Guerra na Ucrânia “não afetará tendência de crescimento de viagens na UE”, diz CEO da Airbus
De acordo com o CEO da Airbus, a guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia não deverá influenciar a tendência de crescimento das viagens em espaço europeu. Para 2035, a Airbus prevê ter a sua primeira aeronave movida a hidrogénio.
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De acordo com o CEO da Airbus, Guillaume Faury, a União Europeia (UE) testemunhará um aumento nas viagens neste verão, admitindo que o conflito a Leste do continente não afetará os mercados internos da Europa, disse o executivo ao SchengenVisaInfo.com.
“Eu diria que é muito provável que a maioria das viagens no mundo recupere, como esperamos até o final da pandemia”, disse Faury, ao mesmo tempo em que reconhece que as viagens na Europa Oriental “podem estar sob pressão nos próximos meses”.
Tal como Faury, a maioria dos representantes do setor da aviação acredita que a UE registará um aumento na atividade das viagens e que 2022 será um grande ano para a recuperação, especialmente em comparação com as estatísticas de 2020, quando o setor foi mais atingido pela pandemia da COVID-19.
Segundo a analista Sheila Kahyaoglu, “a maior parte do tráfego aéreo europeu é liderada pela Europa Ocidental, que permanece inalterada pela guerra, a menos que a Rússia ataque qualquer território da NATO”.
Além disso, a Airbus e sua concorrente, Boeing, abordaram o impacto que as sanções podem ter nos seus planos de aumentar a produção de aeronaves este ano, pois até agora as sanções impostas à Rússia não afetaram a capacidade de o país exportar alumínio, aço ou titânio, matérias essenciais para a produção de aviões.
“A segurança do fornecimento é garantida independentemente da fonte que pode ser contestado pela Rússia”, acrescentou Faury, frisando que a Airbus tem pouca exposição à pressão da cadeia de abastecimento que pode ocorrer na Europa Oriental.
A segurança da cadeia de abastecimento será, de resto, fundamental para a Airbus, pois está a aumentar a produção na Europa e nos Estados Unidos este ano devido à forte procura por A320 e A220 – ambos aviões usados para transporte de passageiros e que estão a ser construídos no Alabama, EUA.
O CEO da Airbus espera que as taxas de produção para ambos os tipos de aviões aumentem em pelo menos 20% nos próximos três anos. A empresa também está a investir no desenvolvimento de aeronaves movidas a hidrogénio para reduzir as emissões de gases e oferecer uma alternativa de viagem sustentável.
De resto, a Airbus anunciou, recentemente, planos para trabalhar com a CFM International, o projeto conjunto da GE e da Safran, em aviões movidos a hidrogénio, revelando Faury que a empresa pode entrar em serviço com sua primeira opção de hidrogénio até 2035.