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Hotelaria

Olivier Restaurantes cria área de negócios focada nos eventos exclusivos

Recentemente o espaço Clássico Beach Bar recebeu um evento de Cristiano Ronaldo.

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Recentemente o espaço Clássico Beach Bar recebeu um evento de Cristiano Ronaldo.

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A empresa de restauração portuguesa Olivier Restaurantes apresenta uma nova área de negócio que se dedicará em exclusivo à “organização de eventos para responder às necessidades e expetativas de marcas e particulares que pretendem desenvolver experiências únicas taylor made.

Liderada por Joel Pires, commercial & marketing diretor do Grupo, a Olivier Events Experience é uma área de negócio que “se posiciona no mercado com o objetivo de criar eventos exclusivos, personalizados ou temáticos, durante este período de exceção, em cumprimento de todas as regras específicas da Direção Geral de Saúde”, informa a empresa em comunicado.

“Esta aposta do grupo surge para responder a um aumento da procura, tanto de marcas, como de particulares – alguns já clientes dos nossos restaurantes, como é o caso recente de Cristiano Ronaldo, que realizou um evento no nosso restaurante Clássico Beach Bar – que pretendem espaços cumpridores das regras sanitárias e de segurança, que proporcionem uma experiência de excelência, com uma atmosfera adequada à ocasião”, afirma Joel Pires.

De acordo com a informação divulgada, os serviços disponibilizados pela Olivier Events Experience incluem a criação, gestão e implementação de eventos ou projetos privados especiais, seja uma despedida de solteiro, um pedido de casamento, um aniversário ou um lançamento de um produto. Os clientes poderão juntar num só evento todas as valências dos conceitos Olivier, tais como o Guilty, o Yakuza, o KOB e o Clássico Beach Bar.

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Créditos: https://www.hilton.com/

Hotelaria

Legacy Hotel Cascais abre oficialmente portas no antigo Cidadela Cascais

O Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton é composto por 59 quartos, um restaurante, spa, ginásio e piscina exterior. Após esta abertura o promotor do projeto, a Reformosa, tem já em vista a finalização de uma unidade com 48 apartamentos turísticos em Sesimbra, o Legacy by the Sea.

Carla Nunes

O antigo Cidadela Cascais abriu oficialmente portas como Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton esta segunda-feira, 29 de abril. No ato de inauguração estiveram presentes Jonas Schuermann, Global Executive Director da Reformosa, entidade promotora deste projeto, e o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

O projeto conta com três vertentes: um hotel, um condomínio privado com 32 apartamentos e dez townhouses, sendo que estes últimos são compostos meramente por componente residencial, sem qualquer gestão hoteleira.

Inauguração oficial do Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton

O edifício hoteleiro com o selo Hilton é composto por 59 quartos distribuídos entre cinco pisos, entre os quais se contam seis quartos twin e uma junior suite. Com 11 tipologias diferentes, nos quartos predominam os tons mais claros e discretos, com mármores e madeiras. Já o piso 0 do hotel, onde se encontra a receção e o restaurante da unidade, o Ristorante Don Alfonso 1890, é marcado por tons vivos de vermelho.

Ristorante Don Alfonso 1890 | Créditos: https://www.hilton.com/

Das restantes valências da unidade fazem parte uma piscina exterior, ginásio e spa com três salas de tratamento, piscina interior aquecida e sauna.

Sobre este projeto, Carlos Carreiras referiu no ato de inauguração que “foi com esta intervenção que foi possível requalificarmos o antigo hotel Cidadela, que tem muitas memórias, nomeadamente para a minha geração, mas também requalificar toda esta área”.

O presidente apontou ainda que “na altura fomos muito criticados, mas não podemos ficar parados em relação ao achismo que se instala muitas das vezes no nosso país”.

Como referiu, “aquilo que erámos acusados, de colocar no desemprego uma série de famílias, fica aqui provado exatamente o contrário, criaram-se aqui cerca de 70 postos de trabalho. Acredito que com o sucesso que a hotelaria está a ter em Cascais, certamente irão crescer ainda mais o número de oportunidades de emprego”.

Mercados norte-americano e europeus são a aposta do hotel

Em entrevista aos jornalistas, Jonas Schuermann afirmou que a expectativa é a de que o hotel registe uma ocupação entre os 55% a 60% entre maio e junho. Para os meses de julho, agosto e setembro, as perspectivas são um pouco mais otimistas: “Se registarmos cerca de 65% a 70% [de ocupação], ficamos contentes”, declara.

“Gerir um hotel não é um sprint, é uma maratona. Tem de se ter a certeza de que se fazem bem as coisas do início. A ocupação acontecerá se se tiver um bom produto”, assegura Jonas Schuermann, que por enquanto não revelou o valor investido neste projeto.

Piscina do Legacy Hotel Cascais | Créditos: https://www.hilton.com/

Para esta unidade hoteleira o grupo espera captar o mercado europeu e norte-americano, nomeadamente os da Alemanha, Escandinávia, Holanda e França, como referido por Jonas Schuermann. O mercado espanhol é outro dos mercados potenciais da unidade, “especialmente aos fins-de-semana e no verão”, a par dos mercados mexicano e brasileiro.

Já para o restaurante, o grupo espera captar mercado local, “que vive na área de Cascais”.

Os próximos projetos da Reformosa

Dos próximos projetos em pipeline da Reformosa, Jonas Schuermann destaca o Legacy by the Sea, em Sesimbra. Inserido numa reserva natural, este projeto será composto por 48 apartamentos turísticos de tipologias T0, T1 e T2, num conjunto de cerca de 78 quartos.

“Já começámos a construção e creio que entre 18 a 24 meses estaremos prontos. Inserido numa reserva natural, é difícil conseguir licenças de construção, mas a beleza é que ninguém poderá construir à volta”, refere Jonas Schuermann.

Futuro Legacy by the Sea | Créditos: https://legacybythesea.pt/

O promotor vai desenvolver ainda um projeto em Azeitão, com um hotel num antigo palácio, cujo terreno adjacente será utilizado para construir apartamentos e townhouses, à semelhança do Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton.

Além de um outro projeto em Almada, a Reformosa vai desenvolver 80 apartamentos residenciais com unidades de retalho junto ao Prata Riverside Village, em Lisboa, no local onde funcionou uma antiga fábrica tabaqueira.

Na edição imprensa de janeiro de 2024 da Publituris Hotelaria, foi ainda possível apurar a construção de um hotel por parte da Reformosa em Ribeira Grande, nos Açores, o Legacy Azores, um cinco estrelas com 64 quartos.

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SET e presidente da Câmara Municipal de Aveiro inauguram o MS Collection Aveiro

O hotel localizado em Aveiro insere-se num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz, e representou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group.

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O MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, a primeira unidade hoteleira de cinco estrelas no centro desta cidade, foi oficialmente inaugurado pelo Secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, e pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.

A inauguração decorreu no passado sábado, 27 de abril, e contou com a presença do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, do CEO do MS Group, Pedro Mesquita de Sousa, e do chef Rui Paula, responsável por conceber o conceito do restaurante desta unidade em parceria com o MS Group.

Na cerimónia estiveram ainda presentes “representantes do Turismo Centro de Portugal, da AHRESP, e das forças vivas da cidade”, como indicado em nota de imprensa.

Recorde-se que o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro abriu portas em setembro do ano passado, inserido num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz. Além da oferta gastronómica do restaurante Prosa, inserido no hotel, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro tem ainda um spa com área termal.

Este hotel de charme marcou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group, num investimento de oito milhões de euros.

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Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites

Nos seus 25 anos de carreira no setor hoteleiro, Álvaro Aragão desempenhou vários cargos de direção, nomeadamente enquanto assistente de direção de hotel, diretor residente, diretor de hotel e diretor-geral,

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A Highgate Portugal contratou Álvaro Aragão para assumir a direção-geral do hotel NAU Salgados Dunas Suites.

Desta forma, o profissional fica encarregue da gestão da operação diária da unidade, planeando e gerindo o orçamento financeiro, além de assumir a liderança da equipa do hotel

Com 25 anos de experiência no setor hoteleiro, o currículo de Álvaro Aragão soma quatro anos como responsável do departamento de alimentação e bebidas no Porto Palácio Hotel e no Pestana Alvor Praia. O profissional assumiu ainda cargos de direção em unidades hoteleiras como o São Rafael Atlântico Hotel, São Rafael Suite Hotel, Quinta do Lorde Resort, Marriott Praia D´El Rey Beach & Golf Resort e Casa da Calçada Relais & Châteaux.

Antes de integrar o NAU Salgados Dunas Suites, Álvaro Aragão desempenhou o cargo de Deputy General Manager no Savoy Palace.

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CEO do Pestana Hotel Group mostra-se “contra toda a taxa turística”

Durante a apresentação dos resultados financeiros do Pestana Hotel Group, que teve lugar esta terça-feira, 23 de abril, no Pestana Palace Lisboa, José Theotónio, CEO do grupo, mostrou-se “contra toda a taxa turística, seja ela qual for”.

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No entender do CEO, “esta mania que existe de quando um setor está bem, começar a taxá-lo não é o melhor em termos económicos”, até porque “as empresas já pagam impostos, já pagam o IVA”.

“Espero que quando existirem anos maus, revertam a taxa para baixo, mas isto, geralmente, nunca vi”, refere José Theotónio.

Segundo o CEO do Pestana Hotel Group, “o grande argumento para mostrar a importância do turismo é não termos memória curta e olharmos para quando não houve turismo: Como é que a economia foi afetada?”, questiona.

Apesar da sua posição, o CEO do grupo hoteleiro não põe de parte a criação de “políticas públicas e concertadas entre o setor público e privado no sentido de termos uma melhor circulação e dispersão do turismo” – relação essa que, no seu entender “políticas que no seu entender “no setor do turismo não tem sido difícil fazer”.

“O que temos é uma concentração muito grande em poucas áreas turísticas, e isso obviamente tem um impacto”, refere José Theotónio.

Recorde-se que foi recentemente aprovado o aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, o que tem levado ao descontentamento de algumas associações do setor hoteleiro.

Leia também: Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Quando questionado sobre que medidas políticas considera necessárias para os próximos anos relativamente ao setor, José Theotónio refere que “era importante é que o turismo tivesse peso ao nível do que é a economia portuguesa e das decisões governamentais, para que os seus maiores problemas pudessem vir a ser resolvidos”, já que “os grandes problemas do setor às vezes não estão concentrados naquilo que é o turismo” – referindo-se a temas, a título de exemplo, como as infraestruturas, no caso do aeroporto, e as políticas de imigração”.

“É fácil o setor privado concertar com o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, o que era importante era ter uma Secretaria de Estado, ou um Ministério da Economia, em que o turismo conseguisse ter peso para muitas das decisões que são necessárias tomar em outros setores de atividade e que impactam em termos de turismo”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

Leia também: ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado

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Pestana Hotel Group arrecada 557M€ em receitas em 2023

As receitas do grupo hoteleiro em 2023 aumentaram 23% face a 2022, sendo que o resultado líquido ficou nos 105 milhões de euros, menos 4% do que no ano anterior.

Carla Nunes

O Pestana Hotel Group (PHG) registou 557 milhões de euros em receita em 2023, um aumento de 23% em relação a 2022.

Os valores foram apresentados esta terça-feira, 23 de abril, por José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group, que num encontro com jornalistas deu conta de que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo situou-se nos 189 milhões de euros em 2023, uma descida de 6% face a 2022, enquanto o resultado líquido ficou nos 105 milhões de euros, menos 4% do que no ano anterior.

O CEO do grupo justifica ambas as descidas com o facto de no ano passado terem tido “um acontecimento que não se repetiu e é provável que não se repita nos próximos anos”: a venda do Pestana Blue Alvor à Azora, que trouxe “um resultado extraordinário” ao grupo em 2022, nas suas palavras.

No entanto, refere que “se olharmos para o recorrente”, o EBITDA de 2023 teve um crescimento de cerca de 25% e o resultado líquido um aumento de “cerca de 30%”.

Segundo José Theotónio o crescimento de receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representou 67% da receita total do grupo em 2023. Seguiu-se a área imobiliária turística do grupo, que representou cerca de 16% desta receita. Os restantes 17% da receita total do Pestana Hotel Group em 2023 foram provenientes da área de golfe (que cresceu cerca de 10% em termos de vendas), das atividades de casino (que cresceram 6% em vendas) e do Pestana Vacation Club (na Madeira, o grupo conseguiu crescer 5%).

Grupo amortizou 120M€ em empréstimos com taxa variável

Além dos resultados financeiros de 2023, o CEO do Pestana Hotel Group deu conta de que o grupo amortizou antecipadamente cerca de 120 milhões de euros nos empréstimos que tinha com taxa variável, alcançando assim um rácio de dívida líquida / EBITDA de 0,9 em 2023 – um valor que se situava nos 3,9 em 2021.

“Estamos numa situação em que praticamente num ano, se quiséssemos, terminávamos com a nossa dívida financeira”, afirma José Theotónio.

Em 2023, a renovação de hotéis e a aquisição de novos empreendimentos representou 85 milhões de euros, entre a renovação do Pestana Vila Lido Madeira e o Pestana Blue Alvor Beach, antigo Pestana Delfim. Somou-se ainda a aquisição do Vila Sol, em Vilamoura, e a conclusão e abertura da Pousada Alfama e do Pestana Rua Augusta, ambos em Lisboa.

Dos projetos em pipeline, José Theotónio refere a construção do Pestana Dunas, em Porto Santo, na Madeira, que espera que esteja terminado em maio de 2025, além do Pestana CR7 Paris, que, “com sorte”, estará terminado “no final de 2026, inícios de 2027”.

Preço médio do PHG em 2023 cresceu 9,5% face ao ano anterior

No global, entre os hotéis em Portugal e no estrageiro, a taxa de ocupação do Pestana Hotel Group foi de 67,7%, mais 3,9% do que no ano anterior. No caso dos hotéis situados apenas em Portugal, a taxa de ocupação em 2023 situou-se nos 68,8%, mais 3,4% face a 2022.

Também em termos globais, o preço médio por quarto em 2023 foi de 144,20 euros, mais 9,5% face a 2022. Já no caso dos hotéis em Portugal, o preço médio por quarto registado no ano passado foi de 141,20 euros, mais 8,9% do que no ano anterior.

“É mais importante crescer quando acrescentamos valor, através do preço, do que por ocupação. O nosso objetivo é conseguirmos ter um aumento de preço. [No entanto], sentimos que em alguns mercados hoje há uma maior relutância em relação aos preços, portanto, se tentarmos subir muito, o mercado para, deixa de existir. Não acredito que consigamos os 9% de aumento que conseguimos o ano passado, mas conseguiremos, pelo menos, repercutir a taxa de inflação”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

As plataformas online foram o principal canal de vendas do grupo em 2023, representado cerca de 41% das vendas. Dentro desta percentagem encontram-se plataformas como a Booking (20% das vendas), Expedia (6,6%), Hotelbeds (3,3%) e outras “centenas” de plataformas que representaram 11% das vendas.
Em 2023 o canal direto representou cerca de 30% das vendas do grupo, seguido pelos canais de grupos e corporate (18%) e os operadores tradicionais offline (10,8%).

Grupo mantém aposta “nas pessoas, na transformação digital e na transição energética”

O CEO do Pestana Hotel Group atribui estes resultados a “três grandes projetos” do grupo: “uma aposta grande nas equipas e nas pessoas, a transformação digital e na redução da pegada carbónica e transformação energética”.

Para o efeito, o Pestana Hotel Group colocou em prática uma subida da remuneração base para 1.100 euros, incluindo salário e subsídio de refeição, o que representou, “em termos médios, uma subida de 12%”. Como José Theotónio referiu, “o conjunto de remunerações do ano passado foi superior em relação ao que era em cerca de 20%”, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

A isto somam-se outros benefícios, onde se insere a Pestana Academy – se em 2019 o grupo tinha ministrado 8.900 horas de formação, em 2023 foram lecionadas mais de 24.000 horas de formação.

O grupo destaca que “cerca de 16% da massa trabalhadora do grupo, com contratos permanentes, são de origem estrangeira”, pelo que são necessárias “políticas de acolhimento e inclusão de trabalhadores imigrantes”. Além do valor salarial, que José Theotónio garantiu “ser o mesmo dos trabalhadores nacionais”, o grupo tem apostado em ações de formação para que estes novos trabalhadores “conheçam a cultura e a língua portuguesa”, além de ações de formação “para as chefias, para que saibam acolher estas pessoas”.

Na área da transição digital, o grupo hoteleiro investiu cerca de 12 milhões de euros em tecnologias de informação, quando em 2019 tinha investido cerca de oito milhões de euros.

Por fim, no que toca à sustentabilidade, o grupo tem em vista investir 12 milhões de euros até 2025 para reduzir o seu impacto no meio ambiente. O objetivo passa por, até 2030, o grupo reduzir as suas emissões de carbono em 37% face a 2019.
Atualmente, o Pestana Hotel Group conta com 108 unidades hoteleiras, das quais 76 estão situadas em Portugal.

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Carla Nunes

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NH Collection Dubai The Palm | Créditos: DR

Hotelaria

NH Hotel Group passa a designar-se Minor Hotels Europe & Americas

O NH Hotel Group, parte integrante da Minor Hotels, vai passar a operar como Minor Hotels Europe & Americas, após uma votação dos acionistas do NH Hotel Group para alterar o nome registado da empresa, na Assembleia Geral Anual realizada na última sexta-feira.

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Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro refere que ao adotar o nome Minor Hotels Europe & Americas, o NH Hotel Group “reforça a sua integração com a Minor Hotels, promovendo uma identidade corporativa única e reconhecível, acelerando o crescimento global da Minor Hotels”. Aponta ainda que “esta mudança estratégica reforça a estrutura comercial e operacional global”.

A Minor Hotels e o NH Hotel Group têm vindo a unificar o seu portefólio global de oito marcas desde 2019, implementando-as em novos mercados internacionais, tais como a Anantara Hotels, Resorts & Spas; Avani Hotels & Resorts; Elewana Collection; NH Hotels & Resorts; NH Collection Hotels & Resorts; nhow Hotels & Resorts; Oaks Hotels, Resorts & Suites e Tivoli Hotels & Resorts.

A colaboração entre os dois grupos conduziu à introdução de duas das marcas registadas do NH Hotel Group – NH e NH Collection – em mercados como a Ásia, Médio Oriente e Oceano Índico, com uma expansão adicional em preparação. Em comunicado o grupo dá ainda conta de que esta parceria “reforçou a posição da Minor Hotels nos segmentos de luxo e de gama alta na Europa e Américas, através da abertura de propriedades das marcas Anantara, Avani e Tivoli”. Atualmente, a Minor Hotels Europe & Americas é responsável por mais de 350 propriedades em 30 países da Europa e das Américas.

Agora, a Minor Hotels Europe & Americas planeia crescer “em todos os segmentos”, principalmente nas marcas de luxo e gama alta. Das 200 propriedades que a Minor Hotels pretende adicionar globalmente até ao final de 2026, mais de 50 situam-se na Europa, sendo que “as Américas também terão novas aberturas em todo o portefólio da marca Minor Hotels”.

Recorde-se que, em outubro de 2018, o NH Hotel Group passou a fazer parte da Minor Hotels, na sequência da aquisição pela Minor International (MINT) de 94,1% da empresa, através de uma oferta pública de aquisição obrigatória. Desde então, a MINT aumentou a sua participação no NH Hotel Group para 95,9%, em 2023.

A MINT, empresa-mãe da Minor Hotels, cotada na Tailândia, foi fundada em 1967 por William E. Heinecke. O primeiro empreendimento hoteleiro da Minor Hotels, o Royal Garden Resort, em Pattaya, na Tailândia, foi inaugurado em 1978. Atualmente, a Minor Hotels conta com mais de 80.000 quartos distribuídos por mais de 540 hotéis, em 56 países e um conjunto de empresas relacionadas.

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United Hotels of Portugal promove-se no Brasil

A empresa, responsável pela representação de dez hotéis localizados em Fátima, Lisboa e Óbidos, vai integrar um roadshow direcionado para o trade que percorre cinco cidades brasileiras.

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A United Hotels of Portugal vai promover a sua oferta turística no Brasil junto de stakeholders do turismo, através da integração num roadshow dedicado ao trade, que decorre de 22 a 26 de abril.

O roadshow, organizado pela AVIAREPS, percorre as cidades de Goiânia (estado de Goiás), Campinas, Ribeirão Preto, Santo André e São Paulo (estado de São Paulo). Os representantes da marca United Hotels of Portugal vão também realizar visitas porta-a-porta a parceiros brasileiros, numa ação que tem como objetivo “estreitar laços com empresas de turismo”, como referido em nota de imprensa.

“O Brasil é um mercado emissor de grande importância e, como tal, temos investido continuamente em iniciativas de promoção dos hotéis que representamos, procurando estabelecer pontes e relações mais próximas com os principais agentes do turismo brasileiro. Temos a expectativa de que, em 2024, este mercado venha a adquirir ainda mais importância”, refere Alexandre Marto Pereira, CEO da United Hotels of Portugal.

Brasil é o terceiro mercado “com maior relevância” para o grupo

O grupo hoteleiro refere que, em 2023, o Brasil ocupou a terceira posição entre os mercados emissores com maior relevância, em termos de dormidas e de faturação, para as unidades hoteleiras representadas pela United Hotels of Portugal.

No primeiro trimestre de 2024, a faturação do grupo decorrente de hóspedes brasileiros aumentou 12% face ao período homólogo do ano anterior. O grupo aponta ainda que, entre janeiro e março de 2024, o Brasil foi o quarto mercado internacional mais importante para o grupo, subindo uma posição em relação ao primeiro trimestre de 2023.

Para 2024, a marca prevê um crescimento deste mercado, “como consequência do aumento do número de voos entre Portugal e o Brasil”. Como refere, “até fevereiro, os aeroportos nacionais registaram um aumento de 9% no número de passageiros de voos com origem no Brasil, embora os valores acumulados de dormidas tenham sido inferiores comparativamente ao mesmo período em 2023”.

Leia também: United Hotels of Portugal espera crescimento contínuo ancorado no mercado asiático

Recorde-se que a United Hotels of Portugal conta com dez hotéis localizados em Fátima, Lisboa e Óbidos, entre eles os: Lumen Hotel & The Lisbon Light Show (Lisboa); Luz Charming Houses, Aurea Fátima Hotel Congress & Spa, Hotel Estrela de Fátima, Hotel Regina, Coração de Fátima Boutique Hotel, Hotel Cruz Alta, Hotel Genesis e Hotel Santa Mafalda (Fátima); e Josefa d’Óbidos Hotel (Óbidos).

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Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

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A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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Créditos: ADHP

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ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal é da opinião de que o recém aprovado  aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, é “desajustado”. 

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A associação expressa que “o aumento é especialmente preocupante quando a cidade se depara com verdadeiras carências a nível de infraestruturas de apoio ao turismo”, afirmando não ser “claro” de que forma “o aumento do valor da taxa turística contribuirá para colmatar esses problemas”.

“Num cenário em que a vivência da cidade de Lisboa, pelos turistas nacionais e internacionais, é fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas à cidade, a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal. Acresce que, no nosso entendimento, tanto a aplicação das receitas como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP, em nota de imprensa.

No mesmo documento, a associação refere que “entende ser necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”. Ao mesmo tempo, “alerta para a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis”.

Recorde-se que, após a aprovação do aumento da taxa turística em  reunião do executivo camarário nesta quarta-feira, 17 de abril, a proposta será submetida a consulta pública durante 30 dias.

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Evolution Cascais-Estoril | Créditos: DR

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Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023

O mais recente estudo da Savills prevê que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem “significativamente” os números de 2023.

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Em nota de imprensa referente ao Savills European Investor Sentiment Survey 2024, a consultora imobiliária internacional afirma que “Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa”. No entanto, “o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transações hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha”.

A consultora explica que “este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da atividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores”. Com mais de mil milhões de euros de ativos hoteleiros do Reino Unido já transacionados este ano, a expetativa agora é a de que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

“No segundo semestre de 2023, a atividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma atividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no primeiro trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, refere Richard Dawes, diretor da equipa hotéis para região EMEA na Savills.

O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Neste período, os inquiridos esperam investir cerca de dez mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

Charlie Bottomley, director, Savills Capital Advisors, Debt Advisory, afirma: “Os mercados de dívida desempenharão um papel importante na definição do panorama de investimento da hotelaria europeia em 2024. Navegar corretamente no ambiente de dívida apresentará oportunidades para aqueles que conseguirem adaptar a sua abordagem e, à medida que o sector continua a ajustar-se, a monitorização cuidadosa e a tomada de decisões estratégicas serão essenciais para o crescimento sustentado e para a rentabilidade em 2024.”

No caso português, em 2023 o segmento hoteleiro liderou a tabela de investimento imobiliário, registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

“Em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”, afirma Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal.

Numa nota final, Marie Hickey, diretora de pesquisa na Savills, aponta que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas. Embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente ativos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do setor de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital.

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