marca Welcome Incoming Services”, acrescentando que “iremos também relançar o PlanB!, que passará a ser um operador turístico de experiência”.

Em suma, “estamos a mudar 0 nosso mapa de marcas e a forma como somos vistos pelas agências de viagens. No total, são cerca de seis marcas a menos no nosso portefólio, mas novas surgiram, como a Ávoristech”.

Quanto ao plano de expansão em mente neste momento, o executivo disse que “uma das principais linhas estratégicas da empresa é crescer. Seria um erro não aproveitar a nossa posição para ir além, e temos de fazer isso tanto organicamente quanto inorganicamente. Neste último, estamos a avaliar todas as oportunidades que surgem para fortalecer o grupo, principalmente em nichos onde não atuamos. No orgânico, temos um longo caminho a percorrer”.

Relativamente à Iberojet e ao seu reforço dentro da Ávoris, Juan Carlos González assegurou ao Agenttravel que “vamos potenciar o seu desenvolvimento através da renovação e expansão da frota, da análise de novas rotas e da expansão nos destinos onde a Iberojet já opera e que consideramos o nosso território natural. O objetivo é ampliar as horas de voo tanto em média quanto em longa distância”.

Adicionalmente, “mantemos e alargamos a nossa aposta na implementação de novos sistemas de informação que contribuam para a transformação e evolução em áreas como a distribuição e comercialização, a otimização das operações e uma forte aposta na sustentabilidade, incorporando todos os elementos e tecnologias que permitem fazer progressos na redução do nosso impacto ambiental”.

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Destinos

Turquia cede a pressão dos EUA e veta reabastecimento de aviões russos

A Turquia cedeu à pressão dos Estados Unidos da América e deixará de abastecer aviões russos em seu território. No entanto, trata-se de uma concessão parcial, já que manterá as ligações aéreas com a Rússia, principal mercado emissor de turistas.

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O Ministério de Alfândega e Comércio da Turquia informou que o abastecimento de combustível e trabalho de manutenção para qualquer aeronave que opere de ou para a Rússia que tenha 25% de peças de origem norte-americana -as produzidas pela Boeing, mas também as Airbus equipadas com motores americanos – passa a ser proibido.

Desta forma, as empresas afetadas por esta nova medida de pressão sobre o Estado russo devido à invasão da Ucrânia são Aeroflot, Azur Air, Pegas Fly, Rossiya, S7 Airlines, Utair e Yamal. Além disso, a companhia aérea bielorrussa Belavia e a iraniana Mahan também serão proibidas de reabastecer na Turquia.

Este anúncio do Governo turco ocorre alguns meses depois da subsecretária de Comércio dos EUA, Thea Rozman, ter alertado, durante uma visita à Turquia, que aqueles que prestam serviços como abastecimento ou fornecimento de peças para aviões americanos que voam para ou da Rússia e Bielorrússia enfrentariam penas de prisão, multas e perda de direitos de exportação.

Recorde-se que entre as sanções e restrições que os Estados Unidos e a União Europeia impuseram à Rússia, destacam-se o encerramento do espaço aéreo às companhias aéreas russas e a proibição de alugar ou vender aeronaves, motores e peças a empresas russas. Essas sanções entraram em vigor em março de 2022 e ainda estão em vigor, embora a Turquia não tenha aderido às mesmas.

 

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Nova edição março 2023: 50 anos ADHP

A Publituris Hotelaria deste mês faz capa com a ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, no ano em que esta celebra 50 anos de atividade. Pela ocasião destas bodas de ouro, e em antecipação do XIX Congresso da ADHP, estivemos à conversa com o atual presidente da associação, Fernando Garrido, sobre o percurso da associação, os principais desafios da profissão e os planos para o futuro.

Carla Nunes

A necessidade de formar diretores numa profissão que está “em constante e permanente evolução” dominou grande parte desta entrevista, onde pode ainda ficar a conhecer os temas que serão abordados no congresso que este ano debate o tema “Gerir na Incerteza. Rethink the Future”.

No capítulo “Fala-se” damos conta da abertura de uma nova unidade do grupo The Beautique Hotels na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, o Dos Reis Beautique Hotel. Fruto de um investimento de 16 milhões de euros, o hotel acrescenta 54 quartos à cidade e conta com a assinatura do Atelier Nini Andrade Silva no design de interiores.

Já em Aveiro, o MS Group prepara a abertura do primeiro cinco estrelas da cidade, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, que será inspirado na vida e obra de Eça de Queiroz. Também na Madeira há novidades, com a Savoy Signature a apostar num novo boutique hotel, que ficará inserido dentro do Savoy Palace, no Funchal.

Destaque também para o Sines Sea View Business & Leisure, que pretende reunir as vertentes profissional e de lazer num único espaço. Inaugurado em novembro de 2022, o hotel localizado em Sines é visto pelo diretor da unidade, Pedro Santos, como um ponto estratégico para conhecer a região. Em entrevista à Publituris Hotelaria, o diretor dá conta do balanço destes últimos meses de atividade e dos planos para o futuro do hotel.

No dossier deste mês, o destaque vai para os hotéis vínicos e a oferta que disponibilizam no segmento do enoturismo. Várias ofertas hoteleiras escolhem cruzar as experiências do vinho com a natureza, sendo que neste segmento turístico os clientes também são cativados pelo estômago, com várias unidades a colocarem o vinho no seu devido lugar – à mesa, reunido com a gastronomia local e cozinha de autor.

Na rubrica “Palavra de Chef” o destaque vai para Alexandre Silva, que desde a abertura do hotel Immerso, na Ericeira, assume a poisção de chef consultor no restaurante da unidade, o Emme – um cargo que acumula com a chefia dos seus dois restaurantes em Lisboa: o LOCO e o FOGO. Esta foi também a oportunidade para falar sobre os desafios dos chefs no futuro, a necessidade de dar a conhecer a gastronomia portuguesa ao mundo e ainda sobre a carreira do chef que detém uma estrela Michelin pelo trabalho desenvolvido no restaurante LOCO.

A fechar, brindamos com as sugestões de Tânia Ribeiro, chefe de sala e sommelier do Restaurante Alkimia Madeirense, em Évora.

As opiniões desta edição pertencem a Sérgio Guerreiro (Nova SBE Westmont); Luís Brites e Ana Cristina Beatriz (Clever Hospitality Analytics e ABC Sustainable Luxury Hospitality); Pedro Guerreiro (ISAG); Melissa Rodrigues (GuestCentric).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Madrid cria Conselho Local de Turismo

O novo Conselho Local de Turismo de Madrid visa favorecer o diálogo entre a autarquia e os diferentes players do turismo, assim como aumentar a participação do setor nas questões estratégicas relacionadas com o turismo na capital espanhola.

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A capital espanhola vai criar um novo órgão consultivo, o Conselho Local de Turismo, que visa favorecer o diálogo entre a autarquia e os diferentes players do turismo de Madrid, assim como aumentar a participação do setor nas questões estratégicas relacionadas com o turismo e cuja constituição foi aprovada esta quinta-feira, 16 de março, pela Câmara Municipal de Madrid.

De acordo com o jornal espanhol Hosteltur, que cita Almudena Maíllo, vereadora de Turismo da Câmara Municipal de Madrid, o Conselho Local de Turismo “nasce da necessária cooperação entre a administração e a indústria do turismo, a quem é dada voz para definir uma política estratégica comum”.

Além das entidades publicas madrilenas, como a autarquia, mas também da empresa municipal Madrid Destino, este novo organismo vai contar também com a participação do setor privado do turismo, entre associações, empresas, entidades e outras instituições, numa “representação alargada” de todo o setor.

O Conselho Local de Turismo de Madrid vai ser presidido pelo autarca da capital espanhola, estando também previsto que o organismo conte um vice-presidente, cargo que deverá ser ocupado pelo vereador do Turismo de Madrid, além de vários vogais, em representação das várias entidades publicas, empresas e associações que vão constituir este novo órgão consultivo.

Já a comissão permanente do Conselho Local de Turismo de Madrid deverá reunir trimestralmente e poderá  criar grupos de trabalho para estudar e analisar  propostas que visem o setor turístico.

O Hosteltur lembra que, até 2017, Madrid contava com um organismo semelhante, o Conselho Consultivo de Turismo da Cidade de Madrid, que tinha sido criado em 2012 e estava vinculado ao gabinete do vice-presidente da autarquia, mas que foi extinto em julho daquele ano devido a uma questão de organização e racionalização administrativa.

 

 

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Dubai reforça promoção junto do trade turístico português

Um conjunto ações de promoção e formação junto das agências de viagens portuguesas têm marcado a atividade do Departamento de Economia e Turismo do Dubai em Portugal, com vista a reforçar a sua relação com o mercado.

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Só nas últimas semanas, a equipa do Turismo do Dubai em Portugal tem participado em diversas iniciativas com os operadores turísticos e grupos de agências de viagens portugueses, de forma a promover uma melhor formação e informação sobre o destino junto dos profissionais da distribuição turística.

Após ter marcado presença no roadshow d’Os Especialistas, em que teve a oportunidade de contactar com cerca de mil agentes de viagens em várias cidades portuguesas, o Turismo do Dubai participou na 18ª Convenção da Bestravel, que aconteceu em Évora, com a presença de 37 agências da marca, num total de 200 participantes.

Igualmente, e em parceria com o operador TUI Portugal e a companhia aérea Emirates, o Turismo do Dubai dinamizou, ao longo dos meses de fevereiro e março, cinco workshops de formação em Braga, Leiria, Lisboa, Porto e Setúbal.

Ainda este mês de março, o destino vai estar representado na 19ª Convenção da Airmet, no Funchal, para esclarecer dúvidas e dar a conhecer as mais recentes novidades da cidade dos Emirados Árabes Unidos.

De 28 a 30 de março, está também programada a participação, em conjunto com a Emirates, no roadshow promovido pelo Publituris, que passará pelas cidades do Coimbra, Vila Nova de Gaia e Lisboa.

Em nota de imprensa, o Departamento de Economia e Turismo do Dubai no nosso país revela que, ao longo dos próximos meses, tem prevista a realização de mais iniciativas junto do trade para apoiar os profissionais do setor numa venda mais informada do destino junto dos seus clientes.

 

 

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Inquérito AHP: 54% dos hoteleiros inquiridos indicam que o turismo já alcançou os níveis de operação de 2019

De uma amostra de 375 estabelecimentos hoteleiros, 54% dos inquiridos pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) no âmbito do inquérito de “Balanço 2022 & Perspetivas 2023” indicaram que o turismo já alcançou os níveis de operação de 2019. Os dados foram adiantados pela associação em conferência de imprensa esta quinta-feira, 16 de março.

Carla Nunes

Apesar deste valor, há quem indique que o turismo só vai retomar os números de 2019 no segundo semestre de 2023 (25% dos inquiridos), com 9% dos inquiridos a afirmar que estes só serão atingidos no primeiro semestre de 2023 e 7% a apontar que estes resultados só serão alcançados no segundo semestre de 2024.

As perspetivas para 2023 também são otimistas no âmbito da taxa de ocupação, do preço médio por quarto, e das receitas, com os hoteleiros a considerarem que estes campos vão atingir valores “melhores” que os verificados em 2019 e 2022 – aliás, 70% dos inquiridos acredita que o preço médio por quarto no segundo trimestre deste ano irá superar o que era praticado em 2022.

“As pessoas têm efetivamente expetativa de crescerem no preço médio por quarto durante 2023. Em todos os trimestres, a convicção é que será melhor ou inclusive muito melhor. Há aqui espaço para crescer – sendo a procura elástica e crescendo a procura, o preço também irá naturalmente acompanhar” afirma Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP.

Relativamente aos principais mercados para 2023, 80% dos hoteleiros inquiridos apontam que Portugal fará parte do seu Top 3 de mercados, com 49% dos inquiridos a indicar Espanha e 40% os Estados Unidos da América (EUA).

No caso dos EUA em particular, este é considerado por 85% dos inquiridos da Região Autónoma dos Açores como um dos seus principais três mercados para 2023. O mesmo acontece para 66% dos inquiridos de Lisboa, 34% dos inquiridos da Madeira e 31% dos inquiridos do Alentejo. Por essa razão, Cristina Siza Vieira afirma que este “é um mercado que realmente distribui bem no território nacional”.

Já o Brasil, “que nós dizemos sempre que tem tido uma recuperação muito franca, é apenas apontado por 19% dos inquiridos como fazendo parte do Top 3”, aponta a vice-presidente executiva da AHP.

Inflação e custos da energia na lista de preocupações dos hoteleiros para 2023

Quando questionados sobre os principais desafios para o setor do turismo em 2023, a grande maioria dos hoteleiros inquiridos aponta para a inflação (88%) e para os custos da energia (73%). A instabilidade geopolítica e a guerra na Ucrânia seguem em terceiro lugar na lista das preocupações, apontadas por 56% dos inquiridos, com 37% dos hoteleiros a colocar como preocupação o aumento das taxas de juros.
No final da lista surgem os recursos humanos, com 11% dos inquiridos a considerar que esta será um dos principais desafios para este ano.

A vice-presidente executiva da AHP acredita que, se por um lado, houve “uma inversão de prioridades”, por outro verifica-se “algum abrandamento na pressão” para contratar recursos humanos para o setor. Como diz, “em 2021 e 2022 os recursos humanos estavam de facto no top 3 [das preocupações] porque de facto não havia outras” – como acontece atualmente com a guerra na Ucrânia e os custos de energia.

“Acho que o cabaz se alterou, o problema [dos recursos humanos] não diminuiu. Agora, por acaso, estamos a assistir a um abrandamento nesta situação dos recursos humanos, e já começou no início do ano. Muitos dos nossos hoteleiros dizem que enquanto há seis meses a oferta ficava deserta, neste momento já não é assim. Estamos a assistir novamente a uma migração de algumas outras áreas para a hotelaria e turismo. Continua a ser um desafio, sobretudo em alturas de pico, mas já não é uma aflição tão grande quanto foi na recuperação pós-pandemia”, afirma.

O inquérito levado a cabo pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP foi realizado entre 24 de fevereiro e 24 de março de 2023 junto de 375 estabelecimentos nas regiões de Lisboa (29%), Centro (20%), Norte (19%), Algarve (11%), Alentejo (9%) e regiões autónomas da Madeira (7%) e dos Açores (5%).

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Turismo de cruzeiros em Lisboa gerou 336 milhões de euros para o PIB nacional em 2019

O setor dos cruzeiros em Lisboa correspondeu, em 2019, a 0,16% do PIB nacional, contribuindo com 336 milhões de euros, revela o estudo “Avaliação do Impacto Económico da indústria de cruzeiros em Lisboa”, elaborado pela Nova School of Business and Economics para a APL – Administração do Porto de Lisboa.

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A análise conclui ainda que, em média, o turista de cruzeiro realizou, em Lisboa, uma despesa de 82€, e que por cada euro gasto pelos passageiros é gerado entre 1,65€ e 3,78€ na produção total da economia, “um efeito multiplicador superior ao do alojamento e da restauração”.

Por outro lado, no ano em análise, este setor gerou a produção de 840 milhões de euros para a economia, 133 milhões de euros em impostos e 8. 863 empregos, ao mesmo tempo que, verificando-se 310 escalas, significa que cada uma contribuiu, em média, com 1.08 milhões de euros para o PIB, criou 29 postos de trabalho e gerou 0,43 milhões de euros em receitas fiscais.

Esta avaliação demonstra também que os contributos do setor dos cruzeiros para o retalho foram na ordem dos 48 milhões de euros, seguindo-se os serviços imobiliários com aproximadamente 40 milhões de euros, o alojamento com 37 milhões, os restaurantes com 29,3 milhões, os transportes com 24,2 milhões, e as vendas brutas com 17,6 milhões.

Outra conclusão relevante do estudo, é que o turismo dos cruzeiros regista os seus picos na primavera e no inverno, em contraciclo do turismo tradicional.

Segundo Carlos Correia, presidente da Administração Porto de Lisboa (APL), estes dados confirmam “o relevante contributo económico do setor dos cruzeiros no tecido económico nacional e regional, com impacto positivo significativo em atividades como o retalho, setor imobiliário, alojamento, restauração, transportes, entre outras.”

Atendendo a estes valores, Carlos Correia realça que “é indiscutível a importância que a atividade de cruzeiros representa para os seus destinos, pelo que a APL continuará fortemente empenhada em trabalhar, em conjunto com a cidade, para garantir que o impacto positivo desta atividade seja mais do que apenas económico, executando projetos e iniciativas que contribuam também para a sustentabilidade ambiental e social em Lisboa.”

 

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easyJet retoma voos para Istambul em junho

A easyJet vai retomar os voos para Istambul a partir de 9 de junho, disponibilizando duas ligações aéreas por semana entre Manchester e a maior cidade da Turquia.

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A easyJet vai retomar os voos para Istambul, na Turquia, a partir de 9 de junho, depois de quase uma década de interregno, disponibilizando duas ligações aéreas por semana entre Manchester e a maior cidade turca, avança a imprensa britânica.

Istambul vai ser o 156º destino da rede da easyJet e o quinto na Turquia, uma vez que a companhia aérea low cost britânica também voa para Antalya, Bodrum, Dalaman e Izmir. Os voos entre Manchester e Istambul vão decorrer às segundas e sextas-feiras.

Segundo o website especializado em aviação Routesonline, a informação foi já confirmada por Chris Woodroofe, do Aeroporto de Manchester, que revelou que a companhia aérea vai basear mais um avião em Mancherster no verão, atendendo ao aumento de ligações operadas à partida deste aeroporto britânico.

Recorde-se que a easyJet chegou a voar para Istambul em 2013, disponibilizando uma rota entre Londres e a maior cidade da Turquia ao longo de 12 meses, que foi, depois, retirada da rede da transportadora de baixo custo.

Em 2013, os voos da easyJet tinham, contudo, destino ao aeroporto Istanbul Sabiha Gokcen, enquanto desta  vez vão ter como destino o principal aeroporto de Istambul.

 

 

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Lisboa apresenta oferta turística e projetos mais recentes ao SETCS

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, vai esta sexta-feira, 17 de março, realizar uma visita à Região de Lisboa para “conhecer a oferta turística da região e alguns dos mais recentes projetos turísticos de dinamização do destino”.

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O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, vai esta sexta-feira, 17 de março, realizar uma visita à Região de Lisboa, com o objetivo de “conhecer a oferta turística da região e alguns dos mais recentes projetos turísticos de dinamização do destino”.

De acordo com um comunicado da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL), a visita do governante será acompanhada por Vitor Costa, presidente da ERT-RL e diretor-geral da Associação do Turismo de Lisboa (ATL), e começa exatamente pelas instalações da entidade regional.

Após a visita às instalações da ERT-RL, Nuno Fazenda visita o Pátio da Galé, a Lisboa Shop e o Posto de Turismo da Rua do Arsenal, seguindo, posteriormente, para uma visita a pé até ao Arco da Rua Augusta, ao Lisboa Story Center e ao Centro Interpretativo da História do Bacalhau, no Terreiro do Paço.

A Estação Sul e Sueste, o Centro Tejo e a Doca da Marinha, recentemente requalificadas, também constam do programa de visita do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços que, antes do almoço, vai ainda passar por “outros projetos de impacto turístico concretizados pela ATL, nomeadamente o Centro de Interpretação do Pilar 7- Bridge Experience e o Museu do Tesouro Real, no Palácio da Ajuda”.

Depois de um almoço em Cascais, a visita de Nuno Fazenda vai ter continuidade no Centro Interpretativo “Mitos & Lendas de Sintra” e no Posto de Turismo da Ericeira que, segundo a ERT-RL, “reforça a importância da atratividade da marca Lisboa enquanto um ativo de todo o território regional e destaca os polos dinamizadores do turismo na região”.

Esta visita termina em Setúbal, onde o governante vai ainda visitar a Casa da Baía, assim como a delegação da ERT de Setúbal e o Centro de Promoção da Arrábida.

“A visita do Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços à região de Lisboa assinala a retoma turística efetiva do Turismo na Região, que se tem verificado desde o ano passado após dois anos de pandemia, e se está a reforçar este ano, no quadro definido pelo plano estratégico de promoção externa e em estreita articulação com os Municípios e com o tecido económico da Região”, considera a ERT-RL.

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