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Portos da Madeira recuperam cruzeiros

Tanto o Porto da Madeira como o do Porto Santo têm vindo a recuperar ao nível dos cruzeiros, uma indústria importante para aquela região,

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Tanto o Porto da Madeira como o do Porto Santo têm vindo a recuperar ao nível dos cruzeiros, uma indústria importante para aquela região,

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O porto do Funchal recuperou o número de escalas de navios de cruzeiros o ano passado, registando 113 escalas, 114.767 passageiros e 70. 815 tripulantes. Estes valores levaram a infraestutura a recuperar a liderança nacional a nível de escalas, algo que já não acontecia desde 2015.

Também o Porto do Porto Santo registou um crescimento enquanto porto de cruzeiros, uma recuperação ocorrida nos últimos três meses de 2021, devido ao alívio das medidas de contingência face à pandemia, com 12 escalas, 2. 522 passageiros e 2.180 tripulantes são.

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A presidente do Conselho de Administração dos Portos da Madeira, Paula Cabaço, ressalva o facto de o setor ter arrancado com mais movimento do que o esperado, tendo em conta todas as limitações impostas pela pandemia.

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Apesar de nunca ter deixado de acreditar no potencial dos Portos da Madeira para a atração do turismo de cruzeiros, a responsável da APRAM salienta que “foi fundamental termo-nos preparado para a retoma, mantendo o diálogo com as companhias, planificando de forma detalhada a operação, criando instrumentos de trabalho e reforçando a comunicação sobre o que estávamos a fazer ao nível da segurança sanitária, uma mensagem que se impunha perante as novas circunstâncias”.

Paula Cabaço refere ainda que “todo esse trabalho traduziu-se num investimento de mais de meio milhão de euros, um esforço elogiado pelos nossos parceiros, inclusive pela CLIA (Cruise Lines International Association)”.

O ano de 2021 ficou também marcado pela apresentação da nova assinatura da marca Portos da Madeira (“Your Safe Port”), que reflete o novo posicionamento da APRAM no mercado turístico de cruzeiros.

A responsável acredita que 2022 será um ano recorde ao nível do movimento de cruzeiros nos Portos do Funchal e Porto Santo, com um total de 350 escalas previstas (325 no Funchal e 25 no Porto Santo). As atuais perspetivas são apenas comparáveis a 2012, quando os Portos da Madeira registaram 339 escalas.

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Turismo

O papel (cada vez mais relevante) da gastronomia nas viagens

A gastronomia assume cada vez mais um papel essencial na escolha de um destino. E as gerações mais novas são prova disso, escolhendo o destino em função do que vão comer.

81% dos viajantes afirmam que experimentar as comidas e cozinhas locais é o ponto alto da sua viagem e 47% da Geração Z e da Geração Y viajam cada vez mais para novos locais enquanto aprendem sobre a história e a cultura de um lugar.

No painel “What is the Vintage” no segundo dia do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024, a realizar em Perth (Austrália), a pergunta que se impôs foi: “Qual é o futuro da gastronomia e do enoturismo e de que forma estão a ajudar os viajantes a ligarem-se à cultura e ao local?”.

Dale Tilbrook, fundador da Dale Tilbrook Experiences, considera que, atualmente, “muitos dos turistas são conquistados pelo paladar. Ou seja, se oferecermos boa comida e vinho, metade do caminho para conquistar esses viajantes está feito”.

Na realidade, os quatro oradores participantes neste painel destacaram a importância cada vez maior da gastronomia e do enoturismo e da relação que os viajantes procuram com o que o destino oferece neste capítulo.

“Quando viajamos, gostamos de ver monumentos, museus, ir à praia, ver um bonito pôr do sol. Mas o viajante recordará de igual forma ou até valorizará mais o que come e bebe nesse destino”, admitiu Alexandra Burt, co-fundadora e proprietária da Voyager Estate, Margaret River. “Na realidade, é somente seguir a máxima: ‘somos aquilo que comemos’”. Para Burt, “não se trata somente de oferecer a boa gastronomia e vinhos no local, mas abrir uma porta para que as pessoas levem essas recordações e as repitam em sua casa, as mostrem aos seus amigos”.

Num país onde o vinho é um produto de primeira linha para o turismo, Tilbrook destacou este facto ao afirmar que, “não temos a mesma história da Europa, mas a novidade que os vinhos australianos trazem é algo que o viajante reconhece e valoriza”.

Destaque mereceu, também, o facto de este tipo de turista ser um viajantes “com um poder de compra mais elevado, o que faz com que deixa mais dinheiro no destino e interaja mais com as comunidades locais, uma vez que procura produtos diferenciados e que só conseguirá encontrar no destino”, frisou Alexandra Burt.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
Sobre o autorVictor Jorge

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Turismo

Competitividade do turismo significa experiências, mas cada vez mais personalizadas e inclusivas

O primeiro painel do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024 teve a competitividade do setor das viagens e turismo como foco. Se a conectividade é essencial, cada vez mais as experiências assumem o seu papel imprescindível. Contudo, estas devem ser cada vez mais personalizadas e oferecer algo único. O sucesso passa por antecipar o que o viajante procura.

Com as projeções a estimarem que o setor das viagens e do turismo valerão 16 biliões de dólares (cerca de 14,5 biliões de euros) – e 11,4% do PIB global – em 2034, a competitividade do turismo é mais importante do que nunca, especialmente nos mercados mais maduros.

Assim, uma das ideias que ficou do primeiro painel do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024, a realizar em Perth (Austrália), foi a de que os investimentos táticos serão fundamentais para a competitividade no panorama atual e futuro para aumentar a quota de mercado global.

Contudo, reconhecido foi, igualmente, que serão os mercados mais maduros a registar maiores dificuldades. Audrey Hendley, presidente da American Express Travel (AET), frisou que “à medida que o cliente muda, a oferta de produto terá de mudar e acompanhar as exigências desse mesmo cliente. Com isso, também, a promoção, comunicação e serviços terão de ser alterados”.

Neste campo, a responsável pela AET admitiu que a companhia está cada vez mais focada em oferecer viagens de experiências onde a aposta passa, por exemplo, por produtos desportivos, admitindo que “foi com surpresa que registamos o interesse cada vez maior pelo ténis ou Formula 1, principalmente nas gerações mais novas”.

Defensora que os produtos oferecidos terão de fazer com que “os clientes sintam uma relação connosco”, Hendley reconheceu que as viagens individuais estão a ter cada vez mais procura. “Não é só vender a viagem, é estar junto do cliente e não vê-lo como cliente, mas como membro”.

Ao referir-se aos viajantes/turistas, a presidente da AET frisou, também, que os padrões de gastos deixaram de ser locais. “Um viajante já não pode ser visto como sendo de um determinado local, de um mercado emissor específico. A tecnologia disponibilizada atualmente faz-nos olhar para um viajante como sendo global e é importante que se perceba que, hoje, um turista pode viajar para qualquer parte do mundo. Por isso, temos de nos antecipar às expectativas, exigências e necessidades desse viajante e conseguir oferecer-lhe algo inesperado”.

Por isso salientou que “o sucesso passa por estar à frente, antecipar a procura. Quem o conseguir fazer terá mais sucesso”, frisou Hendley.

Importante em todo este cenário está, naturalmente a conectividade, e num destino como Perth, cidade localizada na parte Ocidental da Austrália, esta assume uma relevância ainda maior, dada a distância. Jason Waters, CEO do Perth Airport, admite as dificuldades, ou melhor, “desafios” que um aeroporto como o de Perth tem. Contudo, reconhece que toda a experiência de viagem não começa no aeroporto ou mesmo no destino final. “A experiência positiva de uma viagem começa em casa, quando o viajante começa a fazer a sua busca, pretende reservar a sua viagem, faz o check-in e só depois entra o aeroporto. Naturalmente que uma má experiência em qualquer aeroporto pode impactar a viagem negativamente. Mas hoje temos toda a tecnologia disponível que permite ultrapassar todas estas questões. E aí sim, poderemos ter vantagem competitiva”.

Destacadas foram também, as respostas que têm de ser oferecidas a quem viaja e sofre de incapacidade invisíveis. “Facilitar as viagens a este tipo de viajantes não é mais uma alternativa, é uma obrigação e qualquer aeroporto ou companhia aérea pode e será penalizada por não ter todos estes aspetos em conta”. “Ser competitivo é ser inclusivo, em todos os aspetos”, concluiu Jason Waters.

No campo da sustentabilidade, tema que, após a pandemia assumiu uma relevância de primeira ordem, James Thornton, CEO da Intrepid Travel, começou por referir que, “basta recuar 10 anos e nem convidado era para este tipo de fóruns, quanto mais ser orador. Ora, atualmente, quem não tiver a sustentabilidade incluída no negócio, não terá qualquer sucesso”, admitiu.

Contudo, Thornton frisou que “a sustentabilidade é uma proposta de valor. Hoje a sustentabilidade não pode ser unicamente vista como viajar com menor pegada ambiental. A sustentabilidade de hoje e, principalmente, do futuro, passa por uma sustentabilidade ambiental, económica, mas fundamentalmente, local”.

Por isso, o CEO da Intrepid Travel destacou o combate que terá de ser feito ao “greenwashing”. “Temos de ter a certeza de que todos rumamos para o mesmo lado. De nada vale eu afirmar que tenho preocupações com a sustentabilidade, se depois o meu fornecedor, o hotel para onde envio os meus clientes ou a rent-a-car que disponibilizo não têm as mesmas preocupações e práticas que nós temos”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Victor Jorge

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Turismo

Receitas fiscais totais do turismo ultrapassam os 3 biliões de euros em 2023

No arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), em Perth (Austrália), Julia Simpson apresentou os números mais recentes referentes ao turismo mundial. Assim, além dos 10,4 biliões de euros que o turismo representará no PIB mundial, 9,6% das receitas fiscais provêm da atividade turística global.

Victor Jorge

“Os números impressionam sempre quando se fala da atividade das viagens e turismo”, salientou Julia Simpson, presidente e CEO do World Travel & Tourism Council (WTTC), no arranque da 24.ª edição do Global Summit, que se realiza até ao próximo dia 10 de outubro, em Perth (Austrália).

Assim, segundos as mais recentes previsões do WTTC, a economia mundial deverá receber o contributo de mais de 11,1 biliões de dólares (cerca de 10,4 biliões de euros) em 2024. Este contributo para o Produto Interno Bruto (PIB) global representa um aumento de 7,5% face ao ano de 2019 e 10% do PIB total em todo o mundo.

Os números indicam, igualmente, que perto de 350 milhões de pessoas terão no turismo a sua atividade laboral, representando 10,4% do emprego total em todo o mundo e um aumento de 4,1% face ao pico de 2019.

Outro dado importante saído da primeira conferência de imprensa global do Global Summit do WTTC foi o da contribuição do turismo para as receitas fiscais a nível mundial. O WTTC estima que, em 2023, o setor do turismo mundial terá participado com mais de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3 biliões de euros) para os cofres das finanças dos países, o que equivale a 9,6% do total das receitas fiscais a nível mundial.

No que diz respeito ao ambiente, “tema ‘querido’ para o WTTC”, segundo admitiu Julia Simpson, a mais recente pesquisa ambiental e social (ESR) do WTTC, criada em parceria com o Ministério do Turismo da Arábia Saudita, revela que em 2023 as viagens e o turismo representaram 6,7% de todas as emissões globais, abaixo dos 7,8% em 2019, quando as viagens e o turismo estavam no auge.

A pesquisa mostra uma conquista importante com a contribuição económica do setor a crescer mais rapidamente do que o seu impacto ambiental.

Se no ano passado a contribuição das viagens e do turismo para o PIB mundial quase atingiu os níveis pré-pandémicos de 9,9 biliões de dólares (pouco mais de 9 biliões de euros), apenas 4% abaixo do pico do setor, em 2019, as emissões globais de GEE (Gases com Efeito de Estufa), em 2023, estavam 12% abaixo do pico de 2019, com a intensidade das emissões por unidade do PIB a cair 8,4% durante este período. “Isto demonstra que o crescimento do setor está a tornar-se mais limpo”, destacou Julia Simpson.

“O nosso setor está a provar que podemos crescer de forma responsável. Estamos a dissociar o crescimento das emissões, com as viagens e o setor do turismo a expandir-se economicamente, ao mesmo tempo que reduzem a sua pegada ambiental”, frisou a presidente e CEO do WTTC.

“Este é um momento decisivo, que prova que a inovação e a sustentabilidade andam de mãos dadas na definição do futuro do turismo global. No entanto, embora estejamos a dissociar o crescimento do nosso setor do aumento dos gases com efeito de estufa, o nosso objetivo são as reduções absolutas. Temos de acelerar significativamente este progresso para cumprir os objetivos climáticos de Paris. Estamos no bom caminho, mas temos de melhorar o nosso jogo”.

Um dos principais fatores das emissões do setor das viagens e turismo reside na energia utilizada para alimentar as suas operações. Embora 2023 tenha mostrado tendências positivas em comparação com 2019, é evidente que “ainda existem oportunidades significativas para acelerar a transição ecológica”, reconhece a responsável do WTTC.

Assim, “os aumentos no uso de energia renovável e as reduções na dependência de combustíveis fósseis permanecem relativamente modestos, destacando a necessidade de uma ação mais decisiva”, destacam os dados do WTTC, embora indiquem que, em 2023, a dependência do setor de fontes de energia de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) caiu de 90% em 2019 para 88,2%.

A percentagem de fontes de energia com baixo teor de carbono (nuclear e renováveis) aumentou de 5,1% em 2019 para 5,9%  em 2023, refletindo os esforços em curso para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.

“Não conseguimos controlar o que não conseguimos medir a 100%”, referiu Julia Simpson, destacando na conferência de imprensa que uma das soluções para este “problema energético” prende-se com a produção e utilização de SAF (Sustainable Aviation Fuel – Combustível Sustentável para a Aviação).

“Terá de haver políticas muito fortes por parte dos diversos governos para que existam efetivos incentivos à produção de SAF”, salientou Julia Simpson, avançando que, “sem estes será muito difícil aumentar a produção e baixar o preço do SAF. Ora, não existindo SAF ou este ter preços muito significativos não fará com que se consiga alcançar os objetivos de um setor das viagens e turismo mais limpo”, disse a presidente e CEO do WTTC.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Os 3 dias dos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024 em vídeo

Depois do evento e da fotorreportagem, aqui fica o registo em vídeo de três dias de networking entre buyers internacionais e suppliers nacionais no segmento MICE nos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024.

Publituris

Nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2024, o jornal Publituris organizou o seu evento MICE dirigido ao mercado internacional – “Portugal Meeting Forums by Publituris”.

A 8.ª edição deste evento, que contou com o apoio do Turismo de Portugal, TAP Air Portugal, Vila Galé Hotéis, MiceBuzz e YVU, recebeu 26 buyers internacionais.

Do outro lado, 30 suppliers nacionais mostraram o que de melhorar há em Portugal no segmento MICE, afirmando e confirmando o destino com ofertas de valor acrescentado e de mais-valia para quem nos visitou.

Fica o vídeo destes três dias que foram desde o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos ao Forte da Crismina, terminando com um passeio pelo rio Tejo no WaterX.

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Os três dias dos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024 em imagens

Durante três dias, o jornal Publituris recebeu 26 buyers internacionais que reuniram com 30 suppliers nacionais do mercado MICE.

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Nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2024, o jornal Publituris organizou o seu evento MICE dirigido ao mercado internacional – “Portugal Meeting Forums by Publituris”.

A 8.ª edição deste evento, que contou com o apoio do Turismo de Portugal, TAP Air Portugal, Vila Galé Hotéis, MiceBuzz e YVU, recebeu 26 buyers internacionais.

Do outro lado, 30 suppliers nacionais mostraram o que de melhorar há em Portugal no segmento MICE, afirmando e confirmando o destino com ofertas de valor acrescentado e de mais-valia para quem nos visitou.

E muitos, senão a totalidade, dos buyers internacionais confirmaram a qualidade da oferta nacional e descobriram novidades, destinos e serviços surpreendentes.

Ficam as imagens destes três dias que foram desde o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos ao Forte da Crismina, terminado com um passeio pelo rio Tejo no WaterX.

 

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DIT Portugal quer chegar às 250 agências de viagens em 2025 após mudança de filosofia

A DIT Portugal quer chegar às 250 agências de viagens no próximo ano, após ter mudado a sua filosofia no nosso país nos últimos meses, confidenciaram aos jornalistas o diretor-geral e o diretor comercial da rede, Jon Arriaga e César Clemente, respetivamente, durante a II Macro Convenção da rede, que decorre em Cuba, mais propriamente, na região Oriental cubana, até ao próximo dia 12 de outubro, e que conta com cerca de 300 agentes de viagens do nosso país e de Espanha.

A mega convenção da DIT Géstion, que reuniu, em 2023, também em Cuba, contou com apenas 35 agências de viagens portuguesas, e este ano, em Holguín, o número subiu para 80, num total de cerca de 300 agências de viagens de Espanha e Portugal.

A DIT Portugal, segundo afirmaram os dois responsáveis – diretor-geral e o diretor comercial da rede, Jon Arriaga e César Clemente, respetivamente, quer atingir o número de 250 agências de viagens no país com “novos produtos e ferramentas exclusivas e que só um grupo de nível ibérico pode proporcionar”. Perdeu cinco agências de viagens nos últimos meses, mas vão entrar para o grupo novas sete, duas das quais estão presentes nesta mega convenção, “que não demos conhecimento ao mercado porque, embora já tenham assinado com o grupo de gestão, quisemos que elas tivessem contacto na prática com o que temos para as proporcionar. Assim, entre as agências de viagens que saíram e as que entraram, há um saldo positivo”.

Jon Arriaga revelou que “não queremos ser o maior grupo de gestão em Portugal, mas proporcionar as melhores condições de vendas e de rentabilidade às nossas agências de viagens. Por isso não vamos fazer qualquer tipo de descontos às agências de viagens para que entrem na DIT Portugal, mas porque reconhecem o nosso valor acrescentado”.

César Clemente aponta que “existe um certo canibalismo entre os grupos de gestão no sentido de andarmos a ‘roubar’ agências de viagens uns aos outros. Nós não vamos por aí, nem vamos oferecer meses de quotas, queremos é que as agências de viagens que venham ter conosco sejam pelo nosso serviço, por isso é que temos a DIT TV como outros não têm, a aplicação que os outros não têm, e lançámos aqui os eSIM, ou seja, queremos ter serviços diferenciadores para que as agências de viagens venham ter conosco”.

O diretor Comercial da DIT Portugal adiantou que “a partir de 2025 vamos acabar com as fidelizações, ou seja, não queremos que ninguém esteja no nosso grupo de gestão porque tem uma obrigação, e se não quere estar conosco é porque estamos a falhar”.

Ao nível das novidades, César Clemente apontou que “estamos a falar de uma alteração de estratégia da DIT Portugal em três meses, e nesta convenção em Cuba as nossas agências de viagens tomaram conhecimento de várias alterações e novidades” assegurando que “o que conseguimos fazer em três meses em equipa, iremos conseguir fazer muito mais nos próximos tempos”.

Para já, “a formação certificada que era feita presencialmente em Braga e Lisboa, passou a ser híbrida e em semanas diferentes. A DT TV está a funcionar em pleno, completamente gratuito para as agências de viagens, com um sistema diferente da nossa única concorrência. O nosso sistema são três canais geridos por nós – generalista, noivos/luas de mel e o que tem neste momento mercados de Natal e neve, mas depois todas as agências de viagens podem construir os canais que quiserem, no conceito de que o limite é a imaginação, o que faz com que as nossas agências não estejam a mostrar os mesmos conteúdos à mesma hora, até porque somos um grupo de gestão de agências de viagens independentes, o que quer dizer que queremos deixar a independência para eles também”, disse ainda César Clemente.

Igualmente, a DIT Portugal, lançou durante a mega convenção de Cuba, “uma aplicação em que, através de um CRM próprio e exclusivo tecnologicamente, as nossas agências de viagens conseguem, através de um telemóvel, controlar mesmo tudo na sua agência”.

Além disso, “lançámos o nosso SIM eletrónico, e a rede chama-se mesmo DIT Portugal, em que muitas das vezes quando as pessoas viajam o grande problema são os dados no destino. Com o nosso eSIM um giga de internet custa aos nossos clientes 2, 92 euros e pode ser acedido em 160 países do mundo. Carregado o pacote com antecedência e para o país que o cliente quiser, só começa a descontar a partir do momento em que liga o seu telemóvel pela primeira vez a uma rede do destino. inda há o chamado pacote global”.

Segundo o diretor Comercial da DIT Portugal “isto tudo para que as agências de viagens em Portugal percebam que somos diferenciadores. Esta é a nossa aposta. Não achamos que a nossa luta tem de ser feita nas agências de viagens pelo preço, e pensando nas suas rentabilidades, mas pelo serviço”.

E é este assunto de serviço que Jon Arriaga reforça nas declarações aos jornalistas, à margem da II Macro Convenção da DIT Géstion, que decorre até sábado, em Cuba. “O que estamos a dar às nossas agências de viagens em Portugal são produtos e ferramentas que não existem no mercado português, e só o conseguimos porque somos uma empresa ibérica, com capacidade de tecnologia, de marketing, contabilidade e de negociação completamente diferente. Tudo o que pensamos é para o benefício das nossas agências de viagens dos dois países.

As novas propostas da DIT Portugal não se esgotam por aqui. Mais pormenores na próxima edição do Publituris.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Transportes

Mundomar Cruzeiros lança pacotes com voo para cruzeiros da Virgin em Atenas no verão 2025

Durante uma visita ao Resilient Lady, navio da Virgin Voyages que esteve em Lisboa esta sexta-feira, 4 de outubro, António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros revelou ao Publituris que, no próximo verão, a grande aposta da companhia de cruzeiros para o mercado nacional são as partidas de Atenas. As primeiras viagens do Brilliant Lady, o quarto da frota da Virgin Voyages e que chega em setembro de 2025, também já estão à venda.

Inês de Matos

A Mundomar Cruzeiros vai lançar pacotes com voo para os cruzeiros que a Virgin Voyages vai realizar no próximo verão à partida de Atenas, na Grécia, num produto que, segundo António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros, será a grande aposta para o mercado nacional.

“No próximo ano, não vamos ter operação de Barcelona, vamos ter de Atenas, com cruzeiros pontuais Barcelona-Barcelona e noutros itinerários. Portanto, a nossa aposta para o próximo ano com a Virgin Voyages é à partida de Atenas, onde estamos a programar ter pacote com avião para podermos oferecer ao mercado o pacote completo”, explicou o responsável, à margem de uma visita ao Resilient Lady, navio da Virgin Voyages que esteve em Lisboa na sexta-feira, 4 de outubro.

António Pinto da Silva revelou que a Mundomar Cruzeiros, que representa a companhia no mercado português desde setembro do ano passado, tem já abertas as vendas para o novo navio da companhia de cruzeiros, o Brilliant Lady, que será o quarto da frota da Virgin Voyages e chega em setembro de 2025.

“Já temos abertas as vendas para o próximo navio, o quarto, que vai começar por fazer partidas de Nova Iorque, depois vai para Miami, faz Caraíbas e, depois, atravessa o Canal do Panamá, vai para o Pacífico e vai fazer cruzeiros à partida de Los Angeles em março, abril e maio e, depois, sobe para o Alasca”, explicou, indicando que a Mundomar Cruzeiros já está a comercializar este navio “até às partidas de Los Angeles, tudo o que é a costa leste já está à venda no sistema”.

Segundo o responsável, as vendas da Virgin Voyages têm corrido bem, acompanhando o feedback positivo recebido por parte dos passageiros, que, segundo António Pinto da Silva, apreciam estes “cruzeiros só para adultos, com outras atividades a bordo”, em que a gastronomia desempenha um papel central e em que “não há horários, nem anúncios, nem traje, nem nada formal”.

“Estamos a ter um ótimo feedback, inclusive de pessoas mais velhas, de 60 ou 70 anos, porque já tivemos grupos a fazer a Virgin e que adoraram”, acrescentou o responsável.

O Resilient Lady esteve em Lisboa esta sexta-feira, 4 de outubro, durante uma viagem transatlântica que teve partida do Reino Unido e cuja escala em Lisboa foi aproveitada em Lisboa para mostrar o navio a um grupo de agentes de viagens que puderam conhecer as áreas públicas do navio, assim como algumas cabines, numa visita que incluiu ainda almoço e cocktail.

Sobre o autorInês de Matos

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DIT Géstion pretende convencer operadores turísticos a olhar para o “Oriente Cubano”

Jon Arriaga, diretor geral da DIT Portugal disse que vai convencer os operadores turísticos a programarem o “Oriente Cubano”, uma região de Cuba bem diferente, onde a natureza é rainha, mas ainda desconhecido do turismo europeu.

Ao trazer para Holguín a sua segunda macro convenção, a DIT Géstion, pretende dar a conhecer a região conhecida como “Oriente Cubano” não só aos agentes de viagens portugueses e espanhóis que fazem parte deste grupo de gestão, mas também influenciar os operadores turísticos.

O diretor geral da DIT Portugal lembrou que “o ano passado fizemos outra região cubana, estivemos em Santa Clara e este decidimos Holguín porque é um ponto que é desconhecido pelo turismo europeu”.

Só o facto do voo fretado à Iberojet ter aterrado no sábado, dia 5 de outubro, em Holguín, e ter sido recebido por jatos da água dos bombeiros locais, demonstra que nunca tinha chegado a este aeroporto internacional um avião nem espanhol nem português aqui”.

Jon Arriaga realça que esta região oferece um destino que oferece um produto muito diferente da restante ilha de Cuba, baseado não só no sol e praia, mas principalmente de natureza, a que tanto os portugueses como os espanhóis não estão habituados, e avança que a DIT “quer vender os destinos fora de praia porque praia temos, nas Caraíbas, a concorrência de Cancun e República Dominicana, e este produto combina praia com natureza, por isso a nossa aposta é que os agentes de viagens conheçam esta região”, confirmando que “somos agências de viagens, mas temos muito contactos com operadores turísticos e queremos falar com eles sobre esta região cubana”.

Nesta parceria com operadores turísticos, a DIT Géstion, refira-se, após ter trazido a sua macro convenção o ano passado para a região de Santa Clara, onde nunca tinha havido um avião espanhol ou português, “encarregámos de levar os operadores turísticos a olharem para esse destino o que levou a que o operador turístico Jolidey, do Grupo Ávoris, levasse a cabo, este verão, uma operação Lisboa-Santa Clara, com um voo direto semanal, com destino ao Cayo Santa María, de julho a setembro, bem como outro de Madrid. Estas operações tiveram tanto êxito que, no próximo ano decorrerão durante quatro meses, e será colocado um outro avião desde Barcelona”, revelou.

“O nosso objetivo é mostrar o produto às nossas agências de viagens e se virmos que vale a pena, tentamos convencer os operadores turísticos a avançar e ajudamos os governos a negociar as condições”, explicou ainda o responsável, que adiantou que o grupo de gestão de agências de viagens está a olhar igualmente para outra região de Cuba, desta vez, para Cayo Largo.

 

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IATA lembra que a “aviação civil não toma partido em conflitos políticos”

Numa nota assinada por Willie Walsh, diretor geral da associação, a IATA apela aos governos para que protejam “a aviação civil, incluindo as infraestruturas aeroportuárias e de navegação aérea, em tempos de conflito”.

Inês de Matos

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) veio esta sexta-feira, 4 de outubro, lembrar que a “aviação civil não toma partido em conflitos políticos” e deve ser “mantida fora de perigo por todos os intervenientes num conflito”.

Numa nota assinada por Willie Walsh, diretor geral da associação, a IATA apela aos governos para que protejam “a aviação civil, incluindo as infraestruturas aeroportuárias e de navegação aérea, em tempos de conflito”.

“Todos nós queremos viver num mundo em paz. Infelizmente, hoje, isso está longe da realidade para muitas pessoas. É por isso que é necessário lembrar a todos os envolvidos no conflito a necessidade de garantir que os voos sejam seguros e que as infraestruturas aeroportuárias e de navegação aérea críticas não sejam alvo de quaisquer hostilidades”, lê-se na nota da IATA.

A IATA lembra que esta “é uma obrigação inquestionável dos governos ao abrigo do direito internacional” e invoca o Artigo 13 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que “protege a liberdade de movimento nacional e internacional”; o Artigo 48 da Quarta Convenção de Genebra estabelece que “os combatentes em conflito não devem ter como alvo bens civis”, assim como as “normas básicas do direito internacional que exigem que as partes em conflito “permitam e facilitem a passagem rápida e desimpedida de ajuda humanitária”.

“Estas obrigações jurídicas internacionais não serão cumpridas se a linha entre a aviação militar e a civil se confundir, mesmo que minimamente. Isso traria consequências profundamente preocupantes para as populações inocentes que tentam sobreviver durante os conflitos, e especialmente para aqueles que necessitam de ajuda humanitária”, refere a associação.

A IATA faz ainda referência à Convenção de Chicago, que “obriga explicitamente os Estados a proteger as aeronaves civis e os passageiros em voo, a abster-se do uso da força contra aeronaves civis e, por corolário, a coordenar e comunicar quaisquer atividades potencialmente perigosas para a aviação civil”.

“Os combatentes devem conhecer e respeitar as regras de conflito e de assistência humanitária, tal como estabelecidas no direito internacional. Não prejudicar aeronaves civis, aeroportos ou serviços de navegação aérea. Isto não é negociável e deve ser respeitado, mesmo no auge da hostilidade”, apela a IATA.

Recorde-se que, na semana passada, durante o ataque do Irão a Israel, houve falhas no encerramento do espaço aéreo na região, problemas que têm vindo a ser recorrentes também no Líbano e que levou já a Comissão Europeia a apelar às companhias aéreas europeias para que evitem o espaço aéreo destes países do Médio Oriente.

 

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