Alojamento turismo com quebra superior a 50% na UE em 2020
O alojamento turismo caiu mais de 50% em 2020, face a 2019. Portugal, apesar de não liderar as quebras, aparece nos países mais afetados.
Victor Jorge
Qatar Airways aumenta voos para Lisboa antes do arranque da rota
Turismo cultural e eventos globais em debate na Porto Business School
Guerin cresce 10% e tem melhor resultado de sempre em 2023
Bestravel inaugurou nova agência na KidZania
Câmara de Comércio de Ponta Delgada critica aplicação de taxa turística em São Miguel
MSC Cruzeiros coloca quatro navios nas Caraíbas para o verão e seis para o inverno
Como Reduzir o Impacto Ambiental com Embalagens Sustentáveis: 5 Dicas para Hotéis e Pousadas
APAVT assinala Dia Nacional do Agente de Viagens com arraial e lançamento de microsite
Alojamento Local em Portugal vai ter o seu 1º congresso em outubro no Porto
Açores: Berta Cabral confirma que “o turismo é o setor que mais alavanca a economia regional”
Em 2020, o número de pernoitas em estabelecimentos de alojamento turístico da União Europeia (UE) totalizou 1,4 mil milhões, uma redução de 52% em comparação com 2019, avançam os dados do Eurostat desta segunda-feira (15 de março).
O número de noites passadas em 2020 em comparação com o ano anterior diminuiu em todos os Estados-Membros da UE. Chipre, Grécia e Malta foram os países mais afetados, com quedas superiores a 70%. No outro extremo da escala, a Holanda e a Dinamarca relataram quedas de menos de 35%.
Em 2020 face a 2019, as dormidas de não residentes no país (visitantes estrangeiros) diminuíram 68%, enquanto as dormidas de residentes (visitantes nacionais) diminuíram 38%.
Entre os países da UE, apenas os residentes da Eslovénia (+ 33%), seguidos de Malta e Chipre (ambos + 15%) passaram mais noites turísticas no seu próprio país em comparação com 2019. Em contraste, Espanha, Grécia e Roménia registaram as quedas mais elevadas de mais de 40%.
O número de dormidas de turistas estrangeiros em 2020 em comparação com o ano anterior diminuiu em todos os Estados-Membros da UE onde existem dados disponíveis; as maiores diminuições de mais de 80% foram observadas em Chipre e na Roménia.
Quanto a Portugal, os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, quebras de 61,3% e 63%, respetivamente.
Já as dormidas de residentes, no ano passado, totalizaram 13,6 milhões, uma descida de 35,4%, o valor mais baixo desde 2013, segundo o INE.
Já no que diz respeito ao primeiro mês de 2021, o INE revela que o setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas, correspondendo a variações de -78,3% e -78,2%, respetivamente (-71,2% e -72,6% em dezembro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes diminuíram 60,3% (-54,2% em dezembro) e as de não residentes recuaram 87,0% (-83,2% no mês anterior).
A taxa líquida de ocupação-cama (9,4%) recuou 19,7 p.p. (-18,7 p.p. em dezembro).
Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33 milhões de euros no total e 24 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem).
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 7 euros em janeiro, refletindo uma diminuição de 71,9% (-63,6% em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 54,6 euros em janeiro, o que se traduziu numa variação de -19,8% (-14,3% em dezembro).