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Pestana quer mais 3 Pousadas de Portugal

Novo plano complementar de expansão apresentado à ENATUR prevê concessão até 2028.

Patricia Afonso
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Pestana quer mais 3 Pousadas de Portugal

Novo plano complementar de expansão apresentado à ENATUR prevê concessão até 2028.

Patricia Afonso
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O Grupo Pestana apresentou um novo plano complementar de expansão das Pousadas de Portugal à Enatur para renovação do contrato de concessão em mais cinco anos, de 2023, término do actual, até 2028.

Luís Castanheira Lopes, presidente das Pousadas de Portugal, explicou aos jornalistas, à margem da inauguração do primeiro pólo da Pousada da Vila de Óbidos, que “no âmbito do contrato que temos com a Enatur, podíamos fazer um plano de expansão complementar. Fizemos, cumprimos e propusemos à Enatur fazer um novo plano de expansão complementar. Estamos a aguardar que nos diga se autoriza ou não. A nossa proposta é ficar até 2028, mas a Enatur ainda não se pronunciou”.

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“O contrato neste momento está em 2023. Tínhamos 15 anos de contrato, que terminaria a 31 de Dezembro de 2018, que é o ano em que estamos, mas se fizéssemos um plano de expansão – que fizemos -, teríamos direito a mais cinco anos. Já fizemos e, neste momento, [o contrato] termina a 31 de Dezembro de 2023. Como gostávamos de continuar a fazer Pousadas, estamos a tentar fazer um novo plano articulado com a Enatur, além do [plano de expansão] internacional (ler mais aqui)”, acrescentou Castanheira Lopes, indicando que foi proposto “um segundo plano igual ao que já cumprimos, três Pousadas em Portugal, que ainda não estão projectadas, estão dependestes das condições”, revelou o responsável, indicando, porém, que “está muita coisa pensada e estudada, mas não temos localizações”.

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Ainda nível nacional, as obras da Pousada de Vila Real de Santo António – incluída no primeiro plano de expansão – vão ter início nos próximos meses e o estabelecimento deverá abrir portas para o Verão do próximo ano.

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Ausência de aeroporto leva TCP a pedir “lobby” aos locadores de veículos para levar turistas à região

Durante a V Convenção Nacional da ARAC, o presidente da Turismo Centro de Portugal pediu ajuda aos locadores de veículos para “consciencializar os visitantes para as vantagens que têm em conhecer o território” do Centro de Portugal.

Inês de Matos

O presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), Raul Almeida, pediu esta sexta-feira, 18 de outubro, aos locadores de veículos que “façam lobby pelo centro de Portugal”, uma vez que esta atividade é “essencial para facilitar o acesso” dos turistas à região, na ausência de um aeroporto que sirva o território do Centro de Portugal.

Durante uma intervenção na V Convenção Nacional da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, Raul Almeida começou por recordar os “bons números” que a região tem vindo a apresentar, como o aumento acumulado de 5,5% nas dormidas ou de 10,2% nos proveitos da hotelaria, para se queixar da falta de trunfos que o Centro de Portugal tem para aumentar esse números, a exemplo de um aeroporto.

“Os números são muito bons, mas poderiam ainda ser muito melhores se tivéssemos os mesmos trunfos de outras regiões. Não temos nem vamos ter um aeroporto na nossa região e todos sabemos o impacto positivo que uma estrutura aeroportuária provoca no território onde está implementada. A falta dessa estrutura limita a nossa capacidade de captar fluxos internacionais”, lamentou o responsável.

Por isso, acrescentou Raul Almeida, a região só pode concentrar os seus “esforços para que uma parte dos fluxos turístico que chegam a Lisboa e ao Porto seja canalizada para o Centro de Portugal”, o que levou o responsável a desafiar os locadores de veículos presentes na V Convenção Nacional da ARAC para que “façam lobby pela região”.

“O desafio que vos deixo é que façam lobby. Façam lobby pelo centro de Portugal, a vossa atividade é essencial para facilitar o acesso à nossa oferta turística e pode-nos ajudar a conquistar cada vez mais visitantes para crescermos no turismo”, afirmou, explicando que o objetivo é “consciencializar os visitantes para as vantagens que têm em conhecer este território”.

O presidente da TCP participou na sessão de abertura da V Convenção Nacional da ARA, que decorreu sexta-feira, 18 de outubro, no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, perto de Óbidos, naquele que foi o segundo ano consecutivo em que o evento teve lugar no Centro de Portugal.

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

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ARAC destaca “papel fundamental” da locação automóvel para abordar “problemas estruturantes do turismo”

A V Convenção da ARAC decorreu sexta-feira, 18 de outubro, sob o tema “Locação Automóvel, motor da nova mobilidade”, e reuniu perto de 270 participantes no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, perto de Óbidos.

Inês de Matos

O presidente do Conselho Diretor da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, Duarte Nobre Guedes, defendeu esta sexta-feira, 18 de outubro, que a locação automóvel desempenha “um papel fundamental” para abordar “alguns dos problemas estruturantes do turismo”, a exemplo do excesso de litoralização da atividade turística.

“A “Locação Automóvel, motor da nova mobilidade” é o mote do dia de hoje e desempenha, na nossa opinião, um papel fundamental para abordar alguns dos problemas estruturantes do turismo, como é o caso do excesso de litoralização da atividade turística”, afirmou o responsável, na abertura da V Convenção Nacional da ARAC, decorreu no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, perto de Óbidos.

De acordo com o responsável, o turismo é “essencial para a economia portuguesa e para muitas empresas do setor” da locação automóvel, que “representa a maioria dos veículos adquiridos em Portugal”, mas que vive diversos desafios que necessitam de resposta e que vão marcar o atual mandato da associação.

Por isso, acrescentou Duarte Nobre Guedes, a ARAC quer ser “parte integrante e dialogante”, uma vez que os desafios que a “mobilidade moderna, sustentável e livre” traz “pedem um acompanhamento cada vez mais atento por parte da associação e o apoio e contributo dos seus associados”.

“São desafios que exigem uma agenda para a competitividade das empresas associadas e o posicionamento do setor como parte integrante e dialogante de uma mobilidade moderna, sustentável e livre”, defendeu Duarte Nobre Guedes.

Além dos desafios associados ao turismo, a V Convenção Nacional da ARAC debateu os “principais temas relevantes para esta indústria”, a exemplo do “salto tecnológico” trazido pela Inteligência Artificial e que, segundo o responsável, “promete impactar o funcionamento de qualquer organização”.

Em destaque esteve ainda a transição energética e a eletrificação dos veículos, que têm “criado alguns desafios para a indústria automóvel europeia e, consequentemente, para o setor da locação”, assinalou Duarte Nobre Guedes, defendendo que esta é “variável muito relevante para a competitividade da oferta e da qualidade do serviço”.

O “perfil do cliente atual, os seus hábitos de consumo”, assim como “o futuro da locação” foram outros dos temas em destaque na V Convenção Nacional da ARAC, que debateu o tema “Locação, Motor da Nova Mobilidade”, contou com a participação de cerca de 270 pessoas e um “destacado painel de oradores”.

 

 

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Foto: Associação Turismo do Algarve (ATA) – ilha do Farol

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Algarve recebe 110 agentes e operadores turísticos norte-americanos.

A região do Algarve será palco de um evento exclusivo de 22 a 27 de outubro, recebendo 110 operadores turísticos e agentes de viagens norte-americanos.

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O Algarve vai ser a região anfitriã do “Visit Portugal Travel Trade Market Place”, que reunirá cerca de 110 operadores turísticos e agentes de viagens provenientes dos Estados Unidos da América (EUA) e do Canadá, juntamente com 120 empresas do Algarve e de outras regiões do país, com o objetivo de potenciar oportunidades de negócio e o fortalecimento de parcerias comerciais.

O evento “Visit Portugal Travel Trade Market Place” tem como objetivo dar a conhecer a diversidade da oferta turística das várias regiões do país e potenciar oportunidades de negócio e o fortalecimento de relações comerciais com agentes especializados do setor provenientes dos EUA e Canadá.

Promovido pelo Turismo do Algarve, em colaboração com o Turismo de Portugal, o evento acontece de 22 a 27 de outubro de 2024, sob o formato de “reverse workshop”, oferecendo às empresas presentes a possibilidade de reunir diretamente com compradores norte-americanos e canadianos, entre os quais operadores turísticos e agentes de viagens especializados nos segmentos lazer, M&I (Meetings & Incentives) e em ofertas direcionadas a produtos de nicho.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, sublinha a importância desta iniciativa, salientando que “receber o ‘Visit Portugal Travel Trade Market Place’ no Algarve reforça o empenho da nossa região em liderar a promoção do destino Portugal no panorama internacional. Sabemos que os mercados dos EUA e Canadá têm cada vez mais curiosidade e interesse pelo nosso país, temos assistido, nos últimos anos, a um desempenho notável dos indicadores turísticos nesse sentido. Como tal, este evento é uma oportunidade única para as empresas da região poderem fortalecer as relações comerciais com esses mercados e potenciar o aumento da captação de turistas norte-americanos e canadianos para o Algarve.

2 mercados em expansão
Entre 2017 e 2023, o mercado dos EUA cresceu aproximadamente 200% no Algarve, tornando-o a 3.ª região de destino em Portugal, com uma quota de 10% das dormidas. No caso do mercado canadiano, o Algarve é o segundo destino mais procurado em Portugal, com uma quota de cerca de 25%.

Ao longo do 1.º semestre de 2024, o interesse dos turistas provenientes dos EUA (+11,4%) e Canadá (+16,5%) pelo Algarve continuou a crescer, consolidando uma tendência que tem sido observada nos últimos anos.

“A colaboração próxima que o Turismo do Algarve mantém com o Turismo de Portugal tem sido essencial para a realização de ações estratégicas – como é o caso do ‘Visit Portugal Travel Trade Market Place’- que têm permitido ao destino fortalecer as relações transatlânticas e atrair cada vez mais visitantes do continente americano”, revelam os responsáveis da região, em comunicado.

Neste contexto, o Turismo do Algarve continua focado na identificação e criação de oportunidades que permitam estimular esta procura positiva e assegurar o reconhecimento do Algarve como um destino atrativo em todas as estações do ano. Este compromisso ganha ainda mais relevância perante a confirmação da United Airlines, que permitirá à região ter, pela primeira vez, ligações diretas aos EUA, através de quatro ligações semanais entre Faro e Nova Iorque, a partir de maio de 2025.

O “Visit Portugal Travel Trade Market Place” terá lugar no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa, onde vão decorrer os dois dias de workshop, para além de sessões de capacitação sobre as sete regiões turísticas do país. O jantar de abertura será realizado no EPIC SANA Algarve.

Além das reuniões com os operadores turísticos e agentes de viagens, o evento contará também com a participação das principais companhias aéreas que conectam Portugal aos EUA e Canadá, como TAP, United Airlines, Delta Airlines, e SATA.

De referir que, após o workshop, alguns dos participantes terão a oportunidade de visitar as várias regiões do país através de pós-tours organizados em colaboração com as sete Agências Regionais de Promoção Turística: Algarve, Porto e Norte de Portugal, Centro de Portugal, Lisboa, Alentejo, Açores e Madeira.

Sobre o autorPublituris

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“Pessoas e profissionalismo, união e consistência, capacidade de adaptação e de realização” são a fotografia da Go4Travel

João Matias, presidente do Conselho de Administração da Go4Travel, resumiu, na sua intervenção de abertura da convenção do grupo, que decorreu este fim de semana em Porto Santo, que “pessoas e profissionalismo, união e consistência, capacidade de adaptação e de realização”, são a fotografia do consórcio de viagens. Assegurou que a Go4Travel vai continuar a crescer e a inovar, chamando atenção para os desafios e oportunidades do setor da distribuição turística.

No ato que marcou a abertura do “The Golden Summit” da Go4Travel, que decorreu este fim de semana em Porto Santo, e que contou com a presença de 200 participantes, entre as suas agências de viagens e parceiros de negócio, o presidente do Conselho de Administração do grupo, João Matias, afirmou que “gostamos de acreditar que os projetos que temos desenvolvido na Go4Travel são muito relevantes para a vida das nossas empresas e que algumas destas realizações fazem parte integrante das suas cadeias de valor.

Neste aspeto revelou as realizações que foram levadas a cabo, designadamente, no último ano: Demos continuidade á estratégia de acordos com parceiros, com foco na qualidade da oferta, serviço e rentabilidade, impulsionando crescimento, mitigando risco e entregando compromisso; Lançámos as bases para um novo modelo de monitorização de risco e de gestão de recursos financeiros, fundamental face ao elevado crescimento da atividade da empresa; Negociámos e fechámos os acordos com os GDS, Travelport e Amadeus, agora enquadrados pelas novas tendências de evolução dos sistemas de distribuição no transporte aéreo, leia-se NDC”.

Mas muito mais, conforme evidenciou João Matias, foi feito ao longo deste ano: “Analisámos, também, as principais soluções tecnológicas de agregação para transporte aéreo, estudámos o impacto económico e operacional que a sua adoção poderá ter nas nossas empresas e elegemos a solução que tencionamos implementar em breve no grupo para fazer face ao incremento da complexidade operacional que se tem vindo a acentuar”.

No ano em que se apresenta com uma nova administração, o presidente da Go4Travel revelou ainda que “desenhámos um modelo para expansão do negócio do 4Book, desenvolvemos a contratação direta com hotéis, procurando aumentar a competitividade da oferta e a criação de valor para as nossas empresas, e demos sequência à evolução funcional desta plataforma que continua, a crescer consecutivamente a 2 dígitos ao ano, e em estreita colaboração com os nossos amigos do Grupo Ávoris, trabalhámos no plano tático da parceria estratégica, que muito nos orgulha”.

Este é o primeiro Summit de um novo Conselho de Administração da Go4Travel, com mandato de três anos. Assim, na sua sessão de abertura, João Matias deu a conhecer a nova equipa de gestão formada por nove pessoas e organizada por pelouros autónomos, com áreas de trabalho distintas e objetivos específicos: Produto – Tiago Madureira e Joana Silveira; Tecnologia – João Pinto e António Alves; Organização – Miguel Moser e António Moreno; Desenvolvimento – Ricardo Ferreira e Tiago Encarnação, mantendo Vasco Pinheiro como CEO do grupo.

O presidente do Conselho de Administração realçou, na sua intervenção que “temos o privilégio de trabalhar num setor muito atrativo, mas cheio de desafios – o turismo – que no fim é um setor de serviços, e estes são feitos por pessoas, a razão de ser da Go4Travel”, sem esquecer os parceiros de negócio, “cuja confiança na Go4Travel e nas suas empresas têm sido determinantes para construirmos uma oferta diferenciada e competitiva, muito valorizada no mercado, sempre sustentada em sólidas relações de confiança”.

Em relação à sua convenção, que começou em 2017 como uma plataforma de contacto entre empresas e parceiros de negócio, é hoje, segundo o empresário, “uma iniciativa que cruza networking, cultura, destinos e experiências, e tem como objetivo reforçar laços entre pessoas, promover parcerias e partilhar conhecimento sobre o mercado. É um espaço em que revemos amigos, abrimos novos caminhos e celebramos a nossa história”, para reafirmar que, ao longo dos anos, estas convenções “têm acompanhado o percurso da Go4Travel e testemunhado a nossa evolução conjunta”.

Crescer e inovar
O grupo de viagens Go4Travel é formado por 44 agências, mais de 100 pontos de venda, e com um capital humano de mais de 700 profissionais especializados, que “continua a crescer e a inovar”, de acordo com o seu presidente do Conselho de Administração, mas na sua opinião “a cada Summit que passa sentimos que o grupo não se resume só a números”, já que “pessoas e profissionalismo, união e consistência, capacidade de adaptação e de realização”, são ingredientes que “têm assegurado o nosso êxito numa indústria cada vez mais desafiante e em que quase tudo já foi profetizado, até que as agências de viagens estariam condenadas”.

Desafios
João Matias está convicto que “os desafios continuarão a aparecer e com eles também as oportunidades, para quem estiver atento e tiver a vontade e a capacidade de as aproveitar”, para sublinhar que “estamos numa nova fase de grande desenvolvimento tecnológico, em particular no que se refere à evolução da Inteligência Artificial e da Computação Quântica”, e defender que esta nova vaga de tecnologia “terá um impacto profundo em todas as atividades económicas, com uma especial incidência no turismo, enquanto atividade que se baseia, sobretudo, em informação, comunicação e conhecimento”.

E acredita que sejam quais forem os novos paradigmas a que estas novas realidades nos levem, “quem continuará a fazer a diferença são as pessoas, são as equipas, é o fator humano, somos nós”, por isso “juntos somos mais fortes. Este é o espírito sobre o qual a Go4Travel foi construída. É a razão de ser do nosso grupo, o principal alicerce da nossa identidade”.

João Matias deixou uma última mensagem no seu discurso de abertura da convenção da Go4Travel, em Porto Santo: “vale a pena continuarmos a explorar oportunidades e a inovar juntos”, concluindo que “estou seguro de que temos todas as condições para continuar a olhar o futuro com confiança e, enquanto assim for, o crescimento e a expressão da Go4Travel e das suas empresas no mercado continuarão a ser uma constante e uma garantia”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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SET garante que turismo “não é uma ameaça” apesar de “ter pegada”

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, participou esta sexta-feira, 18 de outubro, na V Convenção Nacional da ARAC.

Inês de Matos

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, defendeu esta sexta-feira, 18 de outubro, que o turismo não deve ser visto como “uma ameaça” e recusou os “fantasmas de que temos turismo a mais”, apesar de reconhecer que o setor “tem, como qualquer atividade económica, pegada”.

“O turismo tem, como qualquer atividade económica, pegada. Cada um dos senhores aqui sentados deixa pegada, é preciso interpretar este fenómeno, mitigar esse impacto e contribuir para o tal bem comum. Temos é de ser conscientes”, afirmou o governante, durante a sua intervenção na V Convenção Nacional da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que decorreu em Óbidos.

Segundo Pedro Machado, o país tem atualmente vários desafios, que o governante ordenou sob a forma de um triângulo composto pela consolidação do crescimento, qualificação da experiência e afirmação do setor enquanto “indústria que traz coesão, traz desenvolvimento e não é uma ameaça”.

“É neste triangulo que estamos a trabalhar”, destacou o secretário de Estado do Turismo, garantindo que o objetivo é manter ou subir no ranking da atratividade turística, no qual o país ocupa a 12.ª posição, ainda que defenda que essa subida só possa acontecer “sem fantasmas de termos turistas a mais, sem externalidades excêntricas de que o país tem turismo a mais”.

Por isso, é fundamental dar atenção a problemas como “a globalização, demografia, envelhecimento, alterações climáticas, migrações” que, segundo o governante, “estão do lado da consolidação do crescimento, que queremos todos que seja sustentável”.

Do lado da qualificação da experiência há igualmente desafios inadiáveis, a exemplo da escassez de recursos humanos, com Pedro Machado a considerar que o Governo “tem obrigação de criar os instrumentos necessários” para resolver este problema, a exemplo do que aconteceu com o lançamento do “programa de formação do Turismo de Portugal para as migrações”.

Fundamental para a qualidade da experiência é ainda, segundo Pedro Machado, a “percepção de segurança” e a “percepção de serviço público de saúde relevante dentro dos padrões europeus” que o país oferece, assim como a hospitalidade portuguesa.

O secretário de Estado do Turismo garantiu que é sobre estes objetivos e desafios que está a ser trabalhada a Estratégia Turismo 2035, uma vez que o Estado deve ser um “parceiro” para os empresários e é por isso que, neste Governo, o Ministério da Economia pretende ser conhecido como o Ministério das Empresas.

Pedro Machado interveio na sessão de abertura da VI Convenção Nacional da ARAC, que debateu o tema “Locação, motor da nova mobilidade” e juntou cerca de 270 participantes no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, perto de Óbidos.

Sobre o autorInês de Matos

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Receitas turísticas atingem máximo de 19,1MM€ até agosto

As receitas turísticas, com as despesas dos turistas estrangeiros em Portugal, atingiram os 4,1 mil milhões de euros em agosto, o que representa um máximo histórico, de acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP). No acumulado do ano, Portugal soma já 19,1 mil milhões de euros, o que compara com 17,5 mil milhões do mesmo período de 2023.

Victor Jorge

As exportações de viagens e turismo, que mostram os gastos efetuados por não residentes em Portugal no âmbito de uma viagem ou estadia em Portugal, atingiram 4.149,07 milhões de euros em agosto, o valor mais alto da série estatística iniciada em 1996 e uma subida de 4,2% face aos 3.979,17 milhões registados em agosto de 2023.

Segundo os dados do Banco de Portugal (BdP), de janeiro a agosto as despesas dos turistas estrangeiros já totalizam 19,1 mil milhões de euros, o que compara com 17,5 mil milhões registados no período homólogo.

Já no que diz respeito às importações de viagens e turismo, ou seja, gastos efetuados por residentes em Portugal durante as suas estadias no exterior, estas atingiram os 866,49 milhões de euros em agosto, acima do período homólogo (quando foram de 799,26 milhões de euros) mas abaixo do mês anterior.

Entre os gastos considerados (tanto no domínio das exportações como das importações) estão, por exemplo, despesas em alojamento, serviços de alimentação e restauração, culturais e de lazer, entre outros.

Estes valores impulsionam a balança de serviços sendo que, como destaca o BdP, no acumulado do ano até agosto, verificou-se o “aumento do excedente da balança de serviços, de 1.543 milhões de euros, justificado, sobretudo, pelo aumento de 1.284 milhões de euros do saldo de viagens e turismo”.

Sobre o autorVictor Jorge

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Grupo TravelStore agora é “Embrace”

“Embrace”, com subtítulo “meet work live” é, a partir desta sexta-feira, a nova identidade do Grupo TravelStore, apresentada durante um jantar que decorreu em Lisboa, e que reuniu hoteleiros, representantes de companhias aéreas, empresas parceiras na área de eventos, bem como representantes do setor do ensino e formação universitária.

Frédéric Frère, co-fundador e CEO do Grupo, assegurou ao Publituris que “não se trata de uma revolução. Uma nova identidade corporativa faz parte da vida de uma empresa”, para lembrar que “começámos o primeiro negócio com a marca TravelStore American Express, dentro do segmento empresarial, e temos sido reconhecidos como empresa especialista nessa área, e com o passar dos anos fomos abraçando outros segmentos de negócios, outros mercados e outras atividades, e chegámos à conclusão que a marca TravelStore já não refletia essa diversidade de atividades, até podia ser contraproducente e nos colocava excessivamente ao negócio de viagens, quando nós, de facto, fazemos outras coisas”.

O empresário defendeu que, por isso, “decidimos lançar um novo branding para o grupo. As marcas e a própria TravelStore American Express vão-se manter, mas a umbrela do grupo passa a ser “Embrace””, avançando que o objetivo “é introduzir uma nova dinâmica, pois no fundo, uma mudança de marca é um pretexto para suscitar nova energia, ambição, mobilizar os entusiasmos em torno de uma visão para o negócio, até porque, cada vez mais não nos consideramos uma empresa limitada à geografia, porque temos um alcance internacional com clientes em vários pontos do mundo, e que servimos remotamente”.

Frédéric Frére sublinha que “é preciso regá-la e fazê-la crescer, por isso é que estamos aqui esta noite também. “Embrace”, é uma marca que inspira porque em português significa “Abraçar”, palavra que transmite esta ideia de ambição, de olhar para a frente, de estar aberto a oportunidades, também traduz diversidade porque, estamos num mundo cada vez mais diverso, tanto em termos dos recursos humanos, diferentes geografias e culturas diferentes que queremos acolher no grupo”.

Igualmente, “temos o tema da sustentabilidade. Uma marca nova força-nos a tornar cada vez mais tangível o nosso compromisso em matéria de sustentabilidade, e fomos uma das primeiras empresas no país a receber o selo Sustainability Engaged do Turismo de Portugal”, realçou.

O CEO do grupo revelou que a nova marca está disponível a partir desta sexta-feira e, para tal é também alterado o site e toda a dinâmica de presença nas redes sociais. “Seria uma pena ficarmos pela marca só. Ela tem de ser um pretexto para introduzir uma nova energia, não é que estivéssemos sem energia, mas é uma oportunidade para, uma vez mais, lembrar para onde é que queremos ir, qual é a visão que temos para a frente, e as pessoas precisam disso e não trabalham apenas para receber um salário no final do mês, elas precisam de gostar daquilo que fazem, sentir-se bem na empresa, o que foi sempre a nossa cultura de empresa: proporcionar um ambiente de trabalho aberto, agradável, exigente, mas tolerante, e essa mudança de marca vai reforçar ainda mais essa cultura”.

Uma excelente altura para alterar a marca. Na opinião do executivo “em Portugal, o turismo está a atravessar, desde há uns anos, um ciclo muito positivo, um momento muito bom, mas temos de estar atentos a certas ameaças” e o overtourism é uma delas. Sobre esta questão, Frédéric Frère sustenta que “temos de preservar a qualidade da experiência do visitante porque, não se trata apenas de lhe dar uma boa cama, uma boa infraestrutura ou um bom hotel, porque isso não nos falta, felizmente, no país, mas toda a parte do software como lhe chamo, que é a emoção da experiência do momento vivido, do que se passa na rua, o sorriso do português que tem de se manter, e não queremos que comece a olhar para o visitante como mais um”. Assim, sublinhou, “temos de estar mobilizados, todos da cadeia de valor, porque, em conjunto, como é que nos protegemos contra essas ameaças”.

A nova marca

Já na sua intervenção, perante os convidados, Frédéric Frère, realçou que o evento serviu não apenas para mostrar “algo que reflete quem somos e para onde queremos ir, mas sobretudo, para agradecer a todos os stakeholders do grupo a confiança e a parceria de quase 25 anos”, lembrando que “operamos em áreas dinâmicas e exigentes e diversas, desde as corporativas, tecnologias, eventos corporativos, eventos desportivos, e ao longo destes anos aprendemos que o sucesso destes setores exige mãos do que apenas competência técnica ou de logística, mas inovação e uma grande dose de colaboração. É, exatamente por isso que a nova marca é tão importante, porque simboliza a nossa evolução, a nossa capacidade de nos adaptarmos aos novos tempos e, claro, continuar a crescer e a inovar lado a lado com os nossos parceiros”. E garantiu: “o futuro será construído em conjunto, um futuro que abraça a inovação, a colaboração, e acima de tudo, a paixão por criar experiências memoráveis”.

Assim, o “Embrace” tem foco “na paixão e determinação desde a gestão logística de viagens à realização de eventos de relevo, fornecimento de soluções inovadoras para todo o setor, sustentabilidade, humildade e ambição, garantindo excelência em todos os serviços que prestamos”.

Desde o início, segundo o empresário, “acreditámos que a especialização seria a chave para o nosso sucesso. Vivemos uma época em que o conhecimento é vital, e é por isso que, para fazer a diferença só os especialistas conseguem acrescentar valor aos seus clientes. Este é o princípio que nos levou a criar diferentes marcas, cada negócio tendo a sua identidade própria, cada negócio tendo uma proposta de valor específica e diferenciadora, preservando a agilidade necessária para se poder adaptar ao surgimento de novas propostas”.

As áreas de negócio

Hoje, e sob a umbrela “Embrace”, o grupo abarca negócios de viagens de negócios e de lazer, eventos na área da saúde e para outras áreas, designadamente desportivas, software para a indústria de viagens e turismo, bem como um PCO, o Mundiconvenius, uma empresa conhecida no setor dos congressos, que acaba de integrar o grupo.

Tudo começou em 2000 com a TravelStore American, onde, segundo o executivo, “hoje somos líderes da mobilidade corporativa e na gestão de viagens de negócios, em parceria com a American Express, número um mundial desta indústria, evoluindo de um serviço local para um serviço global, com escritórios em Portugal, e em África, com a TravelStore American Express Angola, a DANA American Express Moçambique, e uma parceria na Argélia, mas com um alcance que vai muito além, com colaborações localizadas em várias geografias, combinando um serviço humanizado, com personalização, que os nossos clientes valorizam, numa proposta de valor que abraçou as profundas alterações na forma como trabalhamos e vivemos, mantendo-se, no entanto, fiel à sua essência”.

Frédéric Frère deu conta ainda de outra área de negócio do grupo, o EmotionStore, “a nossa unidade de eventos que atua, com grande sucesso, em três principais segmentos perante os mercados nacional e internacional, onde somos parceiros da rede GBT (Global Business Travel), através da criação e produção de eventos de média dimensão e criação de viagens de incentivos a Portugal”.

Há ainda o EmotionStore Sports para “experiências em eventos desportivos internacionais”, bem como a unidade LAB Events, “dedicada à organização e gestão de eventos para a indústria farmacêutica, para a qual procuramos entregar uma proposta de valor que esteja à altura das muito elevadas exigências do setor”, destacou o executivo.

A  Travel Designers da Allways, disponível 24/7 “desenha viagens únicas para clientes exigentes, criando itinerários à medida, viagens de luas de mel inesquecíveis, e mais recentemente, a introdução de uma nova linha de itinerários dedignada “Viagens do Hérve”, combinando uma série de experiências como cultura e gastronomia, e que integra a rede Serandipians, que lhe dá acesso a inúmeras vantagens ao seus clientes”.

O grupo conta também com o TravelStore Live “com soluções adaptadas ao segmento Bleisure, viagens que combinam negócios e lazer, algo cada vez mais procurado por colaboradores de empresas nossas clientes”, esclareceu.

Há ainda o Around Vector, na área da tecnologia, “uma software house que desenvolve não só soluções tecnológicas para as necessidades do grupo, mas também para os nossos clientes e clientes externos”.

Por fim, de acordo com Frédéric Frère, “uma unidade que nos traz muito orgulho, a recente integração do grupo Mundiconvenius, simplesmente a melhor empresa de organização de congressos em Portugal, que vem reforçar a nossa capacidade de organização de congressos de grande escala, com uma equipa excecional, que acreditamos, que irá reforçar ainda mais a nossa capacidade de serviços”, concluiu.

Sobre o autorCarolina Morgado

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PLAY revê operações e deixa cair rotas para a América do Norte e aposta no sul da Europa, em 2025

Antes da apresentação dos resultados referentes ao 3.º trimestre do atual exercício, a PLAY Airlines revela que irá reestruturar a sua operação para 2025, deixando algumas rotas para a América do Norte e apostar mais no sul da Europa.

Victor Jorge

A PLAY Airlines está a proceder a uma alteração fundamental do seu modelo de negócio, aumentando a ênfase nos fortes mercados de lazer a partir da Islândia e, ao mesmo tempo, a reduzir a sua atividade para a América do Norte e a norte da Europa.

A parte ponto-a-ponto da programação da PLAY, principalmente os voos entre a Islândia e o sul da Europa, tem sido “popular e rentável desde o início”, refere a companhia aérea islandesa no seu site.

No entanto, admite que os rendimentos da companhia na sua atividade de ligação entre os dois lados do Atlântico têm sido “dececionantes”, em especial em 2024. “O mercado norte-americano registou recentemente alterações substanciais, com um aumento geral da oferta, o que teve um efeito negativo nos resultados financeiros do PLAY”, salienta a companhia aérea.

Em resposta, o PLAY decidiu reduzir significativamente a sua capacidade nas rotas do Atlântico Norte. Este ajustamento já está em curso e prolongar-se-á até 2025. Até meados de 2025, “o número de destinos da PLAY na América do Norte e no norte da Europa diminuirá”, sendo dada maior ênfase aos mercados de lazer da companhia aérea no sul da Europa.

A companhia aérea aproveita para sublinhar que “estas alterações não terão qualquer efeito ou terão um efeito mínimo nos passageiros que já tenham reservado voos com a PLAY”.

“Desde a criação do PLAY, temos vindo a observar mudanças no mercado e consideramos que a rede de rotas já não é tão rentável como no passado. Por conseguinte, decidimos ajustar o nosso modelo de negócio, o que terá efeito em meados de 2025. A PLAY continua a ser a companhia aérea de eleição dos islandeses e o nosso objetivo é aumentar a nossa quota no mercado local. Em suma, concentrar-nos-emos nos aspetos da nossa atividade que se revelaram bem sucedidos e rentáveis – nomeadamente, o transporte de passageiros entre o sul da Europa e a Islândia”, afirma Einar Örn Ólafsson, CEO do PLAY.

A PLAY fornecerá mais pormenores sobre estas alterações durante a sua apresentação de resultados do terceiro trimestre, que terá lugar a 24 de outubro.

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Aviação

Aeroportos e conectividade aérea europeia representam 5% do PIB de toda a Europa

A SEO Amsterdam Economics fez as contas e apresentou-as no Airport Economics Symposium, realizado em Bruxelas, indicando que os aeroportos e o setor da conectividade aérea representam 5% do PIB total da Europa.

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De acordo com um estudo independente da SEO Amsterdam Economics, os aeroportos e o setor da conectividade aérea europeia geram 851 mil milhões de euros, representando 5% no Produto Interno Bruto (PIB) da Europa e criam 14 milhões de empregos. As contas indicam ainda que cada aumento de 10% na conectividade aérea direta produz um aumento de 0,5% no PIB per capita e de 1,6% no emprego.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, sublinha que os dados divulgados “mostram claramente que o que distingue os aeroportos e o ecossistema da aviação da maioria dos outros setores é a sua capacidade de facilitar e apoiar atividades económicas mais vastas. Isto resulta num aumento do comércio e da produtividade, juntamente com maiores investimentos, atividade turística e aumento das taxas de emprego em geral. Esta capacidade específica aumenta claramente o desempenho económico global a nível nacional e europeu – e só significa uma coisa: que os aeroportos e a conetividade aérea são motores insubstituíveis de competitividade para a Europa”.

Pela primeira vez, este estudo não só quantifica o impacto económico da aviação, mas também as muitas formas como a conectividade aérea gera benefícios sociais extensivos. Ao medir a associação da conectividade aérea com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os dados da SEO Amsterdam Economics revelam que cada aumento de 10% na conectividade aérea direta está correlacionado com uma queda de 14% nas taxas de pobreza; um aumento de 9% no acesso à educação; um aumento de 8,5% do investimento em investigação e desenvolvimento; ganhos notáveis na igualdade de género (+19%) e na satisfação com a vida (+1,2%).

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Algarve reduz em 13% consumo de água com selo “Save Water”

A introdução do selo de eficiência hídrica “Save Water” começa a dar os primeiros frutos, com os dados anunciados pela ADENE a indicarem uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico de água no Algarve.

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O terceiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o setor do turismo, elaborado pela ADENE, indica que os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo “Save Water” de eficiência hídrica reduziram em 13% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

A evolução registada indica que, entre 18 de março e 30 de setembro de 2024, houve uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico, resultados positivos que contribuem para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve e revelam uma poupança financeira direta para os empreendimentos turísticos algarvios.

De assinalar que os registos dos meses de agosto e setembro traduziram-se numa ligeira diminuição da tendência de melhoria do desempenho (menos 1% que a redução registada a 31 de julho), mantendo-se, ainda assim, o alinhamento com o objetivo de redução global de consumo de 13%.

No mesmo relatório, elaborado pela ADENE, constata-se que aderiram à plataforma 93 empreendimentos turísticos (ET), de um total de 650 ET (14%) que representam aproximadamente 30% das camas disponíveis na região, constituindo os aderentes maioritariamente hotéis.

Até agora, os empreendimentos turísticos selecionaram perto de 2500 medidas, cerca de metade das quais estruturantes, sendo as intervenções ao nível dos dispositivos e nos sistemas de rega as mais selecionadas, seguidas de melhorias no sistema de gestão e manutenção e nos equipamentos. Das medidas adotadas, cerca de metade já foram implementadas.

De acordo com uma análise preliminar das poupanças financeiras associadas à poupança de água, os consumos registados entre janeiro e setembro de 2024 já conduziram a uma economia média de 3.400 euros por empreendimento, o que se traduz num potencial de poupança anual superior a sete mil euros/ano, considerando que algumas medidas ainda se encontram em implementação e que não estão a ser contabilizados os custos com energia associados ao consumo de água.

Estes resultados constam do terceiro relatório de monitorização emitido pela ADENE – Agência para a Energia, no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica, que inclui o selo de eficiência hídrica “Save Water”.

O selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal, tendo a ADENE, a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como alcançado na aplicação das medidas.

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