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Lançada nova app para explorar pontos turísticos em Portugal

Uma nova aplicação turística para Android e iOS promete mudar a forma como os turistas visitam o património cultural português. O lançamento foi feito em Monção esta semana.

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A app Travizco da Impactzero Software oferece uma variedade de formas de explorar o país, desde pesquisas na aplicação à leitura de códigos QR e visitas em modo exploratório e automático.

O grande diferencial desta ferramenta, segundo a empresa que a desenvolveu, é a sua funcionalidade de audioguia, que permite um uso “mãos livres” em que o visitante é informado por áudio da história de um ponto de interesse ao se aproximar do mesmo.

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O primeiro concelho a aderir à Travizco foi Monção. Assim, o presidente da autarquia, António Barbosa, considera a app “uma vantagem turística para o nosso território”.

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No entanto, já há outros concelhos de Portugal em lista de espera para aderir à Travizco e uma rede de sugestões de visita já disponíveis para todo o país.

 

 

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Turismo na Ásia e Pacífico está a recuperar a todo o vapor

De acordo com dados do Turismo da ONU, após uma lenta recuperação inicial dos impactos da pandemia, a Ásia e o Pacífico estão a recuperar em plena força. Em 2024, os destinos da região receberam 316 milhões de chegadas internacionais, o equivalente a 87% dos números pré-pandêmicos e acima dos 66% no final de 2023.

De acordo com os dados mais recentes da agência da ONU responsável pelo turismo, o sudeste asiático (Filipinas, Indonésia, Malásia, Singapura, Tailândia, Camboja, Laos e Vietname) foi a sub-região com os melhores resultados, registando níveis gerais de 92%, e o Japão está a experimentar o maior crescimento na região, com um aumento de quase 16% no número de turistas em comparação a 2019.

Em 2024, o Japão recebeu 36,9 milhões de turistas estrangeiros, um recorde histórico que supera em 15,7% o recorde anterior de 31,9 milhões de visitantes verificado em 2019, impulsionado por uma diversificação de visitantes, com uma forte presença de turistas asiáticos (Coreia do Sul, China, Taiwan) e um aumento notável de visitantes ocidentais, como americanos e franceses (385.000 franceses em 2024, em comparação com 336.333 em 2019).

No ano em análises, a Tailândia acolheu 35,54 milhões de turistas estrangeiros, um aumento de 26% em relação a 2023 (28,15 milhões). No entanto, este número continua 10,7% abaixo do recorde de 2019, quando o país contabilizou 39,8 milhões de visitantes internacionais. Outro país que teve uma forte recuperação, a Indonésia recebeu 13,9 milhões de turistas no ano passado, recuperando 86% dos níveis de 2019.

Quanto ao Vietname, recebeu 17,6 milhões de turistas internacionais em 2024, uma queda de 2% face a 2019, quando o país registou 18 milhões de visitantes estrangeiros. Este desempenho, embora ligeiramente inferior ao do ano pré-pandemia, marca uma forte recuperação, com um aumento de 39,5% em relação a 2023 (12,6 milhões).

As Maldivas registaram o maior crescimento na região, recebendo 20% a mais de turistas do que em 2019, seguidas pelo Japão, com 16%, Fiji com 10% e Sri Lanka 7% acima dos valores de 2019.

Em Jacarta, na reunião da Comissão da ONU Turismo, os Estados-Membros foram informados sobre os progressos realizados no desenvolvimento do setor na região. O relatório do Secretário-Geral delineou os progressos alcançados ao longo do último ano, nomeadamente nas áreas prioritárias de Insights Turísticos, Conhecimento, Investimentos e Inovação, Educação e o apoio da ONU Turismo aos seus membros no terreno.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que a Ásia e o Pacífico “são uma das regiões mais dinâmicas do planeta. São um polo de transformação digital, novas ideias e inovadoras. E o futuro parece realmente muito promissor.”

Entre 2018 e 2024, a Ásia e o Pacífico atraíram mais de 640 projetos de turismo, avaliados coletivamente em 66 mil milhões de dólares, equivalente a mais de um terço dos gastos de capital globais em investimentos relacionados com o turismo.

Em Jacarta, a ONU Turismo deixou clara a necessidade de aumentar ainda mais o investimento e direcionar o IED para projetos com potencial para aumentar a sustentabilidade e a resiliência. No âmbito das reuniões da Comissão, a ONU Turismo sediou a primeira Conferência Regional sobre “Política de Turismo para a Economia Circular”, reunindo líderes dos setores público e privado para se concentrarem em desafios-chave, incluindo a redução de resíduos, o aumento da eficiência dos recursos e a reformulação das cadeias de suprimentos em todo o setor. O Secretário-Geral também deixou claras as intenções de continuar a alavancar o trabalho do Escritório Regional para a Ásia e o Pacífico em Nara, Japão, visando fortalecer este escritório como um centro para um Programa de Resiliência do Turismo de amplo alcance.

Paralelamente ao aumento dos investimentos em infraestrutura resiliente, o Turismo da ONU também está a orientar o investimento em pessoas na região. A educação e o desenvolvimento do capital humano são prioridades fundamentais, com os Estados-Membros atualizados sobre os progressos nesta área, que inclui o desenvolvimento de um primeiro Mestrado em Gestão de Turismo com a Universidade de Estudos Internacionais de Pequim, com 15 bolsas integrais concedidas anualmente, bem como um Mestrado em Marketing Digital e Análise de Dados com a Universidade de Turismo de Macau.

O Turismo da ONU regressa à Ásia e ao Pacífico em setembro, já que a Malásia é a anfitriã oficial do Dia Mundial do Turismo de 2025.

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Europa é o continente mais afetado pelo aquecimento global

A Europa é o continente que mais aquece, e os impactos das mudanças climáticas aqui são claros. 2024 foi o ano mais quente já registado nesta zona do mundo, com temperaturas recordes nas regiões central, leste e sudeste, revelam o Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia (Copernicus) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) no seu relatório anual conjunto sobre o Estado do Clima Europeu.

O Serviço para as Alterações Climáticas da União Europeia (UE) publicou o relatório anual sobre o estado do clima da Europa em 2024, em colaboração com a Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas (OMM). O estudo, com base em dados e análises científicas, confirma a tendência contínua de aumento das temperaturas a subirem cerca de duas vezes mais depressa do que a média global, e das alterações climáticas em toda a Europa.

As tempestades eram frequentemente severas e as inundações generalizadas, ceifando pelo menos 335 vidas e afetando cerca de 413 mil pessoas. Os fenómenos climáticos extremos causaram em 2024 prejuízos estimados em 18,2 mil milhões de euros, de acordo com o relatório.

Ao longo do ano, houve um contraste marcante entre as condições climáticas leste-oeste, com condições extremamente secas e, muitas vezes, recordes de calor no leste, e condições quentes, porém úmidas, no oeste. As temperaturas da superfície do mar também atingiram níveis recorde, de 0,7°C acima da média, chegando a 1,2°C no Mar Mediterrâneo.

As instituições realçam mais uma vez a necessidade de a Europa se tornar climaticamente neutra e resiliente, e de ser acelerada a transição para a energia limpa e a adoção de medidas de energia renovável e de eficiência energética.

A Comissão Europeia indicou que a UE comprometeu-se a tornar-se neutra em termos climáticos até 2050 e adotou metas e legislação para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55% até 2030. Para uma evolução favorável a Comissão publicou em abril de 2024 uma comunicação sobre como preparar eficazmente a UE para os riscos climáticos e reforçar a resiliência climática. Entretanto, a Comissão anuncia que apresentará um plano europeu de adaptação climática em 2026.

Os níveis de risco de incêndio no verão foram ligeiramente acima da média na maior parte da Europa. Os valores mais altos ocorreram, em setembro, devido a uma combinação de condições secas e ventos fortes, especialmente em Portugal e partes da Espanha.

Os incêndios em solo português atingiram cerca 1.100 km2, numa semana, representando quase um quarto de toda a área queimada na Europa em 2024. No episódio mais grave, cheias arrasadoras em Valência, no leste do território espanhol, causaram 232 mortes em outubro.

Em outubro, os fluxos fluviais na Península Ibérica foram muito acima da média, atingindo níveis recordes, como observado no Rio Tejo, que corre da Espanha para Portugal. Por outro lado, rios importantes no sudeste da Europa foram afetados por calor extremo e seca.

Todas as regiões europeias viram uma perda de gelo, sendo que os glaciares na Escandinávia e Svalbard tiveram as suas maiores taxas de perda de massa já registadas.

 

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CTP tem dúvidas sobre eficácia da “Via Verde para a Imigração” mas prefere “acordo com falhas do que nenhum”

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostra-se reticente face aos prazos para a atribuição de vistos ao abrigo deste programa que pretende atrair cidadãos estrangeiros para trabalhar em Portugal. Apesar de tudo, diz que o protocolo é bem-vindo, que a Páscoa foi positiva e que 2025 deverá ficar em linha com o último ano.

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, diz ter ainda dúvidas sobre a eficácia do programa “Via Verde para a Imigração”, nomeadamente sobre os prazos definidos para a atribuição de vistos, mas considera que “é melhor ter um acordo do que não ter nada”.

“Havia ali algumas coisas com as quais não concordámos, como a questão da habitação, mas o saldo, para nós, é positivo. Se isto vier a funcionar é, de facto, um avanço muito grande, é uma facilidade grande e, sobretudo, é uma previsibilidade”, afirmou Francisco Calheiros, numa entrevista à Antena 1/Negócios.

O presidente da CTP mostra-se, contudo, reticente face aos prazos definidos para a atribuição dos vistos ao abrigo deste programa que pretende atrair cidadãos estrangeiros para trabalhar em Portugal, considerando que é “difícil” que as autorizações sejam emitidas num prazo de 20/30 dias.

“Acho difícil. O que está previsto é conseguir, em 20 dias, ter uma autorização, e isso seria ótimo”, defendeu, revelando que este programa conta já com “bastantes pedidos” e que vai permitir dar resposta à questão da escassez de recursos humanos, nomeadamente já para o período do verão.

Recorde-se que o protocolo Via Verde para a Imigração foi assinado no início de abril e pretende agilizar a contratação de cidadãos estrangeiros de forma regulada, num processo de cinco passos que vem dar resposta às queixas de falta de recursos humanos para setores como o turismo.

Francisco Calheiros falou ainda sobre a procura registada para esta Páscoa, indicando que as ocupações da hotelaria rondaram os 80%, pelo que o balanço é positivo, tendo este período festivo sido semelhante ao do ano passado.

“Não sei se é uma das melhores, mas está confirmado, neste momento, que temos uma ótima Páscoa, com as ocupações a rondarem os 80%”, explicou, acrescentando que tudo indica que a procura esteja “em linha com o ano passado, ou até ligeiramente superior”.

E positivo deverá ser também 2025, com o responsável da CTP a revelar que, os primeiros sinais, mostram que, este ano, está “em linha com 2024, aliás, ligeiramente acima de 2024”.

“Se pudesse comparar e 2025 fosse igual a 2024, já estaríamos muito contentes. Os dados apontam, neste momento, – e o pick-up que temos que são as reservas para o futuro – que estamos em linha com 2024, aliás, ligeiramente acima de 2024”, indicou.

Apesar do otimismo, Francisco Calheiros lembra que o mundo atual está em “constante rotação” mas defende que, “se tudo correr normalmente”, 2025 deverá ficar “em linha com 2024, acima ligeiramente de 2024, o que é um ótimo resultado”.

 

 

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Inês de Matos

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Turismo da Tailândia lança 12ª edição do passatempo online

Dedicada ao tema “Sustainable Tourism in Amazing Thailand”, a 12.ª edição do passatempo online da Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) arranca esta segunda-feira, 21 de abril, e vai decorrer ao longo de cinco semanas, com 10 prémios para sortear entre os participantes.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) lança esta segunda-feira, 21 de abril, a 12ª edição do passatempo online que vai testar os conhecimentos dos portugueses sobre a Tailândia e que conta com um total de 10 prémios para atribuir, com o primeiro prémio a consistir numa viagem para duas pessoas a Banguecoque e Phuket ou Krabi.

“Com o tema “Sustainable Tourism in Amazing Thailand”, o passatempo iniciou-se hoje, às 00:01 e termina às 23h59 de 25 de maio de 2025″, refere a TAT, indicando que a participação está disponível aqui.

O passatempo vai decorrer ao longo de cinco semanas, convidando os participantes que se inscreverem a “responder a um questionário de escolha múltipla com oito perguntas sobre a história e a cultura da Tailândia”.

“Aqueles que concluírem o passatempo e registarem pelo menos 80% de respostas corretas estão habilitados a participar no sorteio de 10 prémios, que será realizado no dia 21 de junho, pelas 12 horas, no Pavilhão Tailandês do Jardim Vasco da Gama, em Lisboa, durante o Thai Festival”, acrescenta a TAT.

Além do primeiro prémio, que consiste numa viagem oferecida pelo operador turístico Icárion, este passatempo tem mais nove prémios para distribuir, com o segundo prémio a consistir numa estada de duas noites no Banyan Tree Bangkok e duas noites no Banyan Tree Phuket, para duas pessoas, com pequeno-almoço incluído, enquanto o terceiro prémio inclui três noites para duas pessoas com pequeno-almoço no Angsana Laguna Phuket.

Já os quarto e quinto prémios são vouchers para duas noites no Sheraton Samui Resort, para duas pessoas com pequeno-almoço incluído, sendo também sorteado um workshop de culinária tailandesa (para duas pessoas) no restaurante Thai Street em Cascais, assim como vouchers para experiências gastronómicas tailandesas nos restaurantes Siam Square, também em Lisboa, e Thailander, no Porto.

Os nono e 10.º prémios incluem uma massagem tailandesa de 60 minutos no The Peonicia Thai Spa, em Lisboa, e uma aula de Muay Thai para duas pessoas na escola Zé Fortes, em Lisboa, respetivamente.

A TAT revela que, durante o Thai Festival, será sorteado ainda “um prémio adicional para os participantes que registarem mais de 80% de respostas corretas e que estejam presentes na cerimónia de entrega dos prémios”, sendo que, também para este prémio adicional, será obrigatória a apresentação do “Talão Tômbola Thai Festival”, impresso e devidamente preenchido.

“Este prémio consiste numa estada de sete noites de alojamento em Banguecoque e Krabi ou Phuket, com transfers e seguro (sem o voo incluído) também oferecido pelo operador turístico Icárion”, indica ainda a TAT.

O sorteio vai contemplar exclusivamente cidadãos com mais de 18 anos, residentes em Portugal, e decorrerá de forma aleatória por via informática, utilizando um sistema validado por uma entidade externa credenciada, enquanto para os participantes presentes na cerimónia, o sorteio será realizado através de uma tômbola.

Todas as informação e detalhes sobre o passatempo podem ser consultados aqui.

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Pavilhão de Portugal já é destaque na Expo de Osaka

Mais de 13 mil visitantes passaram pelo Pavilhão de Portugal no primeiro dia da Expo 2025 Osaka, a 13 de abril, avança o AICEP nas redes sociais, referindo os visitantes mostraram grande entusiasmo ao provar iguarias tradicionais portuguesas e ao levar consigo recordações do nosso país.

Organizado pela AICEP, o Pavilhão de Portugal expressa o tema “Oceano, Diálogo Azul”, e convida o mundo a descobrir a profunda relação do nosso país com o mar — um elo histórico que nos liga ao Japão — e a forma como a inovação portuguesa contribui para a sustentabilidade dos oceanos.

Desenhado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, o Pavilhão de Portugal, segundo o AICEP, conjuga beleza estética com consciência ambiental.  A estrutura é composta por cerca de 10 mil cordas suspensas e redes de pesca recicladas, criando um edifício que interage de forma natural com o sol e o vento.

Localizado na zona Empowering Lives, junto ao Pavilhão do Japão e em frente ao emblemático Grand Ring, a representação portuguesa beneficia de uma posição estratégica para cativar o público internacional ao longo dos 184 dias da Expo 2025, indica ainda a entidade responsável pela nossa representação.

O espaço integra ainda vários elementos concebidos para enriquecer a experiência dos visitantes, como a UMI, mascote oficial de Portugal na Expo 2025, que simboliza a ligação do país ao oceano.

A cerimónia de abertura contou com a presença do embaixador de Portugal no Japão, Gilberto Jerónimo, da comissária geral de Portugal para a Expo 2025, Joana Gomes Cardoso, e do diretor do Pavilhão de Portugal, Bernardo Amaral.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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C2 Capital Partners reentra no capital da Boost Portugal

A C2 Capital Partners acaba de reintegrar no capital da Boost Portugal, num movimento que tem como principal objetivo reforçar o crescimento e desenvolvimento da empresa nos próximos anos.

Em concreto, esta parceria permitirá acelerar a criação e desenvolvimento de novos produtos, enquanto a Boost Portugal continuará o seu trabalho de consolidação da sua presença nos setores onde já se destaca.

Refira-se que a ligação entre a Boost Portugal e a C2 Capital Partners tem mais de 11 anos de história, facto que tornou o processo de reintegração particularmente ágil e natural. Após o desinvestimento realizado em 2023, a C2 Capital Partners regressa agora à estrutura acionista da Boost Portugal, demonstrando uma forte confiança no projeto, nos seus valores e na equipa de gestão, que se mantém inalterada.

João Mendes, founder e CEO da Boost Portugal, sublinha que com esta volta da C2 Capital Partners à estrutura acionista da empresa “acreditamos que é o parceiro ideal para nos consolidarmos na animação turística, bem como para um processo de inovação assente na criação de experiências únicas.”

Já Beatriz Sousa Rocha, Head of Growth da C2 Capital, refere que “a decisão de reinvestir reflete a nossa estratégia de apoiar empresas com forte potencial de expansão e boas equipas de gestão.”

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“Crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e aumento da aerogare”

No arranque das comemorações dos 30 anos da criação da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, o Publituris falou com Luís Pedro Martins que assume a liderança da associação e da Entidade Regional de Turismo. Certo é que a criação da associação trouxe mais à região Norte, salientando Luís Pedro Martins que, para o futuro, é preciso investir. Até lá, admite, é preciso olhar para os aeroportos do Porto e Faro.

Victor Jorge

Foi a 26 de março de 1995 que foi fundada a Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Em entrevista ao Publituris, Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), bem como da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, recordou a evolução da região ao longo das últimas três décadas. E se em 1995, o Norte registava 2,4 milhões de dormidas (95,6% das quais de turistas nacionais), atualmente, a região regista 14,1 milhões de dormidas anuais (+487% face a 1995), com um aumento de 858% nas dormidas de turistas estrangeiros.

E se há 30 anos o Porto recebia pouco mais de 400 mil movimentos de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, hoje são 16 milhões. Por isso, e para que o crescimento possa acontecer, terá de apostar-se na “construção de uma segunda pista e no aumento da aerogare”. Além disso, e uma vez que o Novo Aeroporto de Lisboa só estará pronto, segundo aposta Luís Pedro Martins, “não antes de 15 anos”, há que olhar para os dois aeroportos a Norte e a Sul.

As comemorações dos 30 anos da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal arrancaram no dia 26 de março. Que importância teve, tem e terá a associação para o turismo do Porto e Norte?
Foi, de facto, há 30 anos que se fundou a Associação de Turismo do Porto e Norte, primeiro como Convention Bureau. Uma associação que nasceu pela visão do presidente da Câmara do Porto da altura, Fernando Gomes, que iniciou com a sua vereadora da Cultura e Turismo, Manuela de Melo, que acabou por ser a primeira presidente da associação, este caminho e que perceberam a importância de o Porto apresentar-se como um destino internacional para captar os mercados externos.

Na altura, o Porto ainda era curto, era curto para se poder apresentar nas grandes feiras internacionais. Tanto o Fernando Gomes como a Manuela de Melo tiveram o cuidado de primeiro ir a Berlim, a Madrid, a grandes feiras internacionais, conhecer o terreno e perceberam que apenas o município não chegava. Então constituíram a associação chamando municípios vizinhos, mas também, e achei muito interessante essa ideia inicial, as empresas. E não só as empresas per si, mas também as associações de empresas, a Associação Comercial do Porto, a Associação de Comerciantes, a hotelaria, restauração, e foi assim que, de facto, nasceu este primeiro projeto, ganhando escala logo numa leitura muito interessante. Ou seja, a região iria precisar de um Porto, de facto, forte e que se posicionasse internacionalmente, mas também, em boa verdade, o Porto iria precisar de levar outros argumentos para além do Porto, de levar também o Minho, o Douro e Trás-os-Montes.

Foi assim que se iniciou esta caminhada, que foi evoluindo, foram entrando sempre cada vez mais associados, a Câmara presidindo durante muitos anos, até há pouco tempo, em 2019, em que num Memorando de Entendimento com a Entidade Regional de Turismo, e a convite do presidente da Câmara Municipal de Porto, Rui Moreira, se achou que estavam criadas as condições para podermos criar algo que unisse as duas entidades, e convidar o presidente da Entidade Regional de Turismo para presidir às duas entidades, mantendo-se a Câmara Municipal, desde sempre, como vice-presidente.

 

A associação ajudou, por um lado, a estruturar produto turístico, a organizar, a qualificar, a formar, mas também a desafiar as empresas a que cuidassem, para além daquilo que ofereciam em termos de produto, muito do serviço, da forma como recebiam os turistas

 

Que mais valias trouxe a associação ao longo destes 30 anos?
A verdade é que a associação ajudou, por um lado, a estruturar produto turístico, a organizar, a qualificar, a formar, mas também a desafiar as empresas a que cuidassem, para além daquilo que ofereciam em termos de produto, muito do serviço, da forma como recebiam os turistas. Aproveitaram para também perceber que era preciso cuidar da cidade e que a associação lutasse no panorama nacional, junto do Governo para algumas infraestruturas, que hoje olhamos para elas e parece-nos que estiveram aqui desde sempre, mas não é verdade. Se recuarmos 30 anos, o Porto tinha um aeroporto, como dizia Fernando Gomes, um “apeadeiro”, uma estrutura muito pequenina.

Essa luta foi muito importante para termos um aeroporto que é o aeroporto que temos hoje, mas também outras infraestruturas. Percebeu-se, desde cedo, que era preciso uma ligação à Galiza e essa ligação depois foi feita. A questão do metropolitano que, na altura, não estava previsto chegar ao aeroporto e hoje percebe-se que seria um erro. Lutaram e conseguiram.

Ou seja, houve logo um conjunto de medidas que a associação ajudou a refletir e ajudou o próprio município, ou melhor, ajudou a motivar o município para que realizasse também essas lutas. E hoje percebemos que foram lutas, e neste caso das infraestruturas que abordei, fundamentais.

Recordo apenas um número: há 30 anos o Porto recebia pouco mais de 400 mil movimentos de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Hoje são 16 milhões. Há 30 anos o Porto tinha 30% de turistas internacionais. Hoje inverteu-se completamente a situação e temos 60% de turistas internacionais.

 

Há 30 anos o Porto tinha 30% de turistas internacionais. Hoje inverteu-se completamente e temos 60% de turistas internacionais

 

A procura pelo Porto e Norte
E o que procuram esses turistas internacionais na região Porto e Norte?
Julgo que os turistas, todos em geral, veem no Porto e em Portugal alguns atributos que nos vão diferenciando de muitos dos nossos concorrentes. Desde logo, a questão da segurança. Apesar de não vendermos segurança, pode até ser ofensivo para aqueles que não a têm neste momento, sabemos que é um atributo, sabemos que é uma das razões pelas quais somos sempre preferidos.

Mas depois há algo que é muito importante e interessante num país tão pequeno, que é a diversidade. E se há região que, de facto, comprova essa diversidade, é o Porto e Norte.

Nós temos tempo para a diversidade nesta região, quando a percorremos. Em cerca de 30 minutos, conseguimos mudar de paisagem, conseguimos mudar de vinhos, conseguimos mudar de gastronomia, de arquitetura. Só não mudamos uma coisa, as pessoas e a forma como elas acolhem quem visita a região. Isso é transversal à região do Norte e, em boa verdade, é transversal ao país.

Somos, de facto, um país com muita diversidade. Durante muitos anos, e era um erro, Portugal vendia apenas Madeira, Algarve e Lisboa. E foi fácil perceber que a partir do momento que o Turismo de Portugal passou a vender também o Porto e Norte, o Centro, o Alentejo, os Açores, que houve uma explosão do turismo. Porquê? Passámos a oferecer muito mais, deixou de ser apenas a praia e o golfe e passámos a ser um destino que vende enoturismo, turismo religioso, termalismo, turismo industrial, touring cultural. Ou seja, surgiram também com estas regiões um sem número de outros produtos que alargaram bastante este cardápio que Portugal hoje oferece ao mundo.

E quais são os desafios que a região do Porto e Norte tem agora pela frente?
Bom, os desafios são, por um lado, continuar a distribuir os turistas pela região, perceber que não somos estes quilómetros quadrados que estão aqui à volta do aeroporto, mas que são 21 mil quilómetros quadrados. Felizmente temos muito ainda para onde distribuir turistas, temos sub-destinos como o Douro, o Minho, Trás-os-Montes, ainda com muito para crescer. Portanto, a missão é conseguir uma melhor distribuição destes turistas, percebendo que o setor do turismo, embora nem todos concordem, tem um peso e uma força importante, nomeadamente, em territórios onde já outros setores desistiram.

O setor do turismo não só não desiste, como investe, e ao investir está a garantir postos de trabalho, garante um reforço da economia desses territórios. É importantíssimo que o turismo continue este trabalho nesses territórios.

E a ligação entre a Associação e a Entidade Regional de Turismo?
A ligação neste momento é boa e é fácil, uma estrutura, produto turístico, a outra promove-o internacionalmente. E se cada um fizer a sua parte bem feita, os resultados continuam a surgir. Por isso é que sou um defensor, numa expressão bem popular, cada macaco no seu galho, e quando falamos em promoção internacional, saibamos todos qual é o papel de cada um.

Penso que Portugal tem nas suas Agências de Promoção Externa e no Turismo de Portugal duas entidades fantásticas que se articulam muito bem entre si, que fazem bem esse caminho. Nada contra o que municípios ou CIM’s possam fazer em território nacional, nada contra que o possam fazer no mercado alargado.

Há uma feira que já todos admitimos em que isso acontece, que é a FITUR, tudo bem. Agora, estamos a falar de um setor cada vez mais profissional e quando estamos a falar em promoção nas grandes feiras internacionais ou junto dos nossos grandes mercados, aí a coisa tem de ser, de facto, muito profissional, fazer por quem sabe fazer e saber responder nessa promoção a quatro ou cinco questões que o secretário de Estado do Turismo [Pedro Machado], de uma forma muito simples, insiste em apresentá-las. E são elas, saber vender o quê [produtos], depois saber vender onde [mercados], saber vender por quanto [valor] e saber vender com quem [agências de promoção]. Se isto acontecer, juntando a vantagem de sermos um setor que vive em paz, e vai dando resultados dessa paz, mesmo na pandemia o setor soube organizar-se, cooperar e depois sair em grande força, é e será uma fórmula de sucesso. Já passaram muitos secretários de estado do Turismo, de partidos diferentes, PS, PSD, PP, mas em boa verdade este setor é um exemplo como quem chega resiste à tentação de dizer, tudo que está para trás está mal feito, e agora que cheguei eu sou melhor e vou fazer coisas fantásticas. Não, tem-se aproveitado o que se fez para trás e tem-se acrescentado. E acho que isso tem trazido, de facto, grandes resultados ao setor e, por sua vez, à economia, um setor que alguns insistem em dizer que representa muito no PIB, mas porque percebem, talvez, mal a capacidade de arrastamento que este setor tem.

 

Felizmente temos muito ainda para onde distribuir turistas, temos sub-destinos como o Douro, o Minho, Trás-os-Montes, ainda com muito para crescer

Mas quais são os mercados que o Porto e Norte tem e/ou vai/quer apostar?
Temos de continuar a apostar num trabalho que tem sido feito desde 2019. Recordo a posição dos EUA que eram apenas o sexto mercado nessa altura, mas que por força deste trabalho grande de investimento no mercado, também no Canadá, passaram para segundo mercado na região neste curto espaço de tempo.

Apostar mais ainda no Canadá. Achamos que podemos continuar a crescer no mercado canadiano, mercado muito importante também para nós.

São mercados diferentes?
São mercados muito semelhantes, embora no Canadá exista um conceito muito interessante, talvez devido a temperaturas mais agrestes quando comparado com os EUA. Cada vez mais começamos a registar uma tendência por parte dos canadianos, que é procurar a Europa durante o inverno no Canadá, nomeadamente, pessoas que já estão reformadas, que já o podem fazer, preferem passar o inverno na Europa e depois regressar novamente ao Canadá. Isso é uma grande oportunidade para nós.

Depois continuar a investir no Brasil e agora, finalmente, um olhar do Turismo de Portugal e também das regiões para mercados como o México ou Argentina.

Isto falando do lado do Ocidente. Do outro lado, queremos que 2025 seja, de facto, um grande ano de promoção na Ásia-Pacífico e, desde logo, vamos juntos, todos, para uma presença muito importante em Osaka e, a partir de Osaka, podemos, então, participar com o Turismo de Portugal e com as regiões, com as agências, para prolongar essa estadia no Japão, mas passá-la também para a Coreia do Sul e depois temos ainda explorar Singapura e a China.

Mas são mercados que vão levar mais tempo?
São mercados que têm estado a levar mais tempo, mas penso que os resultados vão surgir, porque são mercados muito importantes, não só pela sua dimensão, mas também pelo seu poder de compra.

Uma questão de ligações
Para isso também é preciso haver ligações aéreas que tragam turistas para o Porto e Norte?
Do lado dos EUA estamos a resolver essa questão e hoje já não é apenas um exclusivo da TAP. Acho importante que a TAP veja o que está a acontecer. Temos agora a Air Canada a voar para o Porto em 2025, numa ligação a Toronto. Temos também a United Airlines que vai permanecendo e bem na região, mas também já temos a companhia brasileira Azul com ligações diretas a São Paulo e também ao Recife. Temos uma grande, excelente, novidade para 2026, que estamos a tentar antecipar, mas pelo menos está fechado para 2026, que é a maior companhia de aviação do mundo, a Delta Air Lines, a fazer a ligação JFK, e reforço, não é Newark, é JFK – Porto.

Temos a Ethiopian Airlines que, quem desconhece, acha estranho porque é uma companhia africana, quem conhece sabe que é a maior companhia africana e que pode também servir outros mercados, e estamos agora a tentar esse reforço.

Há uma companhia que voa para aquelas latitudes e que está a crescer imenso no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que é a Turkish Airlines. Recordo que neste momento estamos com 14 voos por semana para Istambul. Importante também saber que para a Turkish acabou a questão de verão ou inverno IATA, é uma operação anual, o que é uma boa notícia. E poderá crescer ainda mais, segundo a indicação que temos.

Temos algumas companhias que passaram a voar para Lisboa e que também nos servem, nomeadamente a Coreia do Sul, com a Korean Air, que estamos a tentar atrair também para o Porto. Já vieram cá, ao mais alto nível, concretamente, o vice-presidente da companhia, conheceu a região, gostou da região, mas quis fazer, e bem, uma primeira experiência a partir de Lisboa, e ao que sabemos, a operação está a correr bastante bem. Pode ser que isso os anime a também querer uma entrada no Porto.

 

Este aeroporto [Porto] pode ajudar a servir o país durante estes próximos 15 anos, porque não tenho a menor dúvida que não será antes disso, e todos já nos mentalizámos, que é o tempo até estar pronto o Novo Aeroporto de Lisboa. Tem de haver alternativas

 

Mas o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem capacidade para acolher mais voos, mais companhias, mais frequências?
Aí temos um tema importante. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, até à altura da pandemia, estava a crescer 10% ao ano. Isto já é razão mais do que suficiente para merecer um olhar muito atento. Vem a pandemia, o aeroporto, como todos os outros, perdeu tudo. Só que este aeroporto, num ano, recuperou rigorosamente tudo aquilo que tinha perdido com a pandemia. Num ano apenas!

E no ano seguinte, cresce 18%. Agora não está a crescer a 18%, mas cresceu quase 8%. Mas em boa verdade, este aeroporto, que tenha ideia, não há um documento e ninguém quer assumir qual é o número mágico, mas tenho ideia que estaria pensado para cerca de 15 milhões de passageiros. A verdade é que fez 15.900.000 este ano [2024]. Um aeroporto que já atrai mais de 30 companhias e tem mais de 100 rotas.

Um aeroporto que sozinho faz 16 milhões de passageiros quando os três aeroportos vizinhos na Galiza, os três aeroportos juntos, fizeram 5 milhões. Ou seja, há um conjunto de políticas a rever, porque os dados são visíveis e concretos. Dizem-me que há um estudo que permite ao aeroporto crescer até à capacidade de 40 milhões de passageiros sem ter de se deslocalizar, o que é bom, sabendo que vivemos num país onde a localização de um aeroporto demorou “apenas” 50 anos. Portanto, é bom sinal perceber que estamos longe de que nos aconteça o mesmo, mas é claro que isso não acontece sem investimento, sem obra.

Já percebemos que nalgumas horas de ponta já há constrangimento do lado terra, não do lado ar, mas o lado terra é também importante para um bom desempenho do aeroporto, isso, o crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e um aumento da aerogare. as chegadas ao aeroporto, o estacionamento, os parques, aí já há momentos, de facto, complicados. Por isso, o crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e um aumento da aerogare.

Mas está previsto, há conversações?
Não sabemos, estamos à espera. Gostaríamos de conhecer e temos desafiado para que se torne público, se é que existem de facto esses projetos. Sabemos que está a ser feita uma obra, neste momento, na única pista que existe. Está a ser feita uma obra interessante e que, justiça seja feita, nomeadamente ao diretor do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Rui Alves, está a ser feita sem impacto, durante a madrugada e não temos tido, de facto, relatos de impactos. Mas trata-se de uma obra de manutenção, de melhoramento daquela infraestrutura.

Nós falamos em algo diferente, estamos a falar em ampliar a infraestrutura, porque a capacidade de atração do aeroporto é evidente e também é evidente outra coisa: este aeroporto pode ajudar a servir o país durante estes próximos 15 anos, porque não tenho a menor dúvida que não será antes disso, e todos já nos mentalizámos, que é o tempo até estar pronto o Novo Aeroporto de Lisboa. Tem de haver alternativas.

Ainda há pouco tempo ouvia o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, dizer, e com razão, que sabemos que, para além da infraestrutura aeroporto, são precisas outras infraestruturas, nomeadamente, vias de acesso, a ponte, que é obrigatória, mas que ninguém sabe onde vai ser localizada. Sabemos o tempo que demoramos e discussões de localizações e de impactos ambientais e de tudo o resto. Portanto, imagine-se a discussão que ainda está por se abrir. Até, de facto, a infraestrutura estar construída, 15 anos é a minha aposta.

O Porto poderia, por isso funcionar quase como um aeroporto satélite?
Diria mais: Porto e Faro. Temos dois aeroportos, ainda por cima, com esta vantagem de um estar localizado a Norte e outro a Sul. Quem fala destas questões com responsabilidade, tem também de puxar pelo aeroporto de Faro.

Porquê? Porque conseguiríamos aqui o pleno, que era permitir que os mercados, nomeadamente, os de longa distância, que vêm para mais dias, que sabemos que não querem passar uma semana nem 15 dias no Porto, que sabemos que gostam de percorrer o país, mas que têm o constrangimento de regressar ao aeroporto de origem, mas poder entrar pelo Norte, percorrer o país, passando por Lisboa, terminando no Algarve, e partirem de lá, ou ao contrário, entrar pelo Algarve e depois saírem pelo Norte, isso seria excelente.

Agora temos estas duas infraestruturas que necessitam de investimento e se houver investimento vão ajudar bastante o país.

Costumo dizer sempre, em tom provocatório, que os 300 km que demora chegar a Lisboa para apanhar uma ligação, são exatamente os mesmos que demora a chegar ao Porto. Curioso, mas a geografia é assim, são 300 km para lá e são 300 km para cá.

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Cabo Verde: Ilha de Santiago vai poder ser explorada em roteiros turísticos

O governo de Cabo Verde vai desenvolver roteiros turísticos em Santiago, iniciativa que visa transformar a ilha-capital num destino turístico de excelência, assegurou o ministro do Turismo e Transportes, José Luís Sá Nogueira.

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O governante fez estas declarações à imprensa local à margem do workshop de “Roteirização turística, cultural e histórica & estudo diagnóstico turismo sustentável da ilha de Santiago”, que decorreu no município de Santa Catarina, e que serviu como marco para definir os principais pontos turísticos da ilha. “O objetivo é traçar rotas que permitam aos visitantes explorar as riquezas culturais e turísticas de Santiago”, afirmou Sá Nogueira.

A proposta, avança a imprensa cabo-verdiana, inclui a digitalização das rotas por meio de QRcode, permitindo que os turistas tenham acesso a informações sobre os pontos turísticos antes mesmo de chegarem a Cabo Verde. Com essa abordagem, os visitantes saberão exatamente o que esperar de cada atração, desde a cidade da Praia à Serra Malagueta, Tarrafal, Santa Catarina, entre outros pontos.

O ministro também ressaltou a assinatura de um protocolo de colaboração entre o governo e os parceiros, para requalificar urbanamente as aldeias turísticas da ilha, aumentando a sua atratividade e estimulando a economia local.

Com a implementação deste projeto, a ilha de Santiago se prepara para receber um novo fluxo de turistas, prometendo experiências autênticas e enriquecedoras que refletem a cultura e a história local.

O workshop foi promovido pelo Ministério do Turismo e Transportes, em parceria com a Universidade de Cabo Verde (Projeto Empreatur) e a Associação dos Municípios de Santiago, com o apoio da Cooperação das Canárias e da Cooperação Espanhola.

 

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Brasil estabelece novo recorde ao receber mais de 3,7 milhões de turistas estrangeiros no 1.º trimestre

O Brasil recebeu, nos três primeiros meses de 2025, mais de 3,7 milhões de turistas estrangeiros, um novo recorde turístico para o país, que traduz um crescimento de 47,8% face ao mesmo período do ano passado.

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O Brasil recebeu, nos três primeiros meses de 2025, mais de 3,7 milhões de turistas estrangeiros, um novo recorde turístico para o país, que traduz um crescimento de 47,8% face ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Lusa, que cita dados do Governo brasileiro, no primeiro trimestre, o Brasil recebeu um total de 3.739.649 milhões de turistas estrangeiros, número que terá sido impulsionado pelo verão brasileiro, assim como pelas festividades de Carnaval.

Entre os mercados que mais se destacaram neste primeiro trimestre, avança um comunicado do Ministério do Turismo do Brasil, estão os europeus, que cresceram 88,29% neste período, com países como França, Portugal, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha a liderarem a lista de visitantes europeus.

Recorde-se que o Brasil definiu uma estratégia, denominada Plano Nacional de Turismo, que visa tornar o país no principal destino turístico da América do Sul até 2027 e que prevê que o Brasil passe a receber 8,1 milhões de turistas por ano.

No ano passado, o Brasil recebeu um total de 6,65 milhões de turistas estrangeiros, crescimento de 12,6% face a 2023, que incluiu 200.081 turistas provenientes de Portugal, aumento de 9,66% face ao ano anterior.

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Dino Parque Lourinhã ganha novos “habitantes”

Dois dos maiores dinossauros que alguma vez pisaram a Terra – Giganotosaurus e Gigantoraptor – acabam de chegar ao Dino Parque Lourinhã, prometendo impressionar e despertar a curiosidade de visitantes de todas as idades.

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Estes modelos, em tamanho real estão agora integrados no trilho do Cretácico do parque. Com dimensões comparáveis às do famoso Tyrannosaurus rex, o Giganotosaurus é o maior dinossauro carnívoro descoberto na América do Sul. A cabeça deste imponente exemplar do período Cretácico, com um comprimento equiparável à altura de um homem adulto, exibe uma impressionante dentição serrilhada, própria de um predador letal, sendo mesmo um dos maiores predadores terrestes que já existiram.

Já o Gigantoraptor, proveniente da Mongólia, combina uma aparência curiosa com um tamanho surpreendente: oito metros de comprimento e um bico afiado e poderoso, capaz de se defender ferozmente, sobretudo na proteção dos seus ovos, ao ponto de arrancar um membro a visitantes não desejados com apenas uma investida.

A chegada destas duas novas espécies, que se juntam às mais de duas centenas de habitantes permanentes do Dino Parque Lourinhã, proporciona aos visitantes a possibilidade de conhecer, de perto, com um nível de detalhe e precisão científica, dois dos maiores dinossauros que habitaram o planeta.

Ao longo de cinco trilhos ao ar livre, é possível observar mais de 200 modelos à escala real, distribuídos pelos principais períodos da história dos dinossauros, com uma experiência totalmente imersiva que alia ciência, natureza e entretenimento, num espaço pensado para todas as idades.

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