Receitas da TAP superam o previsto no plano de reestruturação, afirma ministro Pedro Nuno Santos
O ministro das Infraestruturas admite que “a TAP hoje tem já um nível de receitas que supera aquilo que estava previsto no plano de reestruturação”.
Publituris
Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA
XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto
Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA
Movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ultrapassa os 8,3 milhões nos dois primeiros meses
Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro
Albufeira marca presença na Nauticampo
Media Travel ganha torneio de bowling da Turkish Airlines e vai representar Portugal na Turquia
Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal
Grupo Air France-KLM mantém interesse na privatização da TAP
Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel
O ministro das Infraestruturas afirmou esta terça-feira, 16 de novembro, que as receitas da TAP superam atualmente o previsto no plano de reestruturação e que o facto de ainda não haver aprovação de Bruxelas não põe em perigo a implementação da estratégia.
“O facto de o plano de reestruturação não ter sido ainda aprovado não faz perigar a estratégia, nem a implementação do plano de reestruturação que nós estamos a implementar ao mesmo tempo que o estamos ainda a negociar com Bruxelas [Comissão Europeia], mas ele está a ser implementado”, disse aos jornalistas Pedro Nuno Santos.
O ministro realçou que “a verdade é que a TAP hoje tem já um nível de receitas que supera aquilo que estava previsto no plano de reestruturação”.
Questionado sobre o aumento do absentismo dos tripulantes de cabine da TAP, referido pela administração, Pedro Nuno Santos afirmou que a TAP “é uma empresa que vai tendo problemas ou dificuldades circunstanciais que vão sendo superadas pela sua gestão” e que têm de ser encaradas com “naturalidade”.
Segundo uma mensagem da administração da TAP, no fim de semana, o absentismo dos tripulantes de cabine sofreu um “aumento expressivo, e acima da média”, com baixas de curta duração e ausências, “comunicadas em períodos inferiores a 24 horas”, que afetam a operação da companhia aérea.
“O que acontece é que nós hoje também acompanhamos a vida da TAP – e bem – ao minuto e, por isso, esmiuçamos tudo o que acontece na vida da empresa e, por isso, temos de dar algum caráter de normalidade a uma empresa que está a fazer o seu caminho, mas sobre um momento muito difícil e está a recuperar”, defendeu o governante.
O ministro das Infraestruturas reiterou que o facto de a TAP estar a recuperar dos efeitos da pandemia de covid-19 é “muito importante para o país”.
“Eu quero só lembrar – porque nós precisamos de fazer uma discussão séria sobre o tema – se a empresa não fosse nacionalizada, ela falia. Era disto que estávamos a falar, não era nacionalizar ou ser privatizada, era o Estado intervencionar a empresa, ou ela fechar e falir e isso tinha um impacto muito negativo no país, na recuperação económica do país, na recuperação turística do país e, portanto, na vida dos portugueses”, sublinhou Pedro Nuno Santos.
Recorde-se que em 2020, a TAP voltou ao controlo do Estado, que passou a deter 72,5% do seu capital, depois de a companhia ter sido severamente afetada pela pandemia de covid-19 e de a Comissão Europeia ter autorizado um auxílio estatal de até 1.200 milhões de euros à transportadora aérea de bandeira portuguesa.
Em 12 de março, o Governo apresentou à Comissão Europeia uma notificação para a concessão de um auxílio intercalar à TAP de até 463 milhões de euros que “permitirá à companhia aérea garantir liquidez até à aprovação do plano de reestruturação”, segundo foi anunciado na altura.
(*Lusa)