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Brasil regressa à promoção internacional para passar mensagem de “destino seguro”

Com 72% da população adulta vacinada contra a COVID-19 e as fronteiras abertas desde setembro, o Brasil já retomou a promoção turística internacional e Portugal é um dos mercados prioritários. Ao Publituris, Carlos Brito, presidente da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, revela a estratégia e as expetativas do destino.

Inês de Matos
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Brasil regressa à promoção internacional para passar mensagem de “destino seguro”

Com 72% da população adulta vacinada contra a COVID-19 e as fronteiras abertas desde setembro, o Brasil já retomou a promoção turística internacional e Portugal é um dos mercados prioritários. Ao Publituris, Carlos Brito, presidente da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, revela a estratégia e as expetativas do destino.

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Com 72% da população adulta vacinada contra a COVID-19 e as fronteiras abertas desde setembro, o Brasil já retomou a promoção turística internacional e Portugal é um dos mercados prioritários. Ao Publituris, Carlos Brito, presidente da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, revela a estratégia e as expetativas do destino.

No Brasil como em Portugal, o setor do turismo foi um dos mais afetados pela pandemia da COVID-19. De um dia para o outro, também do lado de lá do Atlântico os turistas desapareceram, os hotéis fecharam e os aviões ficaram no chão. Ao Publturis, Carlos Brito, presidente da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo admite que “a pandemia da COVID-19 impactou fortemente o Brasil, assim como todos os países do mundo”, o que levou a que o governo brasileiro tivesse adotado “várias medidas de proteção ao setor do turismo, um dos mais afeta dos pela crise de saúde global”.
Entre as principais medidas adotadas, Carlos Brito destaca as “medidas provisórios para manutenção dos postos de trabalho, para aumento da segurança nas relações de consumo no turismo, além de disponibilização de crédito para o setor”, que ditaram “uma recuperação importante da atividade turística do Brasil”. “Mais de um terço das operadoras de turismo alcançaram faturação próxima da média histórica, que é de 75% ou mais. E, na comparação com agosto deste ano, 80% das operadoras mantiveram faturação igual ou maior no mês de setembro, demonstrando um processo de consolidação sustentado”, revela Carlos Brito, que cita dados da Braztoa – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo.
Com o início da recuperação, a Embratur optou, numa primeira fase, por retomar a promoção doméstica e incentivar os nacionais a retomarem as suas viagens turísticas no Brasil, até porque a maioria dos países continuava com as fronteiras encerradas. “A Embratur atuou na promoção interna dos destinos turísticos, executando campanhas publicitárias, press trips e feiras, com foco na retoma das viagens com segurança”, explica o responsável, revelando que o regresso à promoção internacional só aconteceu este verão, concretamente a partir de julho de 2021, com o objetivo de mostrar que “o Brasil está pronto para receber todos os que se queiram encantar” com a natureza, cultura e hospitalidade brasileira.
No regresso daquela que é uma das principais missões da Embratur, Portugal não poderia ficar de fora, uma vez que, como refere o responsável, “além dos portugueses estarem conectados ao Brasil por meio de laços sanguíneos”, mas também da cultura e da história, há vários outros fatores que facilitam as viagens dos portugueses ao Brasil, a exemplo do elevado número de voos entre os dois países – e Carlos Brito destaca que, só em outubro, as companhias aéreas TAP, Latam e Azul retomaram 562 voos que ligam Lisboa a várias cidades brasileiras – mas também da isenção de visto para turismo, negócios, estudantes e artistas, em deslocações inferiores a 90 dias.

Destino seguro
Com o regresso da promoção internacional, Portugal entra novamente nos planos da Embratur, que conta voltar a participar em “roadshows com o trade turístico português”, mas também lançar campanhas de Relações Públicas e promover um relacionamento mais próximo com a imprensa nacional. “Para o ano de 2022, além de manter o planeamento atual, a Embratur investirá em campanhas publicitárias e participação em feiras para reforçar que os destinos nacionais estão prontos para receber novamente os nossos irmãos portugueses”, acrescenta Carlos Brito.
Para o Brasil, Portugal continua a ser um mercado fundamental, não apenas pelos laços que os dois países partilham, mas também pela apetência que os portugueses sempre demonstraram por este destino turístico, o que ditou que, em 2019, Portugal tivesse sido o 11.º mercado internacional emissor de turistas para o Brasil, com 176.229 turistas. Carlos Brito explica que, apesar de ter existido uma diminuição do fluxo de turistas portugueses que visitaram o Brasil nos últimos cinco anos, em 2018 e 2019, os números voltaram a subir, refletindo um “aumento de 21% nesse fluxo, o que demonstra sinais de recuperação”.
Tal como nos restantes mercados internacionais, também em Portugal a Embratur pretende passar a mensagem de que o Brasil é “um destino seguro”, com Carlos Brito a defender que o Governo Federal do Brasil “não mediu esforços para a realização do necessário para proteção da população, tanto em relação à Saúde quanto à Economia” e a desvalorizar as críticas à forma como o Presidente Jair Bolsonaro conduziu a estratégia do país durante a pandemia. “A Embratur detém a missão de veicular a verdade sobre o Brasil, que é um destino seguro, com mais de 72% da população adulta vacinada, e que adotou rapidamente protocolos de prevenção para proteger a todos e criar um ambiente perfeito para receber o turista brasileiro e o estrangeiro”, remata Carlos Brito. Certo é que, desde a reabertura das fronteiras entre Portugal e o Brasil, que aconteceu no início de setembro, cerca de 60 mil turistas portugueses voltaram já a visitar o país, segundo dados da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, com o presidente da Embratur a indicar que destinos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador foram, desde a reabertura de fronteiras, os mais procurados pelos turistas lusos.

Recuperação em 2023
Além de Portugal, a Embratur está também a retomar a promoção em vários mercados europeus, até porque, em 2019, o último ano turístico antes da chegada da pandemia, 24% dos turistas internacionais que o Brasil recebeu eram provenientes da Europa. “Em 2019, ano anterior ao início da pandemia, o Brasil recebeu 6.353.141 turistas internacionais. Desse total, 57% foram oriundos de países da América do Sul e 24% de países da Europa.

Os 10 principais emissores foram, nesta ordem: Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Chile, Uruguai, França, Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido”, revela Carlos Brito, explicando que a Argentina, pela proximidade, é de longe o principal mercado emissor de turistas para o Brasil, com mais de 1,9 milhões de turistas, seguindo-se os EUA, com 590 mil turistas.
E, tal como em Portugal, também nos restantes mercados internacionais a Embratur tem vindo a apostar em ações de “Relações Públicas com os principais veículos de comunicação dos países prioritários”, numa estratégia que passa ainda pelo lançamento de “campanhas publicitárias e de marketing digital, aliadas à participação nos mais importantes eventos e feiras de turismo do mundo”, num calendário de ações que está a ser planeado e executado “com o objetivo de impulsionar a imagem do Brasil e atrair mais visitantes internacionais”.
A expetativa da Embratur para 2022 é, no entanto, “moderada”, uma vez que, como diz o responsável, que cita dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), “o turismo internacional teve sinais de recuperação em junho e julho de 2021, devido à implementação da vacinação global e à flexibilização de restrições de viagens”, mas ainda com resultados longe dos níveis pré-pandemia, num cenário a que também o Brasil não deverá escapar, segundo as perspetivas da própria Embratur. “Por conta do rápido avanço da vacinação, do reaquecimento do turismo doméstico, da abertura das fronteiras e da retoma gradual dos voos internacionais, estima-se que o turismo internacional comece a apresentar sinais de recuperação na próxima temporada de verão, ainda que os níveis de chegadas de estrangeiros de 2019 devam ocorrer apenas em 2023”, explica o presidente da Embratur.
Para entrar no Brasil, qualquer estrangeiro deve cumprir também alguns procedimentos concretos, de acordo com a Portaria nº 658, de 5 de outubro de 2021, nomeadamente a apresentação de um teste negativo para a COVID-19, que pode ser antígeno e realizado até 24 horas antes do embarque para o Brasil, ou PCR com 72 horas de antecedência. Além disso, é ainda necessário preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) até 24 horas antes do embarque e apresentar o seu comprovativo, seja por via impressa ou digital, à companhia aérea antes do embarque. O certificado de vacinação também passou recentemente a ser exigido.

Ligações aéreas já superam números pré-pandemia
Fundamental para levar turistas internacionais até ao Brasil é o transporte aéreo, que foi fortemente afetado durante a pandemia mas que, segundo Carlos Brito, já está a recuperar. “Em outubro deste ano, as companhias aéreas TAP, Latam e Azul retomaram 562 voos que interligaram Lisboa às cidades brasileiras de São Paulo, Campinas e Belo Horizonte, ofertando 157.210 assentos”, revela o responsável, considerando que a abundância de voos entre os dois países é um dos fatores que contribuem para o elevado número de turistas portugueses que o Brasil recebe.
De acordo com o presidente da Embratur, as ligações aéreas têm vindo a ser recuperadas, de tal forma que, em outubro, já houve “mais voos semanais entre Brasil e Portugal do que em 2019”. “Foram registados 86 voos semanais em 2019 e 127 voos em outubro de 2021, o que já demonstra uma superação referente ao início da pandemia de COVID-19”, acrescenta o responsável.
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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard

Um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo apurou que as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

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As viagens continuam a estar nas prioridades dos portugueses e dos europeus, apurou um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo, segundo o qual as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

O estudo da Mastercard foi realizado em 24 países, incluindo em Portugal, com o objetivo de compreender a mudança nas preferências de mais de 16.000 consumidores ao nível das experiências e respetivos gastos na Europa, um dos maiores polos turísticos globais e que em 2023 atraiu uns impressionantes 700 milhões de turistas.

De acordo com a pesquisa, 88% dos viajantes europeus e internacionais planeiam gastar o mesmo ou mais em experiências em 2024, comparativamente a 2023, num ano marcado por múltiplos eventos desportivos de projeção global, digressões musicais e festivais de cinema.

O estudo revela que o desejo de desfrutar de novas experiências está a impulsionar as viagens, com 31% dos portugueses a referirem que tencionam planear uma viagem para desfrutarem de uma experiência em particular, e quase metade (49%) a afirmar que viajariam para outro país, ou continente, apenas para desfrutar de uma experiência que desejam concretizar.

Além das viagens, para os portugueses também os concertos de música ao vivo (48%), escapadelas relacionadas com o bem-estar (40%), experiências em família ou gastronómicas (39%) e experiências ao ar livre (36%) estão nas prioridades de gastos em 2024.

A nível europeu, o resultado foi semelhante ao apurado em território nacional, uma vez que a prioridade dos consumidores europeus também vai para as viagens (59%), seguido de festivais e concertos (34%), experiências ao ar livre (34%), gastronómicas (33%) , seguidas das experiências associadas ao bem-estar (32%).

“O benefício ‘intangível’ das experiências é referido pela maioria dos consumidores nacionais e europeus como o principal motivo para darem prioridade a este tipo de gastos”, destaca a Mastercard, num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, 24 de abril.

Relativamente às experiências, mais de quatro em cinco (85%) dos portugueses disseram que este tipo de gastos geralmente, ou quase sempre, vale a pena, em contraste acentuado com os 2% que acham que raramente ou nunca vale o investimento, e com 30% dos consumidores a afirmarem que poupam uma parte do seu orçamento familiar para poder gastar em experiências.

O facto de as experiências proporcionarem as melhores recordações (49%), ajudarem a ver o mundo sob uma nova perspectiva (41%) ou o facto de encontrarem nas experiências partilhadas com outros um enriquecimento profundo (40%) para a sua vida pessoal estão entre os principais motivos apontados pelos portugueses para manterem os seus planos de gastos.

“Além disso, o principal fator determinante na decisão de investirem numa experiência é o facto de poder ser única (41%) refletindo a vontade de criar memórias para toda a vida”, refere ainda o estudo.

Segundo Raja Rajamannar, Chief Marketing & Communications Officer da Mastercard, “não é de admirar que os europeus estejam a dar cada vez mais prioridade às experiências. Além da vibrante herança cultural desta região e dos locais incríveis que a tornam um cenário ideal para memórias que duram uma vida, também é palco de eventos desportivos e musicais sem paralelo”.

“Esta investigação ajuda-nos a perceber as prioridades das pessoas para este ano e de como podemos trazer mais alegria às suas vidas”, acrescenta o responsável.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo une-se à APAVT para potenciar turismo regional

A APAVT está a estudar, em conjunto com a ERT do Alentejo e Ribatejo, a possibilidade de estabelecer um acordo bilateral que permita aos associados da APAVT participar ativamente na estruturação e promoção dos produtos turísticos característicos das duas regiões.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) vão colaborar para encontrar formas de impulsionar o turismo nestas regiões.

A colaboração entre as duas entidades, indica um comunicado conjunto divulgado esta terça-feira, 23 de abril, foi formalizada depois de um encontro entre a Direção da APAVT e representantes da ERT do Alentejo e Ribatejo, que visou “a identificação de oportunidades de cooperação para melhorar a comercialização da oferta turística destes destinos”.

“Em resultado desta reunião, está a ser estudada a possibilidade de se estabelecer um acordo bilateral que permita aos associados da APAVT participar ativamente na estruturação e promoção dos produtos turísticos característicos das duas regiões”, detalha a informação divulgada.

Produtos como o Cycling, os Caminhos de Santiago, o Enoturismo e o Turismo Rural são vistos como “focos de interesse para esta potencial parceria”, que visa não apenas “promover essas experiências turísticas, mas também potenciar a sua comercialização de maneira mais eficaz”.

Durante o evento, a ERT Alentejo e Ribatejo, juntamente com as associações Heranças do Alentejo e Vinhos do Tejo, apresentaram à Direção da APAVT uma variedade de produtos e redes de oferta que estão a ser desenvolvidas nas duas regiões, destacando a diversidade e a riqueza do património turístico local.

“Esta iniciativa reflete o compromisso contínuo da APAVT e da ERT Alentejo e Ribatejo na promoção do turismo sustentável e de qualidade nestas regiões, além de reforçar a importância da colaboração entre entidades públicas e privadas para o desenvolvimento do setor”, lê-se ainda no comunicado.

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Politécnico de Coimbra abre novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

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O Politécnico de Coimbra vai abrir um novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial, uma formação inovadora que pretende responder aos desafios atuais do setor do turismo e que resulta de uma colaboração entre a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

O novo mestrado em Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial vai oferecer duas áreas de especialização, concretamente Especialização em Turismo e Inovação Territorial, da responsabilidade da ESEC, e Especialização em Gestão de Negócios em Turismo, da responsabilidade da ESTGOH.

“O curso será ministrado nas instalações da ESEC e funcionará em regime misto, diurno e pós-laboral, prevendo-se que as aulas se realizem às quintas (das 18h30 às 22h30), sextas (das 14h30 às 21h30) e/ou aos sábados (das 9h30 às 18h30)”, indica o Politécnico de Coimbra, em comunicado.

As condições de acesso ao novo mestrado podem ser consultadas nas páginas de ambas as escolas, que estão disponíveis aqui e aqui, sendo já certo que os candidatos devem ser detentores de licenciatura ou equivalente legal, ou detentores de um currículo relevante reconhecido pelo Conselho Técnico-Científico das respetivas escolas.

“A seleção priorizará licenciaturas em áreas específicas, conforme os critérios estabelecidos. Os principais destinatários são licenciados em Turismo, Hotelaria, Gastronomia, Restauração, Gestão Turística e Gestão Hoteleira, mas também diplomados em Gestão, Marketing e Comunicação Organizacional, Ciências Sociais, Económicas e Empresariais e Geografia, ou outros interessados em ter formação numa área que surge como resposta inovadora aos desafios do setor turístico”, acrescenta o Politécnico de Coimbra.

O desenvolvimento e a aplicação de conhecimentos em gestão em turismo e inovação territorial, a capacitação para a gestão estratégica em turismo, territórios, inovação e sustentabilidade, o estímulo ao empreendedorismo na oferta turística e a promoção da investigação aplicada são alguns dos objetivos deste novo mestrado.

“As oportunidades profissionais para os diplomados pelo curso abrangem funções estratégicas em organismos públicos ou privados, como planeamento e desenvolvimento sustentável de destinos turísticos, desenvolvimento de modelos de governança e redes colaborativas, gestão de negócios turísticos e investigação aplicada”, avança ainda o Politécnico de Coimbra.

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“Vê-se mesmo que são do Norte” ganha bronze nos New York Festivals

A mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” foi premiada com bronze nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

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“Esta campanha é a prova de que realmente há muito para ver no Porto e Norte de Portugal”, diz Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), a propósito do prémio (bronze) ganho pela mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

“Este é um destino com paisagens inigualáveis, gastronomia única e uma enorme riqueza cultural. Mas o que realmente faz a diferença é a autenticidade e generosidade das gentes do Norte. São as pessoas que transformam o Porto e Norte num destino memorável”,  afirma Luís Pedro Martins, presidente do TPNP, lembrando que vários são os filmes promocionais lançados pela organização que têm merecido diversos prémios internacionais.

O filme tem assinatura da CAETSU TWO e é produzido pela LOBBY PRODUCTIONS. Conta, também, com a voz-off de Pedro Abrunhosa. Os vencedores foram anunciados no evento digital Storytellers Gala, que distingue as melhores marcas e contadores de histórias de todo o mundo.

O filme foi apresentado publicamente em simultâneo com a nova marca do Turismo do Porto e Norte, que remete para a origem e o original da região, para a fundação da nação e para todo o património único, material e imaterial, transversal aos quatro subdestinos, que, distinguindo-se pelas suas especificidades, formam um todo indivisível.

Além do prémio, a campanha “Vê-se mesmo que são do Norte” também garantiu pontos para o Ranking CIFFT, que reúne os vídeos e campanhas turísticas mais premiados do ano e é responsável por consagrar os Melhores Filmes de Turismo do Mundo.

Com um painel composto por produtores executivos premiados, jornalistas, realizadores de documentários, diretores e argumentistas de duas dezenas de países, os New York Festivals TV & Film Awards celebraram as narrativas inovadoras e a diversidade de conteúdos criados por contadores de histórias visionários, para audiências globais, em todas as plataformas de visualização.

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Macau regista mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano

Macau registou a entrada de mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano, mais 79,4% face ao período homólogo de 2023, indicam dados divulgados.

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Este número de entradas de visitantes (8.875.757) representa uma recuperação de 85,7% em relação a igual período de 2019, último ano antes da pandemia da covid-19, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No primeiro trimestre do ano, o número de entradas de excursionistas (4.791.721) subiu 107,5% e o de turistas (4.084.036) 54,8%, em termos homólogos.

A maioria dos visitantes entre janeiro e março continua a ser da China: 6.291.912, ou mais 94,3%, em termos anuais, sendo que destas entradas 3.469.957 eram de visitantes com visto individual (+68,3%), referiu a DSEC.

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia da covid-19, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir de 08 de janeiro de 2023.

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INE lança plataforma interativa para estatísticas do Transporte Aéreo

A nova plataforma interativa do INE vai passar a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou na passada quinta-feira, 18 de abril, uma plataforma interativa que passa a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

Num comunicado publicado no website do INE, explica-se que esta plataforma interativa “é um relatório interativo de divulgação, com
o objetivo de proporcionar uma visão abrangente de um conjunto de indicadores selecionados no âmbito do transporte aéreo”.

“A Plataforma Interativa das Estatísticas do Transporte Aéreo agora disponibilizada pelo INE, oferece uma visualização global para um conjunto de indicadores selecionados, que podem ser visualizados em duas páginas distintas: uma apresenta os valores mensais e outra os valores mensais acumulados”, refere o INE.

A plataforma disponibiliza “indicadores globais, como o número de aeronaves aterradas, o número de passageiros movimentados e a quantidade de carga e correio movimentados”, assim como indicadores detalhados, nomeadamente por sentido, por tipo de tráfego e por natureza do tráfego.

Na parte interativa, também também é possível visualizar o relatório “em forma tabular e gráfica”, sendo que a plataforma permite igualmente a “extração direta das tabelas e dos gráficos”.

A informação mais específica referente aos dados apresentados pode ainda ser consultada na página “Notas e Extração de Dados”, onde é possível ver “os indicadores diretamente das Bases de Dados, consultar a metainformação correspondente ou ser redirecionado para a página do Portal do INE e para o Tema: Transportes > Transportes aéreos, que contém toda a informação publicada sobre esta temática”.

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Porto de Lisboa cresce 6% nas escalas de cruzeiros em 2023

No ano passado, o Porto de Lisboa contabilizou 347 escalas, incluindo 107 em turnaround, e recebeu 758 328 passageiros, números que estabelecem novos recordes para a infraestrutura aeroportuária.

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O Porto de Lisboa registou um crescimento de 6% nas escalas de navios de cruzeiros ao longo do ano passado, atingindo o valor recorde de 758 328 passageiros.

“Nos cruzeiros, 2023 foi o melhor ano de sempre, tanto em número de passageiros como em escalas. Superou-se pela primeira vez a barreira dos 700 mil passageiros (758 328), o que significou um crescimento de 54% face a 2022, ultrapassando o anterior recorde que datava 2018, ano que registou 577 603 passageiros de cruzeiro”, lê-se no comunicado em que o Porto de Lisboa faz um balanço do ano passado.

A infraestrutura aeroportuária contabilizou 347 escalas, mais 20 do que em 2022, sendo que também as escalas em turnaround registaram um novo recorde e chegaram às 107, “ultrapassando o máximo absoluto das 103 escalas contabilizadas no período homólogo”.

“Do total de passageiros, 204 mil são do segmento turnaround, ou seja, de cruzeiros que têm embarque e/ou desembarque no terminal de cruzeiros da capital portuguesa. Este número representa um aumento de 131% neste segmento. Destaque para a maior operação de sempre de turnaround no Porto de Lisboa, a 30 de julho, com a movimentação de 9 163 passageiros, dos quais 4 476 embarcados e 4 687 desembarcados”, destaca ainda o Porto de Lisboa.

A Europa manteve-se, segundo o Porto de Lisboa, como o principal mercado emissor de passageiros de cruzeiros para Lisboa, com o Reino Unido a liderar, representando 38% do total.

Já os EUA superaram a Alemanha, que passou para segundo lugar, com um aumento de 116% nos passageiros, representando 20% do total.

“A Alemanha apesar do crescimento de 14% caiu para o terceiro lugar com 15%. O Canadá e Portugal ocupam, respetivamente, o quarto e quinto lugares, com aumentos significativos nos números de passageiros (+172% e + 88%) face ao ano anterior”, lê-se ainda na informação divulgada.

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