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Entrevista CNIG: “Mais de 80% dos campos de golfe optaram por recorrer ao lay off”

Em entrevista ao Publituris, o presidente do CNIG, Luís Correia da Silva, faz o ponto da situação e aponta as medidas de apoio necessárias e ajustadas às especificidades do setor.

Carina Monteiro
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Entrevista CNIG: “Mais de 80% dos campos de golfe optaram por recorrer ao lay off”

Em entrevista ao Publituris, o presidente do CNIG, Luís Correia da Silva, faz o ponto da situação e aponta as medidas de apoio necessárias e ajustadas às especificidades do setor.

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Os campos de golfe estão fechados ao público desde que foi decretado o Estado de Emergência. Apenas estão a funcionar com os habituais serviços de manutenção. O CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe tem acompanhado de perto todos os desenvolvimentos relacionados com a situação de crise causada pela COVID-19 e num inquérito recente apurou que 82% das empresas/campos de golfe reduziu significativamente a sua atividade, tendo recorrido a medidas de excepção, na expetativa de, tanto quanto possível, conservar os postos de trabalho e poder estar em condições para a sua reabertura logo que tal seja possível para os golfistas nacionais e que a procura internacional começar a dar sinais de retoma. Em entrevista ao Publituris, o presidente do CNIG, Luís Correia da Silva, faz o ponto da situação e aponta as medidas de apoio necessárias e ajustadas às especificidades do setor. “O CNIG considera que será decisivo que o Governo tome uma decisão corajosa e reponha a taxa de IVA do golfe nos 6%”, defende.

Caso esta crise se arraste, as empresas que se dedicam ao golfe têm condições para sobreviver a uma nova recessão, tendo em conta que ainda há poucos anos saímos da última grande crise e que também tinha afetado fortemente o turismo?
Todas as empresas esperam sobreviver, mas com extrema dificuldade. Esta não é uma crise ou uma recessão de mercado com os contornos das sofridas em anos anteriores.

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Não há evidência comparável sobre a sua eventual duração e consequências no curto, médio ou longo prazos, nem sabemos sequer quais as condições que estarão subjacentes à tentativa de formulação de uma”Estratégia de Saída para a Crise”. Esperamos que tal seja possível dentro de 1 a 2 meses.

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Com os campos fechados não existe receita e uma parte substancial dos custos, em particular os associados à manutenção dos campos, mantêm-se. A pressão sobre a liquidez de Tesouraria é muito forte. As empresas ainda são obrigadas a gerir, da melhor forma possível, os pedidos de reembolso decorrentes dos cancelamentos de reservas e do pagamento de subscrições periódicas e de memberships pelos sócios.

Com o recurso a algumas das medidas de apoio entretanto apresentadas pelo Governo, as dificuldades financeiras e de Tesouraria podem ser atenuadas por mais 2-3 meses, mas a sobrevivência das Empresas, caso o quadro da crise se mantiver por um prazo de 3 meses ou mais (restrições à circulação das pessoas, aviões em terra, campos encerrados, etc.), vai obrigar a uma revisão, re adequação e reforço de medidas, num curto espaço de tempo, de forma a tornar possível a sobrevivência da indústria/empresas de golfe.

Se os apoios forem adequados à intensidade e dimensão da crise, os empresários acreditam que o sector do golfe vai sobreviver e, mais uma vez, recuperar. Não é o momento de “atirar a toalha ao chão”, mas sim de unir esforços e, em conjunto, encontrar a melhor forma de enfrentar mais este desafio. Há a consciência que, mais uma vez, não será fácil, mas tudo será feito para que a indústria do golfe continue a contribuir para a economia turística deste país.

O aumento da taxa de IVA do golfe de 6 para 23%, implicou que as empresas/campos fossem obrigadas a “espremer” as suas margens operacionais para absorver o impacto deste aumento nos preços dos green fees, subscrições/memberships e alugueres, etc. Desde então, muitas das empresas de golfe têm sobrevivido com enormes dificuldades, algumas delas impossibilitadas de realizar os investimentos habitualmente necessários à renovação de equipamentos e à melhoria das condições de jogo dos campos. Nos últimos dois anos verificaram-se alguns sinais de melhoria nos resultados operacionais e os 2 primeiros meses de 2020 pareciam acentuar esta tendência. No contexto atual de uma crise sem precedentes, já numa perspectiva de uma melhor e mais rápida retoma da actividade pós crise, será fundamental que as empresas/campos de golfe consigam reforçar a sua capacidade competitiva, investindo na recuperação e melhoria da qualidade de jogo, assim garantindo condições de sustentabilidade económica, financeira e ambiental, a curto e médio prazos. Para isso, o CNIG considera que será decisivo que o Governo tome uma decisão corajosa e reponha a taxa de IVA do golfe nos 6%.

Uma coisa é certa, depois disto tudo será diferente e, por isso, é altura de repensar o negócio, tornar as empresas e os campos mais competitivos e tudo fazer para garantir que Portugal continuará a ser considerado o melhor destino de golfe do mundo. Não bastará tentar ser melhor, vai ser necessário ser diferente.

Que estratégia devem as empresas seguir para fazer face aos tempos mais negros que se adivinham?
O sector/indústria do golfe em Portugal tem muitas particularidades. Os campo, as condições de jogo e as características dos destinos onde se localizam diferem nas diversas regiões do Continente e nas Ilhas. Há campos que pertencem a grandes grupos hoteleiros nacionais, outros que pertencem a Fundos e alguns são propriedade ou mantidos pelos seus sócios. Para já, não se trata de definir e implementar uma estratégia comum, mas sim, de concretizar um Programa de medidas de curto prazo, com dois objectivos comuns. i) Criar condições internas para a sobrevivência imediata, desejavelmente através do recurso aos apoios que o Governo está ou vai ter de disponibilizar. ii) Apostar no relançamento da actividade, apresentando-se aos parceiros de negócio e aos potenciais clientes golfistas, nos principais mercados estratégicos, com acções promocionais segmentadas e bem dirigidas e com propostas comerciais ajustadas e competitivas, que os possam voltar a interessar e considerar o país e as suas regiões como destinos de excepção para o golfe.

Neste contexto, o CNIG tem mantido informados os associados das medidas que têm vindo a ser tomadas, tanto do ponto de vista da protecção da saúde pública, como dos principais aspectos e decisões que, nos diversos mercados emissores, estão a determinar o comportamento dos operadores turísticos, companhias aéreas e dos potenciais clientes golfistas.

É ainda importante assegurar, tanto quanto possível, atendendo às circunstâncias extremas em que todos estão confrontados, um clima de tranquilidade e esperança nos colaboradores e respectivas famílias, nos associados dos clubes e nos clientes golfistas em geral, para que o foco não esteja unicamente na exigência do cumprimento imediato de obrigações, mas sim na busca de soluções que possam ser efectivamente implementadas no período ou logo após a retoma.

Das medidas já adotadas pelo Governo português para apoiar as empresas afetadas pelo surto de Covid-19, quais poderão ser as mais urgentes/importantes para as empresas deste setor?
Neste momento, o principal problema das empresas de golfe é a falta de liquidez de Tesouraria. A cadeia de valor do setor foi interrompida e está profundamente afectada, desde a origem ao destino, incluindo todos os serviços complementares. As empresas/campos estavam a entrar em plena época alta de golfe, com investimentos recentes na melhoria de qualidade de jogo e nos equipamentos de golfe para a manutenção dos campos, preparando o período que se avizinhava, quando a crise se instalou. E, sendo o golfe maioritariamente um produto de exportação, em que cerca de 87% das voltas são jogadas por estrangeiros e mais de 80% das receitas geradas provêm da respectiva presença e usufruto dos campos e serviços, o impacto deste cenário revela-se devastador, a curto e médio prazos, para a saúde económico financeira das empresas, independentemente da respectiva dimensão, pondo mesmo em causa a sobrevivência de muitas delas e a manutenção dos postos de trabalho (+ de 50% das receitas geradas pelas empresas/campos são habitualmente afectas ao pagamento de salários, taxas e contribuições sociais).

Assim, medidas de apoio à Tesouraria (Linhas de Crédito, etc.), medidas de protecção de emprego (Layoff Simplificado, apoios à formação, etc), moratórias nos compromissos financeiros com a Banca, suspensão e adiamento temporário do pagamento de obrigações contribuitivas e fiscais, ainda que algumas careçam de revisão urgente para uma melhor aplicabilidade e acesso, foram e são muito importantes. Neste momento, o CNIG sabe que mais de 80% dos campos de golfe optaram por recorrer ao regime de protecção, através do Layoff Simplificado.

Além das medidas já anunciadas, que outras medidas concretas devem ser adotadas para apoiar as empresas do turismo?
O CNIG tem estado a trabalhar, em articulação com a CTP, com a Secretária de Estado Turismo e com o Ministro da Economia, para identificar e apontar as medidas de apoio necessárias e ajustadas às especificidades do sector. Embora algumas medidas anteriormente identificadas, apontadas e sugeridas pelo CNIG, tenham sido bem acolhidas e entretanto adoptadas, é urgente que outras possam e sejam anunciadas, asseguradas e concretizadas. É importante que se simplifiquem procedimentos de operacionalização, de modo a permitirem um reforço rápido de Tesouraria das empresas.
Para além de, numa 1ª fase, em articulação com a CTP, o CNIG ter sugerido algumas medidas entretanto já implementadas, mais recentemente foi sugerido o/(a):

  • Isenção de pagamento de Imposto de Selo nos contratos com Instituições Financeiras, celebrados no âmbito de financiamentos que venham a ser concedidos ao abrigo das linhas de crédito e de apoio COVID19.
  •  Isenção do pagamento de contribuições para a Segurança Social por parte das Entidades Empregadoras, nas remunerações pagas aos trabalhadores submetidos ao regime de Layoff Simplificado parcial, na parte correspondente às horas trabalhadas, por motivo de manutenção de imóveis e equipamentos dos campos de golfe, enquanto as Empresas não reiniciarem e relançarem, em pleno, a sua actividade.
  • Operacionalização, com a máxima urgência, das condições de acesso às linhas de crédito COVID 19 que foram anunciadas, de modo a poder beneficiar as Empresas que necessitem de recorrer, no imediato, aos novos mecanismos de financiamento, entretanto anunciados;
  • Possibilitar a conversão de créditos de curto prazo das Empresas que, momentaneamente e durante o período da crise, não podem cumprir com os seus compromissos com as Instituições Financeiras por dificuldades de tesouraria, em créditos de médio ou longo prazo.
  • Diferimento do pagamento da primeira e segunda prestação de IMI relativa a 2019, pelo menos até 31 de Dezembro de 2020;
  • Isenção de arrecadação de receita de IMI, relativa ao período de crise, de forma a tornar mais fácil a recuperação da actividade das empresas ao longo do próximo ano;
  •  Isenção de cobrança de todas as taxas municipais durante o período de crise e até a retoma da atividade por parte das empresas e dos campos de golfe.
  • Moratória de 6 meses na cobrança das faturas de energia, a partir de 01 de Abril.

O CNIG propõe ainda sejam adoptadas algumas medidas importantes para facilitar e tornar mais rápido o período de retoma e recuperação, a saber:

  • Revisão dos Planos de Comercialização e Venda (PCV) em análise ou já acordados/contratados com o Turismo de Portugal e as Agências de Promoção Turística Regionais para 2020;
  • Preparação de um Programa Excepcional de Promoção Internacional de Portugal como destino de Golfe Turístico, a implementar nos mercados considerados prioritários, com o reforço do investimento em acções promocionais;
  • Reforço no acompanhamento e monitorização da situação e do comportamento dos potenciais clientes/parceiros de negócio nos principais mercados emissores e junto dos principais prestadores serviços turísticos locais com actividade dirigida a Portugal, que potencialmente possam ajudar a retoma da procura de clientes golfistas para Portugal.
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Turismo no Porto confirma crescimento em 2024
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Incerteza global não impacta viagens na Europa e Portugal continua a ser um dos destinos preferidos

De acordo com o último relatório da European Travel Commission (ETC), o ritmo de evolução da atividade turística na Europa continua a surpreender, apesar de uma conjuntura internacional pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares. Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico, com mais de 30% dos inquiridos a repetirem o destino.

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No último relatório trimestral, sobre o Turismo na Europa no 1.º trimestre de 2025, a European Travel Commission (ETC) revela que o ritmo de evolução da atividade turística continua a “surpreender”, apesar de uma conjuntura internacional “pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares, com alta generalizada dos preços, incluindo os relacionados com serviços turísticos, designadamente os custos associados às viagens aéreas e aos custos de alojamento”.

Apesar disso, o “European Tourism Trends & Prospects” prevê que os ventos adversos enfrentados em 2024 se mantenham em 2025, exigindo planeamento estratégico, adaptação e inovação no setor nos próximos anos.

Certo é que a procura turística europeia encerrou 2024 em alta, com as chegadas de turistas internacionais a aumentarem 6,2% em relação a 2023 e a maioria dos destinos a reportarem aumentos substanciais.

No 1.º trimestre de 2025, o número de chegadas foi bastante consistente com o do último trimestre de 2024, mas a recuperação no número de noites encerrou o ano mais forte do que o esperado, acima dos 5,9%.

A nível regional, as chegadas aumentaram 6,2% e as dormidas 5,2% em relação ao ano passado, marcando uma ligeira moderação no crescimento das chegadas, mas uma aceleração nas dormidas em comparação com o relatório anterior, admitindo a ETC “tratar-se de um declínio modesto na duração da estadia, mas a tendência geral é ainda para estadias mais longas desde a pandemia”.

A preferência do consumidor continua a inclinar-se para destinos com melhor relação qualidade-preço e temperaturas mais amenas. No entanto, isto não prejudicou a procura por alguns destinos tradicionalmente populares do Sul e do Mediterrâneo que superaram a média regional em termos de chegadas.

Segundo o inquérito “Monitoring Sentiment for Domestic and Intra-European Travel”, 72% dos europeus pretendem viajar nos próximos seis meses e Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico.

Cerca de 30,4% dos inquiridos que pretendem vir a Portugal nos próximos meses, já estiveram em Portugal, o que demonstra satisfação e consequentemente intenção de regresso, 46,3% estiveram em França e 42,9% estiveram em Espanha.

A segurança do destino é o critério mais importante, selecionado por mais de metade dos inquiridos, indicando este dado que os turistas colocam a segurança pessoal no topo das suas preocupações ao escolherem um destino.

As boas condições climatéricas foram selecionadas por 39,1% dos inquiridos o que reflete a valorização por destinos com clima agradável, geralmente associado a sol, temperaturas amenas e ausência de intempéries.

Os dados demonstram, igualmente, que nos últimos três anos, 14% dos viajantes europeus visitaram Portugal, tornando-o o 11.º destino preferido, subindo ao 10.º lugar quando retiradas as viagens domésticas.

Outro dado indica que 11,8% dos europeus que viajaram até Portugal nos últimos três anos, preveem regressar num futuro próximo e que 8,5% dos europeus que visitaram recentemente a vizinha Espanha planeiam visitar Portugal nos próximos seis meses.

As mais recentes estimativas para 2025 da ETC sugerem que os turistas na Europa deverão gastar cerca de 14% mais do que em 2024, prevendo-se que o crescimento dos gastos ultrapasse o do número de chegadas, sugerindo um aumento do gasto médio por visita.

Quanto à estadia média, durante o 1.º trimestre do corrente ano os turistas internacionais em viagem pelos destinos europeus passaram uma média de 2,7 noites, com base nos dados mais recentes do TourMIS. Em comparação com o mesmo período de 2024, os turistas ficaram menos noites em muitos destinos europeus, não se concentrando tal realidade apenas numa sub-região. Portugal enquadra-se nesta tendência, com uma redução de -2,6% na duração das estadias.

Tarifas (ainda) não impactam viagens dos americanos para a Europa
As novas tarifas comerciais anunciadas pelos EUA aumentaram a incerteza em relação às viagens transatlânticas, com a Europa a preparar-se para uma possível queda no número de visitantes americanos este ano. Apesar de a Europa continuar a ser um dos principais destinos de longa distância, as flutuações na taxa de câmbio Euro/Dólar americano e o aumento dos custos de viagem podem abrandar a procura por parte dos EUA. Esta possível quebra é significativa, dado que os Estados Unidos representavam 9% das viagens globais antes da pandemia e, no ano passado, os americanos constituíram mais de um terço das chegadas de longa distância à Europa.

Apesar destes desafios, as viagens dos EUA para a Europa continuam a apresentar bons resultados no início de 2025, com mais de 80% dos destinos que reportaram dados a registar um crescimento homólogo no primeiro trimestre.

Podem também surgir efeitos compensatórios, incluindo uma redução das viagens para os EUA — especialmente a partir da China — e um aumento das viagens de curta distância dentro da Europa, à medida que mais viajantes optam por permanecer na região, face à incerteza económica e geopolítica.

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KIPT CoLab lança Barómetro Estatístico para o setor do Turismo a 26 de maio

O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o Turismo, que pretende funcionar como “uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor”.

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O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o setor do Turismo, que consiste numa “plataforma digital que propõe novas formas de análise, compreensão e projeção do futuro do turismo em Portugal”.

“A ferramenta, desenvolvida em colaboração com investigadores e empresas associadas ao KIPT CoLab, constitui-se como uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor, disponibilizando indicadores com base em dados oficiais e de empresas, modelos previsionais e informação atualizada em contínuo”, explica o KIPT CoLab, num comunicado enviado à imprensa.

O evento de lançamento está agendado para as às 15h00, no Hotel Meliá Lisboa Aeroporto, e o KIPT CoLab explica que esta iniciativa se insere “num esforço alargado de qualificação e inovação aplicado à atividade turística, no qual o KIPT tem desempenhado um papel agregador entre empresas, investigadores e decisores públicos”.

O projeto conta com o apoio institucional da Agência Nacional de Inovação (ANI), da FCT, da Missão Interface, do PRR, da República Portuguesa e da União Europeia e o evento de lançamento vai contar com a “presença de representantes institucionais de relevo”, com destaque para o secretário de Estado do Turismo, bem como dirigentes da ANI e da FCT.

Já a sessão de encerramento será conduzida pelo presidente da Assembleia Geral do KIPT, Carlos Moura, estando ainda prevista a participação de outros agentes estratégicos do setor.

 

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CPLP apoia candidatura do Campo do Tarrafal a Património da Humanidade

A candidatura do Campo do Tarrafal a Património da Humanidade, que reúne o apoio da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, deverá ser entregue à UNESCO em fevereiro de 2026.

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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) declarou apoio à candidatura do Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago, em Cabo Verde, a Património da Humanidade, avança a Lusa.

O apoio à candidatura foi anunciado no final de uma reunião que decorreu esta quarta-feira, 7 de maio, em São Tomé e Príncipe e na qual foi decidido “apoiar as novas candidaturas dos sítios dos estados-membros a Património Mundial da UNESCO, nomeadamente do Campo de Concentração do Tarrafal, por representar um marco na valorização da memória de resistência”.

A declaração final foi assinada durante a III Reunião Extraordinária dos Ministros Cultura da CPLP, entre 05 e 07 de maio, tendo a decisão sido anunciada pelo Ministério da Cultura de Cabo Verde.

Augusto Veiga, ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, explica que o apoio é “importante” para preparar a candidatura, que deverá ser entregue à UNESCO em fevereiro de 2026.

A Lusa lembra que, há um ano, os presidentes de Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau, assim como o ministro da Defesa de Angola, descerraram, no local, uma placa que assinalou os 50 anos da Libertação do Campo do Tarrafal.

O Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago funcionou entre 1936 e 1956, tendo reaberto em 1962, com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, para aprisionar anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde, enquanto na primeira fase a maioria dos presos políticos eram portugueses que contestavam o regime fascista do Estado Novo.

O encerramento do Campo do Tarrafal só aconteceu depois da revolução do 25 de Abril de 1974, que derrubou o Estado Novo e libertou os presos políticos.

 

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Maior Legoland do mundo abre em Xangai em julho

O Legoland Xangai tem abertura prevista para julho, naquele que será o maior parque temático do mundo dedicado a estes conhecidos blocos de construção e que inclui também um hotel de 250 quartos.

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A Lego vai abrir, em julho, um Legoland em Xangai, naquele que será o maior parque temático do mundo dedicado a estes conhecidos e adorados blocos de construção, avança a Lusa, que cita a imprensa chinesa.

Localizado a cerca de 52 quilómetros a sudoeste do centro de Xangai, o Legoland vai contar com mais de 75 atrações e espetáculos distribuídos por oito zonas distintas, que incluem milhares de figuras construídas com cerca de 85 milhões de peças Lego.

Além do parque temático, que vai também ter sala de cinema 4D, está prevista a construção de uma unidade hoteleira, com 250 quartos e que vai ser decorada segundo cinco ambientes diferentes inspirados no universo destes brinquedos reconhecido à escala global.

Destaque também para a “Miniland”, uma recriação, construída integralmente com blocos Lego, cujo peso total é superior a 45 toneladas, de algumas das áreas mais emblemáticas de Xangai, assim como de outros ícones culturais e turísticos da China.

O Legoland de Xangai encontra-se já em fase final de construção e vai dar emprego a cerca de mil colaboradores, estando já confirmado que o parque temático vai também levar a palco o “Monkie Kid”, o primeiro espetáculo do mundo dedicado à série “Monkie Kid”, da LEGO, que é inspirado no Rei Macaco, da obra clássica chinesa Jornada ao Oeste.

“Conhecemos bem este mercado e estamos entusiasmados com o seu potencial. Este complexo será uma referência e ponto de encontro para todos os fãs da Lego na China”, afirmou Fiona Eastwood, diretora executiva da Merlin Entertainments, o grupo britânico responsável pela gestão dos parques Legoland.

Apesar do parque temático só ter abertura prevista para julho, a venda de passes de temporada e bilhetes para visitas exclusivas, que incluem estadias no hotel temático, já está a decorrer.

A Lusa recorda ainda que Xangai inaugurou, em 2016, o primeiro parque Disneyland na China continental, que se seguiu à abertura do parque de Hong Kong, em 2005, e tem já prevista, para 2027, a abertura de um novo complexo temático dedicado ao universo cinematográfico de Harry Potter.

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Turismo no Porto confirma crescimento em 2024

O turismo no Porto registou um crescimento assinalável em 2024, e a vereadora da Câmara Municipal com este pelouro, Catarina Santos Cunha, considera que “há todo um trabalho, em conjunto com o setor, para qualificar a oferta e para capitalizar as novas tendências, garantindo um crescimento sustentável e equilibrado, que beneficie tanto os visitantes como os residentes”.

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O turismo no Porto continua a mostrar sinais de crescimento, com dados que apontam para um aumento sustentado em vários pontos chave do setor. De acordo com indicadores divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), interpretados pela autarquia, os proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico alcançaram os 492 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 12,8% face ao período homólogo, a que corresponde mais de seis milhões de dormidas nos alojamentos turísticos com mais de 10 camas (uma variação positiva de 6,9% em relação ao ano de 2023).

A média do RevPAR anual (receita por quarto disponível) foi de 80 euros, refletindo a valorização do setor, indica ainda nota da Câmara Municipal, que avança que, no que diz respeito ao consumo com cartões estrangeiros na cidade, o ano de 2024 atingiu 588 milhões de euros. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro também registou um aumento no número de passageiros, com um total superior a 15 milhões passageiros em 2024, o que representa uma variação positiva de 4,9%. Os dados da taxa municipal turística acompanharam esta evolução, com uma receita de cerca de 20,9 milhões de euros.

Mais avança que, no ano que agora terminou, os estabelecimentos de alojamento turístico na cidade registaram um total de 6.276.074 dormidas, representando um crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior. O número de hóspedes também subiu, atingindo os 2.967.090, segundo dados do INE, o que indica uma variação positiva de 6,9%.

A autarca destaca que a estratégia do Município do Porto tem sido no sentido de aposta na capacitação dos agentes do setor, através dos programas de formação que têm sido promovidos, como o Confiança Porto (nas áreas do alojamento, circuitos turísticos e agentes de equipamentos culturais) e outras em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, ou a estratégia de gestão da carga turística, com a descentralização dos fluxos turísticos para zonas periféricas da cidade, através dos oito quarteirões da cidade, que considera serem frutos destes resultados verificados o ano passado.

Catarina Santos Cunha realça ainda que “importa continuar a investir na melhoria da experiência do visitante e na promoção de iniciativas com vista à captação de novos perfis de turistas, como é o caso dos projetos Global Kitchen, o Curated Porto, e as atividades na rede Great Wine Capitals, que posicionam o Porto como destino de qualidade e diferenciador, mas que também beneficiam e contribuem para a qualidade de vida de quem está diariamente na cidade”.

Com base nas previsões da European Travel Commission, que indicam que, em 2025, os europeus planeiam viagens mais longas e com orçamentos mais elevados, e que cerca de 30% dos europeus planeiam gastar entre 1.501 e 2.500 euros por viagem, enquanto 17% considera gastar mais de 2.500 euros, “é expectável que a atividade turística no Porto possa continuar a crescer, impulsionada tanto por tendências internacionais quanto por iniciativas locais, como o aumento do investimento em novas unidades de alojamento turístico e a melhoria da experiência dos visitantes”, defende a vereadora .

 

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E-bikes incentivam turismo em 7 concelhos e 4 serras das Montanhas Mágicas

Os aficionados do ciclismo (com assistência elétrica) de montanha têm em junho uma nova prova especial de três dias, com 14 etapas e 280km, que passa por sete concelhos e quatro serras das Montanhas Mágicas.

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O eMTB Grand Tour vai percorrer 280km que darão a conhecer aos cicloturistas um território repleto de paisagens arrebatadoras e biodiversidade, mas também uma imensa riqueza geológica, arqueológica, histórica e cultural, em 14 etapas, distribuídas por três dias (de 8 a 10 de junho), que permitirão um vislumbre envolvente do muito que a Grande Rota das Montanhas Mágicas (GR60) tem para oferecer.

A vaga de incêndios de setembro do ano transato trocou as voltas à organização do eMTB Grand Tour, mas o adiamento da prova para 2025, por questões de segurança e de fruição do circuito com a qualidade que tamanhas paragens merecem, teve o condão de fazer crescer a ânsia pela estreia.

Serra acima, serra abaixo (Freita, Arada, Arestal e Montemuro), na rota deste grande evento de e-bikes estão os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães, Castro Daire, São Pedro do Sul, Sever do Vouga e Vale de Cambra, por entre os vales dos rios Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira.

Já se encontram abertas as inscrições para os aficionados do ciclismo de montanha que queiram partir à descoberta deste território e mergulhar na história de cada um dos sete concelhos calcados pelo traçado, seja através da gastronomia ou do património paisagístico e arquitetónico, que conta com a organização da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), em parceria com os municípios parceiros.

A ADRIMAG confia que o eMTB Grand Tour 2025 irá alavancar a notoriedade do destino e ajudar a tornar a Grande Rota das Montanhas Mágicas, que abraça ainda quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO, “um destino incontornável na área do cycling e do walking, ajudando as economias locais”.

Este percurso circular pela Grande Rota das Montanhas Mágicas permite uma experiência que poderá ser usufruída por um máximo de 50 pessoas (exclusivamente em bicicletas com assistência elétrica), nesta edição inaugural. Sem intuitos competitivos, mas muito desafiante, o eMTB Grand Tour não tem outro objetivo senão ver quem mais desfruta do muito que a GR60 tem para oferecer.

O evento inclui serviços de transferes, alimentação, segurança e outros complementares, relacionados com o parqueamento, carregamento, lavagem e manutenção das bicicletas. A reserva e o pagamento do alojamento, no entanto, são da responsabilidade dos participantes.

 

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Pavilhão de Portugal na Expo ganha nova vida

Finalmente, o Pavilhão de Portugal na Expo 98, a icónica obra do arquiteto Álvaro Siza Vieira, foi devolvido à cidade de Lisboa e ao país, como espaço de educação, cultura e inovação virados para o futuro.

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O Pavilhão de Portugal, desenhado por Siza Vieira para a Expo’98, acaba de reabrir após obras de requalificação. O espaço integra agora um centro de exposições e de congressos, preparado para acolher “eventos culturais, científicos e corporativos.

O equipamento recebe um desejo antigo da comunidade do Parque das Nações: o regresso do Centro Interpretativo, a que se irá juntar um espaço de estudo aberto 24h e a biblioteca António Mega Ferreira, um projeto da Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade de Lisboa, previsto como um novo polo agregador da cultura, dedicado aos jovens e, com eles, ao futuro do conhecimento.

Refira-se que, desde 1 de maio, está patente uma exposição dedicada a Camões, intitulada “Meu matalote e amigo Luís de Camões”, com um diálogo inovador entre o texto do poeta e as artes visuais.

O reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira, entidade que promoveu diversas ações na ocasião da reabertura do espaço afirmou que “o Pavilhão de Portugal é o símbolo da ousadia, da visão, do futuro. Desenhado pelo mestre Álvaro Siza Vieira, foi desde a Expo 98 um marco incontornável da cidade”. E reabriu “com nova vida, com nova missão. Ao serviço da educação, da ciência e da cultura. Este espaço não é apenas um edifício. É um lugar de encontro, de diálogo, de renovação. É uma ponte entre a Universidade e a sociedade”.

Dia 22 de maio, aniversário da abertura da Expo’98, será inaugurada uma nova Sala de Estudo, a Biblioteca Mega Ferreira e o Centro Interpretativo do Parque das Nações, numa parceria com a Universidade de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Parque das Nações.

O edifício do Pavilhão de Portugal foi construído para integrar a Expo’98, tendo recebido o Prémio Valmor nesse ano. Está classificado como Monumento de Interesse Público. Projetado pelo arquiteto Siza Vieira, constitui um marco icónico que subsiste da exposição, estando localizado numa zona privilegiada junto ao rio.

A sua configuração apresenta dois corpos: um edifício, que se desenvolve em torno de um pátio, e uma enorme praça coberta por uma imponente pala de betão suspensa por cabos de aço, definida por dois pórticos de betão.

Apesar de se pretender, desde a sua conceção, que o edifício perdurasse após o certame, as suas funções não haviam sido estipuladas claramente no início. Desde então, funcionou predominantemente como espaço expositivo, tendo também albergado restaurante, cafetaria e bar.

A ULisboa concluiu as obras de reabilitação em 2025, vocacionando-o para a promoção de diversas atividades nas áreas da ciência, cultura e inovação.

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Ministros do Turismo do BRICS pretendem dinamizar ações conjuntas

A Reunião Ministerial de Turismo do BRICS, marcada para o dia 12 de maio, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (Brasil) reunirá representantes dos 11 países que constituem o bloco para discutir ações conjuntas e formalizar uma declaração voltada ao fortalecimento do turismo regional, resiliente e também com foco na atração de nômades digitais para os destinos dos países membros.

A secretária executiva do Ministério do Turismo do Brasil, Ana Carla Lopes, destacou a importância da cooperação internacional para o desenvolvimento do setor, afirmando que “estamos certos de que o BRICS continuará a promover avanços positivos para as nossas nações e para o mundo”.

Antes do momento ministerial, o Grupo de Trabalho de Turismo do BRICS reúne-se, esta sexta-feira, dia 9 de maio, também em Brasília, para consolidar as propostas que farão parte do relatório conjunto sobre a regionalização do turismo.

Durante o encontro técnico serão discutidos e aprovados relatórios, como o que traz análises dos avanços em turismo sustentável, resiliente e regenerativo nos países do BRICS, abordando, por exemplo, aspetos como marcos regulatórios, resposta a desafios, engajamento das comunidades locais e integração com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estudo que posiciona o turismo como vetor de desenvolvimento económico, social e ambiental, destacando boas práticas e desafios comuns enfrentados pelos países do grupo.

Um outro eixo central dos debates será a formulação de estratégias para consolidar os países do BRICS como destinos de referência para nômadas digitais, além de analisar quatro dimensões prioritárias: levantamento de destinos, políticas de visto, infraestrutura e promoção turística.

Entre as principais recomendações estão o monitoramento e intercâmbio de boas práticas, o fortalecimento da resiliência institucional e a incorporação da justiça climática no planeamento turístico. A conclusão reforça a importância de ampliar a cooperação entre os países do bloco para consolidar o turismo como uma força regenerativa, inclusiva e sustentável.

Refira-se que, este ano, o Brasil exerce a presidência rotativa do BRICS até 31 de dezembro. A liderança temporária é responsável por definir as prioridades da agenda anual e coordenar as iniciativas do bloco. Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira tem como foco a reforma da governança internacional e o fortalecimento da cooperação entre os países em desenvolvimento.

A cimeira dos Chefes de Estado do BRICS será realizada em julho, no Rio de Janeiro, e deverá consolidar os principais avanços promovidos ao longo do ano.

O BRICS é um grupo formado por 11 países membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irão. O grupo foi criado para promover a cooperação económica e política entre economias emergentes.

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Turismo de Portugal promove gastronomia nacional no Japão

O Turismo de Portugal lançou, no Japão, um programa de promoção da gastronomia nacional, iniciativa que se insere no projeto “The Art of Tasting Portugal” e que decorre até outubro, tendo já motivado a realização de duas iniciativas em Tóquio e Osaka.

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O Turismo de Portugal lançou, no Japão, um programa de promoção da gastronomia nacional, iniciativa que se insere no projeto “The Art of Tasting Portugal” e que conta com vários momentos, até outubro deste ano, que cruzam “tradição, inovação e sustentabilidade, protagonizados por reconhecidos chefs portugueses”.

A iniciativa, que arrancou a 2 de maio, no restaurante Noda Harajuku, em Tóquio, destina-se a “críticos gastronómicos, operadores turísticos e líderes de opinião japoneses”, um mercado onde, segundo o Turismo de Portuga, “o turismo gastronómico tem uma enorme relevância”.

O arranque deste programa contou com a participação do chef Diogo Rocha, que levou ao Japão os sabores do Centro de Portugal, numa criação conjunta com o chef Yuki Noda, conhecido pela sua dedicação à preservação da cozinha regional japonesa.

“Esta colaboração destacou-se pela fusão entre a autenticidade dos produtos portugueses, a criatividade dos chefs e a delicadeza técnica da gastronomia japonesa”, explica o Turismo de Portugal, revelando que a ação incluiu também “um momento especial no Pavilhão de Portugal na Expo Osaka 2025, onde o chef Diogo Rocha recriou a tradicional vitela à moda de Lafões, integrada numa mostra de barro negro de Molelos”.

Esta quarta-feira, 7 de maio, houve uma nova ação promocional da gastronomia portuguesa no Japão, que contou com a participação do chef Vítor Sobral e do chef japonês Yoshida, em Osaka, na qual ambos os chef cozinharam lado a lado, numa “abordagem inovadora, que cruza tradição, criatividade e sustentabilidade”.

O Turismo de Portugal indica que o chef Vítor Sobral foi também o responsável pelo menu da receção do Dia de Portugal na Expo Osaka 2025, criando para o efeito “um momento único de degustação de Portugal para os mais de 100 convidados presentes”.

“Estas ações inserem-se numa estratégia mais ampla de valorização da gastronomia portuguesa como ativo-chave da marca Portugal, afirmando-a cada vez mais nos mercados internacionais como um ativo estratégico do turismo nacional, como um motor de valorização dos territórios, de estímulo à sustentabilidade e de promoção da autenticidade cultural”, explica Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

As iniciativas visaram também reforçar a campanha “Portugal, uma receita por escrever”, que convida os viajantes a descobrirem o país através de uma combinação única de ingredientes, concretamente frescura, autenticidade, criatividade, sustentabilidade e generosidade, numa campanha que “celebra a ligação entre os sabores, as pessoas e as regiões, e que coloca Portugal no mapa dos grandes destinos gastronómicos a nível mundial”.

 

 

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Candidata à liderança da UN Tourism quer Cimeira Global de Investimento para desbloquear milhares de milhões de dólares

Se for eleita, a mexicana Gloria Guevara, uma das candidatas a secretária-geral da UN Tourism, compromete-se a organizar uma Cimeira Global de Investimento para desbloquear milhares de milhões de dólares.

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Gloria Guevara, Londres, candidata a secretária-geral da UN Tourism (Turismo da ONU), comprometeu-se a organizar uma Cimeira Global de Investimento que desbloqueará milhares de milhões de dólares em novas iniciativas para impulsionar África, Ásia, Europa, Oceânia e as Américas.

Caso seja eleita pelos Ministros do Turismo na sessão do Conselho Executivo da UN Tourism, que terá lugar no final de maio, Gloria Guevara revelar pretender organizar a “nos seis meses seguintes à tomada de posse, em janeiro de 2026”.

Com mais de 35 anos de experiência ao serviço do setor do turismo, Gloria Guevara refere que “o setor privado tem milhares de milhões de dólares prontos para investir em novos projetos inovadores no turismo mundial, seja em hotéis, experiências, atrações ou outras iniciativas sustentáveis. Ao contrário de outros candidatos, não acredito que se ganhe algo ao apresentar números sem fundamento apenas para gerar manchetes”.

Assim, diz que “reunirá Ministros com líderes do setor privado para desbloquear oportunidades reais – projetos realistas, entusiasmantes e transformadores”, salientando que a UN Tourism tem “um papel único como plataforma unificadora para a cooperação”.

Refira-se que existem seis candidatos estão oficialmente a concorrer ao cargo de secretário-geral da UN Tourism, de acordo com comunicação dirigida aos estados-membros da organização: Muhammad Adam do Gana, Shaikha Al Nowais dos Emirados Árabes Unidos, Habib Ammar da Tunísia, Gloria Guevara do México, Harry Theoharis da Grécia e o atual secretário-geral, Zurab Pololikashvili da Geórgia.

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