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Eventos corporativos em crescendo

Os CEO de duas agências de viagens – Travelstore e Globalis – especializadas em viagens de negócios, Frédéric Frère e Fátima Silva, explicam o comportamento atual desta indústria, após uma crise que criou diversos constrangimentos, e num momento em que já se fala em alguma retoma.

Carolina Morgado
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Eventos corporativos em crescendo

Os CEO de duas agências de viagens – Travelstore e Globalis – especializadas em viagens de negócios, Frédéric Frère e Fátima Silva, explicam o comportamento atual desta indústria, após uma crise que criou diversos constrangimentos, e num momento em que já se fala em alguma retoma.

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Para Frédéric Frère, CEO da Travelstore “as viagens corporativas estão claramente a retomar e nas recentes semanas estão bastante acima das nossas expectativas, chegando pouco a pouco aos níveis de 2019.

Segundo o executivo, “tínhamos previsto uma redução estrutural de longo prazo no segmento de viagens de negócios, mas que afinal poderá ser inferior às nossas previsões”, e “quando questionamos as nossas empresas clientes sobre os motivos desta retoma significativa das suas viagens profissionais, a resposta que ouvimos é que, uma vez levantadas as restrições e havendo um regresso à normalidade, verificam que o contacto presencial faz muita diferença com a simples comunicação por via digital”.

Durante as restrições impostas pela pandemia, conforme recorda Frédéric Frère, “as empresas não tinham outra alternativa senão recorrer exclusivamente às plataformas digitais mas agora que recuperaram a liberdade de mobilidade, podem comparar os dois contextos e medir o retorno para o seu negócio”, para acrescentar que, “pessoalmente, acho que os dois são muito complementares – um pouco como já o era uma primeira conversa ao telefone antes de uma reunião presencial – e que de alguma forma as plataformas digitais vêm inclusive estimular os intercâmbios presenciais”.

Em relação à retoma das viagens individuais corporativas, Fátima Silva, CEO da Globalis, não tem a mesma opinião, destacando que está mais demorada. O que tem evoluído são os eventos corporativos. “As viagens individuais corporativas estão ainda mais atrasadas, e ainda não encontrámos o ritmo que tínhamos antes da pandemia, até porque algumas empresas optaram por manter o regime do teletrabalho”.

Assim, “começámos com o lazer, pois à falta das viagens corporativas as pessoas estão muito mais motivadas a viajar em lazer e até para viagens com mais qualidade e destinos mais longínquos, e não só para fins de semana ou escapadinhas, e com mais pedidos do que era anteriormente”.

E acrescentou: “Isto sem nunca deixar o nosso ADN, até porque somos uma empresa corporativa e não temos balcão. Portanto, o nosso lazer passa muito pelos individuais e empresas que trabalham connosco”

A Globalis – Viagens e Eventos Corporativos, é uma empresa com sete anos. “Resolvemos embarcar neste projeto porque já existia a Globalis Brasil. Pertencemos ao Grupo Arbo. Na altura, indica Fátima Silva, “fazia sentido ser uma agência de viagens especializada no corporativo, nomeadamente, nas viagens individuais, grupos de congressos, eventos, mas pouco nos incentivos. Achámos que fazia sentido e havia espaço no mercado para desenvolver esta atividade de forma mais especializada e de forma mais próxima do cliente. Assim, a Globalis abriu no início de 2015”.

Para além desta, a empresa também desenvolve outras áreas, através do programa de “Associated Partners”, para empresários em nome individual ou freelancers que precisam de apoio e de uma estrutura. Segundo a gestora, “não se trata apenas de agências de viagens. Temos muita gente que toda a vida organizou viagens para grupos de amigos, que tem paixão por viajar e gosta de organizar viagens, portanto, fazia sentido disponibilizar apoio e estrutura para trabalharem”.

Perspetivas para este ano
Quais as perspetivas para este ano? Chegam este ano aos resultados da pré-pandemia? Foram as questões que colocámos aos nossos entrevistados.

Para o CEO da Travelstore, “tudo indica que poderemos voltar a níveis muito próximos de 2019, embora com pesos distintos entre diferentes segmentos de negócio”.

Explicou que “tal como antecipávamos, a indústria dos eventos vai beneficiar da evolução dos formatos de trabalho porque tendo as empresas reduzido os seus espaços de escritórios e introduzido o modelo do teletrabalho, também sentem a necessidade de organizar eventos, juntando as suas equipas de forma a fomentar a cultura da empresa e manter a coesão entre pessoas. Ou seja, o trabalho remoto é também um fator que contribui para a dinamização da indústria das viagens de negócio assim como da indústria dos eventos”.

Já para a CEO da Globalis, “estávamos em pleno desenvolvimento quando em 2019, um ano muito bom para nós, um ano em que estava tudo a correr de feição, chega a pandemia, mas, felizmente, numa altura em que a empresa estava sólida financeiramente, com uma boa estrutura e um bom corpo de colaboradores. A pandemia apanhou-nos desprevenidos, mas conseguimos ultrapassar isso tudo porque, de facto, tivemos também apoios estatais. Não os podemos negligenciar porque foram importantíssimos, mas não tivemos necessidade de recorrer a empréstimos ou moratórias, porque a empresa estava sólida, e com os apoios que tivemos do Governo conseguimos nos manter, e aqui estamos hoje”.

Fátima Silva considera que, outra área que tem evoluído muito mais rápido do que a das viagens individuais corporativas, tem sido os eventos corporativos e viagens de grupos, mas muito no país, isto porque “as pessoas, obrigadas ao teletrabalho durante tanto tempo, estão cansadas de falar para um ecrã, e nós somos um ser social. Todos os motivos são hoje válidos para se estar presente num evento presencial, e fazem-se por tudo e por nada”.

“Nos eventos é importante o presencial e não só através dos meios digitais, porque tem muito networking, as pessoas precisam de tirar dúvidas, de comunicar. Felizmente isto está-se a verificar. Além disso, se antigamente havia eventos que não se faziam e acabavam por ser reuniões dentro das próprias empresas, hoje em dia tudo é motivo para os realizar fora. Tem sido, por isso, positivo”, esclareceu a gestora da empresa, que tem trabalhado muito com consultoras e grandes empresas que organizam eventos de verão e de Natal. Só que, apontou Fátima Silva, “aquilo que era planeado com grande antecedência, agora em 15 dias estão-nos a pedir uma série de coisas, situação que tem estado muito presente nesta fase da retoma”.

No entanto, há um certo otimismo da executiva em relação à recuperação. “Acho que se vai notar um crescendo, mas não de um dia para outro. À séria, com o mundo em paz, e que não haja este medo e perigo da guerra, penso que só no final deste ano ou princípio de 2023 é que deveremos chegar ao movimento e resultados de 2019”, estima a responsável, indicando que “não podemos esquecer que o início deste ano ainda foi de pandemia”.

Refira-se que a Globalis teve uma faturação de 10 milhões de euros em 2019 e este ano aponta para um volume de negócios à volta dos seis milhões, enquanto faturou quatro milhões de euros em 2021 e 2,5 milhões em 2020.

 

Tudo indica que poderemos voltar a níveis muito próximos de 2019, embora com pesos distintos entre diferentes segmentos de negócio”, Frédéric Frère (CEO da Travelstore)

 

Perfil do cliente evoluiu
Com a pandemia, o perfil do cliente, mais do que mudar, evoluiu. Esta é a opinião de Frédéric Frère.

Isto é, “muitas das expectativas dos clientes já existiam antes da pandemia, mas esta veio acentuar o seu nível de exigência relativamente a alguns aspetos que valorizam particularmente. Estes são a segurança e, aqui vemos que as TMC dotadas das capacidades necessárias, passaram a ser ainda mais valorizadas do que no passado pela sua capacidade de apoio ao viajante, sobretudo em circunstâncias de dificuldades. São também cada vez mais a respeito dos princípios “ESG” com particular enfoque no “E” (meio ambiente) sem desvalorizar obviamente os outros componentes da sustentabilidade corporativa. As empresas procuram trazer um contributo pro-ativo aos esforços de proteção do meio ambiente, aderindo a várias iniciativas que ajudam a transição para energias mais sustentáveis”.

Mas há mais: “as empresas continuam obviamente a procurar recorrer a parceiros que as ajudem a otimizar os seus orçamentos em viagem, particularmente em ambientes inflacionistas como os atuais em que seja expectável um aumento das tarifas de aviação e de alojamento. Uma capacidade de gestão coordenada que disponha de métricas fiáveis continua a ser um elemento muito valorizado pelos clientes”, acrescentou o responsável.

Sobre esta questão, Fátima Silva refere que “não é por causa do aumento dos preços que o mercado não compra, pelo menos ao nível dos nossos clientes”. Mas também concorda nessa alteração do perfil do cliente, pois, muitas empresas que não faziam eventos, passaram a fazer, um pouco na lógica de que é de acesso a todos. Além disso, é mais exigente porque teve muito tempo para aprender, e acima de tudo, está muito mais atento e consciente dos direitos de consumidor”.

Desafios da indústria
A indústria das viagens de negócios e dos eventos corporativos tem-se confrontado ao longo dos anos, segundo Frère, “com várias ameaças para não dizer crises de todo o tipo: epidemias e mais recentemente uma pandemia global cuja resolução ainda não é definitiva e, provavelmente, nunca o será totalmente, atentados terroristas, incidências climáticas e naturais (lembro o vulcão na Islândia há uns anos atrás), crises económicas e financeiras e naturalmente geopolíticas como a guerra que se iniciou recentemente entre a Rússia e a Ucrânia”. Este ano, acrescentou: “para além da saída da pandemia ainda não totalmente resolvida, surgem duas novas ameaças, a desta guerra aberrante – são todas – cujo desfecho é ainda muito incerto, e uma possível recessão económica internacional, consequência da tensão inflacionista que se está a registar um pouco em todo o mundo”.

Além disso, “toda a ambiguidade deste contexto é que atualmente as empresas do setor precisam de reforçar a sua capacidade de resposta e contratar recursos humanos, mas podendo estarem confrontados com nova contração da procura nos próximos meses”, defende o CEO da Travelstore, sublinhando que “o outro grande desafio ao qual todo o setor se confronta é claramente este dos recursos humanos, e isto a dois níveis: primeiro conseguir contratar pessoas de forma a proteger níveis de serviços, segundo estarem preparados para um agravamento dos custos laborais.

Na hora de reinventar
A Travelstore não precisou da pandemia para procurar se reinventar porque a antecipação à mudança faz parte do seu ADN. Mas, “a crise brutal que atravessámos nos estimulou ainda mais, em boa parte porque também ficámos com mais tempo para dedicar ao brainstorming. Acelerámos a nossa transformação digital, enriquecemos as propostas de valor das nossas diferentes áreas de negócio, e por fim, diversificámos os negócios para diluir a dependência dos negócios com maior peso”, disse o executivo.

Outro aspeto positivo “é que voltámos a pensar e atuar como uma startup em que todos se entreajudam para ir mais depressa e por um custo menor. É sabido que as crises são geradoras de oportunidades e julgo que esta última só veio reforçar esse princípio”, destacou o responsável.

Para a CEO da Globalis, “tivemos de nos adaptar. Passámos também a organizar eventos híbridos para os nossos clientes. Temos tecnologia e tentado sempre automatizar os processos de reservas e vendas. Implementámos mais ferramentas tecnológicas, mas o facto de termos tudo automatizado não quer dizer que sejam soluções para se vender mais, pelo menos neste momento. Desenvolvemos as redes sociais e novas formas de comunicar com os nossos clientes e com o mercado, e estamos em toda a parte onde o nosso cliente precisar”. A empresa acompanha o cliente de A a Z, seja em Portugal, seja no estrangeiro.

 

As pessoas, obrigadas ao teletrabalho durante tanto tempo, estão cansadas de falar para um ecrã, e nós somos um ser social. Todos os motivos são hoje válidos para se estar presente num evento presencial, e fazem-se por tudo e por nada”, Fátima Silva (CEO da Globalis)

 

Projetos em carteira
A Globalis tinha vários projetos em carteira que a pandemia fez adiar, mas que Fátima Silva faz questão de dizer que deverão começar a ser implementados no final deste ano ou no início do próximo.

“Colaboramos muito com o Grupo Arbo, mas ainda não trazemos clientes do estrangeiro para Portugal, projeto que estava para ser iniciado em 2020, mas com a pandemia acabou por ficar em banho-maria, mas que vamos retomar”.

Além disso “tínhamos uma ideia interessante e diferente, e que esperamos vir a retomar, que tem a ver com serviços de concierge de luxo, serviços direcionados para um determinado tipo de viajantes, como os expatriados, estrangeiros que compram casa em Portugal, que não têm estrutura familiar e necessitam de apoio e de alguns serviços, ou seja, pessoas que precisam de todo o apoio local num país que não é o seu”, realçou a gestora.

Este projeto, segundo Fátima Silva, pode complementar-se com o conceito “Jornada do Passageiro”, de forma que “as pessoas possam chegar e se identificar com a vida real de Portugal e dos portugueses sem ser através do tradicional tour e sem ser só nas grandes cidades”.

Finalmente, a agência, através de parceiros e do seu grupo no Brasil, está a preparar uma campanha para viagens ao Mundial de Futebol no Qatar (novembro e dezembro deste ano), “uma forma de retomar e estar presente”.

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Abreu Events organiza em Lisboa principal evento internacional dedicado ao cancro da mama

A Conferência ABC 7 é considerada o principal evento internacional dedicado ao cancro da mama e vai decorrer em Lisboa pela 7.ª vez, esperando-se a participação de9 1.500 conferencistas de 90 países, incluindo profissionais de saúde, representantes de pacientes e jornalistas.

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A Abreu Events Congress Organizer foi selecionada para organizar, em Lisboa, a Conferência ABC 7 – Advanced Breast Cancer Seventh International Consensus Conference, considerada o principal evento internacional dedicado ao cancro da mama e para a qual a empresa portuguesa foi selecionada como Professional Congress Organizer (PCO).

Esta é a 7.ª vez que a Abreu Events Congress Organizer vai organizar este evento, que vai decorrer no Centro de Congressos de Lisboa, entre 9 e 11 de novembro, e no qual a empresa portuguesa vai assegurar uma organização Full Service, incluindo serviços como a gestão de inscrições, plataforma e livro de abstracts, imagem e design gráfico, gestão do website e sinalética, passando pela gestão dos transfers, alojamento, aluguer do espaço, área de posters e exposição, secretariado, hospedeiras, audiovisuais, alimentação e programa social.

“O facto da conferência ABC ter nascido e crescido com o serviço full service Abreu Events, nesta que já é a sua 7ª edição, bem como a nossa experiência em eventos similares internacionais, foram fatores decisivos na confiança depositada na Abreu Events como parceiro na organização deste evento, uma parceria que sai reforçada ano após ano”, afirma o Global Congress Operations Manager, Helder Carvalho.

Na edição deste ano, o evento conta com o alto patrocínio do Parlamento Europeu e do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, esperando-se a participação de mais de 1.500 conferencistas de 90 países, incluindo profissionais de saúde, representantes de pacientes e jornalistas.

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Libertar o poder do turismo em prol de negócios e desenvolvimento está a ser debatido em Macau

Com o tema “Destino 2030: Libertar o Poder do Turismo em Prol de Negócios e Desenvolvimento”, decorre em Macau, até sábado, dia 23 de setembro, o 10º Fórum Global de Economia de Turismo (GTEF).

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Este evento anual internacional do setor do turismo, reúne ministros da cultura e do turismo, líderes empresariais, decisores políticos e académicos de diferentes países, bem como agentes dos diferentes domínios do turismo.

Em resposta à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, esta edição do GTEF pretende “pensar para além do turismo”, e ao mesmo tempo explorar as oportunidades para promover a recuperação da economia global do turismo e reforçar as trocas de ideias sobre soluções para formar um ecossistema turístico extremamente resiliente, de alta qualidade e personalizado na nova normalidade, através de uma cooperação internacional inovadora e sustentável.

O programa desta edição do GTEF é variado. Para os quatro dias do GTEF estão previstas 14 sessões de debate, à volta das temáticas: “Rumo ao Destino 2030: Investir na Pessoa, no Planeta e na Prosperidade”, “Liderar o Caminho: Inovação Liderada pela Indústria para o Desenvolvimento de Alta Qualidade”, “Libertar o Potencial da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau com Especial Foco na Integração Macau-Hengqin”, “Foco no Desenvolvimento Sustentável: Explorar o Futuro do Sector de Turismo na Região Ásia-Pacífico”, “Redefinir o Turismo Urbano na Próxima Década”, “Uma Visão Inovadora: Remodelar o Turismo na Europa”, “Turismo Torna a Vida das Pessoas Melhor”, entre outras, para permitir aos participantes dominar as novas tendências e agarrar as novas oportunidades.

Todo o programa do evento deste ano será transmitido em direto via online e em diferido para fusos horários europeus e americanos, para que os participantes tenham oportunidade de apreciar com calma ou voltar a ver as intervenções dos líderes ministeriais de diferentes países. Tal permitirá também expandir a penetração geográfica do Fórum e reforçar a participação do público-alvo no evento.

Entretanto, a 2ª Conferência Mundial de Investimento e Financiamento do Turismo arrancou primeiro, esta quarta-feira sob o tema “Inovação e Desenvolvimento de Alta Qualidade, Investimento e Cooperação no Turismo para a Próxima Década”, reunindo responsáveis governamentais da área do turismo, dirigentes e líderes de instituições financeiras internacionais, de plataformas de investimento, de grupos de investimento culturais e turísticos de renome, de fundos de investimento, de think tanks de turismo, empresas de turismo, entre outros, oriundos da China e do estrangeiro para a partilha de visões e opiniões. O Secretário-Geral da Organização Mundial do Turismo, Zurab Pololikashvili, e a vice-presidente e secretária-geral do GTEF, Pansy Ho, marcaram presença na cerimónia de abertura.

Em foco está o esforço da China na promoção de um desenvolvimento de qualidade do turismo e a exploração das principais tendências e novas oportunidades para o desenvolvimento de projetos turísticos. A conferência coloca igualmente Macau em evidência, para abordar a forma como o território pode criar um ambiente favorável para o investimento, acelerando deste modo o desenvolvimento da indústria das finanças modernas.

Sob a organização da Secretaria para a Economia e Finanças do Governo da RAEM, o GTEF conta com o apoio da Organização Mundial do Turismo e a coordenação do Centro Mundial de Pesquisa de Economia de Turismo. Desde a sua primeira edição em Macau em 2012, o evento tem potenciado plenamente as vantagens do princípio “Um país, dois sistemas” de que a RAEM beneficia, para construir uma plataforma diversificada e multifuncional de intercâmbio e cooperação para o turismo internacional.

Além disso, o GTEF tem-se dedicado à promoção do desenvolvimento inovador e sustentável da economia do turismo, à identificação de resoluções para temáticas importantes de tendência da indústria do turismo, bem como à avaliação atempada de oportunidades trazidas pela mudança das políticas da China e de Macau no âmbito da economia do turismo.

Com a motivação dos resultados do passado e os olhos postos no futuro, o GTEF continuará a evoluir no seu papel e aspira a criar um “Fórum Davos” do setor mundial do turismo, que envolva a participação de mais partes interessadas e aprofunde as bases para o desenvolvimento sustentável da economia mundial do turismo.

 

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Já são conhecidos os vencedores dos Hospitality Education Awards

A cerimónia de entrega de prémios dos Hospitality Education Awards teve lugar no Museu do Oriente, em Lisboa, a 19 de setembro, num evento que contou com 250 convidados. Foram premiados quatro profissionais, dois projetos e uma empresa com relevância para o setor do turismo e da formação.

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Esta terça-feira, 19 de setembro, foram anunciados os vencedores dos Hospitality Education Awards (HEA) 2023, numa cerimónia de entrega de prémios que teve lugar no Museu do Oriente, em Lisboa.

O certame premiou quatro profissionais, dois projetos e uma empresa com relevância para o setor do turismo e da formação, num evento que contou com a participação de mais de 250 convidados.

Em comunicado de imprensa, a organização explica que “estes prémios têm como objetivo reconhecer, premiar e divulgar projetos e profissionais que têm um impacto positivo para o setor”, numa cerimónia que acontece anualmente “com o início do novo ano letivo” – e que este ano contou com a atuação da banda Todagente, vencedora da última edição do The Voice.

Conheça abaixo a lista de vencedores.

Melhor Projeto Educacional: Events Team;
Melhor Projeto de Inovação: MAC – Museu da Alga Comestível;
Melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional: Eduardo Lomba Vicente;
Melhor Carreira de Docente no Ensino Superior: Eduardo Moraes Sarmento;
Melhor Stakeholder: MINOR Hotels;
Melhor Carreira Jovem: Rodrigo Madeira;
Prémio Fórum Turismo: Acácio Ferreira Duarte.

Em nota de imprensa, a organização afirma que “os Hospitality Education Awards voltam em 2024 com várias novidades”.

Os HEA são uma iniciativa da Associação Fórum Turismo em conjunto com o Turismo de Portugal, I.P, a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior com Cursos na área do Turismo (RIPTUR).

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Reveja a festa dos 85 anos da TAAG em Lisboa

Reveja a festa dos 85 anos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, em Lisboa.

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No dia 8 de setembro, a TAAG – Linhas Aéreas de Angola comemorou o seu 85.º aniversário no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show.

Recorde-se que a TAAG – Linhas Aéreas de Angola resulta da criação da DTA (Divisão de Exploração de Transportes Aéreos de Angola) em 1938, até à transição para a designação atual da TAAG e transformação em sociedade comercial.

Para assinalar a data do 85.º aniversário, a companhia aérea de bandeira nacional apresentou publicamente a sua nova sede, localizada no edifício One Metrópolis, em Talatona, numa cerimónia que juntou colaboradores e stakeholders num momento simbólico de dupla celebração.

Em Lisboa, marcaram presença mais de 120 agentes de viagens, bem como a Embaixadora de Angola em Portugal, Maria Ferreira, e Lisa Mota-Pinto McNally, Chief Commercial Officer (CCO) da TAAG, além de quadros e colaboradores da companhia.

Reveja a festa em vídeo e imagens.

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Edição 2024 da BIT Milão de 4 a 6 de fevereiro

A BIT está de volta. A Bolsa Internacional de Turismo será realizada em Milão de 4 a 6 de fevereiro de 2024. O evento tem vindo a consolidar-se como uma das principais bússolas para entender as novas tendências e necessidades dos viajantes, segundo a organização.

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“Por um lado, ouvimos o mercado e por outro ouvimos os nossos expositores para evidentemente oferecer a todo o setor um evento que possa realmente responder às necessidades e exigências, tanto a nível empresarial, mas também a nível de visão”, assegurou aos jornalistas locais, Paolo Pizzocaro, diretor da BIT Milão.

Este ano haverá o regresso da China, que emergiu das dificuldades da Covid-19, a presença do Japão e dos destinos internacionais mais visitados pelos turistas italianos, liderados por Cuba, Barbados e Jordânia, fatores que permitem à organização do evento preverem uma maior e melhor Feira. A BIT dedicará o domingo especificamente ao mundo dos viajantes enquanto os outros dois dias serão destinados ao segmento empresarial.

Para Paolo Pizzocaro, “a BIT já começou, as maiores entidades italianas já estão a preparar a sua participação, e algumas já se inscreveram, por exemplo temos as grandes regiões que já manifestaram a sua intenção em estar presentes, temos grandes confirmações do mundo internacional, de grandes empresas, organismos internacionais e também algumas grandes notícias, por exemplo o regresso da China e do Japão”.

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Selectair – a maior rede de distribuição turística da Bélgica – vai realizar convenção anual no Alentejo

A Selectair escolheu a região portuguesa do Alentejo para realizar a edição de 2023 da sua convenção anual, de 28 de setembro a 2 de outubro, que deverá contar com cerca de uma centena de participantes, entre palestrantes, membros e parceiros da organização de viagens.

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Com o tema “Inteligência Artificial e Digitalização na Indústria de Viagens”, a conferência Selectair é dedicada ao futuro da indústria de viagens. “É extremamente relevante e abre portas para discussões sobre o futuro da indústria de viagens”, afirmou John Van Wulpen, Account Manager da maior rede de distribuição turística da Bélgica, citado pela imprensa belga. “Durante a conferência, os participantes poderão aumentar o seu conhecimento sobre como as inovações tecnológicas influenciarão o futuro das viagens e do seu trabalho”, acrescentou.

“Com base nas suas experiências, todos os palestrantes orientarão os participantes na exploração dos limites da IA ​​e da digitalização na indústria de viagens”, disse ainda John Van Wulpen.

Por sua vez, Pieter Demuynck, presidente da Selectair, considera que “o Alentejo é um verdadeiro destino fora do comum”, destacando que “apesar de ser uma das maiores regiões de Portugal, poucos turistas ainda a visitam. Ainda assim, é uma jóia absoluta que vale a pena descobrir. Consideramos este destino uma grande mais-valia para os nossos associados”, por isso “temos a convicção de que a edição de 2023 será um grande sucesso”.

 

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Cimeira do Património Cultural Europeu 2023 de 27 a 30 de setembro em Veneza

A cidade de Veneza (Itália) vai receber, entre os dias 17 e 30 de setembro, a Cimeira do Património Cultural Europeu 2023, no âmbito da celebração do 60º aniversário da Europa Nostra, considerada a voz europeia da sociedade civil comprometida com a proteção e celebração do património cultural e natural no continente.

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Esta cimeira, que conta com a presença de Cecilia Bartoli, presidente da Europa Nostra, e de altos representantes das instituições da UE,​ tem como objetivo realçar o papel desta organização na preservação do património cultural na Europa e o compromisso em responder de forma criativa e contundente aos muitos desafios que a sociedade atual e meio ambiente têm enfrentado.

​De acordo com a organização, a escolha de Veneza tem um valor altamente simbólico. A história europeia e o significado desta cidade histórica, combinados com a sua beleza deslumbrante, mas frágil, sempre estiveram no centro da missão da Europa Nostra.

“O nosso 60º aniversário representa a ocasião perfeita para celebrar o contributo significativo da nossa organização para uma Europa baseada em valores e orientada para a cultura, com foco na preservação do património cultural e natural na Europa e fora dela”, indica a entidade, para destacar que “reafirmaremos também o nosso compromisso inabalável de defender o papel vital do património para enfrentar muitos desafios que a nossa sociedade e o ambiente enfrentam hoje”.

Refira-se que a cimeira de Veneza surge num momento de desenvolvimentos recentes importantes para a Europa Nostra, que inclui, nomeadamente, o projeto European Heritage Hub, que realizará o seu primeiro evento público em Veneza. O Fórum da Plataforma do Património Europeu demonstrará que o património cultural é um recurso estratégico para uma ação climática eficaz na Europa e fora dela. De destacar ainda o Ágora Anual da Política do Património Europeu, que este ano se concentrará no papel essencial da cultura e do património na promoção de um sentido de Cidadania Cultural Europeia.

Durante a cimeira serão ainda conhecidos os vencedores dos Prémios Europeus do Património 2023.

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XXI Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável em Fátima vai coincidir com XI IWRT

O XXI Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável realiza-se nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2024, em Fátima, tendo a Câmara de Ourém aprovado um protocolo nesse sentido. O evento vai coincidir com a realização do XI IWRT (Workshop Internacional de Turismo Religioso).

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Foi aprovado na última reunião da Câmara Municipal de Ourém um protocolo que define os termos de cooperação entre a ACISO, ARPT Centro, Município de Ourém e Fundação São José para a organização do XXI Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável (CITRyS), na cidade de Fátima.

O evento, que decorrerá em Fátima nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2024, conta com o cofinanciamento e cooperação conjunta destas entidades, de forma a viabilizar a realização do referido evento em data coincidente com a realização do XI Workshop Internacional de Turismo Religioso.

O município de Ourém, além de assumir 50% do financiamento do XXI Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável, responsabiliza-se com as despesas da realização de um pré ou post tour, num roteiro pelo concelho.

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‘Turismo fator de coesão nacional’ é tema da Conferência da CTP no Dia Mundial do Turismo

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) assinala o Dia Mundial do Turismo, que se celebra a 27 de setembro, com uma conferência dedicada ao tema “Turismo como fator de coesão nacional”, no hotel NAU Salgados Palace (Palácio de Congressos do Algarve), em Albufeira.

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“Nesta conferência, onde assinalaremos o Dia Mundial do Turismo, serão abordados temas fulcrais da atividade turística em Portugal, numa altura em que, depois da pandemia, ainda enfrentamos desafios como a guerra e as suas consequências económicas”, destaca o presidente da CTP.

No entanto, conforme explica Francisco Calheiros, “pretendemos olhar para o futuro. Os números da atividade este ano confirmam a recuperação já iniciada em 2022, pelo que se pretende continuar a projetar o Turismo como um importante fator de desenvolvimento económico e social, quer a nível regional, quer no País em geral’, por isso termos escolhido como tema desta conferência “Turismo fator de coesão nacional”, afirmou.

Este encontro realiza-se em parceria com a AHETA e conta com o apoio da Região de Turismo do Algarve e da Câmara Municipal de Albufeira.

Assim, “é uma honra para a AHETA ser parceira da CTP neste importante evento do Turismo nacional e uma honra para o Algarve receber esta conferência que assinala o Dia Mundial do Turismo, onde se irão debater importantes temas da atualidade turística”, refere Hélder Martins, presidente da AHETA.

Várias personalidades ligadas direta ou indiretamente ao setor vão discutir o estado atual do Turismo, bem como o seu papel enquanto fator de desenvolvimento territorial e as perspetivas de futuro da atividade turística.

A conferência contará, na sessão de abertura, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (através de mensagem vídeo); o Primeiro-Ministro, António Costa; o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo e o presidente da CTP, Francisco Calheiros. O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, presidirá à sessão de encerramento.

 

O keynote speaker da Conferência será o CEO do Millennium BCP, Miguel Maya, ao qual se seguem dois painéis de debate.

“O Turismo e o desenvolvimento territorial” será o tema do primeiro debate, que contará com a presença de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial; André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve; Miguel Campos Cruz, presidente da Infraestruturas de Portugal; Alexandre Solleiro, CEO da Highgate Portugal e António Brochado Correia, Territory Manager Partner da PwC Portugal.

Já no segundo painel de debate, sobre o tema “Algarve e o futuro do Turismo” estarão presentes o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda; Hélder Martins, presidente da AHETA; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; Nuno Sepúlveda, presidente do Conselho Nacional da Indústria do Golfe e António Moura Portugal, diretor executivo da RENA (Associação das Companhias Aéreas em Portugal).

 

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63.º Congresso da ICCA ruma a Abu Dhabi

A ICCA explica que recebeu diversas propostas para a realização do evento e optou por Abu Dhabi por ser “uma das capitais mais modernas e vibrantes do mundo, um destino conhecido pela sua hospitalidade, cortesia e excelentes instalações de última geração”.

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A ICCA – International Congress and Convention Association vai realizar o seu 63.º Congresso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, encontro que vai ter lugar entre 20 e 23 de outubro de 2024 e que vai ser dedicado à sustentabilidade.

Num comunicado enviado à imprensa, a ICCA explica que recebeu diversas propostas para a realização do seu 63.º Congresso, tendo optado por Abu Dhabi por ser “uma das capitais mais modernas e vibrantes do mundo, um destino conhecido pela sua hospitalidade, cortesia e excelentes instalações de última geração”.

O encontro vai decorrer no Centro Nacional de Exposições de Abu Dhabi (ADNEC), que conta com 133.000 metros quadrados de área e é “um local multifuncional”, que se adequa perfeitamente ao evento.

Além da própria cidade e das condições das instalações, a ICCA teve também em conta a facilidade com que é possível viajar para Abu Dhabi, assim como a vasta oferta de alojamento e a existência de atrações variadas para o programa social do evento.

“A ICCA reconhece como Abu Dhabi compreende o papel transformador que os grandes eventos internacionais podem desempenhar e como os delegados reunidos de todo o mundo podem encontrar-se, partilhar e aprender num espírito de abertura e possibilidade”, congratula-se Senthil Gopinath, CEO da ICCA, que considera que o encontro de Abu Dhabi tem tudo para ser “um evento marcante”.

Já Saleh Mohamed Al Geziry, diretor-geral de Turismo do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi, considera que a escolha de Abu Dhabi para a realização deste evento “demonstra o crescimento do emirado como destino MICE”.

“Através do nosso compromisso de estabelecer parcerias estratégicas, posicionámos Abu Dhabi como um centro dinâmico onde as empresas e a inovação prosperam. Ao oferecer uma ampla variedade de locais distintos, hotéis e opções culturais, de lazer e entretenimento durante todo o ano, oferecemos experiências de viagens e negócios para todos os nossos visitantes MICE”, destaca o responsável.

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