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“Portugal está na moda, mas o estar na moda dá muito trabalho”

Banco oficial da BTL desde 2016, o BPI volta a marcar presença no maior evento do turismo em Portugal. Para Pedro Barreto, administrador do banco, é “verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo”, frisando que “é fundamental continuarmos a melhorar a qualidade, porque temos um potencial enorme”.

Victor Jorge
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“Portugal está na moda, mas o estar na moda dá muito trabalho”

Banco oficial da BTL desde 2016, o BPI volta a marcar presença no maior evento do turismo em Portugal. Para Pedro Barreto, administrador do banco, é “verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo”, frisando que “é fundamental continuarmos a melhorar a qualidade, porque temos um potencial enorme”.

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Otimista quanto ao futuro do setor do turismo em Portugal, o administrador do BPI com o pelouro do turismo, Pedro Barreto, salienta que não se pode olhar para a retoma como uma “corrida de 100 metros”. Além do tempo que é preciso dar, o executivo do BPI destaca os desafios que o setor do turismo ainda terá de enfrentar, com os recursos humanos, desburocratização, formação e requalificação à cabeça.

De que forma é que um banco como o BPI olha para o setor do turismo e para as dificuldades e desafios que o setor enfrentou nestes dois anos? É inegável que temos um setor do turismo até março de 2020 e um setor do turismo pós março de 2020.
O setor do turismo é, a par da agricultura, um dos dois setores estratégicos para o BPI. Temos equipas dedicadas a este setor, temos uma oferta dedicada e uma série de eventos importantes. Portanto, é, claramente, um setor em que o banco quer estar, quer apoiar, e quer apoiar de forma crescente.

Como todos sabemos, foi o setor mais impactado pela pandemia e isso levou a quebras brutais quer do número de hóspedes, quer de receitas. É verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo.

Confesso que, se me dissessem que o número de visitantes cairia 50% e que as receitas cairiam para menos de metade, iríamos ter uma série de problemas muito sérios.

Na minha opinião, é evidente que houve casos extramente difíceis e graves, mas a situação geral do setor ficou muito acima das minhas expectativas, pela positiva. O trabalho feito foi espetacular, de ajustamento, de melhoria da qualidade, de inovação e até de mudança de atitude acima de tudo.

Lembro-me de uma reunião que tivemos em que participou o Ferran Adrià [conhecido chef catalão, considerado um dos melhores e mais inovadores do mundo, ex-proprietário do restaurante El Bulli agora à frente do Bulli Lab] com uma série de clientes. Na altura, alguém perguntou, relativamente ao setor da restauração, o que é que pensava que, perante esta pandemia, deveríamos, em Portugal, mudar em termos de inovação. E a resposta dele foi muito interessante, salientando que somos muito bons a cozinhar. A questão, segundo Adriá, é de atitude. Dizia ele que, se em Portugal estavam habituados a fechar ao domingo, mas se têm clientes, têm de abrir ao domingo. Se não faziam take away, pois bem, têm de fazer take away. Foi esta adaptação, esta atitude de enfrentar os problemas que mais distinguiu o setor do turismo nestes últimos dois anos.

Foi, então, preciso uma pandemia para o setor, e não diria só do turismo, englobando a restauração, hotelaria, agências e operadores, acordar?
As crises fazem despertar essas mudanças, às vezes estruturais, e penso que o turismo fez isso muito bem.

Felizmente visito muitos clientes e tenho verificado que o aumento da qualidade da nossa oferta, nos últimos dois anos, é absolutamente notável. A melhoria dos procedimentos e dos processos. É fantástico.

Temos um grande desafio que são os recursos humanos. Mas eu acho que o balanço é francamente positivo e muito melhor do que as expectativas iniciais.

Um dos aspetos que mais se fala é, de facto, tentar perceber quando é que este setor volta ao que era, nomeadamente, ao ano de 2019, ano histórico no turismo em Portugal. Eu não vou perguntar quando é que essa retoma se vai dar, mas a minha pergunta é, teme que se possa perder alguma coisa do que se ganhou em termos desses processos, da qualidade, da inovação, ganhos com a pandemia.
Não. Estou muito otimista e tenho falado com vários hoteleiros e há expectativas quanto ao aumento das reservas já a partir de abril.

Acho que vai ser um ano, mesmo tendo um trimestre muito difícil, absolutamente fantástico. A própria Organização Mundial do Turismo (OMT) admite que se possa atingir, já em 2023, os números de 2019, quando anteriormente se apontava somente para 2024.

Sinceramente, acredito que vai ser mais rápido e que conseguimos uma coisa que é muito difícil de conseguir: aumentar a qualidade e termos mais turistas que estão mais tempo em Portugal. Isso é muito importante para captar quem tem capacidade para investir mais em Portugal.

 

É verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo

 

Mas acredita que possamos atingir a tão falada meta do Plano “Reativar o Turismo | Construir o Futuro” de, em 2027, ultrapassar os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas e 80 milhões de dormidas?
Estou e sou otimista. Nós portugueses temos qualidades fantásticas como a capacidade de falar línguas, a capacidade de sermos simpáticos, de receber bem, temos um clima absolutamente fantástico – neste momento até bom demais porque não chove e isto pode vir a ser um problema para a agricultura, mas para o turismo é muito bom.

Vamos ter investimentos também na oferta para a terceira idade e vamos, claramente, ser um destino que vai ganhar muitos visitantes por essa via.

Responder às necessidades com tempo
Mas voltando atrás e a um tempo não tão positivo e otimista, quais foram, de facto, as maiores necessidades que uma entidade bancária como o BPI sentiu por parte dos seus clientes?
Acima de tudo, e não se aplica só ao turismo, é preciso dar tempo. Mais do que dar dinheiro, é preciso dar tempo.

Naturalmente, houve uma questão muito importante para resolver e que se prendeu com a questão laboral. Foi muito importante. Agora, o trabalho a fazer está na parte fiscal. Mas lá está, temos de dar tempo. Os projetos que avançaram mesmo antes da pandemia, o que eles precisam é de tempo, porque o potencial está lá, a qualidade está lá, e, muitas vezes, o que não está lá ou não se dá é tempo.

Há que olhar para esta situação não como uma corrida de 100 metros, mas como uma maratona?
Claro. Não pode ser vista como uma corrida de 100 metros, senão muitos ficarão pelo caminho.

E além do fator tempo, é fundamental o fator da comunicação e aqui o trabalho do Turismo de Portugal melhorou imenso e tem feito um excelente trabalho nessa matéria. Portugal está na moda, mas o estar na moda dá muito trabalho. E não é uma coisa que aparece de um dia para o outro, não é uma questão de sorte. Resulta de muito trabalho e os vários stakeholders do setor do turismo têm feito um trabalho fantástico. E é isso que temos de continuar a fazer.

Mas o importante não é só estar na moda, é conseguir manter-se na moda.
Temos de continuar a fazer o que temos feito e melhorar permanente a qualidade.

É impressionante vermos o nível da oferta que temos hoje de restaurantes e de hotéis. E não falo de tudo o que apareceu de novo. É o que já cá estava. Tenho amigos estrangeiros que vêm cá e ficam boquiabertos, porque achavam que iam encontrar um país muito menos desenvolvido, com uma oferta muito menos rica e ficam verdadeiramente encantados.

Exposição excessiva ao turismo?
Relativamente ao banco, o BPI aumentou a exposição às empresas de alojamento e restauração para o nível mais alto. Esta realidade vivida em 2020 e 2021 foi muito diferente em relação ao ano de 2020?
O que fizemos foi manter essa lógica de apoio ao setor, não só pelo lado da oferta, mas muito pelo lado da procura.

Houve vários empresários que estavam a pensar avançar com novos hotéis e que pararam. Pararam para pensar de forma prudente. Agora voltamos a verificar que esses projetos estão novamente a avançar e o banco está totalmente disponível para voltar a apoiá-los como já fazia anteriormente.

Mas o Banco de Portugal colocou a banca como um dos setores com maior probabilidade de incumprimento do crédito. Essa análise, na sua ótica, mantém-se ou é algo que não deve ser visto por esse prisma?
Não. Há um fator que influenciou o Banco de Portugal que foi o tema das moratórias, pois os bancos tiveram um volume muito elevado de moratórias. A verdade é que, por grande mérito das empresas, as moratórias acabaram e não se sente o problema.

Por isso, como em todas as crises, quando temos uma percentagem muito elevada de clientes que pedem moratória, vemos que essas pessoas vão voltar a pagar. Mais uma vez, reforço, precisamos, ou melhor, precisam de tempo e no caso do setor do turismo isso é claro.

Como disse, estou muito otimista já em relação a 2022 e, concluindo, penso que se trata de um setor onde não vamos ter muitos problemas.

Portanto, não teme o desaparecimento de muitos players do setor do turismo?
Sinceramente, acho que isso não vai acontecer. Os problemas que existem, já existiam antes da pandemia. Não são ou foram provocados pela pandemia.

Dou-lhe o exemplo da restauração onde, mal a crise apareceu, houve logo uma série de restaurantes que fecharam, mas outros, empresas familiares, que demonstraram uma grande flexibilidade. Houve logo esse ajustamento da oferta.

 

Acima de tudo, e não se aplica só ao turismo, é preciso dar tempo. Mais do que dar dinheiro, é preciso dar tempo

 

Esse ajustamento era necessário?
Sim, esse ajustamento era necessário, mas não tenho dúvidas que, o que sai desse ajustamento, são empresas mais fortes, de maior qualidade e mais focadas. É fundamental continuarmos a melhorar a qualidade, porque temos um potencial enorme.

Temos um potencial enorme de captar o segmento mais alto do turismo e acho que o estamos a fazer e bem.

O desafio da qualidade
É aí que Portugal deve apostar as “fichas”, nesse segmento mais alto, de qualidade?
Não deve, tem de apostar. E tem de fazê-lo não só externamente como internamente.

Até porque há muitos portugueses que desconhecem ou desconheciam o seu próprio país.
Nas minhas funções, estive durante sete anos à frente da rede balcões, tenho há quatro a banca de empresas, e andava sempre a viajar e garanto-lhe que temos um país fantástico.

Claro que esses destinos têm ainda um longo caminho a percorrer e estão a fazê-lo muito bem. Mas reconheço que ainda estamos no início.

No final do ano passado a diretora da Organização Mundial do Turismo (OMT) para a Europa, Alessandra Priante, dizia que a vantagem de Portugal, neste momento, era ser ainda um destino desconhecido e, por isso, a procura pelo país Portugal, pelo destino Portugal, só tenha um caminho: crescer.
Não tenho dúvidas nenhumas. E isso vai continuar a acontecer. Diria que temos um desafio no número de visitantes, mas temos um desafio e um potencial ainda maior na receita.

O que poderá acontecer é que para o português, Portugal está a ficar mais caro, mas para os turistas estrangeiros, para a qualidade que oferecemos, a relação preço/qualidade é ímpar.

Acredita que isso fará com que o setor do turismo volte a esquecer um bocadinho o turismo interno?
Não, porque há muitos portugueses que não conheciam bem o seu país e a pandemia permitiu conhecerem coisas fantásticas que existem em Portugal.

Mas temos o problema do arranque das viagens de longo curso e das viagens de negócios?
As viagens de um dia para fazer negócios poderão sofrer um pouco, sem dúvida. Mas recordo aquando do ataque às Torres Gémeas que se dizia que as pessoas não iriam viajar mais de avião.

Claro que as empresas não vão deixar os custos voltar ao que eram, já que apareceram alternativas que funcionam. O digital trouxe um ajustamento na forma de olhar para essas viagens de negócios. Lá está novamente o ajustamento.

Posicionamento pró-ativo
Regressando ao BPI, qual foi a solução ou produto mais procurado pelo setor do turismo durante este período de pandemia?
De facto, houve uma inflexão. Houve uma maior procura, e não só pelo setor do turismo, pelas linhas de apoio à economia e que permitiram a clientes e empresas ter créditos mais longos (mais uma vez, o tema de dar tempo) a taxas mais baratas e com um período importante de carência.

Os bancos têm um grande desafio de serem relevantes para os clientes, têm de trazer valor acrescentado. Passou a existir uma especialização e uma segmentação clara da oferta que não havia, de forma tão acentuada, há uns anos. Por isso, lançámos uma equipa dedicada só aos setores da agricultura e turismo e também para a parte do imobiliário.

Os clientes têm o seu dia-a-dia que não permite conhecer todas as linhas de apoio e todos os serviços. Daí termos essas equipas dedicadas para ajudá-los a organizar melhor os seus investimentos.

Dou-lhe o exemplo da agricultura onde o banco apostou a sério há mais de 10 anos. Não era um setor evidente. Agora toda a gente diz que é evidente.

Decidimos investir no turismo ainda antes da pandemia. Com base naquilo que vejo hoje, acho que foram duas decisões absolutamente acertadas.

Atualmente, temos quotas de 20% no setor da agricultura e queremos isso para o turismo.

Isso faz-se com mais produtos, mais soluções, mais serviço, mas também com uma simplificação de oferta. Não é por termos mais produtos, mais serviços que somos relevantes. É por termos uma oferta ajustada ao que o setor precisa e apresentá-la de forma simples.

 

Não é por termos mais produtos, mais serviços que somos relevantes. É por termos uma oferta ajustada ao que o setor precisa e apresentá-la de forma simples

 

E, de certa forma, desburocratizar os processos?
Sem dúvida. Explicar porque é que, quando o Governo lançou as linhas de apoio à economia, o dinheiro não chegava à economia. Não chegava precisamente, porque o processo era muito complexo.

Foram tomadas decisões importantes pelo Governo para simplificar os processos, mas ainda assim, em Portugal exige-se papéis a mais. No caso das linhas para a economia era preciso entregar 17 documentos para uma empresa candidatar-se a uma linha de emergência.

Que, como o nome indica, é de emergência?
Exato. Mantivemos contactos com as autoridades para agilizar processos e mesmo internamente o BP foi proativo e não ficou à espera.

Falou no Governo, Governo esse que toma posse no próximo dia 23 de fevereiro. Se tivesse que indicar algumas medidas a tomar rapidamente para ajudar o setor do turismo, quais seriam?
Desburocratização é absolutamente fundamental. Além disso, formação e requalificação. Também aqui, os cursos existentes são excessivamente longos.

Uma pessoa que queira mudar de vida e queira aprender a trabalhar na área do turismo, demora muito tempo a conseguir essa requalificação.

Essa questão dos recursos humanos é um dos problemas colocados pela pandemia. Como é que olha para essa renovação e/ou requalificação dos quadros?
Vejo-o como um grande desafio. Não existem cursos pensados para o curto prazo.

Temos pessoas muito bem formadas, mas depois a oferta continua a ter salários muito baixos e rapidamente se começa a pensar em ir lá para fora. Há que pensar na questão fiscal.

Viagens sustentáveis
Inovação e sustentabilidade são outros dos temas.
Sim, mas na questão da sustentabilidade até estamos bem. As pessoas, cada vez mais, procuram experiências, turismo inovador e autêntico. No BPI tenho, também, a responsabilidade da sustentabilidade. Acabámos de concluir o nosso Plano Diretor de Sustentabilidade, feito em cooperação, obviamente, com o CaixaBank, e que inclui já uma série de ideias de ajustamentos dos nossos serviços e da nossa oferta. Na nossa comunicação temos perto 120 ideias nesse sentido e, a questão da sustentabilidade vai transformar o mundo.

É uma pena que a Europa esteja sozinha na vanguarda deste tema. Estamos mais avançados que os EUA, por exemplo, e é muito importante que outros países e continentes invistam nesta questão que é um movimento incontornável e imparável.

Há, por exemplo, objetivos muito claros que estão definidos, quais são as metas a atingir pelos bancos.

 

Desburocratização é absolutamente fundamental

 

No BPI analisa-se os projetos também por esse prisma da sustentabilidade?
Claramente. Também aqui vamos ser pró-ativos e, mais uma vez, iremos falar com os nossos clientes no setor do turismo para fazer investimentos no sentido da sustentabilidade quer seja no aproveitamento das águas, na parte energética, minimizar o desperdício.

Diria que é um grande desafio, mas uma grande oportunidade e o banco que está, precisamente, a estruturar muito bem a informação e a preparar-nos para cada um dos principais setores.

As pessoas irão viajar em função da sustentabilidade do destino?
Sem dúvida, principalmente nas camadas mais jovens. Nós temos condições absolutamente excecionais para sermos um dos países que mais vai beneficiar com esta alteração de mentalidade.

O patrocínio do BPI à BTL não é de hoje, vem de 2016. Que tipo de patrocínio é esse e que benefício é que o BPI, de facto, retira do patrocínio à BTL. Como é que o BPI de facto se posiciona naquela que é a maior evento do setor do turismo em Portugal?
Tal como referi, há anos que decidimos apostar em dois setores estratégicos: agricultura e turismo. Na agricultura, estamos na Feira Nacional da Agricultura e na Ovibeja. No turismo, estamos na BTL e é um apoio para manter.

É um local que nos permite estar com os clientes do banco, falar com eles. Não é só ouvir, mas é também aconselhar. Lá está a proatividade. Os bancos têm que ser proativos e as equipas comerciais não podem estar à espera que os clientes entrem pela porta do banco.

Para o BPI o que seria uma BTL de sucesso?
Seria uma BTL com o número de participantes, pelo menos igual, a 2019, com a qualidade que eu tenho visto, com uma oferta muito bem organizada e com os expositores de elevada qualidade. Essa imagem de qualidade é fundamental, do país, dos destinos, das pessoas.

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Grupo Air France-KLM regista aumento de receita, mas quebra nos lucros

O grupo Air France-KLM viu as receitas no segundo trimestre e primeiro semestre de 2024 subirem 4% e 5%, respetivamente, face aos mesmos períodos do ano anterior. Pela mesma ordem, os lucros caíram, contudo, 73% e 46%. O número de passageiros transportados aumentou nos dois períodos.

O grupo Air France-KLM registou, no segundo trimestre de 2024, receitas de 7,949 mil milhões de euros, representando uma subida de 4,6%, ao câmbio constante, face ao mesmo período de 2023. Já na análise semestral, o grupo indica uma subida de 5,3% face aos primeiros seis meses de 2023, totalizando receitas de 14,6 mil milhões de euros.

No que diz respeito aos resultados operacionais, a queda no segundo trimestre foi de 184 milhões de euros para 513 milhões de euros, enquanto no semestre, a descida foi maior (-339 milhões de euros), fixando-se nos 24 milhões de euros.

Já os lucros do grupo baixaram 447 milhões de euros no segundo trimestre, para 165 milhões de euros (-73%), enquanto nos primeiros seis meses, os resultados indicam uma descida de 589 milhões de euros, o que perfaz um prejuízo de 317 milhões de euros.

As parcelas que mais pesaram e influenciaram os resultados do grupo foram os custos com combustível, aumentando 9% no segundo trimestre, passando de 1,662 mil milhões de euros no período homólogo de 2023, para 1,811 mil milhões de euros, sendo que no primeiro semestre de 2024, o aumento se cifrou nos 1%, ou seja, passou de 3,442 mil milhões para 3,485 mil milhões de euros.

Já no que toca aos salários, a Air France-KLM reporta um aumento de 9% face ao segundo trimestre de 2023, passando de 2,156 mil milhões de euros para 2,351 mil milhões de euros, para nos primeiros seis meses do ano, o aumento ser de 10% face ao mesmo período do ano passado, passando de 4,164 mil milhões de euros para 4,596 mil milhões de euros.

Quanto ao número de passageiros, o grupo informa que transportou, no segundo trimestre, mais de 19 milhões de passageiros, o equivalente a uma subida de 1,9% face aos 18,7 milhões de igual período de 2023. Já no primeiro semestre, esse número sobe para 35,8 milhões de passageiros, representando um acréscimo de 3,6% face aos 34,5 milhões do mesmo período do ano anterior.

Neste particular, o grupo indica que transportou 6,5 milhões de passageiros em voos longo curso no segundo trimestre (+2,4%), enquanto nos voos de curta distância esse número foi de 12,5 milhões. Já no primeiro semestre, os números sobem, pela mesma ordem para 12,7 e 23 milhões de passageiros.

Quanto às rotas com mais passageiros, destaque para a América do Norte para onde o grupo transportou mais de 2,5 milhões de passageiros no segundo trimestre (+4,3%) e perto de 4,5 milhões no primeiro semestre (+5,3%), seguindo-se a Ásia-Pacífico (1,5 milhões e3 milhões, respetivamente), África (927 mil e 1,9 milhões, pela mesma ordem), América Latina (814 mil e 1,7 milhões) e Caraíbas (751 mil e 1,6 milhões).

Air France penaliza grupo
Por companhia aérea, a Air France continua a ser a operação com maiores receitas, alcançando no segundo trimestre os 4,8 mil milhões de euros (+2,9%) e no primeiro semestre 8,8 mil milhões de euros (+2,8%). Os resultados indicam que o número de passageiros transportados pela Air France decresceu 1,8% no 2 trimestre, para 10,6 milhões, e -2,3% para 19,8 milhões no primeiro semestre.

Já na KLM, as receitas ascenderam a 3,3 mil milhões de euros no segundo trimestre (+5%) e 6 mil milhões no primeiro semestre (+6,6%). Contudo, no que diz respeito aos passageiros transportados, a companhia aumentou os números em 6,9%, para 8,5 milhões no segundo trimestre, e +11,9% para 16 milhões no primeiro semestre.

Finalmente, quanto à Transavia, o grupo indica que as receitas resultantes do transporte de passageiros aumentaram em 18,4% no segundo trimestre, para 843 milhões de euros, enquanto no primeiro semestre essa subida foi de 19,8%, para 1,3 mil milhões de euros. Quanto ao número de passageiros transportados, o grupo aponta 6,6 milhões no segundo trimestre (+12,2%) e 10,8 milhões no primeiro semestre (+10,9%).

Comentando os resultados do grupo Air France-KLM, o CEO Benjamin Smith, refere, no comunicado, que “o segundo trimestre de 2024 confirmou um ambiente cada vez mais difícil para a aviação, com o aumento dos preços dos combustíveis e uma pressão contínua sobre os custos”.

Neste contexto, considera que a KLM e a Transavia apresentaram “um desempenho estável, mas lento”, enquanto a Air France “foi afetada por acontecimentos excecionais, incluindo o efeito negativo dos Jogos Olímpicos de junho”.

O CEO assinala que o grupo “já tomou fortes medidas para se adaptar a esta situação, incluindo um congelamento das contratações e cortes adicionais nos custos”, estando a “preservar os seus principais investimentos para renovar a sua frota, que constitui uma alavanca estratégica para melhorar o nosso desempenho financeiro e ambiental”.

“No futuro, continuaremos a executar a nossa estratégia e implementar o nosso plano de transformação”, num modelo de negócio que diz ser “robusto e resistente”, continuando “confiante na capacidade de alcançar os objetivos a médio e longo prazo, nomeadamente tirando partido dos ativos sólidos e da posição competitiva única”.

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Cluster Turístico Galiza-Norte de Portugal apresentado a 1 de agosto

A Região Norte de Portugal e a Região Autónoma da Galiza apresentam a 1 de agosto, no Museu do Mar da Galiza, em Vigo, o projeto ClusterTur, para a criação de um cluster turístico na Eurorregião.

A sessão terá início com uma apresentação a cargo de Nuno Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, a que se seguirão as intervenções do presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, do diretor da Agência de Turismo da Galiza, José Manuel Meirelles, e do diretor-geral de Relações Exteriores da Junta da Galiza, Jesús Gamallo.

Depois de um debate subordinado ao tema “As perspetivas de cooperação entre os agentes do setor turístico da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal”, a sessão de encerramento terá como orador António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte.

O ClusterTur incide sobre a atividade turística, com base em dois pressupostos: por um lado, a criação de produto transfronteiriço que potencie os recursos culturais e patrimoniais existentes nas duas regiões; e, por outro lado, o mapeamento e captação de agentes do setor de turismo com vista à comercialização do produto da Eurorregião.

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Aeroportos portugueses recebem investimento de 136 milhões para infraestruturas de baixo carbono

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Aeroportos de Portugal (ANA) anunciaram uma parceria que vai permitir o investimento de 136 milhões de euros em infraestruturas de baixo carbono em aeroportos do país.

No âmbito deste projeto, o BEI e a ANA assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono “em aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto”, adiantam em comunicado conjunto.

O projeto “está incluído no quadro de ação climática e sustentabilidade ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030, e apoiar a transição dos seus parceiros”.

Na prática, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado aos aviões parqueados, que, ao desligarem os seus motores, reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes, referem as duas organizações.

Segundo o comunicado, o projeto que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência e “revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses”.

Estão previstas 135 posições de estacionamento para aeronaves e aproximadamente 600 pontos de carregamento, mas também serão instalados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade de 12,8MWp, nos aeroportos para autoconsumo e que “terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono”, indicam o BEI e a ANA.

“Esta iniciativa vem reforçar o nosso compromisso NetZero até 2030, nos nossos aeroportos, nos âmbitos 1 e 2, promovendo a descarbonização do setor e a mobilidade positiva. Nos aeroportos ANA e VINCI Airports estamos a atuar de forma acelerada e com os nossos parceiros para obtermos os melhores resultados ambientais”; assinalando Thierry Ligonnière, Chief Executive Officer da ANA, “os benefícios tão relevantes, quer ao nível ambiental como operacional”, ao mesmo tempo que destaca o apoio manifestado pelo Governo português aquando da candidatura ao programa europeu.

O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes, no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF).

Esta iniciativa faz parte da estratégia da ANA para “eletrificar as operações de solo aéreo”, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis, refere ainda o comunicado.

Recorde-se que a ANA passou a fazer parte da rede Vinci Airports em setembro de 2013 e gere aeroportos no continente (Lisboa, Porto, Faro e Beja), nos Açores (Ponta Delgada, Horta, Flores e Santa Maria) e na Madeira (Madeira e Porto Santo).

Com capital detido pelos Estados-membros, o BEI é uma instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia que financia investimentos que contribuam para a concretização dos objetivos estratégicos comunitários.

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Leixões recebe maior número de cruzeiros e passageiros de sempre no 1.º semestre

O porto de Leixões recebeu, no primeiro semestre, o maior número de cruzeiros e de passageiros de sempre, um aumento de 10% de pessoas e 27% de navios face ao mesmo período de 2023.

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“Nos primeiros seis meses do ano, o porto de Leixões recebeu 71 navios de cruzeiro e 73.341 passageiros, traduzindo-se no melhor primeiro semestre de sempre no que diz respeito à atividade de cruzeiros”, pode ler-se num comunicado divulgado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Para estes números, segundo a administração liderada por João Pedro Neves, foram inauguradas sete novas escalas, “de um total de 19 esperadas até final do ano”.

Segundo a APDL, para os números do primeiro semestre “muito contribuiu a atividade registada durante o mês de abril e de maio, com 45 navios e quase 46.000 passageiros em conjunto”, sendo que só em abril foram recebidos mais de 24 mil passageiros, “um crescimento de 61% face a abril do ano anterior”.

A maioria dos passageiros que chegaram a Leixões é oriunda do Reino Unido (36%), seguindo-se como origens mais frequentes a Alemanha (29%) e Estados Unidos (23%).

Passaram ainda pelo terminal de cruzeiros de Leixões 35 mil tripulantes, prevendo a APDL que o porto matosinhense atinja um “valor recorde” quanto a cruzeiros e passageiros no que diz respeito ao todo do ano de 2024.

“Neste momento, estão confirmadas até final do ano 162 escalas e um número de passageiros que deverá ultrapassar os 150 mil e, ainda, cerca de 70 mil tripulantes”, segundo a APDL.

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2025 já tem estratégia aprovada na Turismo Centro de Portugal

O Plano de Atividades e Orçamento da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) para o próximo ano foram aprovados em Assembleia Geral.

A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) reuniu-se, em Assembleia Geral (AG) ordinária, que teve como pontos principais a apresentação e aprovação do Plano de Atividades e do Orçamento para 2025, entre outros assuntos.

Na reunião, que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra os participantes aprovaram, por unanimidade e/ou maioria, todos os pontos da ordem de trabalhos. A Assembleia Geral foi, pela primeira vez, presidida por Francisco Rolo, presidente do Município de Oliveira do Hospital, em representação da Agência Regional de Promoção Externa, substituindo, assim, Pedro Machado, nomeado secretário de Estado do Turismo em abril.

Raul Almeida, presidente da TCP, deu a conhecer aos parceiros alguns eventos e iniciativas de grande dimensão que vão acontecer no Centro de Portugal. Entre estes, destacou o Dia Nacional da Gastronomia, na Sertã, já no próximo dia 27 de julho; a passagem de duas etapas da Volta em Espanha em Bicicleta, nos dias 18 e 19 de agosto; e os congressos da AHRESP (Aveiro, em setembro), ARAC (Óbidos, em outubro) e APECATE (Tomar, em novembro).

Raul Almeida informou ainda que o Centro de Portugal é o destino internacional convidado da Naturcyl – Feira de Ecoturismo de Castela e Leão, em setembro, e que a TCP lançou cinco novos spots promocionais, dedicados aos produtos Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Turismo Religioso, Turismo Industrial e Turismo Náutico.

Já no período da ordem do dia, Anabela Freitas, vice-presidente da TCP, apresentou os resultados finais da atividade turística na região, em 2023, um completo relatório estatístico realizado pelo Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal. Alguns dos destaques incidiram no aumento de 12% no número de dormidas, 14% no número de hóspedes e 20% nos proveitos totais dos alojamentos turísticos, entre 2022 e 2023.

De seguida, Pedro Pedrosa, da empresa Portugal A2Z, apresentou o sistema de Monitorização de Fluxos de Turismo de Natureza do Centro de Portugal que tem como objetivo contabilizar a utilização dos principais percursos pedestres e cicláveis no território, contribuindo para a avaliação da sua sustentabilidade ambiental, social e económica.

No final, Raul Almeida deu a conhecer as principais propostas do Plano de Atividades, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2025, que foram aprovados pelos presentes, concluindo o encontro, dando conta das reuniões que têm sido mantidas com outras entidades, nomeadamente a CCDR, as Comunidades Intermunicipais e a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, no sentido de aprofundar a articulação entre os stakeholders do setor do Turismo.

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Ávoris reafirma intenção de “fortalecer e expandir operações em Portugal”

Numa reunião com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), os responsáveis da Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, manifestaram a “firme aposta” em Portugal.

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Vicente Fenollar, presidente-executivo do grupo Ávoris, e António Loureiro, diretor-geral da Iberojet em Portugal, reuniram-se, recentemente, com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, aproveitando a oportunidade para manifestarem a “firme aposta” em Portugal.

Em comunicado, a Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, refere que durante a reunião, foram discutidos “vários temas fundamentais para fortalecer a colaboração entre a Ávoris e as autoridades turísticas portuguesas”. Um dos principais temas abordados foi a ampliação da presença hoteleira do Grupo Barceló em Portugal, para ir mais além da sua atual operação no arquipélago da Madeira, com Vicente Fenollar a receber um “pedido explícito” para que o grupo aumente o seu investimento no setor hoteleiro português.

Outro ponto em destaque foi a intenção da Ávoris em expandir as operações da Iberojet nos aeroportos de Lisboa e Porto, consolidando assim a sua posição no mercado português, bem como promover a atividade dos operadores turísticos do grupo que operam em território português, como a Nortravel, a Travelplan, a Jolidey ou a Catai. Para tal, o presidente-executivo do grupo Ávoris colocou à disposição das autoridades de turismo portuguesas “toda a estrutura” da Ávoris em Espanha, com o objetivo de “dinamizar as vendas do mercado espanhol para Portugal”, oferecendo a “capacidade dos operadores turísticos e a extensa rede de agências de viagens do grupo para alcançar este objetivo”.

No final da reunião, Vicente Fenollar assinalou que “Portugal é um mercado estratégico para o nosso grupo. A procura de serviços turísticos de alta qualidade continua a crescer e estamos comprometidos em satisfazer essas necessidades com a nossa oferta de viagens”.

A concluir, o presidente-executivo do grupo Ávoris referiu que a reunião “reafirma a nossa intenção de fortalecer e expandir as nossas operações em Portugal, aproveitando as oportunidades que oferece o nosso mercado vizinho. Ampliar as nossas operações da Iberojet em Lisboa e no Porto é uma importante parte da nossa estratégia no país”, reafirmando querer oferecer “mais opções e melhorar as ligações entre Portugal e outros destinos chave”.

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Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, é capa da Nova Edição da Publituris Hotelaria

Os 70 anos da Relais & Châteaux merecem destaque de capa na nova edição da Publituris Hotelaria com entrevista a Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha. Mas há mais: “Indicadores” CLEVER, Turismo de Luxo, dossier Wellness and Spa e um especial dedicado aos têxteis, além de uma “inspeção” e sugestões gastronómicas.

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Na edição de julho/agosto da Publituris Hotelaria, o destaque vai para os 70 anos da Relais & Châteaux. Com um percurso que começou em França e que se estende já por 65 países, a rede agrega 580 propriedades, entre hotéis e restaurantes. Com perspectivas de adicionar mais membros em território português, Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, fala-nos da evolução desta rede e do seu futuro, quer em Portugal, quer além-fronteiras, onde pretende fortalecer a sua presença em países como o Japão e a Índia.

Já nos “Indicadores”, a análise de Luís Brites, CEO da CLEVER Hospitality Analytics, dá conta das perspectivas turísticas para Portugal nos próximos meses, um destino que motivou cerca de seis milhões de pesquisas de voos por parte de turistas internacionais.

No segmento “Management”, María Dolores Martos Pérez, coordenadora do programa de mestrado em Marketing e Gestão de Turismo de Luxo na Les Roches, guia-nos sobre as especificidades do luxo e as estratégias que os hotéis devem adotar para melhor servir os hóspedes deste segmento. Com o perfil do cliente de luxo a transitar para um consumo mais consciente, a profissional aponta para o surgimento de um consumidor com mais tendência a gastar dinheiro em viagens, bem-estar e experiências, ao invés de bens de luxo tradicionais.

No dossier deste mês a edição explora a oferta atual do segmento de Wellness and Spa, com os profissionais do setor a apontar para a necessidade de uma maior regulamentação para credibilizar a área em Portugal e afirmar o segmento a nível nacional e internacional.

Segue-se um especial dedicado a têxteis, no qual ganha destaque a próxima edição da Texcare Internacional, um evento dedicado ao setor das lavandarias e limpeza de têxteis, e a mais recente oferta da Aldeco, Classytex, Dauti, Hotelar, Lameirinho, La Redoute, Lasa, Sampedro e Torres Novas 1845.

Na “Inspeção” deste mês abrimos as portas do Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa, a primeira unidade do grupo norte-americano em Portugal. Localizado no coração do Algarve, e após 17 anos de atividade, “há muito para fazer e descansar nesta unidade”.

A fechar, fica a sugestão de jantar no restaurante gastronómico da Fortaleza do Guincho, onde os sabores da comida de conforto portuguesa se juntam ao requinte do fine dining com vista para o Oceano Atlântico.

Por fim, brindamos com as escolhas de Josuel Calheiros, escanção no Bistro 100 Maneiras.

As opiniões desta edição são assinadas por Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality); Luís Pedro Carmo Costa (Neoturis); José Varela Gomes (ISAG); Maria João Pavão Serra (pet-friendly travel expert) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

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Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

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Porto recebe “Prides” europeus

De 13 a 15 de setembro o Porto Pride terá um programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas.

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A cidade do Porto volta a receber o Porto Pride, de 13 a 15 de setembro, num programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas, encontrando-se a organização a desafiar as pessoas e agentes culturais da cidade a proporem e organizarem iniciativas durante os três dias do evento.

No primeiro dia, sexta-feira, 13 de setembro, o evento inicia com uma Conferência de Direitos Humanos – o Porto Pride Summit, a realizar-se durante a tarde na Porto Business School, com a presença de representantes governamentais, da EPOA – European Pride Organisers Association e de empresas parceiras do evento, com o intuito de promover locais de trabalho mais inclusivos para as pessoas LGBTI+.

De acordo com Diogo Vieira da Silva, coordenador geral do Porto Pride, “sempre que anunciamos as datas do evento, a quantidade de mensagens de pessoas internacionais que recebemos a questionar qual o melhor hotel ou a melhor forma de chegar ao Porto é avassaladora, principalmente dos nossos vizinhos de Espanha”.

O coordenador do Porto Pride, membro da European Pride Organisers Association (EPOA), a Unicorn Whisper – Associação Porto Pride, assinala que “o impacto socioeconómico do Porto Pride já não pode ser mais ignorado”.

Na edição de 2023, o Porto Pride contou com parceiros como IKEA, Durex, Lionesa, STCP, Revista LÍDER, Turismo do Porto e Norte, Rosário Duarte Associados, entre outros. Para a edição de 2024, já estão confirmados os seguintes: Porto Business School, Missão Continente, Blip.pt, Neva Films, The Queer Spot, entre muitos outros.

Embora a agenda completa ainda não esteja definida, as inscrições encontram-se abertas em https://forms.gle/mk9Q4XuTqkGULEfd8 e o novo website também já foi lançado, disponível em www.portopride.com.

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SIXT abre nova loja no centro de Lisboa

A nova ‘flagship store’ da SIXT fica localizada na Estefânia e possui uma oferta diversificada para clientes particulares e ‘corporate’.

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No seguimento da estratégia de expansão traçada para 2024, a SIXT abre uma nova loja em pleno centro de Lisboa, na Rua José Estevão, n.º 3, junto ao Hospital D. Estefânia.

Instalada junto às principais cadeias hoteleiras internacionais da capital e a um emergente segmento de alojamento local premium, a nova loja vai permitir acentuar o crescimento da SIXT na zona centro da cidade e, ao mesmo tempo, reforçar a oferta da frota existente em outras lojas da rent-a-car, mantendo o compromisso: “Sempre por perto, para o levar ainda mais longe”.

A nova flagship store da Estefânia pretende marcar um conceito totalmente distinto e oferecer a cada cliente uma experiência sobre o mundo SIXT, que vai muito além do que, simplesmente, o aluguer de um automóvel.

Assim, estarão disponíveis o programa SIXT Ride, oferecendo uma equipa de motoristas credenciados, para uma experiência com total comodidade e segurança, em negócios ou lazer, bem como o SIXT Luxury, com os mais recentes modelos Porsche à disposição do cliente. Além disso, o SIXT Guest possibilita a entrega e recolha no hotel ou outro local à escolha do cliente.

No segmento corporate, a opção SIXT Empresas apresenta tarifas personalizadas, com descontos associados em cada reserva e ainda um serviço de carsharing.

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