Custos de combustível e valorização do dólar dificultam reestruturação da TAP
Apesar de admitir que existem obstáculos à reestruturação da TAP, Christine Ourmières-Widener mostra-se “cuidadosamente otimista” em relação ao futuro da companhia aérea nacional.
Publituris
Hóspedes e dormidas continuam a subir em fevereiro
Nova Edição: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística
Empresários açorianos unem-se contra a sazonalidade e pedem “plano efetivo e adequado aos desafios”
Edição Digital: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística
Ryanair compra mil toneladas de SAF à Shell
Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos
MotoGP aumenta compras no Algarve com destaque para o consumo estrangeiro
Four Seasons lança linha de iates de luxo em 2026
Delta considerada companhia aérea mais valiosa do mundo
TAAG aumenta comissões para agências de viagens para 6%
A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, admitiu esta terça-feira, 7 de junho, que o custo mais elevado do combustível e a valorização do dólar americano (USD) são obstáculos que tornam mais difícil a realização do plano de reestruturação da companhia aérea de bandeira nacional.
De acordo com a responsável, que foi ouvida na tarde desta terça-feira, 7 de junho, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação da Assembleia da República, “os custos de combustível mais elevados e a valorização do USD são obstáculos que tornam mais difícil a realização do plano”.
Christine Ourmières-Widener especificou que os custos estimados com combustível são cerca de 300 milhões de euros superiores ao anteriormente previsto e 200 milhões superiores a 2019.
No entanto, a CEO da TAP reiterou que, apesar dos desafios, a sustentabilidade e sobrevivência da companhia aérea nacional são “absolutamente possíveis”, considerando que aquilo que a transportadora não pode fazer é “comprometer o futuro a longo prazo para resultados a curto prazo”.
“Estamos cuidadosamente otimistas”, acrescentou Christine Ourmières-Widener.
Recorde-se que, âmbito do plano de reestruturação de que a TAP está a ser alvo, a Comissão Europeia impôs, entre outras medidas, que a companhia aérea não pode pedir apoio financeiro adicional ao Governo durante os próximos 10 anos, fique limitada a uma frota de 99 aviões, liberte 18 faixas horárias (‘slots’) no aeroporto de Lisboa e que aliene ou feche ativos não essenciais.