Companhias aéreas deverão perder 550 milhões de dólares com restrições em Heathrow
Com a limitação a 100.000 passageiros por dia no aeroporto de Heathrow, as companhias aéreas estimam mais um “rombo” nas receitas.

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Depois de anunciadas as restrições no aeroporto de Heathrow, com um limite de 100.000 passageiros diários na infraestrutura aeroportuária, as companhias aéreas estimam em 550 milhões de dólares (cerca de 548 milhões de euros) as perdas para o período que vigorará até 11 de setembro de 2022.
Estas contas, divulgadas pela OAG, plataforma de fornecimento de informação de voos, estimam uma perda de 400 dólares por passageiro que não parte de Heathrow neste verão, avançando que esta estimativa é “conservadora”.
São várias as questões colocadas depois de anunciada a decisão como, por exemplo, “se as companhias aéreas que operam apenas um único voo diário poderão continuar a operar ou se os atuais sete serviços diários terão de ser reduzidos para cinco por semana com o consequente impacto para os passageiros em conexão? No outro extremo do espectro, o que é que isso significa para as companhias aéreas como British Airways e Virgin Atlantic: devem reduzir a capacidade em 20% a cada dia até meados de setembro?”
Além disso, colocam-se outras questões no site da OAG. Em primeiro lugar, se as companhias aéreas devem parar de vender mais lugares para viagens até 11 de setembro? Se for esse o caso, as companhias aéreas perderão as vendas de última hora de maior rendimento que planeavam por meio dos seus sistemas de gestão de receita.
Em segundo lugar, as companhias aéreas terão agora que cancelar mais serviços planeados e reacomodar os passageiros afetados em outros voos alternativos. Contudo, pergunta-se para quais voos, quando a maior parte da capacidade já estiver sido ocupada?
As contas avançam para uma redução de cerca de 1,375 milhões de passageiros no aeroporto de Heathrow até setembro e uma consequente perda de receitas para as companhias aéreas em dificuldade, o que criará mais um desafio a ultrapassar.