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Nova Zelândia abre fronteiras a turistas vacinados de cerca de 60 países

A abertura das fronteiras implica a realização de dois testes rápidos à COVID-19, no primeiro e quinto dias.

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A abertura das fronteiras implica a realização de dois testes rápidos à COVID-19, no primeiro e quinto dias.

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A Nova Zelândia abriu esta segunda-feira (2 de maio) as fronteiras a turistas vacinados contra a COVID-19 provenientes de países com isenção de visto.

Um total de 43 voos com cerca de nove mil passageiros oriundos de dezenas de países vão partir de e para Auckland, no norte do país, durante o dia, de acordo com a chefe executiva do aeroporto desta cidade neozelandesa, Carrie Hurihanganui.

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“Tem sido fantástico. Vemos realmente aqueles momentos emocionantes nos filmes em que as pessoas se voltam a reunir com a família e os amigos após um longo período de dois anos”, disse a responsável em declarações a Rádio Nova Zelândia.

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Depois da chegada ao aeroporto de Auckland, os turistas vão poder circular livremente no país, sem quarentena, embora devam submeter-se a dois testes rápidos à COVID-19, no primeiro e quinto dias, de acordo com a nova política estabelecida pelas autoridades.

No caso de um resultado positivo, os infetados têm de cumprir um período de isolamento de sete dias, sendo responsáveis pelas despesas.

Os estrangeiros que não estão vacinados continuam proibidos de entrar no país oceânico a menos que sejam portadores de uma isenção, concedida em casos raros, ou que tenham o estatuto de refugiados.

A Nova Zelândia mantém um plano de reabertura faseada, que teve início em fevereiro e deverá estar concluído em outubro.

A restritiva política fronteiriça, que impôs uma quota diária de entrada muito limitada, foi um duro golpe para a economia do país, especialmente para o setor do turismo, que antes da pandemia representava quase 6% do produto interno bruto (PIB).

 

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Créditos: DR

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Vila Galé vai transformar Quinta da Cardiga em hotel após investimento de 20M€

O grupo Vila Galé apresentou esta sexta-feira, 8 de novembro, o seu próximo projeto hoteleiro na Golegã, mais concretamente na Quinta da Cardiga, onde irá nascer o futuro Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports.

Carla Nunes

Fruto de um acordo de concessão por 50 anos, renovável, a Quinta da Cardiga passará agora por um período de obras, num investimento de 20 milhões de euros.

Em conferência de imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé, explica que caso a aprovação e licenciamento sejam favoráveis em março do próximo ano, a expectativa é a de que a primeira fase do projeto abra ao público em junho de 2026.

Numa primeira fase da obra será intervencionada a área do palácio, bem como as zonas do lagar e do celeiro da propriedade, que serão compostas por 22 quartos, dois restaurantes – o Versátil e o Inevitável – dois bares, biblioteca e salas de reuniões.

Quarto modelo na área apalaçada da Quinta da Cardiga | Créditos: DR

Nesta primeira fase serão ainda acrescentados 49 quartos novos, um Satsanga Spa, dois picadeiros – um interior e exterior, com a remodelação das cocheiras já existentes na propriedade – piscina exterior e áreas desportivas, com dois campos de padel, campo de futebol e um polidesportivo. À semelhança de outras unidades da Vila Galé, também este hotel contará com uma zona para crianças, o Club NEP, onde além de um parque aquático estarão presentes valências como trampolins e uma tirolesa.

Já numa segunda fase, além de um salão de eventos e reuniões com capacidade para 800 pessoas, serão acrescentados mais 45 novos quartos na zona norte da Quinta da Cardiga, onde atualmente se encontram um conjunto de edifícios em ruínas.

Créditos: DR

“Aqui não nos pode escapar nada. O nosso foco específico é ir a todos, porque precisamos de trazer gente, o fluxo não está feito. Para nós era muito mais fácil fazer mais um hotel no Algarve, onde temos o negócio montado com nove hotéis”, afirmou o presidente do grupo, aportando para a necessidade de apostar no interior, por onde acredita que vai passar “o futuro do turismo”.

Quanto aos futuros mercados para este hotel, Jorge Rebelo de Almeida assegura que “um produto destes vai buscar em todos os mercados”, admitindo que “alguns mercados são bons para atrair pessoas que vêm fora de época”, neste caso o norte-americano e o brasileiro. Indica também a necessidade de apostar no mercado espanhol, que “reduziu alguma ocupação em Portugal”.

Sobre a Quinta da Cardiga
Classificada como imóvel de interesse público desde 1952, a Quinta da Cardiga remonta a 1169, ano em que as terras da propriedade foram doadas por D. Afonso Henriques aos Templários, onde ergueram um castelo integrado no sistema defensivo do Médio Tejo, do qual fazem também parte Almourol, Ceras e Zêzere.

Com a extinção da Ordem Templária, a quinta foi entregue à Ordem de Cristo. Posteriormente, no século XVI, durante o reinado de D. João III, foi transformada numa propriedade de veraneio de cariz apalaçado pelo arquiteto João Castilho, responsável pela ampliação do Convento de Cristo, em Tomar. As novas construções, incluindo áreas habitacionais, claustros, pátios e produção agrícola, tiveram por base o castelo templário medieval, do qual resta a torre de menagem.

Créditos: DR

Desde então, pela propriedade passaram várias famílias nobres e burguesas até à revolução liberal e extinção das ordens religiosas, em 1836, altura em que a Quinta da Cardiga foi vendida em hasta pública por 200 contos de reis. Após a venda, a quinta contou com vários proprietários privados, até ao seu declínio e abandono a partir da segunda metade do século XX.

Os próximos projetos do Vila Galé
Recorde-se que o grupo Vila Galé vai abrir mais cinco hotéis em Portugal, nomeadamente as Casas d’Elvas, que espera inaugurar a 15 de fevereiro do próximo ano; em Ponte de Lima, com data de abertura prevista a 25 de abril de 2025; no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro.

Já no Brasil, estão em linha nove unidades hoteleiras: o Vila Galé Collection Ouro Preto; o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco; o Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection Amazónia – Belém; o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

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Meeting Industry

CEO da Global DMC Partners alerta: “Excesso de turismo ameaça o MICE”

Catherine Chaulet, presidente e CEO da Global DMC Partners, parceira do agora Grupo Embrace alertou, em declarações ao Publituris, que “o excesso de turismo ameaça o segmento MICE” e que, “se os meeting planners começam a ouvir falar de problemas de excesso de turismo num destino, começam a afastar-se”. Acrescentou que Portugal, um dos destinos internacionais mais procurados pelos organizadores de eventos corporativos “tem de começar a olhar para esta ameaça”.

Em declarações ao Publituris, na sua recente passagem por Lisboa, Catherine Chaulet, presidente e CEO da Global DMC Partners, observou que a Indústria do MICE atravessa atualmente diferentes desafios: “Os orçamentos mantêm-se os mesmos, enquanto os preços dos hotéis, passagem aérea e os audiovisuais, estão cada vez mais altos”. Assim, para dar uma ideia, disse que “os preços aumentaram uma média de 30% a 40%, e os orçamentos mantiveram-se no geral, ou subiram apenas 10%, para o mesmo número de meetings e incentivos”.

A executiva reconhece que este segmento está em plena retoma no pós-Covid em todo o mundo, e “estamos a crescer e a nossa expansão já ultrapassa os resultados da pré-pandemia, porque as pessoas almejam reencontrar-se face to face. Neste aspeto, sublinhou, “mais uma vez os meeting planners devem gerir os programas complexos face à redução das verbas”. Refira-se que a maioria dos clientes da Global DMC Partners são provenientes dos Estados Unidos da América, Canadá e Europa, mas estão a crescer na Ásia, apesar de ainda haver alguns mercados nesta zona do globo, como a China, que só recentemente retomou este tipo de viagens.

Sobre o futuro desta indústria, Catherine Chaulet defendeu que “o MICE vai continuar a crescer, mas penso que existem riscos, e o primeiro que vejo é a situação geopolítica no mundo com países que infelizmente perderam todas as oportunidades de turismo uma vez que passaram a ser perigosos. Ao mesmo tempo, todos as crises económicas e financeiras podem colocar em risco tudo o que é a indústria do MICE, e temos de ter atenção”.

A responsável evidenciou também o excesso de turismo que “é um grande problema. Os destinos que não conseguirem gerir o fluxo deste tipo de turismo podem perder para o MICE, porque já há grupos que decidiram não se deslocar para certos destinos e cidades porque o “overtourism” destrói a qualidade da oferta”.

E Portugal, já sofre deste problema? A presidente e CEO da Global DMC Partners está confiante que o nosso país “está a fazer um excelente trabalho nesse sentido, quando comparado com outros países. Toda a campanha de marketing de Portugal é muito inteligente porque toma em consideração tudo o que é sustentabilidade, mas como todos os países, estão também em risco, e para continuar a captar eventos corporativos, Portugal precisa de olhar para a ameaça do excesso de turismo. Lisboa também”. Na opinião da responsável, “Portugal está a identificar o problema e a agir com antecedência”, realçando que outros países reagiram muito tarde, criando um conflito de interesses: os destinos querem mais turistas porque geram receitas e aceitam muitas companhias low cost, mas ao mesmo tempo não conseguem gerir todo esse fluxo, o que torna muito complicado. Assim, é necessário que os governos consigam ajudar a encontrar esse equilíbrio”, sublinhou.

Esta questão do “overtourism” é tão importante para a Global DMC Partners quanto os seus clientes são de empresas de topo “que exigem muita qualidade de infraestruturas, mas também autenticidade dos destinos”, destacou.

Para a executiva este rebranding do seu parceiro ex grupo TravelStore para Embrace, “vai consolidar” todas as diferentes empresas do grupo sob o mesmo nome. “Nós somos um dos parceiros, captamos clientes do mundo inteiro e enviamos para a agora Embrace. E como este grupo oferece diferentes serviços, é uma situação que me interessa muito porque certos clientes nossos necessitam de outros serviços, não somente de DMC, que as suas outras empresas podem oferecer”, indicou Catherine Chaulet.

“Nós representamos tudo o que são meeting planners nos Estados Unidos da América, Canadá e também na Europa, ou seja, temos conexão com todas essas grandes empresas do MICE que necessitam de especialistas em Portugal, e enviamo-los ao agora grupo Embrace”, esclareceu.

Catherine Chaulet reforçou que o mercado do MICE “está a crescer e temos cada vez mais pedidos uma vez que as equipas de meeting planners dos nossos clientes continuam a ser muito pequenas e necessitam de ajuda para poder organizar e realizar todos esses programas, e um grupo como a Embrace oferece muitas vantagens. Nesse aspeto, a nossa procura aumentou muito”.

Considerou que a Embrace “é um excelente parceiro, com uma equipa formidável e de grande qualidade. É um grupo que consegue trabalhar em função do que o cliente procura, ou seja, é muito flexível e isso é um elemento essencial, até porque a indústria do MICE evoluiu e os meeting planners são mais exigentes”.

“Índice Global de Destinos 2024”: Lisboa na 5ª posição

A Global DMC Partners, a maior rede global de Destination Management Companies (DMC) independentes e provedores de serviços de eventos especializados, revelou seu Global Destination Index de 2024, destacando os destinos de reuniões e incentivos mais populares no mundo, que coloca Lisboa na quinta posição.

No Top10 das expectativas internacionais dos clientes da Global DMC Partners, que destacam a autenticidade e práticas de sustentabilidade como fatores fundamentais e que marcam a diferença junto de viajantes conscientes, estão Paris, Barcelona, Amesterdão, Londres, Lisboa, Atenas, Madrid, Viena, Roma e Berlim. Em relação aos Estados Unidos da América, a lista abre com Chicago, seguindo-se Washington, Nova Iorque, Las Vegas, Nashville, Dallas, Miami, Orlando, Austin, e finalmente, San Diego.

Catherine Chaulet, presidente e CEO da Global DMC Partners, realça que “é interessante ver os novos destinos que entraram na lista deste ano, assim como a mudança na ordem de popularidade dos 10 primeiros, particularmente porque a nossa indústria é um ótimo indicador da força económica mundial e onde a maioria dos negócios está a ser feita”.

A executiva considera que “também vimos um interesse crescente em destinos secundários com um aumento nas oportunidades para 2024 ou 2025, em comparação aos anos anteriores”, tais como a Riviera Francesa, Málaga e Sevilha, destacando-se esta última como um dos principais destinos MICE de Espanha para 2024, “misturando charme tradicional com locais de ponta, ideal para eventos de qualquer tamanho, particularmente grandes congressos e conferências”.

Outros destinos secundários importantes constantes do índice incluem Japão, Havai, Costa Rica, Santa Lúcia, Região Emilia-Romagna na Itália (Bolonha, Parma e Modena), Ilhas gregas, incluindo Corfu, Egina e Milos, bem como cidades do centro-oeste dos EUA, como Minneapolis, Kansas City e Louisville.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Aviação

Airbus entrega 62 aeronaves em outubro

O fabricante aeronáutico europeu Airbus entregou, no mês de outubro, 62 aviões.

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A Airbus entregou, durante o mês de outubro, 62 aviões a 37 clientes. Do total entregue, mais de metade pertence ao modelo A321neo, com 32 aviões, seguindo-se o A320neo com 14 aeronaves. Do modelo A220-300, a Airbus entregou sete modelos, verificando-se a preferência pelos aviões de uma ilha.

As companhias a receberem mais do que uma unidade (2) da Airbus foram a China Southern Airlines, Indigo e easyJet.

Do lado das encomendas, a Airbus revela que recebeu 82 encomendas durante o mês de outubro, com destaque para a Riyahd Air que, no último dia do 10.º mês de 2024, fez uma encomenda de 60 A321neo.

No que diz respeito às encomendas realizadas globalmente à Airbus, a fabricante indica ter recebido 749 encomendas até ao final de outubro de 2024.

Quanto às entregas realizadas, a Airbus diz ter feito 559 até 31 de outubro de 2024, e também aqui o campeão de entregas é o modelo A321neo, com um total de 263 unidades, seguindo-se o A320neo com 176 unidades, o A220-300 com 46 unidades e o A350-900 com 30 unidades.

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Turismo

Abertas candidaturas à “Linha Apoio Turismo + Sustentável” com dotação de 50M€

Estão abertas as candidaturas à linha de apoio para promover a sustentabilidade do setor do turismo, no valor de 50 milhões de euros. A Linha de Apoio Turismo + Sustentável é financiada pelo Turismo de Portugal e gerida pelo Banco Português de Fomento.

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O Banco Português de Fomento (BPF) e o Turismo de Portugal anunciaram, esta quinta-feira, a abertura das candidaturas à nova Linha de Apoio Turismo + Sustentável. Com uma dotação de até 50 milhões de euros, cobertura de garantia mútua até 80% do valor do financiamento e com possibilidade de conversão em subvenção não reembolsável de até 30%, esta linha destina-se a apoiar empresas do setor do turismo na realização de investimentos que contribuam para a transição energética e para o alinhamento com as metas de neutralidade carbónica.

A Linha de Apoio Turismo + Sustentável, financiada pelo Turismo de Portugal e gerida pelo BPF, está disponível para Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), Small Mid Cap, Mid Cap e Grandes Empresas que, entre outros requisitos, estejam localizadas em território nacional, desenvolvam atividade principal enquadrada nos CAE elegíveis e sejam empresas aderentes ao Programa Empresas Turismo 360º, que incentiva as empresas do setor a implementar uma agenda ESG (Environmental, Social, Governance).

De entre os investimentos elegíveis estão: Gestão da água; Gestão da energia; Gestão de resíduos, Mobilidade sustentável; Economia circular; e Biodiversidade.

Por outro lado, a linha prevê financiar até 750 mil .000 euros por empresa, com um prazo máximo de 15 anos, e até 48 meses de período de carência de capital, com garantia das Sociedades de Garantia Mútua de até 80%, e ainda possibilidade de conversão parcial do empréstimo em subvenção não reembolsável, até 20% do valor do financiamento contratado, na generalidade das localizações. No entanto, para operações enquadradas exclusivamente no plano de prevenção, monitorização e contingência para situações de seca na região do Algarve, a conversão em subvenção não reembolsável poderá alcançar os 30%.

O acesso à conversão (que representa a passagem a subvenção não reembolsável de parte do financiamento contratado), de acordo com nota de imprensa das duas entidades, estará condicionado à demonstração, por parte das empresas, diretamente junto do Turismo de Portugal, da realização do investimento previsto no pedido de financiamento e do cumprimento dos indicadores de desempenho estabelecidos, enquanto a verificação será realizada no ano seguinte ao ano de avaliação do projeto (esta avaliação será efetuada no primeiro exercício económico completo após a conclusão do projeto).

Refira-se que, após verificar o cumprimento das condições e avaliar a admissibilidade da conversão, o Turismo de Portugal envia ao BPF a informação necessária para efeitos de registo de apoios públicos, ficando a conversão sujeita à existência de plafond da própria empresa. Caso a empresa não disponha de plafond ao abrigo do regime comunitário de auxílios de mínimis, o BPF comunicará ao Turismo de Portugal a ausência de plafond ou o ajustamento do valor da conversão ao plafond disponível.

Compete depois ao Turismo de Portugal comunicar ao Banco Português de Fomento a decisão sobre a atribuição ou não da conversão. Quando atribuída, o Turismo de Portugal transfere, através do BPF, o montante correspondente. Os bancos comerciais utilizam esse valor para amortizar os empréstimos, desde que não haja incumprimento contratual.

As empresas interessadas devem consultar as Instituições de Crédito aderentes ou as Sociedades de Garantia Mútua e verificar todos os requisitos para candidatura no site do Banco Português de Fomento.

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Enoturismo

Nova Edição: O reforço da aposta da Sogevinus no enoturismo, Kannak, Iberia e Turismo LGBTI+

A nova edição do Publituris destaca o investimento realizado pela Sogevinus no enoturismo, a definição da estratégia do novo operador turístico Kannak, a nova “coqueluche” da Solférias, entrevistas a Antonio Linares, diretor de Vendas da Iberia para Portugal e Espanha, e Gerald Hampel, partner da MICE Buz, um resumo da Convenção da ARAC, e um dossier sobre Turismo LGBTI+.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris de novembro faz capa com a aposta da Sogevinus no enoturismo. Depois de um investimento de dois milhões de euros nas Caves Barroca, inseridas nas Caves Cálem, a Sogevinus passou a disponibilizar uma área para experiências dedicadas única e exclusivamente para grupos. Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus, justifica este investimento com o crescimento que o enoturismo tem registado no grupo e globalmente em Portugal e espera uma consolidação das visitas. No início do próximo ano, será inaugurado o Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel.

Na “Distribuição”, a Kannak, novo operador turístico especializado em circuitos culturais da World 2 Meet (W2M), que entrou em Espanha em 2023, chegou também a Portugal, mas o grupo está a definir se toda a estrutura da marca ficará centrada no nosso país ou em Espanha. A programação 2024/2025 dedicada apenas ao mercado português deverá ser lançada dentro de semanas. O grupo, que tem vindo a crescer no nosso país, põe a hipótese de trazer outras marcas para Portugal.

Já a nova “coqueluche” da Solférias para o verão de 2025 chama-se Costa Norte do Egito, pela primeira vez programado em voos charter de Portugal, neste caso do Porto para El Alamein, com partidas todas as segundas-feiras entre 9 de junho a 8 de setembro, com a Fly Egypt. O operador turístico deu a conhecer os pormenores do seu programa, em webinar conduzido por Dário Brilha, gestor de produto África (exceto Cabo Verde), que o Publituris acompanhou.

Nos “Transportes”, o jornal Publituris aproveitou o 49.º Congresso da APAVT para conversar com Antonio Linares, diretor de Vendas da Iberia para Portugal e Espanha. Sem adiantar mais informação ao que o CEO da IAG, interessada na compra da TAP, avançou recentemente, o responsável comercial da companhia aérea espanhola destacou a importância do mercado português para a Iberia. E admite, “neste momento, possuímos a rede certa”.

Ainda nos “Transportes”, o Publituris esteve presente na V Convenção Nacional da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, na qual estiveram em debate alguns dos principais desafios com que o setor do rent-a-car convive atualmente, com destaque para a IA, inovação que já está a ser aplicada nesta atividade, mas cujo impacto deverá vir a ser muito mais profundo.

Presente em Portugal, enquanto parceiro dos Portugal Meeting Forums by Portugal 2024, Gerald Hampel, partner da MICE Buzz, salientou a importância destes eventos para colocar frente-a-frente quem oferece e quem procura soluções no segmento MICE. No final admitiu ter ficado surpreendido pela “qualidade” oferecida pelos “atores” portugueses.

O “Dossier” desta edição é dedicado ao Turismo LGBTI+. No próximo ano, a capital portuguesa vai ser palco do Euro Pride 2025, o maior evento da Europa para a comunidade LGBTI+, que vai incluir um extenso programa de atividades, conferências, encontros, marchas e festas, e que deverá trazer até Lisboa “milhares de visitantes de todo o mundo”.

Ainda a propósito deste tema, foi lançada este ano, a The Queer Spot, uma nova app que facilita o acesso a eventos e espaços seguros para a comunidade LGBTI+ e que, segundo Roger Junior, designer e programador brasileiro, co-fundador primeira startup LGBT-Tech de Portugal, tem vindo a receber um “bom feedback por parte da comunidade de utilizadores orgânicos” e que pode ter também “um papel importante no turismo LGBTI em Portugal”.

Já entre 13 e 15 de setembro, a cidade do Porto voltou a receber o Porto Pride, evento que, este ano, terá levado entre oito a 10 mil pessoas até à capital nortenha e que tem ajudando a afirmar o Porto como um destino de referência para este público.

Além dos Pulse Report, numa parceria entre a GuestCentric e o jornal Publituris, os artigos de opinião pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Maria José Silva (CEO da RAV T & ZENTravel), e Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE).

Boas leituras.

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Análise

Turismo europeu regista forte desempenho no terceiro trimestre

No terceiro trimestre deste ano, o turismo europeu registou um aumento de 7% nas chegadas de estrangeiros e mais 5% nas dormidas face ao mesmo período de 2023, revela European Travel Commission. No seu relatório “Tendências e Perspectivas do Turismo Europeu” publicado esta quinta-feira, a ETC dá conta do bom desempenho de Portugal que subiu 19% de julho a setembro.

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Lançado esta quinta-feira, o relatório da ETC “Tendências e Perspectivas do Turismo Europeu” do terceiro trimestre de 2024, realça o desempenho dinâmico do turismo europeu durante o período de verão, apesar da ainda elevada inflação de serviços, que afetou tanto as empresas de turismo como os viajantes, e fornece uma análise abrangente dos últimos desenvolvimentos macroeconómicos e turísticos da região.

A organização lembra que os preços dos voos internacionais na Zona do Euro caíram em julho e tiveram um ligeiro aumento em agosto, mas a inflação em relação ao alojamento e pacotes de férias continuou a superar a inflação geral de serviços. Previsões recentes sugerem que os turistas devem gastar 13,7% a mais em toda a Europa em 2024 em comparação a 2023, e atingir 719,7 mil milhões de euros, com a Europa Ocidental respondendo por 74% desse total. No entanto, a incerteza económica, as tensões geopolíticas e o aumento dos custos de viagem representam riscos significativos para a recuperação sustentada da Europa em 2024.

Mais da metade dos destinos europeus reportados nesta análise excederam os níveis de chegadas estrangeiras de 2019, com quase um terço aumentando mais de 10%. Os destinos do sul do Mediterrâneo mostraram um desempenho particularmente forte, liderados pela Sérvia (+34%) e Malta (+32%) – ambos de uma base menor – seguidos por Portugal e Grécia (cada um +19%). A Turquia, (+16%) está a enfrentar uma concorrência maior de outros destinos do Mediterrâneo, pois os viajantes preocupados com o orçamento são dissuadidos pelo aumento dos preços. Montenegro (+14%) também teve um bom desempenho, enquanto a Espanha (+11%) atingiu números recordes este verão, apesar dos protestos de turismo excessivo.

A ETC considera ainda que a recuperação é mais lenta nos países bálticos, Finlândia, Roménia e Eslováquia, onde os declínios em relação aos níveis de 2019 variam de 24% a 11%. No entanto, dados anuais em muitos países dentro dessas sub-regiões fornecem uma perspectiva promissora, sugerindo que a recuperação está a progredir, embora a um ritmo mais lento do que em outras áreas.

Olhando para o desempenho da indústria, a procura por viagens aéreas europeias aumentou 3,4% nos meses de verão, apesar de interrupções como problemas de segurança cibernética e greves. Interrupções frequentes no tráfego aéreo durante o verão envolvendo vários países europeus diferentes provavelmente prejudicaram a recuperação em toda a região. Estatísticas recentes relataram que quase 40% dos passageiros na Europa neste verão sofreram atrasos ou cancelamentos.

No entanto, para a European Travel Commission, o desempenho do alojamento continua forte, com a receita por quarto disponível (RevPAR) em hotéis europeus a aumentarem 5,9% ano a ano. Os destinos do sul e do Mediterrâneo estão a ter o maior crescimento nas diárias, impulsionados pela procura robusta, apesar do aumento dos preços. Assim, os alugueres de curto prazo aumentaram 11% em agosto de 2024 em comparação a 2023, principalmente em França e Itália, representando aproximadamente 479 mil unidades.

O relatório também examina a crescente preocupação com a superlotação, destacando a distribuição desigual dos fluxos turísticos pela Europa. Embora o aumento do turismo tenha influenciado positivamente as economias europeias, os destinos populares estão mais uma vez a enfrentar restrições de capacidade e pressão ambiental, particularmente durante as temporadas de pico em 2024, lembrando a organização europeia que “em resposta a esses desafios contínuos, alguns países e cidades têm implementado medidas para se tornarem mais resilientes ao aumento contínuo esperado nos volumes de turistas. Essas medidas visam reduzir o fluxo de turistas em áreas concentradas, espalhar os turistas para outros destinos pelo país e maximizar o valor que eles recebem do turismo”, observa o relatório, para aplaudir os esforços que têm sido feitos para promover destinos menos conhecidos, com o objetivo de redistribuir os fluxos turísticos e aliviar a pressão sobre pontos turísticos superlotados. Dados recentes indicam que as chegadas em destinos emergentes estão a subir, embora de uma base menor.

A tendência ascendente do setor das viagens na Europa é apoiada por grandes eventos, melhor conectividade aérea, particularmente da China, ressalva a ETC que a recuperação pré-pandêmica é lenta, mas constante, na Europa Central e Oriental devido aos impactos contínuos da guerra na Ucrânia.

Comentando sobre a publicação deste relatório, o presidente da ETC, Miguel Sanz, realçou que “os viajantes continuam a priorizar as férias, mesmo diante do aumento dos custos, destacando o papel essencial das viagens em suas vidas”.

Após considerar um verão movimentado, o responsável sublinha que “a Europa está abordar ativamente as restrições de capacidade em pontos turísticos populares, redistribuindo os visitantes para destinos mais diversos”, concordando que “o nosso objetivo é aliviar a pressão sobre áreas sobrecarregadas e garantir que os benefícios económicos do turismo sejam compartilhados de forma mais equitativa”, até porque “o turismo europeu não se trata apenas de recuperação; precisamos evoluir para garantir um futuro sustentável”, concluiu.

 

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Destinos

Novo aeroporto de Luanda vai permitir quadruplicar número de turistas em Angola

Com a entrada em funcionamento do Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN) e a acessibilidade por via ferroviária e rodovia, o Governo angolano augura quadruplicar o registo de 140 mil turistas por ano.

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A pretensão foi manifestada pelo ministro angolano do Turismo, Márcio Daniel, em Luanda, durante a visita de constatação das condições das vias de acesso ao AIAAN, realizada pela Presidente da República, João Lourenço.

Na ocasião, Márcio Daniel, citado pela imprensa angolana, disse ser possível alterar o quadro com essa infraestrutura aeroportuária, pelo facto de o país ter uma oportunidade soberana de diversificar o programa de stopover”, criar paragens curtas, ligações para os destinos finais a partir de Angola e trabalhar com a indústria, a partir dos países emissores, com o propósito de colocar Angola como um destino a ter em conta nos tours internacionais.

“Temos previsto, em trabalho com o setor dos transportes e com a nossa transportadora, um programa denominado Stopover Angola, que vai permitir que busquemos grande parte do fluxo de turistas que existe na nossa região”, revelou Márcio Daniel, avança o jornal angolano “Folha 8”.

Segundo o ministro, Angola conta com destinos turísticos já consolidados a nível da região, como é o caso da África do Sul, Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e Botswana. Além disso, o país pertence ao projeto da Área Transfronteiriça de Conservação do Okavango Zambeze (KAZA) e a região representa cerca de oito milhões de turistas.

Com o novo aeroporto internacional, disse o ministro, citado pela mesma fonte, Angola tem a possibilidade de retirar parte deste fluxo que tem com estes países, para que, antes dos turistas chegarem aos seus destinos, façam uma paragem em Angola. Para o governante, esta medida servirá para mostrar as potencialidades turísticas e o início da exploração da parte angolana da região do Okavango.

Recorde-se que com o objetivo de simplificar e agilizar o processo de obtenção de vistos de turismo, cidadãos de 98 países estão isentos de visto para entrar em Angola.

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Destinos

CPLP aprova plano de ação para setor do Turismo até 2026

Os ministros do Turismo da CPLP, reunidos em São Tomé e Príncipe, aprovaram um plano de ação para o setor até 2026, que engloba sete eixos estratégicos: Promoção do turismo responsável/sustentável; Informação e Monitorização; Formação e Capacitação; Inovação, Investigação e Novas Tecnologias; Empreendedorismo e Promoção de Investimentos; Mobilidade e Circulação; e Promoção e Divulgação Turística.

Os responsáveis pela pasta do Turismo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa deliberaram desenvolver e implementar políticas que promovam o desenvolvimento sustentável do setor, apostando em diversas ações que passam, nomeadamente, por aquelas que promovam a gestão ambiental de orlas costeiras e a certificação de praias nos Estados-Membros, a divulgação de boas práticas relacionadas com a implementação de estratégias para tornar os destinos acessíveis, numa ótica inclusiva, bem como o fomento de atividades produtivas  e criativas, como meio de induzir os outros setores da economia na cadeia de valor do turismo. A promoção da campanha “Mares Limpos da ONU Meio Ambiente” é também uma das ações concertadas.

O plano de ação 2024/2026 para o turismo na CPLP, que o Publituris teve acesso prevê, igualmente, o estabelecimento de redes de informação e monitorização da atividade turística, nomeadamente, ao nível da partilha de legislações e regulamentos de modo a apoiar iniciativas semelhantes entre os Estados-Membros, e a sua disseminação conjunta través de plataformas comuns ou na estrutura estatística de cada um dos países, mas também de informação sobre a regulamentação aplicável ao ordenamento turístico e às diferentes formas de alojamento turístico. Neste âmbito, incentivar os Estados-Membros para a constituição das suas Conta Satélite de Turismo, bem como a realização anual do workshop sobre estatísticas de turismo e utilização de fontes alternativas de dados, fazem parte do plano.

No que diz respeito à formação e capacitação, os ministros do Turismo de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste pretendem disponibilizar cursos online de capacitação profissional em turismo, realizar programas de formação, em diversas áreas, também para empresários do setor, sendo que Portugal, pela sua experiência, estará na linha da frente na criação de “Fórum Escolas CPLP de nível técnico profissional” para desenvolvimento de boas práticas para a melhoria da formação e promoção de empregabilidade dos alunos, e ainda na formação e apoio técnico às equipas de cada um dos países para concretização do projeto piloto REVIVE.

O plano passa também pelo desenvolvimento de projetos ligados à inovação, investigação e novas tecnologias. Incentivar a utilização de novas tecnologias pelas empresas do setor nos Estados-Membros é um dos objetivos, ao qual Portugal será responsável pela realização de dois workshops, em formato online, em 2026 com estudos de casos sobre “Inovação e Novas Tecnologias no Turismo”. Caberá ainda ao nosso país a promoção da participação de quadros da CPLP nas edições do Boost, evento organizado pelo NEST.

Importante é também a promoção e estímulo ao empreendedorismo e ao investimento no setor. Para realizar até ao final de 2016, os países deverão avaliar a possibilidade de realização de um Fórum de Negócios e Investimentos no Turismo da CPLP, enquanto Portugal deverá promover a realização de um workshop (online) com concurso de ideias a decorrer nas Escolas de Hotelaria e Turismo da CPLP.

Os responsáveis vão envidar esforços para garantir a efetiva implementação dos acordos sobre mobilidade e livre circulação no âmbito da CPLP, promovendo encontros com os responsáveis dos vários setores governamentais no sentido de inclusão de categorias profissionais do turismo nos acordos complementares entre os Estados-Membros, sublinha o texto do plano, que avança a necessidade  de promover estratégias que aumentem a conetividade aérea e facilitem a circulação de turistas, em especial, adequando o quadro legislativo e das tarifas principalmente em relação aos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS).

O eixo estratégico 7 visa a promoção e divulgação turística, que para além de divulgação do link do Canal de Turismo da CPLP nas redes sociais dos organismos nacionais do Estados-Membros ligados ao setor, pretende-se identificar, desenvolver e promover rotas de turismo de memória dos Estados-Membros e incentivar a criação de uma Rota de Turismo de Memória da CPLP.

 

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WTM Global Travel Report aponta para 2 biliões de turistas internacionais em 2030

No dia em que decorreram as eleições nos Estados Unidos da América (EUA), Dave Goodger, Managing Director EMEA da Tourism Economics, apresentou o WTM Global Travel Report 2024, avisando, desde logo, que “a análise realizada pode e deve mudar já no dia seguinte a esta apresentação”. Os dados recolhidos apontam, no entanto, para que o turismo internacional possa passar de 1,5 biliões viajantes, em 2024, para 2 biliões, em 2030. Mas haverá alterações na forma como as viagens serão feitas e o propósito das mesmas.

Victor Jorge

Com a apresentação do WTM Global Travel Report 2024 a decorrer num clima de grande incerteza, devido às eleições nos EUA, que ditaram a eleição de Donald Trump como 47.º Presidente dos EUA, Dave Goodger, Managing Director EMEA da Tourism Economics, começou por referir “que as empresas e os destinos turísticos estão a transformar-se e a reinventar-se para atender a um cliente mais perspicaz e exigente”, admitindo que “à medida que saímos totalmente das perturbações causadas pela pandemia, as preferências dos consumidores evoluíram”.

Prova disso é que os gastos do turismo de lazer atingirão 5,5 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 5 biliões de euros), representando um crescimento de 24% face a 2019, reconhecendo Goodger que “os viajantes procuram agora mais experiências únicas e mais ricas do que nunca, desencadeando uma nova vaga de oportunidades para o turismo a nível mundial”.

Assim, prevê-se que as viagens internacionais atinjam, em 2024, um marco significativo de 1,5 biliões de viajantes, antecipando o WTM Global Travel Report 2024 que, em 2030, as chegadas de turistas internacionais possam aumentar para mais de 2 biliões, correspondendo a um aumento de 29%.

Europa lidera, mas olhem para a Ásia
Sem grandes alterações, os mercados avançados como os países da Europa Ocidental e os EUA continuarão a representar a maior parte dos mercados emissores. No entanto, revela o relatório apresentado no WTM London 2024, “os mercados emergentes deverão crescer mais rapidamente, com a procura chinesa a aparecer na linha da frente”, destacando Dave Goodger ainda “a Índia com um mercado a ter em atenção”.

As viagens de curta distância continuarão a dominar, especialmente no curto prazo, com muitas famílias a enfrentarem pressões financeiras acrescidas devido à inflação persistente dos últimos anos. “O contexto económico difícil está a moldar um consumidor cada vez mais consciente dos custos”, reconheceu o responsável da Tourism Economics. Os dados recolhidos revelam ainda que 80% dos profissionais do turismo inquiridos consideram que a “sensibilidade aos preços influenciará cada vez mais as viagens para o ano de 2025”.

O relatório da Tourism Economics revelou ainda que três quartos de todos os inquiridos continuam a dar prioridade às viagens, mas procuram opções “mais económicas”, bem como “novos destinos e experiências”. Já a duração média da estadia nas viagens internacionais continuará elevada, uma vez que algumas viagens mais curtas estão a ser sacrificadas e substituídas por viagens mais longas, frisando Goodger que “esta realidade faz parte da tendência ‘slow travel’” e que grande parte dos viajantes ouvidos estão agora mais interessados em conhecer “a cultura local do destino que visitam.

Na Europa, os maiores mercados – nomeadamente a Alemanha, a França e o Reino Unido – continuarão a impulsionar os gastos em lazer em 2025, beneficiando, ao mesmo tempo, de uma “maior atividade turística interna”, que, no caso da Alemanha representa cerca de 95% de todos os gastos com turismo de lazer.

Entretanto, o facto de cada vez mais viajantes procurarem experiências novas e mais acessíveis, o relatório aponta para que “o crescimento mais forte virá dos mercados mais pequenos”. Isto inclui mercados emergentes ou em desenvolvimento, como a Eslováquia, Azerbaijão, Albânia ou Arménia.

Já na América do Norte, o turismo interno continuará a ser o pilar da procura, influenciada pelos EUA, representando cerca de 90% das despesas de viagem. No entanto, as viagens internacionais de lazer deverão registar um crescimento de 9% ao ano até 2030, proporcionando “mais oportunidades para os mercados destinos”.

Já na Ásia, a recuperação mais lenta das viagens na China está a pesar sobre as perspectivas regionais, salientando o relatório que “tal situação está a ter um impacto desproporcionado nos vizinhos próximos, com a Tailândia e o Vietname particularmente dependentes dos viajantes chineses”. A recuperação para níveis de 2019 está “atrasada”, mas espera-se um crescimento global das despesas com viagens internacionais em cada um dos mais de 20 territórios em 2025, em comparação com 2024, com destaque para o Sri Lanka, Laos e Camboja.

“Slow travel“ de regresso
Outra conclusão do relatório frisa o aumento da classe média mundial que está a impulsionar o aumento da procura de novas experiências turísticas. “Isto está a levar a mudanças nos modelos tradicionais de viagem”, salientando o responsável da Tourism Economics o papel que a “tecnologia deverá desempenhar na influência e comportamento do viajante. Não se trata apenas e ter a tecnologia como fonte de informação, mas também como parte de um novo conjunto de ferramentas utilizado pelas empresas de viagens para melhorar a eficiência e oferecer experiências mais experiências mais envolventes”, referiu Goodger, considerando ainda que “a crescente adoção de novas tecnologias poderá aumentar significativamente a rendibilidade para as empresas de turismo”.

Certo é que a adoção de novas tecnologias é mais elevada entre os mais jovens, com a Geração Z muito mais dependentes da tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial (IA) para o planeamento das viagens.

Também as escolhas de viagens sustentáveis continuarão a ganhar destaque e a influenciar a atividade. “O elevado reconhecimento dos pontos negativos das viagens nos ambientes sociais, culturais e naturais, combinados com os impactos das alterações climáticas irá alterar os comportamentos dos viajantes, principalmente dos mais jovens”, considera Goodger. Este facto poderá alimentar ainda mais a tendência para as tais “viagens lentas”, uma vez que os consumidores dão prioridade às experiências, efetuando viagens mais longas e com maior significado.

A concluir, o relatório aponta ainda para “a possibilidade de os desafios climáticos e ambientais poderem levar ao desaparecimento de alguns produtos turísticos tradicionais em alguns países, à medida que as condições naturais se deteriorem”.

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Associação Amigos do Algarve nasce para dar voz à região e aos algarvios

Apesar do seu peso no turismo e na economia nacional, o Algarve continua a não ter a importância e a influência que deveria junto dos governos e decisores políticos, defende a Associação Amigos do Algarve que acaba de nascer para dar voz à região turística mais relevante de Portugal e aos algarvios, com o lema “Por um Algarve com voz”.

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“Está na hora de unir os algarvios e os amigos da região para todos juntos, reinvindicarmos a atenção devida e a concretização das promessas políticas de forma a tornarmos o Algarve mais atrativo, competitivo e reconhecido”, revela o presidente da Direção da nova associação, José Manuel Trigo, que foi diretor de Turismo e Promoção da Quinta do Lago e criador dos míticos espaços de diversão noturna, T-Clube e Trigonometria.

A Associação Amigos do Algarve indica que a região é o centro das atenções no verão, contudo no resto do ano, “pouca ou nenhuma importância tem junto de quem gere o país”, para destacar que “unir os algarvios e fazê-los acreditar no potencial da sua terra será um dos principais objetivos”. Sendo “fundamental que o Algarve se faça ouvir a nível nacional e regional”, e o desejo de tornar esta região “mais atrativa, competitiva e reconhecida” é levou um grupo de empresários e personalidades ligadas ao Algarve a criar esta Associação.

 

José Manuel Trigo, que foi diretor de Turismo e Promoção da Quinta do Lago e criador dos espaços de diversão noturna, T-Clube e Trigonometria é o Presidente da Direção, enquanto Michael Ferrada e Ricardo Caliço, ambos empresários ligados ao ramo imobiliário e Fernando Santos ex-jornalista (Rádio Renascença, TVI e SportTv) são os vice-presidentes. Carlos de Deus Pereira, advogado e antigo futebolista internacional português é o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Anny Ferrarini, igualmente advogada é a vice-presidente e António Lima, advogado e superintendente da Polícia de Segurança Pública (PSP), o secretário. O Conselho Fiscal é presidido por Pedro Matias, presidente do Conselho de Administração do Grupo ISQ, Paulo Bernardo, administrador de empresas ligadas à produção de energia e tecnologia é o vice-presidente, enquanto Miguel Lourenço, advogado fiscalista é o secretário.

 

José Manuel Trigo, um dos mentores desta Associação, considera que “o Algarve pode e deve ser muito mais desenvolvido e competitivo, basta que sejamos mais exigentes com tudo aquilo que são os resultados das políticas económicas e sociais para a Região”. Considera que “é certo que o Algarve evoluiu muito nos últimos anos, mas há ainda muita desorganização ao nível das políticas de gestão do território que levam a que o Algarve não seja devidamente reconhecido internacionalmente como região de excelência e seja preterida em relação a outros destinos da Europa e do mundo”.

O nome “3A” teve a sua inspiração na classificação máxima que é normalmente atribuída pelas agências de notação de rating, que classificam os países de excelência com o famoso “Triple A”, indica a nova associação em comunicado. Assim, Pedro Matias, presidente do Conselho Fiscal realça que “o que queremos é que o Algarve seja uma região “Triple A” em todas as suas vertentes: económica, ambiental, social e cultural”.

Por sua vez, Carlos de Deus Pereira, presidente líder da Assembleia Geral, esclarece que após a constituição da Associação e a eleição dos órgãos sociais, “vamos criar um Conselho Estratégico com pessoas de relevo que nos ajudem com ideias e propostas interessantes para o desenvolvimento do Algarve. Iremos também dar a conhecer institucionalmente a Associação, reforçando que a nossa ação terá sempre um sentido crítico construtivo”. Para já, irá iniciar um ciclo de apresentações junto do Governo de Portugal, de Deputados da Assembleia da República, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, da AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve), Universidade do Algarve, Águas do Algarve, entre outras entidades nacionais e regionais.

A Associação conta com um site em  https://associacao3as.pt) e presença nas redes sociais, onde para além de se dar a conhecer, pretende captar mais “Amigos” do Algarve interessados no desenvolvimento da Região.

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