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Alojamento

Reservas em baixo, falta de trabalhadores e fé no mercado interno. Assim se perspetiva o verão na hotelaria

A AHP realizou um inquérito a 600 hotéis sobre as perspetivas para os próximos meses. Lisboa  com pior registo de intenções de reservas para o verão.

Rute Simão
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Reservas em baixo, falta de trabalhadores e fé no mercado interno. Assim se perspetiva o verão na hotelaria

A AHP realizou um inquérito a 600 hotéis sobre as perspetivas para os próximos meses. Lisboa  com pior registo de intenções de reservas para o verão.

Rute Simão
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Falta de trabalhadores no setor, uma perspetiva “medíocre” de reservas até outubro e uma elevada dependência do mercado nacional. Este é o cenário traçado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) para o período de verão, após inquirir 610 unidades hoteleiras nacionais.

Um dos maiores constrangimentos revelados pelo ‘Inquérito AHP, perspetivas verão 2021’, realizado entre os dias 7 e 25 de junho, é a dificuldade em contratar mão-de-obra para fazer face à operação da época. A maioria dos hotéis, 68%, admite ter intenções de contratação sazonal mas 64% diz não estar a conseguir recrutar extras.

“68% dos inquiridos tem intenção de reforçar as equipas através da contratação de trabalhadores em regime de contratos a termo para responder aos picos de procura. No entanto, destes 68%, 64% dizem que estão com muita  dificuldade na contratação de trabalhadores para responder a este período. É algo que temos sentido muitíssimo, sinalizado por todo o país mas particularmente mais gravoso no Algarve, na região Centro e nalgumas sub-regiões do Alentejo. De facto, há muita dificuldade de contratação de trabalhadores. Alguns destes trabalhadores fizeram um ‘shift’ para outras áreas, outros ainda estão a receber subsídio de desemprego e portanto há também alguma dificuldade em aceitar trabalho temporário quando ainda estão a receber o subsídio”, enquadrou a  vice-presidente executiva da AHP na apresentação do inquérito à imprensa que decorreu esta quarta-feira, 30.

Para Cristina Siza Vieira, esta é já uma situação comum a muitos hotéis. “Mais do que sérias dificuldades na contratação, muitos dos inquiridos não conseguem atender ao reforço em alguns segmentos. Daí a nossa imensa preocupação e susto em pensar que mesmo as unidades que tinham hóspedes não poderiam servi-los nos restaurantes. Era impossível alimentar os hóspedes que tínhamos se não fosse nos restaurantes e bares dos hotéis. Não havia trabalhadores para fazer ‘room service’ nem logística nem capacidade para o efeito”, refere, recordando o período  em que a hotelaria aguardava resposta do governo sobre se seria abrangida pelas últimas restrições aplicadas no âmbito da pandemia aos restantes restaurantes.

Lisboa  com pior registo de intenções de reservas para o verão
Para os próximos três meses as perspetivas de reservas são mornas com uma média nacional de 43% para o mês de julho, 46% para agosto e 37% para setembro. As previsões foram feitas, sublinha Cristina Siza Vieira, ainda com alguma expetativa uma vez que à data do inquérito o cenário era  “razoavelmente otimista relativamente às obrigatoriedades dos passageiros do Reino Unido que chegam a Portugal. Houve um agravamento que não está refletido neste inquérito”, alerta.

Para o Algarve o mês de agosto é o que representa  uma maior intenção de reservas. Já na Madeira há um aumento assinalável em setembro.

“Lisboa tem o pior registo de intenções e de reservas no verão (cerca de 30%)  e tem uma previsão para outubro de crescimento. Há uma expetativa grande em Lisboa com o mercado norte-americano e brasileiro a partir de outubro”, analisa a responsável.

Os dados divulgados pela AHP revelam ainda que as reservas de grupo (a partir dos 10 quartos) não têm expressão nos números dos próximos meses. “Não há reservas de grupo. 71% dos inquiridos diz que tem menos de 20% de reservas de grupo.  Há uma dependência das reservas individuais”, conclui a vice-presidente  executiva da associação que representa os hoteleiros portugueses.

A seguir ao verão, outubro é o mês mais otimista para o turismo nacional com 50% de reservas previstas. Apesar da ligeira subida este é um valor “ainda muito longe do necessário para permitir às empresas sobreviver”, explica. “As reservas são muito medíocres. Não vamos “embandeirar em arco” a pensar que vai haver uma retoma a partir de outubro”, alerta.

Esta expetativa de um aumento da procura para este mês prende-se com a esperança num “maior índice de vacinação e com a pujança do certificado verde” que venha a imprimir uma maior dinâmica nas viagens. A retoma do mercado norte-americano é outro dos fatores que alimenta a esperança numa operação superior à de verão neste mês.

Já durante os meses de julho, agosto e setembro é do mercado doméstico que a hotelaria irá viver. 88% dos hotéis que responderam ao inquérito da AHP assumem que os turistas nacionais serão o principal mercado, seguindo-se a Espanha (69%) e a França (50%).

 

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airventure já tem 10 sócios e está a crescer, assegurou Luís Henriques

A airventure, organização que nasceu em janeiro deste ano com objetivo de dar “mais rentabilidade” e “mais competitividade” aos sócios que a compõem, já tem neste momento 10 sócios e capacidade de garantir 8% a 10% do BSP Portugal, revelou aos jornalistas Luís Henrique, diretor geral e representante da Airmet na sociedade, à margem da 19ª Convenção da rede de agências de viagens que decorreu no fim de semana no Funchal.

Composta inicialmente pela Airmet, Consolidador.com e as agências Gomes Alves, Tropical Season, Leiriviagem e Via São Jorge, a empresa assinou na semana passada a entrada de quatro novos sócios: Dreamgrow, GoDiscover, Euromar e Atlantic2You. A rede Em Viagem, que anunciou recentemente a intenção de fazer parte deste projeto acabaria por não a concretizar, tendo entrado na GEA.

Luís Henriques deu conta que a airventure “está a iniciar, mas está a crescer. Teve um processo de adaptação, mas está a arrancar. Diria que conseguimos já garantir condições comerciais muito boas, temos já vários contratos assinados com companhias aéreas e valores de segmentação, nomeadamente, com a Travelport, que mais ninguém paga no mercado”, disse, e acrescentou que “somos um grupo um pouco “outsider”, mas é um espaço que nos agrada na prática porque parece que somos mais criativos, mais dinâmicos, mais agressivos, inovadores e mais jovens. Portanto, é um posicionamento que não nos choca ter”.

O representante da Airmet na sociedade indicou que há algumas agências que manifestaram interesse em aderir e que o deverão fazer no segundo semestre (uma vez que a maioria dos contratos aéreos são semestrais). “Acredito que, nessa fase, passaremos a sociedade anónima, e teremos mais agências a incorporar o grupo e, com isto, conseguiremos atingir agências de um nível que dificilmente conseguiríamos ter se não fossemos airventure”, apontou.

Luís Henriques destacou que a empresa continuará na alçada da Airmet, pois não pode ser transacionável, e também “bebe” dos contratos que a própria Airmet tem. Por tal, “somos sócios maioritários em termos societários. Já em termos operacionais e de gestão temos uma equipa diretiva constituída por cinco sócios (cargos de três anos) em que cada um tem direito a um voto e as decisões são por maioria simples. A Airmet, mesmo com uma posição maioritária (50,01%), tem direito a um voto que vale 20%. A empresa obriga a três assinaturas e isto tudo quer dizer que a nossa influência no poder de decisão na airventura é de 20%, ou seja não temos o controlo direto de gestão, mas sim, partilhado pelos sócios”.

O responsável acrescentou que se trata de uma empresa “com sócios com objetivos comuns e com interesses comuns que se juntaram para terem melhores condições financeiras”. A airventure é composta, exclusivamente, por agências de viagens IATA em Portugal e com RNAVT próprio, uma organização que “faz falta ao mercado e que pode ter um espaço importante na distribuição para agências exclusivamente IATA”.

Com vista ao seu crescimento, a airventure está em processo de recrutamento de um diretor. Quem tem estado a liderar o projeto é Luís Henriques que, referiu que “quem entrar será no final de abril e terá um trabalho de angariação de novos sócios até final de junho, para que possamos iniciar um segundo semestre mais forte”.

As agências de viagens da rede Airmet “reagiram bem” ao projeto, que visa “sermos competitivos para um diferente tipo de agências que achámos que não tínhamos armas para combater com a concorrência. As nossas agências compreenderam o conceito, a rede vê isso como uma inovação que estamos a desenvolver e, de forma indireta beneficia sempre. Integrando a airventure na própria Airmet é mais produção que temos, é mais força que temos. Diria, então, que nunca colocaram o projeto em causa”, reforçou Luís Henriques.

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TAAG reforça ligação entre Luanda e Lisboa e passa a 14 voos semanais

A TAAG vai adicionar uma nova frequência na ligação entre Luanda e Lisboa, passando a contar com 14 ligações semanais.

A Linhas Aéreas de Angola (TAAG) vai adicionar uma nova frequência na ligação entre Luanda e Lisboa que, a partir de terça-feira, 28 de março, passará a contar com 14 ligações semanais, anunciou hoje a transportadora angolana.

O aumento da frequência visa “agregar mais opções de mobilidade” aos passageiros e clientes e “face ao crescimento da procura de mercado”, refere a TAAG, em comunicado.

A partir de terça-feira, 28 de março, a TAAG providenciará dois voos por dia, com saída de Luanda às 12H40 (saída diurna) e 23H45 (saída noturna).

“Portugal é um dos destinos preferenciais e a porta de entrada da Europa para diversos passageiros, entre turistas, famílias e tecido empresarial oriundo de Angola, África e América do Sul. Paralelamente, Angola posiciona-se como um hub importante para receber e redirecionar tráfego vindo de Portugal para os diversos destinos TAAG no hemisfério sul”, indica a empresa.

Segundo a transportadora aérea, “em 2023, e tendo como referência os meses completos de janeiro e fevereiro, foram transportados na rota Luanda-Lisboa-Luanda 39.306 passageiros.

Este valor representa mais do que o dobro dos 18.798 passageiros transportados no período homólogo do ano passado.

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Projeto do novo aeroporto em Santarém apresentado em sessão pública

Depois de apresentado às entidades oficiais, os promotores do Magellan 500 dão a conhecer, publicamente, o projeto do novo aeroporto para Santarém.

O Convento de S. Francisco recebe, no próximo dia 11 de abril, a partir das 9h00, a sessão pública de apresentação do projeto para a construção do novo aeroporto em Santarém, que culminará com a assinatura de um acordo de cooperação intermunicipal entre os municípios de Santarém, Golegã, Alcanena e Torres Novas, com vista à congregação de esforços daquelas autarquias para o planeamento do território para a nova cidade aeroportuária.

Depois da sessão para as entidades oficiais, esta é a forma de ficar a conhecer mais pormenores sobre o Magellan 500 Airport, um projeto criado e desenvolvido ao longo de três anos por um consórcio de empresas privadas nacionais em colaboração com agentes locais, entre os quais o Município de Santarém.

A Resolução do Conselho de Ministros nº 89/2022, de 29 de setembro de 2022, incluiu o Magellan 500 Airport, que considerou ser “um projeto de iniciativa privada promovido fora da atual concessão”, em duas das cinco opções estratégicas alternativas da Avaliação Estratégica para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Esta posição do Estado reforçou o empenho dos parceiros na consumação do projeto, que é agora apresentado publicamente em Santarém.

De acordo com os promotores deste projeto, esta infraestrutura permitirá, também, servir uma vasta região que, além de Santarém, compreende territórios da Área Metropolitana de Lisboa, Oeste, Coimbra, Leiria/Fátima, Alto Alentejo, Beira Baixa e a Península de Setúbal, consolidando o Magellan 500 Airport como um “contributo único para a região Centro de Portugal e para a coesão territorial do país”.

Como parte dos estudos do projeto ao longo destes últimos três anos foram desenvolvidos, ainda na saída da pandemia, previsões de tráfego para a região de Lisboa, conjuntamente com uma empresa internacional especializada, indicando os autores do Magellan 500 que “os resultados são consistentes com as previsões de evolução da aviação comercial”. A procura da região Centro de Portugal, incluindo a capital do país, poderá atingir os 50 milhões de passageiros em 2039 e chegar aos 100 milhões em 2063, sendo que em 2018 este número se fixou nos 28,9 milhões de passageiros.

Recorde-se que em entrevista publicada no Publituris, Carlos Brazão, líder e promotor do Magellan 500, afirmou que se trata de um projeto “flexível, escalável e adaptável à nova realidade e ao novo paradigma da indústria da aviação”, admitindo que o primeiro voo poderia “aterrar ou levantar voo em 2029”.

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Airmet empenhada na obtenção de maior rentabilidade das agências de viagens da rede

Tendo em conta que este ano há boas perspetivas para as agências de viagens e que as vendas neste primeiro trimestre cresceram em números recordes, o grupo Airmet vai-se focar em várias vertentes permitindo que as agências associadas obtenham ainda uma maior rentabilidade.

Primeiro, como disse Luís Henriques, diretor geral da Airmet, em conferência de imprensa à margem da 19ª Convenção da rede, que decorreu no fim de semana na Madeira, e respondendo a uma questão colocada pelo Publituris, “vamos acompanhar melhor os nossos agentes de viagens, e para tal reforçámos a equipa comercial. Com 315 pontos de venda, não podemos ter menos que três comerciais na rua. Queremos fazer muito mais visitas e estar mais próximos deles. Normalmente, fazemos uma média de duas visitas por ano e queremos passar para quatro. Portanto, queremos estar cada vez mais presentes, mais próximos das agências e criar cada vez mais relações com elas”.

A segunda aposta do grupo este ano será, “cimentar cada vez mais esse modelo de negócio que assumimos com os operadores premium com remuneração direta por ponto de venda em vez de ser por grupo. Este formato permite ao empresário planear, orçamentar, organizar e controlar o seu negócio em todos os momentos para que no final do ano tenha rentabilidade adicional. Neste momento têm todas as ferramentas para que isso aconteça”, realçou o diretor geral da Airmet, para acrescentar que “o foco é esse, dar todas as ferramentas aos associados para lhes permitir ter um negócio ainda mais rentável”.

A tecnologia será sempre o foco da Airmet, assegurou Luís Henriques. “Fomos sempre um grupo inovador e vamos continuar a inovar. Estamos a trabalhar em duas novas soluções para apresentar até ao final do ano”.

“Somando ao segundo ponto, temos também a airventure que faz um pouco parte da contratação, é ter uma oferta transversal a todo o mercado, isto é, quer seja uma agência apenas com um funcionário e venda 300 ou 400 mil euros, quer seja uma de maior dimensão que fature 20 ou 30 milhões”, esclareceu o responsável, assegurando que “queremos crescer tanto na Airmet como na airventure”.

No grupo Airmet, o projeto que está em fase de busca de solução é o da Q’Viagem! (franchise). Luís Henriques realçou que com 12 agências de viagens “não temos massa crítica. Mesmo assim, garantimos serviços à rede, temos um departamento marketing com uma pessoa praticamente alocada a elas, nas desistimos delas, mas estamos a estudar soluções em relação ao que vamos fazer à marca e vamos colocá-las à disposição dessas agências dentro de pouco tempo, no sentido de que ou o projeto continua, ou avança, ou é integrado noutra marca ou noutra rede. Há também a hipótese de essas agências quererem manter a marca Q’Viagem!, mas sem contar com os nossos serviços”.

A contratação de risco, anunciada durante a 18ª Convenção da Airmet o ano passado é outro projeto que ainda não avançou e o diretor geral do grupo explicou que “pensámos em fazê-lo e até tivemos conversas com alguns operadores turísticos para avançar em 2022, inclusivamente estávamos dispostos em arriscar, nós Airmet, e tivemos reuniões com cerca de 30 das nossas agências que estavam interessadas, mas de certa forma, achámos que não era o momento ideal para o fazer, porque o mercado estava instável e não tínhamos grande noção de como seria o ano”.

Luís Henriques apontou que “estamos em março, vamos esperar e pensar nessa solução mais para o final do verão para começar a planear para o próximo ano, mas depende muito de como vai correr o 2023. Acredito que há muita antecipação de venda, mas sabemos que é completamente impossível este mercado esticar da forma como está a acontecer”.

Assim, “se verificarmos que há realmente uma consolidação da antecipação de vendas que já existia antes do Covid, fará todo o sentido avançarmos. Se o mercado continuar com este nível de crescimento até ao início do verão, até poderemos ser mais ambiciosos. Com a nossa dimensão (315 pontos de venda e com previsão para atingir os 360 até ao final do ano), poderemos garantir algumas partidas de algumas operações. Para termos sucesso numa estratégia dessas temos de ser muito competitivos porque não somos uma rede vertical onde tudo é mais fácil, mas sim um grupo de gestão”, disse.

 

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Turismo e património cultural em debate na Portucalense

O “Turismo na Atualidade” e o “Património Cultural e a Guerra” estarão em debate nesta iniciativa da Universidade Portucalense.

A Universidade Portucalense (UPT) organiza esta terça-feira, 28 de março, a conferência “Turismo na Atualidade”, que tem como objetivo principal proporcionar um melhor entendimento sobre os processos de planeamento e gestão nas áreas do Turismo, Hotelaria e Restauração, Marketing Digital e Sustentabilidade e Alterações Climáticas, com enfoque especial na cidade do Porto.

O evento contará com a presença de especialistas das diferentes áreas, que partilharão as suas experiências e perspetivas, o que irá permitir uma melhor compreensão do contexto atual do setor do Turismo na cidade invicta.

Nesta conferência estarão também presentes mais de 70 alunos e diversos professores da Profitecla, parceira da UPT na organização desta ação, que irão assistir a palestras e debates sobre os desafios e oportunidades do setor do Turismo, as tendências de Marketing Digital e o papel da Sustentabilidade e das Alterações Climáticas no desenvolvimento turístico.

Durante a tarde, decorre a mesa-redonda “O Património Cultural e a Guerra em Debate”, onde se irá debater sobre as implicações do conflito armado no património cultural, a destruição ocorrida nos últimos anos, a (in)operância das convenções de salvaguarda, entre outros assuntos.

Os convidados desta conversa são Orlando Sousa, da Direção Regional da Cultura do Norte e ICOMOS, Tiago Lopes, Professor auxiliar do Departamento de Direito da UPT e comentador residente na CNN Portugal para a Diplomacia e Relações Internacionais, e Fernando Azevedo, da Direção Regional de Cultura do Norte e membro do Conselho de Administração da ICOMOS.

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easyJet já voa de Lisboa para as Baleares e do Porto para Paris-Orly

A easyJet deu este domingo, 26 de março, início aos voos entre Lisboa e Menorca, nas ilhas Baleares, assim como do Porto para Paris-Orly, às quais se juntou esta segunda-feira a nova rota entre a capital portuguesa e Palma de Maiorca.

A easyJet deu este domingo, 26 de março, início às ligações aéreas entre Lisboa e Menorca, nas ilhas Baleares, assim como do Porto para Paris-Orly, às quais se juntou esta segunda-feira, 27 de março, a nova rota entre a capital portuguesa e Palma de Maiorca, também nas ilhas Baleares espanholas.

“As ilhas baleares espanholas ficam agora mais perto para os portugueses, com a inauguração da rota da easyJet entre Lisboa e Palma de Maiorca, que se junta à inaugurada este domingo entre a capital portuguesa e Menorca”, destaca a easyJet, num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Para Palma de Maiorca, os voos da easyJet decorre às segundas e quintas-feiras, apresentando preços a partir de 20 euros, enquanto os voos para Menorca decorrem aos domingos e quintas-feiras, neste caso, com preços a partir de 29 euros.

“A rota inaugurada hoje [27 de março] junta-se a um conjunto de novas rotas a serem inauguradas pela easyJet este verão, onde também se inclui a ligação diária entre o Porto e Paris (Orly), cujo primeiro voo foi operado este domingo”, acrescenta a easyJet.

Os voos entre o Porto e Paris-Orly fazem parte, indica a companhia aérea, de um conjunto de novas rotas que a easyJet inaugura este verão a partir do Porto e que inclui ligações a Nápoles e Palermo (Itália) e a Glasgow (Escócia).

“Estamos muito entusiasmados com a ligação que iniciámos hoje [27 de março] entre Lisboa e Palma de Maiorca e que se junta às já inauguradas este domingo para ligar Lisboa a Menorca e o Porto a Paris. A easyJet está empenhada em oferecer novas e diversificadas rotas aos portugueses, por isso, inaugurou este fim de semana uma rota importante a partir do Porto – a ligação a Paris – e uma rota que permite viajar para um destino paradisíaco como Menorca, à qual se junta hoje o primeiro voo efetuado entre Lisboa e Palma de Maiorca”, congratula-se José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal.

Reservas e informações podem ser consultadas aqui.  

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Entre os destinos mediterrânicos, só Turquia e Egito recuperam no ‘outbound’ alemão

Apesar da recuperação do mercado ‘outbound’, as preferências dos alemães para o período entre março e junho na bacia mediterrânica vai para a Turquia e Egito. Portugal recupera, mas continua no vermelho.

As reservas no mercado alemão, para o período entre 1 de março e 30 de junho, centram-se em destinos como a Turquia e o Egito, revelam os dados recolhidos pela Mabrian. Na bacia mediterrânica, são estes dois destinos os preferidos do outbound alemão, sendo que são os únicos que recuperam face ao mesmo período de 2019.

A Turquia, segundo os dados da Mabrian, recupera quase 20% (19,35%) face ao período pré-pandémico, indicando a consultora que, para o período em análise, existem já mais de 3,5 milhões de lugares reservados. No que diz respeito ao Egito, os números mostram uma recuperação de 9,66%, face a 2019, com 590 mil lugares reservados.

Portugal aparece com um decréscimo de 2,76%, quando comparado com o mesmo período de 2019, apontando a Mabrian reservas de 940 mil lugares de 1 de março a 30 de junho. Já na comparação com o ano de 2022, Portugal fica somente a 1,49%.

A maior descida, face a 2019, pertence à Tunísia, com uma queda de 18,17%, recuperando, no entanto, face a 2022, com mais 1,84%.

Espanha aparece como líder nas reservas, com mais de cinco milhões, mas com uma quebra de 12,90% face a 2019. Comparando, contudo, os números deste ano com os de 2022, o país vizinho recupera 0,61%.

Face a 2019, França e Itália também mostram números no vermelho, com 25,23% e 26,26%, respetivamente, mas colocam-se em campo positivo quando comparado com 2022: França com mais 5,42% e Itália com mais 5,16%.

No que diz respeito às reservas já efetuadas pelos alemães para estes dois países, Itália tem, para o período analisado, mais de 2,6 milhões de reservas feitas, enquanto França aparece com 1,46 milhões.

Em campo negative, tal como Portugal, aparece a Grécia. Se na comparação com 2019 os números indicam uma descida de 2,76%, já numa análise com 2022, a quebra é mais acentuada, situando-se 10,52% abaixo dos níveis pré-pandémico.

Carlos Cendra, director of Sales&Marketing da Mabrian, refere que”, embora ninguém esperasse que os níveis regressassem já aos de 2019 e a realidade fosse igual ao período pré-pandémico, nalguns mercados estamos a registar um regresso a números idênticos. Contudo, no caso da Alemanha, isto não está a acontecer, com a recuperação a acontecer de forma desigual e lenta”.

O responsável da Mabrian admite que esta realidade esteja a ser influenciada pelas condições económicas e sociais, o caos verificado nas viagens em 2022, entre outros fatores”, concluindo que, “não há só menos viagens como os destinos estão a recuperar a velocidades diferentes e alguns estão a ser ultrapassados nas preferências dos alemães”.

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TCP apresentou programas estruturais em Assembleia Geral em Aveiro

A Assembleia Geral da TCP, que decorreu no Teatro Aveirense, em Aveiro, serviu para aprovar o relatórios de atividades e de gestão e contas da entidade regional de turismo de 2022.

A Turismo Centro de Portugal (TCP) apresentou sexta-feira, 24 de março, o Programa Regional de Ecoturismo e o Programa Centro Sustentável, “dois programas estruturais” para a região, que foram apresentados durante a Assembleia Geral da entidade regional de turismo, que decorreu em Aveiro.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a entidade regional de turismo explica que o Programa Regional de Ecoturismo foi apresentado por José Mendes, CEO da IDTour, enquanto o Programa Centro Sustentável foi dado a conhecer por Patrícia Araújo, diretora da Biosphere Portugal, tratando-se de duas iniciativas em que a TCP está “diretamente envolvida”.

Além destes programas, a Assembleia Geral, que decorreu no Teatro Aveirense, em Aveiro, e serviu para aprovar o relatórios de atividades e de gestão e contas de 2022, aprovou também a adesão da AITI – Associação Ibérica de Turismo Interior à TCP, tendo contado ainda com uma apresentação de resultados, por parte de Pedro Machado, presidente da TCP.

“O que temos para apresentar são resultados francamente positivos, que devem inspirar a confiança desta Assembleia e premiar o trabalho das equipas”, realçou Pedro Machado, destacando a recuperação da confiança dos mercados, depois de dois anos particularmente difíceis, assim como os proveitos da atividade turística, que foram os melhores de sempre na região Centro de Portugal.

A Assembleia Geral da TCP contou ainda com a apresentação das principais iniciativas desenvolvidas no ano passado por parte dos vários núcleos orgânicos da TCP, cujos chefes apresentaram ainda os “resultados mais importantes desse período”.

A terminar esta Assembleia Geral, Anisabel Santos, diretora do Departamento Administrativo e Financeiro da TCP, deu ainda a conhecer os resultados financeiros do exercício de 2022.

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Convenção de Airmet deu enfoque à tecnologia, novo modelo de contratação e à aposta na sustentabilidade

Tanto o CEO da Airmet, Miguel Quintas, como o diretor geral, Luís Henriques, assumiram que a 19ª Convenção anual da rede de agências de viagens, que decorreu este fim de semana na Madeira, foi a maior de sempre. O grupo apresentou às suas agências de viagens as novidades ao nível da tecnologia, fez um balanço do novo modelo de contração iniciado o ano passado, e falou sobre sustentabilidade, que aliás, foi o tema genérico desta convenção.

Luís Henriques, diretor geral da Airmet disse aos jornalistas que a 19ª Convenção do grupo, que decorreu este fim de semana na Madeira, foi a maior da sempre, com 335 participantes, apesar do contratempo do seu adiamento devido a uma anunciada greve da TAP para a data em que estava inicialmente prevista, ou seja, no início do ano.

A Aimet apresentou aos seus associados as novas soluções ao nível da tecnologia, fez um balanço do novo modelo de contratação iniciado o ano passado, cujo caminho “será para continuar em 2023, embora com algumas alterações”. Além disso, auscultou os seus parceiros da Madeira, uma vez que tem alguns associados que tem alguns associados que são recetivos importantes na ilha, e terminou com um painel sobre a sustentabilidade que foi, aliás a temática central da convenção, uma aposta que o grupo está a fazer, uma vez que a rede acaba de concluir o seu processo de certificação.

“O que apresentámos em relação à tecnologia foram duas soluções em que uma delas, apesar de não ser nova no mercado é um fare optimization de GDS para conseguir tarifas mais vantajosas para alavancar a rentabilidade das agências de viagens” disse Luís Henriques para acrescentar que com o projeto da Airventure “vamos estar muito ativos na questão da tecnologia e na obtenção de ferramentas para essa área de negócio”.

Ainda no que diz respeito à tecnologia, a Airmet vai ter uma plataforma de vistos dentro da sua intranet. O diretor geral da rede lembrou que desde 1996 que 80 países obrigam à emissão do visto eletrónico, assim, a rede vai oferecer às suas agências de viagens, num único local, as condições de todas de todos os países, numa forma simples e rápida, o acesso às obrigações legais para a entrada em determinados países.

Esta plataforma de vistos tem duas soluções segundo Luís Henriques. “Pode haver agências de viagens que a utilizem apenas para informação, mas permite fazer a emissão de vistos através dela, e partilhar com o cliente, para além de criar ainda os registos numa base de dados”.

Quanto ao modelo de contratação anunciado na convenção do ano passado, recorde-se que o grupo criou uma classificação de operadores turísticos entre premium, preferenciais e restantes, sendo que os premium não se colam em termos de produtos, ou seja, não são concorrentes diretos.

Este modelo previa que no caso de haver um volume significativo de vendas no grupo dos operadores premium, daria direito à isenção da avença paga à Airmet. No entanto, segundo o diretor geral da rede, “o facto de termos sido obrigados a adiar também a nossa convenção o ano passado de fevereiro para maio, o projeto só foi apresentado às nossas agências nessa altura, e como sabemos que as vendas feitas de novembro a maio são fundamentais, acabaram por se perder esses benefícios”. No entanto, no seu universo de agências de viagens, cerca de 50 ainda conseguiram chegar aos benefícios sobre esta medida. Apesar de tudo “o caminho é esse”, garantiu, acrescentando que “como só dizia respeito às vendas de maio a dezembro e como não tinha retroatividade, fez com que o direcionamento não se sentisse de forma tão direta nas nossas agências”.

Este ano, segundo Luís Henriques “fizemos a comunicação em janeiro para que as nossas agências não perdessem tempo e, neste novo modelo, nos fornecedores premium, que são seis, as nossas agências de viagens recebem 1% direto das vendas no final do ano. Somos o único grupo de gestão que tem um conjunto de operadores que permite que as agências recebam rappel direto desde que direcionem as vendas”.

Adiantou que “posso dizer que, desses seis, em três estamos a crescer mais de 100% em termos de vendas, e um deles comunicou-nos que à data de hoje já temos mais 1% que o total do ano passado em número de passageiros e mais 3% em vendas”.

Refira-se que na categoria de operadores premium, a Airmet conta com a Newblue, a W2Meet, a Icárion, a Lusanova, a Flexible Autos e a Image Tours.

Isto quer dizer que “ao lançar este projeto, acertámos no cavalo certo e continuamos com essa aposta”, disse o diretor geral da Airmet, que disse que a rede conseguiu compreender a mensagem e está a fazer o direcionamento de vendas de forma eficiente”, lembrando que “conta muito aquilo que o operador tem em termos de produto e se é competitivo.

“A Newblue é o operador que claramente vendemos mais o ano passado, e o segundo é a Solférias, que embora não seja premium ou preferencial, é pela panóplia de produtos que tem, pela oferta e qualidade de serviço”, esclareceu Luís Henriques, indicando que em terceiro lugar está a Verturis, em quarto a W2M e em quinto a Ávoris”.

A Airmet está a crescer e foi vincado nesta convenção. Em termos de vendas comparativas a 2019, o crescimento em 2022, e tendo em conta que o primeiro trimestre do ano passado foi tímido, foi de 15% ao nível dos principais operadores. Também cresceu ao nível de lojas, somando neste momento 315 pontos de venda, uma taxa de retenção que “temos vindo a melhorar nos últimos três anos. Na nossa opinião, a taxa de retenção é o que nos faz crescer porque, ao nível de angariação temos sempre argumentos comerciais e de vendas que nos permitem crescer”, argumentou Luís Henriques.

O universo da Airmet é neste momento 277 empresas e 315 lojas. Perdeu 33 balcões em 2020 e sete em 2022, mas o objetivo é chegar ao final de 2024 com 400 pontos de venda. “Para atingir esse crescimento, teremos de retirar agências de viagens a outros grupos, até porque este mercado não vai esticar mais, embora saibamos que há uma relação muito emocional entre as agências de viagens e os seus grupos de gestão. Aliás, temos algumas assim que dificilmente sairiam da Airmet. E o nosso foco é esse: trabalhar cada vez melhor e criar todas as ferramentas que permitam melhores rentabilidades para que as agências não saiam do nosso seio”, destacou Luís Henriques.

 

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Mama Shelter Lisboa reabre Rooftop

Aberto das 16h00 até às 22h00 de quarta-feira a domingo, a festa do Mama regressa ao topo de Lisboa a partir de 29 de março.

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No Mama Shelter Lisboa, o regresso da primavera é sinónimo de celebração. A partir de 29 de março, todos os caminhos dão ao nono andar do n.º 19 da Rua do Vale de Pereiro para uma das melhores vistas de Lisboa. O rooftop do Mama Shelter Lisboa está de volta, com uma experiência reforçada e a promessa de tardes e noites inesquecíveis.

Depois do sucesso na primavera e no verão de 2022, em que se tornou num dos spots mais vibrantes da capital, o rooftop reabre para já de quarta-feira a domingo, das 16h00 às 22h00. A animação é assegurada pelos habituais DJ sets de quinta-feira a sábado, entre as 18h00 e as 22h00.

A vista panorâmica sobre a cidade, que vai do Castelo de São Jorge à Ponte 25 de Abril, passando pelo Cristo Rei e pela Basílica da Estrela, faz do terraço uma paragem obrigatória no coração da capital.

Mas a oferta de F&B não fica atrás. O menu traz de volta os suspeitos (e favoritos) do costume, como o Trio de babaganoush, húmus e stracciatella, o Bife tártaro com tostas ou a Burrata com rúcula selvagem, tomate confit e pesto. A cultura do mar, tão presente na decoração e no espírito do Mama Shelter Lisboa, é agora servida em novidades como as Ostras, a Salada de polvo e a Sapateira recheada. Para não falar das Tábuas – de Presunto de porco preto ou de Queijos, com uma variedade de referências e acompanhamentos diversos.

Entre a decoração colorida e os vários apontamentos de vegetação, a luz de Lisboa é a verdadeira protagonista no rooftop, que conta com um amplo espaço preenchido por mesas, cadeiras, camas balinesas e espreguiçadeiras. Tudo conflui na zona de entreteimento, com uma DJ booth integrada, onde o Mama convida os presentes para um passo de dança ao ritmo suave do pôr-do-sol lisboeta.

O rooftop do Mama Shelter Lisboa tem capacidade para 200 pessoas.

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