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Hotelaria otimista

Os hotéis em Portugal, de norte a sul e ilhas, que sempre dependeram muito do segmento MICE, até porque criaram espaços e serviços, considerados dos melhores, para acolher este tipo de nicho, tiveram também um grande sobressalto com a pandemia. Neste momento já estão mais otimistas em relação à retoma, e até à recuperação muito próxima dos níveis pré-pandemia.

Carolina Morgado
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Hotelaria otimista

Os hotéis em Portugal, de norte a sul e ilhas, que sempre dependeram muito do segmento MICE, até porque criaram espaços e serviços, considerados dos melhores, para acolher este tipo de nicho, tiveram também um grande sobressalto com a pandemia. Neste momento já estão mais otimistas em relação à retoma, e até à recuperação muito próxima dos níveis pré-pandemia.

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Antes da pandemia, o segmento MICE afirmava-se como um produto em franco crescimento, envolvendo diversos setores de atividade, capaz de contribuir para atenuar a sazonalidade e para esbater as assimetrias regionais, tendo em consideração que todas as regiões possuem oferta potencial para uma procura que se sabe ser muito exigente.

Com a chegada da pandemia, o MICE foi o segmento, a nível do turismo, que teve uma quebra mais acentuada e ainda longe da total recuperação. O ano passado continuou a ter um impacto negativo para a grande maioria das unidades hoteleiras que dependem muito desta atividade, mas os mais otimistas apontam o segundo trimestre de 2022 como o ano de retoma de alguma normalidade neste segmento que tem um forte impacto económico nos destinos que o recebem. Isto porque a vontade de organizar eventos é muito grande e as garantias a nível de saúde são já mais concretas e de maior qualidade. A incógnita em relação a esta guerra na Ucrânia, pode criar algum sobressalto.

A palavra de ordem foi reinventar
E como qualquer crise, também esta obriga a que as empresas, e neste caso, as hoteleiras, se reinventem, porque o mercado e os clientes também aprendem a ver as coisas numa outra perspetiva, pois nada voltará a ser como dantes. O negócio vai mudar, já está a mudar, e a forma de o fazer também.

A utilização ágil das novas tecnologias, que permitem garantir a realização de eventos em formato 100% digital ou híbrido, foi adotada pelas unidades hoteleiras, que conseguiram, de alguma forma readaptar-se aos momentos de maior crise. Algumas tiveram mesmo algum sucesso.

A oferta tem sido igualmente alterada de acordo com as necessidades de mercado, os preços e as condições de reserva ajustados, uma vez que o grau de incerteza provocado pela pandemia obrigou a uma flexibilidade necessária para garantir confiança e fidelização dos clientes.

Com a pandemia e na ausência de eventos presenciais, o grupo Dom Pedro apostou forte nos eventos híbridos e virtuais, mas acredita na viragem, e que, a partir de junho, e segmento MICE irá entrar em velocidade cruzeiro.

Segundo informações que obtivemos junto da Dom Pedro, todos os grandes eventos/reuniões que tinha no primeiro trimestre de 2022 acabaram por ser cancelados ou adiados. Contudo, dizem, é significativo o aumento de novos pedidos, muitos ainda para o primeiro semestre. Ao nível de reuniões mais pequenas, do mercado nacional, tem havido procura e concretização, até porque as empresas têm vontade de retomar os seus eventos o quanto antes, pois isso também significa, o regresso à normalidade.

Na opinião da cadeia hoteleira, os eventos serão um pouco mais pequenos. Se na pré-pandemia o mesmo tipo de evento, era projetado para 200 pessoas, agora tem como objetivo cerca de metade.

Os Hotéis Solverde têm consciência de que, apesar de se perspetivar um crescimento natural da procura pelo segmento MICE, será muito difícil igualar o ano de 2019 a curto prazo.

Com as limitações vividas, por força da pandemia, 2020 e 2021 foram de grande instabilidade no setor hoteleiro, e isso também se refletiu no segmento MICE que tem vindo a adiar eventos de ano para ano, o que reduziu bastante o número de eventos realizados.

Com hotéis em Chaves, Vila Nova de Gaia e Praia da Rocha (no Algarve), a cadeia tem consciência de que será muito difícil igualar o ano de 2019 a curto prazo.

Assim, este ano a aposta é trabalhar com vista à retoma desta atividade, tendo consciência de que ainda existe um longo caminho para “voltarmos ao ponto onde nos encontrávamos antes da situação pandémica”. Muito possivelmente só em 2023 será possível recuperar, estimam os Hotéis Solverde.

Por sua vez, o The Editory Collection Hotel fala em crescimento lento, mas positivo, estimando, em 2022, alcançar números próximos dos 60% do volume de negócios de 2019.

A importância do mercado nacional
O Porto Palácio by The Editory é uma unidade com forte ligação ao segmento MICE e, naturalmente, orientada para se adaptar à realização de eventos de maior ou menor dimensão, o que, segundo a diretora de Marketing e Vendas da cadeia, Isabel Tavares, “foi uma vantagem em 2021”, dadas as imprevisibilidades da retoma e da evolução da pandemia.

“As nossas perspetivas para 2022 no que respeita ao segmento MICE focam-se, sobretudo, no mercado nacional, uma vez que em 2021 se registou um crescimento muito mais acentuado em banquetes do que em grupos de negócio, reflexo dos mercados em que operamos”, realçou a responsável, concretizando que “temos a expectativa de, em 2022, conseguirmos alcançar números próximos dos 60% do volume de negócios de 2019”.

Isabel Tavares apontou ainda que “a nossa oferta foi alterada de acordo com as necessidades de mercado: tivemos de ajustar preços e condições de reserva para grupos, uma vez que o grau de incerteza provocado pela pandemia obrigou a uma flexibilidade necessária para garantir confiança e fidelização dos clientes”.

Para 2022, os hotéis Savoy Signature têm perspetivas muito boas, notando-se uma procura acima do que se verificou em 2019.

A Madeira, recorde-se, revelou-se sempre como um destino com elevados padrões e condições no âmbito da segurança e controlo da Covid-19. Acresce a atratividade da região na oferta de condições únicas e instalações diferenciadas para a realização de todo o tipo de eventos. Estes pontos fortes do destino não são alheios ao crescimento do segmento MICE na região como nos hotéis Savoy Signature.

Graça Guimarães, Head of Global Sales do grupo, esclarece que, neste momento “registamos um número significativo de pedidos em opção para o corrente ano, que aguardam confirmação dos nossos clientes. No entanto, temos já vários grupos contratados para 2022 e 2023. Relativamente, a 2019, temos um aumento que ronda os 40% para eventos e conferências nos seis hotéis”, considerou a responsável, acrescentando que “temos já confirmados mais de 50 eventos que variam entre pequenos incentivos organizados para grupos a partir de 20 pessoas até conferências de maior dimensão com 500 participantes que viajarão de vários destinos de todo o mundo”.

Vontade de regressar aos eventos presenciais
Isto porque nota-se uma enorme predisposição e vontade para regressar à organização de eventos presenciais, pelo que “acreditamos que a médio prazo não haverá uma grande mudança no perfil e na forma dos eventos”, até porque “esta é uma área que vive muito do contacto presencial e essa é uma caraterística que se irá manter”, ressalvou Graça Guimarães. Contudo, “acompanhamos a evolução tecnológica em MICE e estamos preparados para todos os desafios neste âmbito”, destacou,

As expectativas do MinorHotels e Resorts em Portugal, pelo feedback que tem tido dos clientes e parceiros, são que a procura por eventos presenciais volte a predominar.

Antecipando o regresso da estabilidade e da confiança, as expectativas para o 2022 são boas para o segmento, tendo a cadeia hoteleira já em carteira um número considerável de eventos confirmados, com maior concentração nos meses de maio, junho e setembro, realçou Hélder Marcelino, director of Sales – Resorts, Portugal – MinorHotels, dando conta da realização de cerca de 20 eventos MICE durante o ano de 2021, concentrados no segundo semestre, e um número superior a 30 adiados para 2022.

“Já se nota uma diferença grande em termos de confirmações e procura”, afirmou Pedro Godinho Lopes, Head of Sales and Marketing do InterContinental Cascais Estoril.

Do que Pedro Godinho Lopes não tem dúvidas é que está a mudar o perfil dos eventos e a forma como se concretizam. Mas não há dúvida que a flexibilidade é o maior desafio.

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2023 foi de “recuperação, e de reconfirmação”, mas 2024 pode ser de “desaceleração”, aponta o presidente da APAVT

O ano de 2023 “não foi da total regeneração, mas sim, foi um ano de recuperação, e de reconfirmação”, afirmou Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, na sessão de abertura do 48º congresso da Associação, no Porto, com a participação de mais de 700 pessoas. Mas, alertou que 2024 pode ser um ano de “desaceleração”.

Pedro Costa Ferreira confirma que 2023 é um ano de recuperação “porque as agências de viagens tiveram, de um modo geral, uma boa demonstração de resultados, nalguns casos, a melhor de sempre”, e de reconfirmação, “porque foi também um ano em que o setor das agências de viagens se revelou altamente competitivo, batendo recordes de emissão de passagens aéreas regulares; aumentando a influência na operação de lazer dos portugueses, com novos destinos e mais operações charter; aumentando a capacidade de trazer eventos e turistas para todos os cantos do nosso país”.

O presidente da APAVT recorda que “da mais difícil página da nossa mais recente história, a crise pandémica, reergueu-se um setor, cuja importância para o consumidor aumentou durante os anos do medo”, e acentua que “sendo verdade que há sempre muita gente a falar do cliente, e havendo cada vez mais gente a tentar atrai-lo diretamente, são os agentes de viagens que estão junto deles de forma permanente, que os atendem às três da manhã quando todos os outros falham, que os reembolsam quando toda a cadeia de valor fica a dever, que num mundo cada vez mais incerto, estão mais próximos e disponíveis, a cada surpresa e contrariedade”.

No entanto, apesar do bom ano para contar, o dirigente sublinhou que “uma realidade complexa se desenha perante nós, quando olhamos para 2024”, e que passam por “uma guerra que se alonga e que se alastra para outras partes do mundo. A inflação que se mantém, apesar de menos dinâmica; as taxas de juro que continuam a crescer; a instabilidade política internacional, e agora também nacional”.

Costa Ferreira alertou ainda que “ninguém se espantaria se o 2024 fosse um ano de desaceleração dos fantásticos números entretanto alcançados, o que não deixará de impactar o sector, que, trabalhando a ritmo superior a 2019, é certo, está também a amortizar as dívidas contraídas ao longo da crise pandémica”.

E, “perante este cenário de recuperação e tantas incertezas e nuvens negras pela frente, já outros desafios se erguem perante nós. Neles estaremos focados, APAVT e agentes de viagens, ao longo dos próximos anos” disse.

De entre os desafios que se erguem ao setor, o presidente da APAVT destacou o processo de implantação do NDC da TAP, que considera, terá um efeito muito significativo no mercado português. “Não sendo ainda possível determinar todas as características deste NDC, é certo que acompanharemos de perto esta implantação, no seio de um grupo de trabalho conjunto. Este é apenas mais um exemplo do bom trabalho de aproximação, mais alargado, que tem sido realizado entre as agências de viagens, e a TAP. A relação é próxima, é de confiança, e certamente produzirá bons resultados para todos nós”.

Pedro Costa Ferreira apontou também as questões da sustentabilidade que se manterão bem próximas do negócio, isto porque “para além das óbvias preocupações com as condições de vida futura no planeta, vivemos um momento em que as empresas começam não apenas a ter de perseguir boas práticas ambientais, como também de as demonstrar, perante clientes, fornecedores e entidades financiadoras, sem o que terão menos negócio, e piores condições de financiamento”, sublinhou.

Este processo, realçou, “vai acontecer com mais tempo e de forma mais organizada, apenas para quem acolha desde já o desafio das melhores práticas ambientais. Para quem não abrace já o tema, o assunto colocar-se-á mais tarde, com menos tempo, mais ansiedade, mais custos e piores resultados.

Finalmente, e referindo-se ao tema do congresso, o presidente da APAVT destacou o desafio da inteligência artificial, “tema que nos seduz todos os dias, pelas oportunidades de aumentar a competitividade, e que nos assusta todos os dias, pelos perigos de que os outros aumentem a sua capacidade de penetração no mercado”. Considerou que “introdução de processos de inteligência artificial permitirá, já o permite, realizar tudo o que é rotineiro, com mais rapidez, menos custos e eventualmente de uma forma mais perfeita. Permitirá também mais tempo e mais qualidade na relação com o cliente. Ou seja, permitirá simplesmente que sejamos mais competitivos”.

Estado da fiscalização preocupa o setor

Durante a sua intervenção na sessão de abertura do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Pedro Costa Ferreira demonstrou preocupação face ao estado da fiscalização no setor.

“Cada vez temos mais ilegais, que simplesmente atuam sem RNAVT, de forma absolutamente impune. Durante a minha presidência, fizemos mais de 100 denúncias à ASAE, por prática de atividade de agência de viagens, sem RNAVT. A nossa principal dúvida é o que acontecerá primeiro, o regresso de D. Sebastião, ou a receção da primeira resposta por parte da ASAE”, acentuou.

A terminar o seu discurso, o presidente da APAVT referiu à atual crise política no país. “Quando a inflação perdura, quando a guerra continua e se alarga pelo mundo, quando as cicatrizes da pandemia ainda estão abertas, e quando a economia, com exceção do turismo, se mantém anémica, a última coisa de que precisávamos era de mais uma crise política”, concluiu.

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OMT promove seminário internacional sobre Direito do Turismo em Salamanca

O primeiro seminário internacional sobre Direito do Turismo, organizado pela OMT, conjuntamente com as universidades de Salamanca e Sorbonne, terá lugar esta quinta e sexta-feira em Salamanca.

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Nesta primeira edição, o seminário analisará o período de dois anos desde a entrada em vigor do Código Internacional para a Proteção dos Turistas (CIPT), um instrumento jurídico criado sob a liderança da OMT durante a pandemia.

Desde a sua criação, o código tem sido promovido como um instrumento fundamental para restaurar a confiança nas viagens internacionais, por um lado, proporcionar um quadro seguro para os viajantes e proteger os seus direitos como consumidores, e, por outro lado, criar padrões de ação e resposta no setor do turismo em caso de qualquer emergência, não apenas em pandemias. Assim, o código apresenta-se como uma ferramenta para os governos, bem como para os atores públicos e privados, à qual já aderiram 22 países em todo o mundo.

O seminário reunirá especialistas nacionais e internacionais da academia, de instituições internacionais de turismo e das Nações Unidas para aprofundar os princípios e recomendações para ajudar os turistas internacionais. O evento contará com discussões sobre a proteção dos viajantes que utilizam serviços de turismo digital e apresentará estudos de caso de países que já aderiram ao código, como o Uruguai.

O evento pretende tornar-se anual para promover o Direito do Turismo como uma área de recente inclusão no direito internacional.

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OE 2024 vai estar em debate no 48º Congresso da APAVT

“E agora? O que fazer com este orçamento?”, vai ser tema de debate numa das sessões do 48º Congresso da APAVT, marcada para o dia 2 de dezembro, a partir das 10 horas, na Alfândega do Porto.

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O vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Carlos Pereira, o vice-presidente do Partido Social Democrata, António Leitão Amaro, e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, são os protagonistas da sessão que vai debater o Orçamento de Estado 2024, com início às 10h00 de dia 2 de dezembro, na Alfândega do Porto, durante o congresso da APAVT.

Com um orçamento aprovado e sem governo para o executar, quais são as saídas para a crise? São questões que procurarão ser respondidas pelos dois políticos e empresários, numa sessão moderada por Ricardo Florêncio, CEO do grupo editorial Multipublicações.

 

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Congresso da APAVT dedica tarde de 1 de dezembro ao destino anfitrião

O 48º Congresso da APAVT, que terá lugar de 30 novembro a 2 de dezembro, no Porto, com o tema “Inteligência Artificial – a Revolução do século XXI”, vai permitir aos participantes descobrir algumas atrações turísticas da região que o acolhe, o que acontecerá na tarde de 1 de dezembro.

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A tarde do dia 1 de dezembro será dedicada ao destino anfitrião do 48º Congresso da APAVT, que decorrerá na cidade do Porto. Assim, haverá um programa especial que oferece aos participantes a oportunidade de escolher entre duas atividades distintas: a visita ao WOW – World of Wine ou a experiência de percorrer a Ponte Suspensa de Arouca.

A APAVT lembra que, em ambas as opções, os lugares são limitados, sendo atendidos numa base de “first come, first served”, devendo os interessados indicar a sua escolha (é permitida apenas uma opção), através do formulário https://www.apavtnet.pt/r/aNv/m/54537.

A visita ao World of Wine, será uma jornada pelo mundo do vinho, e o convite da APAVT é o seguinte: “Embarque numa visita guiada através do cativante reino do vinho, desde o cultivo da uva até à sua degustação num copo. Descubra vinhos adaptados ao seu gosto e estilo de vida ao percorrer diferentes regiões do país. Apure os seus sentidos para distinguir aromas e notas de prova. Para concluir esta viagem imersiva, desfrute de uma prova de vinhos conduzida por profissionais que lhe transmitirão os seus conhecimentos”.

Em relação à experiência de percorrer a Ponte Suspensa de Arouca, e para abrir o apetite, a Associação destaca: “Viva a experiência de percorrer uma ponte pedonal suspensa sobre um dos mais bravos rios da Europa, o Paiva. Foi na envolvente dos Passadiços do Paiva, junto à cascata das Aguieiras, que nasceu a 516 Arouca, mais uma obra singular que faz da região uma referência global. Aquela que é uma das maiores pontes pedonais suspensas do mundo liga as duas margens, 175 metros acima do rio Paiva. Venha testemunhar um verdadeiro prodígio da engenharia e deslumbrar-se com uma paisagem inserida num Geoparque Mundial da UNESCO”.

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Tenerife acolhe Assembleia Geral de outono da ETC

Tenerife (Canárias) acolhe esta quarta e quinta-feira a European Travel Commission (ETC), que celebra na ilha a sua 106ª Assembleia Geral e o seu 110º Conselho de Administração, bem como o 75º aniversário da sua criação em 1948.

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Durante dois dias, as autoridades das organizações nacionais de turismo europeias e representantes de empresas europeias relevantes associadas à organização irão debater a necessidade de promover a sustentabilidade desta indústria, o compromisso europeu com os destinos de longo curso, a inteligência turística aplicada à promoção, a intercâmbio de melhores práticas e relações institucionais entre destinos e o setor turístico internacional, entre outros temas.

Especialmente relevantes no âmbito desta assembleia serão dois painéis, um dedicado à liderança do turismo no futuro – com a presença de altas autoridades da Comissão Europeia, OMT, WTTC, ETOA e ETC – e outro centrado no domínio da sustentabilidade.

O encontro de Tenerife, que coincide com a presidência espanhola da União Europeia (UE), reunirá 33 países europeus e cerca de 100 personalidades do setor turístico do continente, bem como importantes empresas membros associados, incluindo MMGY Global, CrowdRiff, Google e Sojern.

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FITUR 2024 prevê 9.000 empresas e mais de 150.000 participantes profissionais

Prevê-se que a FITUR 2024 atinja uma ocupação de mais de 140.000 m2 em nove pavilhões e que reúna mais de 9.000 empresas e 150.000 participantes profissionais do setor turístico mundial provenientes de 145 países.

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Organizada pela IFEMA MADRID, a 44.ª edição da FITUR será realizada de 24 a 28 de janeiro de 2024. As previsões de crescimento absoluto da feira em todos os parâmetros são um claro indicador da força do setor turístico e colocam a FITUR na vanguarda das grandes feiras internacionais de turismo. Neste sentido, tudo aponta para que a FITUR ocupe um total de mais de 140.000 m2, em nove pavilhões, e reúna mais de 9.000 empresas e mais de 150.000 participantes profissionais do setor turístico mundial provenientes de 145 países. Estima-se também que cerca de 100.000 pessoas visitem a FITUR durante o fim de semana.

De acordo com Jose Vicente de los Mozos, presidente do Comitê Executivo da IFEMA MADRID, “é importante o papel desempenhado pela IFEMA MADRID como um dos grandes atores e impulsionadores do turismo internacional, bem como o peso especial que a FITUR tem, tornando-se o principal embaixador da IFEMA MADRID no mundo e uma referência importante da Marca Espanha”.

E acrescenta, “estamos muito orgulhosos da liderança mundial da FITUR, a única feira de turismo que não viu a sua realização interrompida durante a pandemia, superando em participação e assistência profissional qualquer outra grande feira de turismo do circuito internacional”.

FITUR pelo desenvolvimento sustentável
Com uma sólida orientação empresarial, o fio condutor das grandes propostas de empresas e destinos, bem como das secções especializadas e atividades da FITUR, será o desenvolvimento sustentável, nos eixos económico, social e ambiental, bem como a inovação e todos os conteúdos de vanguarda que vão marcar o desenvolvimento do setor turístico. A FITUR continua também a avançar na sua linha de especialização, ajudando a promover os diferentes setores industriais que têm impacto no turismo e que desenvolveram toda uma estratégia turística em redor da sua atividade.

Para além deste vasto leque de atividades do Observatório de sustentabilidade da FITUR, a FITUR Next, que este ano se centra na forma como o turismo pode contribuir para a revitalização dos territórios, desenvolve um programa completo de apresentações e atribui prémios às melhores iniciativas turísticas que, em consonância com os ODS, contribuam para atenuar o despovoamento com o objetivo de promover o emprego e o consumo local, reduzir as desigualdades nas zonas rurais e promover o equilíbrio entre o rural, o urbano e a sustentabilidade.

Equador país parceiro da FITUR 2024
O Equador será o “País Parceiro da FITUR 2024”. A ligação entre Espanha e Equador manteve uma forte presença com quase 75.000 visitantes anuais até 2023, e o ministro do Turismo do Equador, Niels Olsen, afirmou que “a FITUR 2024 é uma oportunidade única para mostrar ao mundo todas as maravilhas que o Equador tem para oferecer”. E salientou que “o nosso compromisso é com as famílias equatorianas que vivem do turismo, com a nossa riqueza natural e cultural e, claro, com os nossos visitantes”.

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WTM London 2023 recebeu mais de 43 mil visitantes profissionais

Realizado de 6 a 8 de novembro, o World Travel Market (WTM) London 2023 recebeu 43.727 visitantes profissionais, correspondendo a 22% que na edição de 2022.

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Durante os três dias do World Travel Market (WTM) London 2023, evento que se realizou de 6 a 8 de novembro no ExCel London, passaram um total de 43.727 profissionais, indicando a organização que este número representa uma subida de 22% face aos 35.826 profissionais da edição de 2022.

A edição deste ano também viu o número de expositores aumentar para 3.875, representando um crescimento de 23%, enquanto o número de buyers qualificados totalizou 4.560, com mais de 29 mil reuniões pré-agendadas.

Juliette Losardo, Diretora de Exposições do WTM Londres, refere estar “entusiasmada em ver o número de visitantes aumentar em mais de um quinto em relação ao ano passado”, assinalando que representa “um reflexo realmente encorajador da confiança e do otimismo nas viagens e no turismo”.

A edição de 2024 do WTM London tem data marcada para os dias 5 a a7 de novembro, ou seja, de terça a quinta-feira, em vez de segunda a quarta-feira.

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Cimeira Mundial de Associações das Agências de Viagens pôs foco nas relações com companhias aéreas

A 7º Cimeira Mundial das Associações de Agências de Viagens, que reuniu, em Granada, quase 200 profissionais do setor dos cinco continentes, colocou foco nas relações com a IATA e as companhias aéreas, mas centrou também os debates na sustentabilidade, novas tendências e nos hábitos de consumo, bem como a inovação e tecnologia no setor das viagens (IA, segurança e legislação).

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A 7ª Cimeira Mundial das Associações de Agências de Viagens, organizada pela Confederação Espanhola de Agências de Viagens (CEAV), terminou esta sexta-feira em Granada e contou com a participação de quase 200 profissionais do setor. A APAVT esteve presente por uma delegação liderada pelo seu presidente, Pedro Costa Ferreira.

No último dia do encontro, que começou quarta-feira, dia 8, foi discutida a relação entre agências de viagens e companhias aéreas. Otto de Vries, CEO da ASATA (África do Sul), destacou a tensão entre os dois setores nos últimos dois anos e a necessidade de chegar a um acordo e olhar para o futuro considerando as oportunidades e não os obstáculos. Andrew Bowman, presidente da WTAAA – Aliança Mundial de Associações de Agentes de Viagens, concordou com a necessidade de trabalho conjunto “para ver o que os nossos parceiros comuns precisam”.

Por sua vez, Guillermo Correa Sanfuentes, presidente da FOLATUR – Fórum Latinoamericano de Turismo lembrou que a contribuição das agências para as companhias aéreas é “gigantesca” e muitas vezes “não é valorizada”.

No entanto, Maria Jesús López Solás, Chief Commercial, Network & Alliances Officer da Iberia acentuou que metade do que a companhia aérea vende neste momento é “graças às agências de viagens”, que descreveu como “parceiros estratégicos”, tendo concordado com a necessidade de desenvolver um bom relacionamento para o futuro.

O painel, no qual também participaram Juan Antonio Rodríguez, Diretor de Operações do FDS da IATA e Guillaume Teissonniére, Conselheiro Geral e Secretário de Empresa da ODIGEO, discutiu os sistemas de distribuição NDC. Teissonniére reconheceu a relutância das agências de viagens em mudar para este sistema porque “não temos incentivos”, enquanto Rodríguez defendeu “pegar o touro pelos chifres e fazer parte da transformação dos pagamentos para que seja “benéfico para todos”.

Depois das intervenções na sessão inaugural, nomeadamente, de Carlos Garrido, presidente do CEAV, o primeiro dia dos trabalhos contou com um debate, no qual Juan Antonio Gómez García, Head of Marketing Intelligence da Forward Keys, analisou o comportamento dos mercados globais, destacando a resiliência da indústria do turismo e a recuperação, que “continua apesar das incertezas”.

Noutra sessão, Frank Oostdam, presidente da ECTAA, Tulio Bernal, presidente da ANAV, Ajay Prakash, presidente da TAFI e Nicanor Sabula, CEO da AESATA, examinaram o futuro do turismo sustentável. Oostdam apresentou uma visão crítica, salientando que o setor das agências não está a responder adequadamente aos desafios da sustentabilidade e apelou à aceleração de ações. Neste sentido, Sabula referiu-se à influência que o agente de viagens pode exercer sobre os viajantes para que compreendam a pegada deixada pelas suas viagens e como podem mitigar o impacto ambiental que geram. Por sua vez, Bernal indicou que as agências de viagens podem escolher fornecedores que dêem importância à sustentabilidade: “companhias aéreas que se preocupam com a sua pegada de carbono, hotéis que têm uma excelente gestão da sua pegada hídrica…”. Por fim, Prakash apontou a possibilidade de procurar destinos sem aglomeração, tendência que parece ter-se acelerado após a pandemia. Todos concluíram que devemos “passar da conversa, que é interessante, para as ações, que são o que é realmente importante”.

As novas tendências de consumo em viagens foram também examinadas. Christian Boutin, vice-presidente sénior da Amadeus EMEA, apresentou um relatório da Amadeus que estabelece quatro categorias de viajantes: experimentalistas, criadores de memória, influenciadores e pioneiros. De todos eles, 44% querem chegar ao destino o mais rápido possível, 35% preocupam-se com a sustentabilidade e 34% dão muita importância à tecnologia. “Os viajantes de hoje esperam que as viagens sejam facilitadas com a tecnologia. “Muitos viajantes confiam mais na tecnologia depois da pandemia”, observou.

Por sua vez, Jean-Philippe Monod de Froideville, vice-presidente sénior de Assuntos Governamentais e Corporativos do Grupo Expedia, destacou que, segundo estudos da empresa, os viajantes passam em média cinco horas a pesquisar na Internet para escolher uma viagem, que também costumam reservar dois meses antecipadamente. Da mesma forma, 24% dos viajantes fazem as suas viagens para assistir a evento, outros 25% repetem o seu destino todos os anos e 37% são influenciados pela família, enquanto 17% são mais inspirados pelos amigos.

O comportamento dos mercados globais, destacando-se a resiliência da indústria do turismo e a recuperação, que “continua apesar das incertezas” foi também debatido, bem como a situação atual do turismo em diferentes áreas do mundo, sem esquecer o papel consultivo do agente de viagens, especialmente num contexto geopolítico como o atual, em que os viajantes por vezes têm receios “irrealistas” de viajar para determinadas áreas porque não conhecem a real situação. Um exemplo claro disto é África, indicaram os especialistas.

Trata-se da reunião mais importante que se realiza no setor das agências de viagens e operadores turísticos, que se realiza de dois em dois anos para discutir questões globais do setor.

 

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Intur dá destaque ao turismo do interior e Portugal marca presença

A 26.ª edição da Intur, Feira Internacional de Turismo Interior, a realizar a 16 e 17 de novembro, em Valladolid, dará a conhecer a diversidade da oferta em destinos nacionais e internacionais.

Victor Jorge

A Intur, Feira Internacional de Turismo de Interior, arrancará na quinta-feira, 16 de novembro, num evento que pretende promover o turismo de interior na Península Ibérica que tem registado um desenvolvimento exponencial do ponto de vista qualitativo e quantitativo.

O primeiro dia do evento inicia-se com uma jornada para profissionais, Intur Negócios, um cenário de trabalho no qual se reunirão operadores turísticos, agências de viagens, hotéis, empresas de transporte, destinos, empresas de turismo ativo, gastronomia, vinhos, turismo de eventos, turismo de idiomas.

A Intur Negocios está dividida em três áreas: um mercado contratante, uma área de exposição e sessões de formação em que serão analisados aspetos como o impacto do património no turismo de interior, as chaves da promoção no exterior e como a gastronomia é uma poderosa alavanca para os destinos.

“A Intur é uma feira pioneira na promoção do turismo de interior que evolui, tal como o setor, para ser útil às empresas. Este objetivo foi o que nos levou a separar os conteúdos profissionais dos dirigidos ao público, o viajante em busca de destinos, em Intur Negocios e Intur Viajeros, duas propostas diferentes e diferenciadas”, explica o diretor-geral da Feria de Valladolid, Alberto Alonso.

A Intur Negocios contará com a presença de cerca de 70 operadores turísticos e agências de viagens que operam nos mercados europeu, asiático e americano. Estes operadores participam neste encontro em busca de diferentes opções para elaborar as suas propostas destinadas a grupos, turismo familiar, viagens à medida, etc. Os seus interesses são heterogéneos e vão desde o alojamento de todas as gamas até aos locais de eventos, spas e propostas de turismo ativo.

Já a Intur Talks, na sua segunda edição, é um espaço de análise de diferentes áreas do turismo de interior. Palestras curtas e ágeis, abertas ao diálogo com os participantes, estruturadas em diferentes blocos que abordarão, entre outras questões, o papel do turismo de reuniões, as alavancas para a promoção do turismo cultural no estrangeiro ou como promover o turismo interior em diferentes faixas etárias, o turismo de prata versus a geração Z.

Entre os participantes neste fórum estará Pedro Machado, presidente da Agência Regional de Promoção Centro de Portugal, que abordará os “Dez erros que não se devem cometer na promoção do turismo internacional”.

Já o último dia do evento, abrem-se as portas à Intur Viajeros, grande mostra em que as comunidades autónomas, cidades, províncias, vilas e condados apresentam ao público as infinitas opções para desfrutar da história, natureza, gastronomia, tradições e manifestações culturais que definem os seus territórios.

Mais uma vez, este ano, Portugal conta com uma participação notável e heterogénea, com destinos tão diferentes como o Algarve, Trás-os-Montes ou a Região de Lisboa, Alto Tâmega, Serra da Estrela, Pombal, entre muitos outros.

Nesta 26.ª edição da Intur, os visitantes encontrarão propostas de 1200 destinos. Quase todas as comunidades autónomas de Espanha estarão representadas na Intur Viajeros, bem como as regiões portuguesas, o gabinete de turismo cubano, o parque temático francês Futuroscope, empresas como a Tirolina das Minas, as adegas Campo Eliseo e Estancia Piedra, o Aquiestoy Caravaning, associações turísticas e culturais, associações de turismo rural, associações para a promoção do turismo acessível, etc.

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Pinto da Costa, Rita Marques e Ribau Esteves à conversa dia 30 de novembro no Congresso da APAVT

O presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, e a Codiretora da Pós-Graduação em Tourism Management da Porto Business School e ex-secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, vão estar “À conversa…” durante o Congresso da APAVT, dia 30 de novembro.

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O presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa e a Codiretora da Pós-Graduação em Tourism Management da Porto Business School e ex-secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, vão partilhar um momento e o palco do 48º Congresso da APAVT, no Porto, num diálogo que será dirigido pelo presidente da Câmara de Aveiro, José Ribau Esteves logo no primeiro dia, a 30 de novembro, naquilo a que no programa se designa “Conversas improváveis”.

Este é o mais recente acréscimo ao programa do congresso da APAVT, que começou a ser divulgado a semana passada, que este ano decorre na Alfândega do Porto, de 30 de novembro a 2 de dezembro, subordinado ao tema central “Inteligência Artificial: A Revolução do Século XXI”.

 

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