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Hotelaria

AHP promove feira de emprego para refugiados ucranianos

A AHP promove no próximo dia 01 de junho, no Hotel Real Palácio, em Lisboa, o “Jobs for Ukraine”, dirigido aos refugiados daquele país a residir na região de Lisboa.

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AHP promove feira de emprego para refugiados ucranianos

A AHP promove no próximo dia 01 de junho, no Hotel Real Palácio, em Lisboa, o “Jobs for Ukraine”, dirigido aos refugiados daquele país a residir na região de Lisboa.

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“Jobs for Ukraine” é a primeira feira de emprego organizada pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e tem como objetivo permitir aos refugiados da Ucrânia, que estão a residir na região de Lisboa, ter acesso a oportunidades de emprego na hotelaria.

O evento é repartido em duas sessões – 09h30/13h00 e 14h30/18h00. Cada candidato será entrevistado por quatro empresas hoteleiras, numa lógica de “speed interview”, ou seja, oito minutos por entrevista.  Haverá também um espaço de “networking” para que os candidatos e as empresas hoteleiras possam conversar informalmente e partilhar experiências.

Recorde-se que a AHP tem estado a participar ativamente na resposta da sociedade civil à situação da Ucrânia e lançou, em março, a iniciativa SOS Ucrânia, através da Plataforma Hospes, onde cada hotel associado pode adicionar o tipo de apoios que pode prestar, desde doação de bens; emprego; alimentação, ou disponibilização de alojamento. Desta iniciativa resultaram, até ao momento, a doação de mais de três mil bens.

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Hotelaria

Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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Créditos: ADHP

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ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal é da opinião de que o recém aprovado  aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, é “desajustado”. 

A associação expressa que “o aumento é especialmente preocupante quando a cidade se depara com verdadeiras carências a nível de infraestruturas de apoio ao turismo”, afirmando não ser “claro” de que forma “o aumento do valor da taxa turística contribuirá para colmatar esses problemas”.

“Num cenário em que a vivência da cidade de Lisboa, pelos turistas nacionais e internacionais, é fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas à cidade, a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal. Acresce que, no nosso entendimento, tanto a aplicação das receitas como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP, em nota de imprensa.

No mesmo documento, a associação refere que “entende ser necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”. Ao mesmo tempo, “alerta para a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis”.

Recorde-se que, após a aprovação do aumento da taxa turística em  reunião do executivo camarário nesta quarta-feira, 17 de abril, a proposta será submetida a consulta pública durante 30 dias.

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Evolution Cascais-Estoril | Créditos: DR

Hotelaria

Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023

O mais recente estudo da Savills prevê que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem “significativamente” os números de 2023.

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Em nota de imprensa referente ao Savills European Investor Sentiment Survey 2024, a consultora imobiliária internacional afirma que “Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa”. No entanto, “o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transações hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha”.

A consultora explica que “este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da atividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores”. Com mais de mil milhões de euros de ativos hoteleiros do Reino Unido já transacionados este ano, a expetativa agora é a de que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

“No segundo semestre de 2023, a atividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma atividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no primeiro trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, refere Richard Dawes, diretor da equipa hotéis para região EMEA na Savills.

O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Neste período, os inquiridos esperam investir cerca de dez mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

Charlie Bottomley, director, Savills Capital Advisors, Debt Advisory, afirma: “Os mercados de dívida desempenharão um papel importante na definição do panorama de investimento da hotelaria europeia em 2024. Navegar corretamente no ambiente de dívida apresentará oportunidades para aqueles que conseguirem adaptar a sua abordagem e, à medida que o sector continua a ajustar-se, a monitorização cuidadosa e a tomada de decisões estratégicas serão essenciais para o crescimento sustentado e para a rentabilidade em 2024.”

No caso português, em 2023 o segmento hoteleiro liderou a tabela de investimento imobiliário, registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

“Em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”, afirma Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal.

Numa nota final, Marie Hickey, diretora de pesquisa na Savills, aponta que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas. Embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente ativos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do setor de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital.

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W Algarve tem novo diretor-geral

Com uma vasta experiência internacional em cadeias de luxo, Christian Humbert assume a direção do primeiro hotel da marca W em Portugal.

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Dois anos depois de ter aberto portas, o W Algarve tem um novo General Manager. Christian Humbert deixa a Ásia, onde esteve nos últimos 18 anos, para assumir a direção do primeiro hotel da marca W em Portugal.

Com uma carreira na hotelaria de luxo com mais de 20 anos, Christian trabalhou como diretor de Vendas e Marketing nos The St. Regis Beijing e The St. Regis Bali Resort. Também como diretor de Vendas e Marketing, fez parte da equipa de abertura do W Retreat – Koh, onde também atuou como diretor do hotel durante cinco meses. Aprofundou depois a sua experiência de pré-abertura de hotéis como diretor do hotel e diretor-geral do W Bangkok.

Depois disso, Christian Humbert foi promovido a diretor-geral do Le Meridien Bangkok, em 2014, para dois anos mais tarde, regressar à China para abrir o W Shanghai – The Bund. Foi responsável pela pré-abertura e pelo posicionamento do hotel no cenário do luxury lifestyle.

Assumiu posteriormente o cargo de diretor-geral no The Ritz-Carlton Shanghai, Pudong. Num mercado altamente competitivo, Christian apresentou e excedeu os resultados financeiros ano após ano.

Em comunicado, a marca refere que “o estilo de liderança de Christian Humbert, que motiva os colaboradores a proporcionar experiências de luxo excecionais aos seus hóspedes, em combinação com a sua sólida experiência operacional, contribui para elevados níveis de retorno”.

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Vila Galé Cumbuco | Créditos: Vila Galé

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Vila Galé transmite pela primeira vez a sua convenção anual ao público externo

A convenção deste ano, que já marca a sua 12ª edição, terá lugar nos hotéis Vila Galé Cumbuco e Vila Galé Fortaleza, no Ceará. A programação divide-se em dois dias e é esperada a participação de 4.700 colaboradores de Portugal, Brasil, Cuba e Espanha.

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A 12ª Convenção Anual da Vila Galé decorre entre esta quinta e sexta-feira, de 18 a 19 de abril, no Ceará, Brasil. Além da participação de 4.700 colaboradores de Portugal, Brasil, Cuba e Espanha, a convenção será aberta pela primeira vez ao público externo, que poderá assistir online a várias sessões através do canal da Vila Galé no Youtube.

Na quinta-feira, 18 de abril, terá lugar a abertura oficial, às 18h00, com apresentação artística da equipa de animação e apresentação do diretor de operações do Brasil, José António Bastos. Segue-se uma mesa-redonda às 19h40, dedicada à “Promoção dos novos destinos Vila Galé”, com convidados externos.

Já na sexta-feira, 19 de abril, às 21h00, serão feitas apresentações da área de infraestrutura e animação, com encerramento a cargo do fundador e presidente da rede, Jorge Rebelo de Almeida.

Em nota de imprensa, o grupo explica que a primeira convenção foi realizada em 2013 com o objetivo de promover a comunicação entre as direções, departamentos centrais, administração e outras áreas. Esta é a primeira vez que o evento tem lugar no Brasil, dividindo-se entre os hotéis Vila Galé Cumbuco e Vila Galé Fortaleza.

“A convenção anual é um momento importante na Vila Galé, em que fazemos balanços, definimos estratégias e pensamos de forma inovadora. Estamos muito animados com esta primeira edição no Brasil e temos a certeza de que será uma troca profissional muito importante. Toda a equipa está a dedicar-se muito para ser um evento inesquecível”, afirma o presidente e fundador do grupo, Jorge Rebelo de Almeida.

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Mercan adquire o Hotel Califórnia Urban Beach em Albufeira

O grupo hoteleiro investiu mais de 13 milhões de euros nesta unidade hoteleira, num valor onde já estão incluídas as obras de reabilitação do edifício. Sob gestão da AHM – Ace Hospitality Management, o Hotel Califórnia Urban Beach conta com 31 postos de trabalho.

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O grupo Mercan adquiriu o Hotel Califórnia Urban Beach, localizado na Praia dos Pescadores, em Albufeira, atribuindo a sua gestão à AHM – Ace Hospitality Management, empresa pertencente ao mesmo grupo.

O Hotel Califórnia Urban Beach já está a operar sob a gestão da AHM desde o início de abril, sendo que a aquisição da unidade hoteleira foi concretizada pelo grupo Mercan no final de dezembro de 2023. Em nota de imprensa o grupo explica que, apesar da data de aquisição, “só agora, com a conclusão do período de transição, o hotel da Praia dos Pescadores passa a ser oficialmente gerido pela Mercan”.

O grupo investiu mais de 13 milhões de euros nesta unidade hoteleira, num valor que inclui as obras de requalificação do edifício. Para este hotel, que inclui piscina exterior com vista para a cidade de Albufeira, além de um spa com piscina interior aquecida, circuito de águas e serviço de massagens e tratamentos de beleza, o grupo Mercan afirma ter criado 31 postos de trabalho.

Em comunicado, o grupo refere que este investimento “reforça a confiança do grupo no potencial hoteleiro da região do Algarve”, onde já detém em desenvolvimento o Hotel Indigo Faro Ribeirinha; o Lagos Marina Hotel, Curio Collection by Hilton; o Hilton Garden Inn Lagos; o Marriott Lagos e o Hard Rock Hotel Algarve, localizado em Portimão, cuja abertura está prevista para 2026.

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Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Após a Câmara Municipal de Lisboa dar conta da pretensão de duplicar a taxa turística de 2 para 4 euros, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) mostra-se “preocupada” relativamente a uma decisão que descreve ter sido tomada “sem fundamentação e uma análise aprofundada, particularmente à luz das ações anteriores do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (FDTL)”.

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Em nota de imprensa, a AHP afirma que reuniu a 4 de abril com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e os participantes do FDTL, onde declara ter manifestado “a necessidade de que sejam divulgados os projetos e iniciativas apoiadas pelo fundo, exclusivamente constituído pelas receitas provenientes das taxas turísticas cobradas pelos estabelecimentos hoteleiros e pelas plataformas de alojamento local”.

No mesmo documento, a associação considera que é necessária uma atualização de um estudo realizado em 2019 sobre a perceção e os impactos da atividade turística em Lisboa: “Ao tempo, era extremamente positiva e, agora, parece ser a razão para a duplicação da taxa”, refere a AHP em comunicado.

A AHP recorda que, desde 2016, o este fundo acumulou cerca de 170 milhões de euros, direcionados para o investimento em infraestruturas turístico/culturais, além de programas de dinamização da procura, onde se incluem o apoio a congressos e eventos culturais, e o financiamento da higiene e limpeza urbana da cidade de Lisboa.

Dá como exemplos o financiamento de: 50% do Museu das Jóias da Coroa no Palácio da Ajuda; um terço do projeto do Museu Judaico; 80% do novo Cais de Lisboa e Estação Sul/Sueste; do “Pilar 7” da Ponte 25 de Abril, incluindo o viaduto pedonal e ciclável; a melhoria da experiência turística em Belém e a sinalética do Eixo Central. Refere ainda que este fundo cobriu “integralmente” as taxas da WebSummit e, ainda, todas as despesas com a sua realização, que caberiam à Câmara Municipal Lisboa. Acresce a utilização do fundo nos programas de dinamização da procura, em que se inclui o Eurofestival da Canção e a Jornada Mundial da Juventude, e a contribuição anual, de 7,6 milhões de euros, para o reforço da higiene e limpeza urbana. Como a AHP refere, “há inclusivamente freguesias, como Santa Maria Maior, Santo António ou Arroios, cujo orçamento anual já provém 10% a 15% da receita da taxa turística”.

No entanto, a associação sublinha que, dos 170 milhões de euros, estão apenas consumidos 95 milhões de euros, no período entre 2016 e 2023. Frisa ainda que “a falta de divulgação dos apoios é notória”.

Por essa razão, a AHP aponta para a “importância da transparência na utilização dos fundos turísticos provenientes da cobrança de taxas” e apela à “sua divulgação eficaz”.

“Para a AHP, é essencial que os lisboetas estejam cientes dessas iniciativas, dos recursos investidos e do retorno que o turismo tem para a cidade e para o país. Antes de se pensar em aumentar a taxa que é cobrada também aos portugueses que se alojam em empreendimentos turísticos em Lisboa, se pondere o porquê do aumento e onde é que vão ser consumidos esses novos recursos”, refere a associação.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, afirma que “a medida unilateral e extemporânea de aumentar a taxa antes de cumpridos os pressupostos acordados é, sem dúvida, precipitada e interrompe uma relação de confiança com o setor turístico, apesar de se dizer o contrário”.

“Para além deste possível aumento, a Câmara Municipal de Lisboa está em falta com o setor turístico há vários anos. Após o aumento da taxa de 1 para 2 euros, o compromisso incluía a construção de um centro de congressos. Não estando em causa o esforço feito para identificar uma localização, o facto é que o Centro de Congressos não foi construído, ainda que a receita tenha sido cobrada. Não negamos as externalidades negativas do turismo na cidade, mas exatamente por isso vemos que estão a ser compensadas pela taxa turística. De resto, estão ainda no FDTL 60 milhões de euros para investir na cidade, em benefício de todos, residentes e visitantes. É, por isso, fundamental que este dinheiro, cobrado pelos hoteleiros da cidade de Lisboa e entregue nos cofres da câmara, não seja usado em despesas correntes, mas antes para o desenvolvimento sustentável do Turismo na cidade. É também importante saber os fins a que se destina o aumento”, conclui o responsável.

Numa nota final, a AHP mostra-se “comprometida em trabalhar em conjunto com as demais entidades que gerem o Fundo de Desenvolvimento Turístico, bem como com a Câmara Municipal de Lisboa, para garantir que as decisões tomadas em relação ao turismo da cidade sejam justas, transparentes e em benefício de todos”.

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Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026

A Marriott prevê juntar mais 100 hotéis e 12.000 quartos às já existentes 800 unidades, cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países, na Europa até finais de 2026.

Victor Jorge

Foi no International Hospitality Investment Forum, em Berlim (Alemanha), que a Marriott International anunciou planos para adicionar cerca de 100 hotéis e mais de 12.000 quartos ao seu portfólio na Europa através de conversões de hotéis e projectos de reutilização adaptativa, até ao final de 2026. Os hotéis previstos representam mais de 40% do pipeline de desenvolvimento europeu que a empresa deverá abrir durante esse período.

Recorde-se que a Marriott International já possui mais de 800 propriedades com cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países e territórios europeus.

“Continuamos a assistir a um crescimento significativo em toda a Europa através de oportunidades de conversão e de reutilização adaptativa, reforçando a confiança que os nossos proprietários e franchisados têm na Marriott International, uma vez que procuram reposicionar activos e maximizar os retornos”, afirmou Satya Anand, presidente, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

O mesmo adiantou ainda que “as conversões oferecem aos proprietários e franchisados a oportunidade de tirar partido das nossas marcas bem estabelecidas, dos custos de afiliação competitivos, dos motores de criação de receitas da empresa e do Marriott Bonvoy – o nosso premiado programa de viagens com mais de 200 milhões de membros”.

A Marriott está a assistir a um “impulso na conversão de hotéis e em projectos de reutilização adaptativa” em países como Itália, Reino Unido, Espanha e Turquia, e em todos os segmentos de marca.

A nova marca midscale da Marriott – Four Points Express by Sheraton – estimulou oportunidades de conversão na região desde seu lançamento em 2023, tendo a Marriott lançado a marca em resposta à crescente procura dos consumidores por alojamento fiável e acessível na Europa, Médio Oriente e África.

No segmento selecionado, os hotéis Moxy, AC Hotels by Marriott, Four Points by Sheraton e Residence Inn by Marriott representam mais de 25% dos acréscimos previstos pela empresa através de projectos de conversão e reutilização adaptativa na Europa até ao final de 2026. No segmento premium, o Tribute Portfolio e a Autograph Collection representam mais de 20% das adições previstas na Europa durante o mesmo período.

A empresa também está a assistir a um aumento nas oportunidades de conversão e reutilização adaptativa no segmento de luxo na Europa, com The Luxury Collection, W Hotels, The Ritz-Carlton e St. Regis Hotels & Resorts a representarem mais de 10% das adições previstas na região até ao final de 2026.

“Estamos a assistir a um interesse significativo por parte de hoteleiros independentes, promotores e investidores que procuram tirar partido da eficiência e das vantagens de renovar e mudar a marca de hotéis e propriedades existentes”, concluiu Jerome Briet, Chief Development Officer, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

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CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano

O CoStar Group dá conta de que, à data de março deste ano, estão planeados 378,628 quartos no continente americano, mais 36% face ao período homólogo. Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente, seguidos pelo México, Canadá e Brasil.

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O continente americano é a única região do mundo que apresenta um aumento homólogo da atividade de pipeline hoteleiro no final do primeiro trimestre de 2024, de acordo com os dados de março de 2024 do CoStar Group.

Segundo a empresa, no continente americano estão em construção 205.998 quartos de hotel à data de março de 2024, mais 4,1% do que o verificado em março do ano passado. No planeamento final estão contabilizados 296.374 quartos, mais 6,8% do que no período homólogo, sendo que estão planeados um total de 378,628 quartos, mais 36% do que no mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente americano, com 156.525 quartos, seguidos pelo México (13.335 quartos), Canadá (7.603 quartos) e Brasil (5.799 quartos). No total, este continente tem sob contrato 881 mil quartos, mais 16,9% em relação ao período homólogo.

Já na Europa, à data de março de 2024, estavam em construção 172.499 quartos hoteleiros, menos 6,8% em relação a março do ano passado. Encontravam-se em planeamento final 99.744 quartos, menos 25,3% face ao período homólogo, estando planeados 160.404 quartos, mais 5,1% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Dentro do continente europeu, a Alemanha lidera a atividade de construção neste segmento, com 28.500 quartos de hotel em construção, seguida pelo Reino Unido, com 28.423 quartos. De acordo com os dados da CoStar, a Europa tem sob contrato 432.647 quartos, menos 8,8% do que em março de 2023.

China lidera pipeline na região Ásia-Pacífico

Na região Ásia-Pacífico, e até março de 2024, encontravam-se em construção 502.610 quartos de hotel, mais 5,6% do que no período homólogo, estando em fase final de planeamento 109.926 quartos, mais 5,6% face ao mesmo período de 2023. No total estão planeados 289.041 quartos para esta região, menos 11% do que em março de 2023.

A China lidera dentro da região Ásia-Pacífico no total de quartos de hotel em construção, com 315.145 quartos, seguida pelo Vietname, com 37.113 quartos. No total, a região Ásia-Pacífico tem sob contrato 901.577 quartos, menos 0,4% face ao período homólogo.

Por fim, na região do Médio-Oriente e África, a CoStar dá conta de que, à data de março de 2024, encontravam-se em construção 110.783 quartos de hotel, menos 7,3% face ao período homólogo, estando em planeamento final 36.173 quartos, menos 20,9% em relação a março de 2023. Ao todo, estão planeados para esta região 81.316 quartos, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado.

No caso da região do Médio-Oriente e África, a atividade de pipeline hoteleira está focada maioritariamente na Arábia Saudita, com 42.464 quartos em construção, e nos Emirados Árabes Unidos, com 19.046 quartos em construção. No total, estão planeados para esta região 228.272 quartos, menos 8,5% em relação a março de 2023.

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Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil

Com inauguração prevista para abril de 2025, o novo Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo (Brasil), contará com a vinha e olival como protagonistas.

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Com um vasto historial de produção de vinhos e azeites no Alentejo, o grupo Vila Galé prepara-se para testar a produção de vinho e azeite, em Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais.

O grupo vai plantar vinha e olival na propriedade onde inaugurará, em abril de 2025, o Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, que será o primeiro hotel em Minas Gerais. , com inauguração prevista para abril de 2025.

Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente da Vila Galé, refere que “o projeto do novo hotel evoluiu desde a conceção inicial. Identificámos um grande potencial no terreno. Agora, contaremos com 308 quartos, uma sala de convenções para 700 pessoas, atividades de enoturismo, um lago e diversas outras atrações para toda a família. Ao considerar o clima de Cachoeira do Campo, reconhecemos o potencial para a produção de vinhos e azeites, assim como fazemos em Portugal.

Quanto ao projeto vinícola em Ouro Preto, a enóloga Marta Maia, diz-se “entusiasmada por ter a oportunidade de trabalhar em terras mineiras. Temos estudado e analisado todas as possibilidades para garantir o sucesso do empreendimento, pois a viticultura aqui difere consideravelmente da nossa em Portugal. No entanto, a nossa expectativa máxima é, dentro de alguns anos brindar com um vinho produzido em Minas Gerais, com o selo de qualidade da Vila Galé”.

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