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Roadshow da Lusanova começa dia 19 em Angra do Heroísmo

A iniciativa vai passar por 11 cidades portuguesas.

Raquel Relvas Neto
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Roadshow da Lusanova começa dia 19 em Angra do Heroísmo

A iniciativa vai passar por 11 cidades portuguesas.

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Raquel Relvas Neto
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A Lusanova  Tours, operador turístico da Lusanova Travel Group, acaba de lançar as datas e locais para o Roadshow Lusanova 2018.
A iniciativa, que visa promover os novos catálogos e produtos, é destinada a todos os agentes de viagens e consiste na realização de uma apresentação seguido de almoço ou jantar.
O roadshow começa dia 19 de Fevereiro em Angra do Heroísmo, passando depois a 20 de Fevereiro para Ponta Delgada. A 7 de Março é a vez de Portimão receber a iniciativa, seguindo-se Faro e Évora, a 7 e 8 de Março, respectivamente.
Lisboa recebe o evento a 9 de Março, seguindo-se Braga e Porto a 12 e 13 de Março, respectivamente. A cidade de Coimbra recebe a Lusanova a 14 de Março, enquanto Viseu recebe a 15 de Março.
O roadshow termina no Funchal a 20 de Março.

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Foto: The Walt Disney Company
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Disney anuncia sétimo parque temático em Abu Dhabi

A The Walt Disney Company e a Miral anunciaram ter chegado a acordo para a construção do sétimo parque temático Disney em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), mais concretamente, na ilha de Yas.

Depois de Orlando, Califórnia, Paris, Tóquio, Hong Kong e Xangai, a The Walt Disney Company anunciou o sétimo parque temático a ser construído em Abu Dhabi, tornando-se no primeiro complexo de parques temáticos da empresa no Oriente Médio.

Sem divulgar quando ficará pronto e nem qual o seu nome oficial, sabe-se que o futuro parque Disney ficará localizado na ilha de Yas onde já figuram o Ferrari World, o Waterworld, o Warner Bros. World e o Sea World.

Certo é que a construção do parque ficará sob responsabilidade da Miral, o principal criador de destinos e experiências imersivas em Abu Dhabi, destacando Robert A. Iger, Chief Executive Officer da The Walt Disney Company, e Mohamed Khalifa Al Mubarak, Chairman da Miral, que “os Emirados Árabes Unidos estão localizados a apenas quatro horas de voo de um terço da população mundial, o que os torna um importante ponto de entrada para o turismo”.

Já Josh D’Amaro, presidente da Disney Experiences, refere no site da Disney que “o nosso resort em Abu Dhabi será o destino mais avançado e interativo do nosso portefólio. A localização do nosso parque é verdadeiramente única – situado junto a uma deslumbrante zona ribeirinha – o que nos permitirá contar as nossas histórias de formas totalmente novas. Este projeto irá chegar a um público completamente novo, acolhendo mais famílias do que nunca para viverem a magia da Disney. No fundo, será uma celebração do que é possível quando a criatividade e o progresso se unem.”

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Transportes

2025 promete trazer novos e cada vez melhores navios de cruzeiro

Para este ano, está prevista a inauguração e respetiva entrada em funcionamento de vários navios de cruzeiros, que contam com características ainda mais inovadoras, prometendo revolucionar este setor.

Este ano promete trazer a entrada em funcionamento de vários navios de cruzeiro, embarcações que, tal como as que entraram em funcionamento nos anos mais recentes, são ainda mais sustentáveis e inovadoras, e que têm em comum a oferta de experiências marcantes em alto mar.

Uma das companhias de cruzeiros que vão contar com novidades a este nível é a MSC Cruzeiros, cuja inauguração do MSC World Asia está prevista para 2026. O navio, cujo batismo está previsto para 11 de dezembro do próximo ano e que, segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, vai passar a temporada inaugural no Mediterrâneo Ocidental, já tem itinerários disponíveis para reserva para o inverno e verão de 2026.

“O navio oferecerá mais de 40 bares, lounges e restaurantes, juntamente com entretenimento internacional, uma série de espaços familiares e muito mais para proporcionar a melhor experiência de cruzeiro”, explica o responsável ao Publituris, revelando que o navio vai fazer “itinerários de sete noites para os destinos mais populares no Mediterrâneo Ocidental- Barcelona (Espanha), Marselha (França), Génova, Civitavecchia, Messina (Itália) e Valletta (Malta) com embarque acessível em todos os portos”. Já na temporada de verão de 2027, o MSC World Asia vai oferecer um itinerário de 7 noites com escalas em Barcelona, Marselha, Génova, Nápoles, Messina e Valletta.

Eduardo Cabrita explica que, seguindo os passos do seu navio-irmão, “o MSC World Asia terá sete distritos a bordo, cada um com a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidos para melhorar a experiência de cruzeiro, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas e maximize o seu ste ano promete trazer a entrada em funcionamento de vários navios de cruzeiro, embarcações que, tal como as que entraram em funcionamento nos anos mais recentes, são ainda mais sustentáveis e inovadoras, e que têm em comum a oferta de experiências marcantes em alto mar. Uma das companhias de cruzeiros que vão contar com novidades a este nível é a MSC Cruzeiros, cuja inauguração do MSC World Asia está prevista para 2026. O navio, cujo batismo está previsto para 11 de dezembro do próximo ano e que, segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, vai passar a temporada inaugural no Mediterrâneo Ocidental, já tem itinerários disponíveis para reserva para o inverno e verão de 2026. “O navio oferecerá mais de 40 bares, lounges e restaurantes, juntamente com entretenimento internacional, uma série de espaços familiares e muito mais para proporcionar a melhor experiência de cruzeiro”, explica o responsável ao Publituris, revelando que o navio vai fazer “itinerários de sete noites para os destinos mais populares no Mediterrâneo Ocidental- Barcelona (Espanha), Marselha (França), Génova, Civitavecchia, Messina (Itália) e Valletta (Malta) com embarque acessível em todos os portos”. Já na temporada de verão de 2027, o MSC World Asia vai oferecer um tempo a bordo”.

O navio distingue-se também para sustentabilidade, já que o MSC World Asia será “movido a gás natural liquefeito, um combustível que permite uma transição direta para o gás natural liquefeito bio e sintético renovável”. Além disso, o navio “estará equipado com a ligação de energia em terra, o que permite que os motores do navio sejam desligados, enquanto estão no porto, eliminando as emissões locais e reduzindo o impacto na qualidade do ar local”, explica Eduardo Cabrita.

Mas o MSC World Asia está longe de ser o único navio com inauguração prevista para os próximos tempos. Nos últimos dias, a MSC Cruzeiros inaugurou também o MSC World America, navio que é o segundo da World Class da MSC Cruzeiros e que será o primeiro a contar com sete distritos a bordo, combinando o estilo europeu com o conforto americano.

Mas, além das MSC Cruzeiros, há várias outras companhias de cruzeiros que contam inaugurar novos navios nos próximos tempos, a exemplo da Royal Caribbean International, que vai receber, em breve, dois novos navios de cruzeiro da classe Icon. “Na Royal Caribbean teremos dois novos navios, e ambos da classe Icon”, indica Francisco Teixeira, explicando que o Star of the Seas vai contar com uma “base em Port Canaveral a partir de agosto de 2025, com cruzeiros pelas Caraíbas”, enquanto o Legend of the Seas entra em funcionamento a partir de agosto de 2026, com cruzeiros de Barcelona pelo Mediterrâneo.

“Estes navios dispõem de uma grande diversidade de atividades, espetáculos e restaurantes incluídos para todos os grupos etários. Consideramos um cruzeiro nestes navios como as melhores férias em família”, afirma Francisco Teixeira.

Já a Celebrity Cruises vai ter o lançamento de mais um navio da série Edge, o Celebrity Xcel, que segundo Francisco Teixeira conta “com o novo The Bazar onde serão retratados espetáculos culturais dos destinos que visita”. “Os navios desta série são elegantes, com um design dos interiores desenvolvidos por famosos arquitetos, e onde a gastronomia e o serviço são destaques”, explica o responsável.

Já a Costa Cruzeiros adianta ao Publituris que, por enquanto, não tem planos para a inauguração de novos navios, já que os atuais “foram recentemente renovados, portanto, no momento, não há previsão para a chegada de novas embarcações para a Costa Cruzeiros”.

Várias companhias com inaugurações previstas para os próximos anos
Em breve, esperam-se também novidades na Virgin Voyages e na Princess Cruises, companhias de cruzeiros que contam, ambas, com a chegada de novas embarcações. No caso da Princess Cruises, 2025 vai trazer, no terceiro trimestre do ano, a inauguração do Star Princess, navio que é irmão gémeo do Sun Princess e que, tal como Brilliant Lady, da Virgin Voyages, começa a operar no terceiro trimestre deste ano, contando ambos “já com um bom avanço nas vendas para 2026”, segundo António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros.

Já Ana Bento, Operations Manager do Um Mundo de Cruzeiros, lembra que 2025 vai ficar marcado pela inauguração do terceiro navio Ritz-Carlton, o LUMINARA ALLURA, navio que pertence à classe Vista e que tem chegada prevista para julho.

Já a Windstar recebe o novo Star Seeker a 28 de dezembro de 2025, sendo ainda de assinalar que a Disney vai dar “as boas-vindas ao Disney Destiny em novembro e ao Disney Adventure em dezembro”.

É caso para dizer que, os próximos anos, vão ficar marcados pela chegada de vários navios de cruzeiros, num aumento de oferta e qualidade que promete impulsionar as vendas destes segmentos.

Novos navios que chegam nos próximos anos

MSC Cruzeiros: MSC World America em abril de 2025 e MSC World Asia em 2026;
Royal Caribbean International: Star of the Seas e Legend of the Seas em 2025 e 2026, respetivamente;
Celebrity Cruises: Celebrity Xcel em novembro de 2025;
Princess Cruises: Inaugura o Star Princess no terceiro trimestre;
Virgin Voyages: Brilliant Lady vai ser inaugurado no terceiro trimestre de 2025;
Ritz-Carlton: Inaugura em julho o terceiro navio, o LUMINARA ALLURA;
Windstar: Recebe o novo Star Seeker a 28 de dezembro de 2025;
Disney Cruises: Dá as boas-vindas ao Disney Destiny em novembro e ao Disney Adventure em dezembro.

Sobre o autorInês de Matos

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Cruzeiros esperam verão positivo e já navegam rumo ao inverno e a 2026

Com as vendas para o verão de 2025 ainda a decorreram a bom ritmo, muitas companhias de cruzeiros estão já a vender o inverno e o verão do próximo ano, para os quais as expectativas são igualmente positivas. Entre os destaques, estão as partidas de portos nacionais, assim como os destinos que os portugueses procuram habitualmente, apesar de também estarem a surgir novas tendências de destinos.

O facto de a Páscoa, este ano, se assinalar apenas em abril atrasou ligeiramente as vendas para o verão de 2025 no sector dos cruzeiros, no entanto, a temporada promete correr de forma positiva, com crescimentos face ao mesmo período de 2024, segundo as companhias de cruzeiros e operadores que representam várias destas companhias em Portugal que o Publituris foi ouvir. De uma forma geral, todos se mostram agradados com este verão e entusiasmados em relação às próximas temporadas. “As vendas para navegar em 2025 estão cerca de 10% acima do ano passado”, diz ao Publituris Ana Bento, Operations Manager do Um Mundo de Cruzeiros, operador especialista na indústria e que trabalha com várias companhias de cruzeiros de luxo. Segundo a responsável, “o maior crescimento regista-se nos cruzeiros para destinos mais distantes, especialmente no Alasca, na Ásia e na Austrália e Nova Zelândia”, sendo que “também os cruzeiros de expedição na Antártida e no Ártico” registam uma procura positiva.

Ana Bento assinala, contudo, que o facto das férias de Páscoa se assinalarem apenas em abril “abrandou as vendas do verão 2025” face ao mesmo período do ano passado. “Apesar disso, estamos à frente nas vendas. Por conseguinte, continuamos otimistas quanto às vendas para o verão de 2025 a partir do final de abril para navegar na Europa”, explica a responsável.

Tal como o Um Mundo de Cruzeiros, também a Mundomar Cruzeiros e a Melair Cruzeiros se mostram satisfeitas com as vendas, com António Pinto da Silva, diretor Comercial do operador que representa em Portugal a Princess Cruises e a Virgin Voyages, mas que vende também o produto de várias outras companhias, a explicar que “as vendas para 2025 ainda estão a decorrer com alguma expetativa”, uma vez que “há sempre clientes ‘last minute’”, o que deverá levar a um aumento das vendas nas próximas semanas.

No caso da Mundomar Cruzeiros, a maior procura centra-se no “Mediterrâneo (pela proximidade), seguindo-se as Ilhas Gregas, as Ilhas Britânicas, os Fiordes, o Alasca (onde a Princess Cruises tem metade da sua frota no verão), para além da América do Sul e a Ásia”. Já Francisco Teixeira, CEO da Melair Cruzeiros, que representa em Portugal as companhias do grupo Royal Caribbean, explica que “as vendas para o verão de 2025 estão a correr muito bem, registando-se um volume de passageiros superior ao mesmo período de 2024, tanto na Royal Caribbean como na Celebrity Cruises”.

De acordo com o responsável, “o Mediterrâneo e as ilhas Gregas continuam a ser os destinos mais procurados pelos portugueses, logo seguido das Caraíbas e Bahamas”, onde existe também um “grande interesse pelos itinerários que visitam a ilha privada “Perfect Day at Cococay””, que o grupo Royal Caribbean detém na região. No entanto, acrescenta Francisco Teixeira, “o destino de destaque foi o Japão com a Celebrity Cruises”.

Satisfeitas com a forma como tem decorrido a procura para o verão de 2025 estão ainda a MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros, que também relatam ao Publituris uma tendência de aumento.

“As vendas para o verão 2025 tiveram um aumento de ritmo nas últimas três semanas aproximando-se da tendência do ano anterior”, revela Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, que aponta “uma procura mais acentuada por destinos como as Caraíbas, devido ao lançamento do MSC World America”, navio que a companhia inaugurou no passado dia 9 de abril, assim como “pelo Norte da Europa, uma vez que o MSC Poesia tem mais cruzeiros de sete noites a partir de Copenhaga do que no ano anterior”.

Apesar disso, o responsável diz que também “os cruzeiros no Mediterrâneo, seja Ocidental e Oriental, assim como os cruzeiros com saída e chegada a Lisboa no MSC Musica, estão sempre na crista das reservas”. Na Costa Cruzeiros, Luigi Stefanelli, Vice President Worldwide Sales, também confessa que a companhia de cruzeiros italiana está a viver uma temporada positiva, com o verão de 2025 a prometer mesmo “ser um dos mais movimentados para o setor de cruzeiros”. Para a Costa Cruzeiros, são os “itinerários pelo Mediterrâneo e Norte da Europa a liderar as escolhas dos portugueses”.

Inverno 2025/2026 igualmente em alta
A decorrer estão já também as vendas para o inverno 2025/2026, que também têm trazido boas indicações para a generalidade dos intervenientes consultados pelo Publituris.

“O Inverno 2025-2026 está com uma tendência muito boa, quase o dobro dos números em comparação com o ano anterior pela mesma altura”, indica Eduardo Cabrita, atribuindo o sucesso das vendas ao “facto de o MSC Musica com partida do Funchal estar disponível há mais tempo do que no ano anterior”, ainda que, também em determinadas áreas como as Caraíbas, Emirados Árabes Unidos e Mediterrâneo, a MSC Cruzeiros tenha já “mais do dobro de vendas do que no ano anterior”.

O responsável diz ter ainda “grandes expectativas” para os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal, uma vez que a MSC Cruzeiros vai oferecer “maioritariamente cruzeiros regulares de sete noites, o que constitui uma grande diferença em relação ao Inverno 2024/2025 em que havia uma mistura de itinerários com várias noites diferentes”.

Igualmente satisfeito e otimista mostra-se Luigi Stefanelli, que lembra que “as projeções para o inverno de 2025/2026 indicam um desempenho sólido para o setor de cruzeiros, impulsionado pelo desejo dos viajantes de fugir do frio e explorar destinos como as Caraíbas, América do Sul, Emirados e Ásia”. “Essas regiões destacam-se como favoritas, oferecendo clima quente e paisagens deslumbrantes”, acrescenta, destacando, contudo, “as saídas do Funchal a bordo do Costa Fortuna, com cruzeiros de sete noites entre dezembro de 2025 e abril de 2026”, como “a grande novidade” da Costa Cruzeiros para o próximo inverno.

Já Francisco Teixeira refere que, na Melair Cruzeiros, são os “destinos longínquos” que são mais comercializados “na temporada de inverno”, cuja duração varia entre as sete e as 14 noites. “A Ásia é o destino mais procurado, seguido pela América do Sul e Austrália e Nova Zelândia, mas verificamos já uma forte procura pelos cruzeiros pelas Bahamas”, explica o CEO da empresa.

E também António Pinto da Silva diz ter “expectativas muito boas” para o próximo inverno, lembrando que tanto a Princess Cruises como a Virgin Voyages vão inaugurar novos navios, que começam a operar no terceiro trimestre e que oferecem uma perspetiva positiva para as vendas também do inverno 2025/2026. “Com estes dois navios, a nossa oferta de itinerários aumenta consideravelmente, sendo que a grande novidade é que ambos vão fazer itinerários no Alasca em 2026. Assim, crescemos ainda mais a grande oferta que já temos para este destino”, acrescenta o responsável.

Verão 2026 também já está à venda
Já à venda está também grande parte da programação para o verão de 2026 e com boa 46 procura. “2026 está muito à frente do que estávamos em 2024 ou 2025, nesta altura”, adianta Ana Bento, que defende que “os clientes estão cada vez mais conscientes de que a reserva antecipada os ajuda a obter espaço a melhores preços, especialmente nos destinos de longo curso, que se esgotam muito mais cedo”. A responsável lembra, contudo, que, “para os cruzeiristas de luxo, o verão não é a principal data de navegação. Este tipo de cliente também navega durante o resto do ano noutros destinos quentes como a Ásia, Austrália e Nova Zelândia, América do Sul e Caraíbas, para além da Europa no verão”.

Já António Pinto da Silva afirma que, “desde que o produto é carregado no sistema, as vendas começam a acontecer”. “Para se ter uma ideia, já estamos a vender para 2027, principalmente para aqueles itinerários mais concorridos como as Voltas ao Mundo”, exemplifica.

As vendas para a temporada de verão 2026 estão, segundo o responsável, “em velocidade de cruzeiro”, apesar do diretor comercial da Mundomar Cruzeiros considerar que “o mercado português não responde com tanta antecedência, a não ser nos muitos pedidos de grupos” que o operador também costuma receber.

O verão de 2026, na Mundomar Cruzeiros, vai ficar marcado pela aposta nos programas Tudo Incluído, com avião, transfers, hotel, cruzeiro e guia acompanhante, além dos “programas com guia permanente a bordo e dos Cruzeiros MOVE-TE!”, onde a Mundomar Cruzeiros tem “uma grande equipa a bordo em datas pré-estabelecidas para animar” os seus passageiros.

Realidade idêntica vive a Melair Cruzeiros, com Francisco Teixeira a revelar que “as vendas para o verão de 2026 começaram em novembro de 2024 e seguem a bom ritmo”. “Verificamos que o mercado está a reservar as suas férias com maior antecedência e já percebeu que poderá encontrar mais e melhores opções dentro do seu budget”, refere o responsável, que aconselha uma antecipação de 12 a 15 meses na compra de um cruzeiro.

Para a Melair Cruzeiros, o verão do próximo ano vai trazer “diversos destaques”, a começar logo pelo “lançamento do novo conceito Royal Beach Club nos destinos de Nassau, na praia de Paradise Island e Cozumel”. “Será um clube exclusivo, e comercializado apenas para os passageiros do Grupo Royal Caribbean, com praia, piscina, restaurante e cabanas”, explica, indicando ainda que, a nível de destinos, os destaques vão ser “o Japão, o Alasca e as Caraíbas/ Bahamas, mantendo-se o Mediterrâneo as ilhas Gregas como o principal destino”.

Na Costa Cruzeiros, as vendas para a temporada de verão de 2026 tiveram início “em outubro de 2024”, sendo que também Luigi Stefanelli considera que “os clientes portugueses demonstram uma tendência de reserva antecipada, aproveitando as diferentes campanhas disponíveis”.

Quanto a destinos, os destaques vão para os itinerários que o Costa Fortuna vai continuar a oferecer na Grécia e Turquia, com partida de Atenas, com o responsável a explicar que a manutenção da aposta neste itinerário que visita Istambul, Mykonos, Rodes, Heraklion e Santorini, entre maio e outubro, se deve “à alta procura” que ele tem registado. Já os navios Costa Smeralda e Costa Toscana vão operar cruzeiros semanais pelo Mediterrâneo Ocidental, explorando destinos em Itália, França e Espanha, ainda que a grande novidade seja o novo itinerário de uma semana do Costa Fascinosa, desde Atenas, que visita “quatro ilhas em Itália, Grécia e Malta, como Argostoli (Kefalonia), Mykonos, Sicília (Catânia), Taranto e Valletta”.

E também na MSC Cruzeiros as vendas para o verão de 2026 já começaram, com Eduardo Cabrita a indicar que a companhia de cruzeiros já tem “algumas vendas para o verão 2026”, apesar de considerar que “ainda é cedo para tirar conclusões, uma vez que o foco da companhia neste momento é o verão 2025”. Ainda assim, o responsável revela que, para o verão 2026, a MSC Cruzeiros vai “apresentar muitas novidades”, que vão ser conhecidas à medida que essa temporada se for aproximando. “Por agora, podemos mencionar dois grandes destaques: em primeiro lugar, a inauguração do MSC World Asia que navegará no Mediterrâneo Ocidental a partir de dezembro de 2026, com itinerários de inverno e verão já disponíveis para reserva, e ainda os nossos itinerários para o Alasca. Será a primeira vez que a MSC Cruzeiros oferecerá cruzeiros para o Alasca, com itinerários de sete noites de maio a setembro de 2026, a partir de Seattle, para destinos como Ketchikan, Icy Strait Hoonah, Tracy Arm, Juneau (Alasca, EUA) e Victoria (Colúmbia Britânica, Canadá)”, congratula-se o responsável da MSC Cruzeiros.

Fotos: Depositphotos.com
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Movimentação de passageiros na Europa impulsionada por voos internacionais com tráfego doméstico estagnado

De acordo com os dados da ACI Europe, a movimentação de passageiros nos aeroportos europeus, no primeiro trimestre de 2025, continuou a registar uma evolução global, impulsionado pelos voos internacionais, com o tráfego doméstico a estagnar. O crescimento de 4,3% do primeiro trimestre de 2025 compara, no entanto, com a subida de 10,2% de igual período de 2024.

O mais recente relatório da ACI Europe, revela que o tráfego de passageiros na rede aeroportuária europeia aumentou 4,3% durante o primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Estes dados comparam com um crescimento de 10,2% no primeiro trimestre de 2024 face ao primeiro trimestre de 2023, enquanto relativamente aos níveis pré-pandemia (primeiro trimestre de 2019), o tráfego de passageiros situou-se em +3,2%.

O crescimento no volume de passageiros no primeiro trimestre de 2025 foi inteiramente impulsionado pelo tráfego internacional (+5,7%), uma vez que o tráfego doméstico se manteve inalterado (0%) em relação ao mesmo período do ano passado. Comparando com os níveis pré-pandemia (primeiro trimestre de 2019), o tráfego internacional de passageiros no primeiro trimestre de 2025 situou-se em +8,9%, enquanto o tráfego doméstico manteve-se negativo (‑12,8%).

O crescimento mensal homólogo abrandou ao longo do primeiro trimestre de 2025 — de +6,9% em janeiro para +3,4% em fevereiro e +3% em março, sendo que este último reflete o facto de a Páscoa ocorrer em abril do presente exercício.

Os aeroportos fora do mercado da União Europeia (UE) superaram a média europeia no primeiro trimestre de 2025, com o tráfego de passageiros a aumentar +5,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este crescimento foi impulsionado pela recuperação dos aeroportos em Israel (+60,4%), bem como pelos resultados nos mercados de rápido crescimento da Moldávia (+56%), Bósnia e Herzegovina (+41,7%), Kosovo (+15,6%), Uzbequistão (+15,5%), Albânia (+9,1%) e Geórgia (+8,5%). Entretanto, o tráfego de passageiros manteve-se estável na Turquia (0%) e continuou a diminuir na Rússia.

Já o tráfego de passageiros cresceu 4,1% no mercado da UE, onde persistiram desvios significativos entre os desempenhos dos mercados nacionais. Os aeroportos da Eslováquia (+15,9%), Polónia (+15,4%), Hungria (+14,7%), Malta (+13,9%) e Lituânia (+13%) registaram os melhores resultados, juntamente com os da Croácia (+9,6%), Roménia (+9,2%) e Grécia (+8,8%).

Por outro lado, o tráfego de passageiros diminuiu na Islândia (‑2,5%), Suécia (‑2,2%) e Irlanda (‑0,5%) e manteve-se fraco na Alemanha e na Áustria (ambas com +1,1%), bem como na Suíça (+1,6%) e no Reino Unido (+1,7%).

Entre os outros grandes mercados UE+, Itália (+6,6%) destacou-se, seguida por Espanha (+4,5%) e França (+4,2%).

A análise da ACI Europe adiantam, também que se registaram diferenças significativas de desempenho no tráfego de passageiros no primeiro trimestre de 2025 entre os diversos segmentos da indústria aeroportuária, em comparação com o mesmo período do ano anterior. “Estas diferenças refletem uma pressão competitiva acrescida, resultante de alterações estruturais no mercado da aviação após a pandemia”, refere a entidade, salientando que esta realidade “é ainda evidenciada pelo facto de o tráfego de passageiros se manter abaixo dos níveis pré-pandemia (primeiro trimestre de 2019) em 44% dos aeroportos europeus”.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, refere que os dados do primeiro trimestre “mostram que o boom das viagens pós-pandemia está a esmorecer, à medida que caminhamos para taxas de crescimento ‘normalizadas’ nos volumes de passageiros, com a procura a manter-se, em geral, resiliente até agora”.

Segundo Jankovec, isto reflete a “prioridade que os consumidores continuam a dar às experiências, apesar de um ambiente económico cada vez mais desafiante, bem como o dinamismo dos mercados de aviação nas regiões Leste e Sul do nosso continente e na Ásia Central.”

E o diretor-geral da ACI Europe conclui que, “embora a procura transatlântica esteja a enfraquecer, esperamos que a componente europeia se desloque para outros mercados e mantemos confiança na época de Verão. A grande incógnita é o que acontecerá a partir do próximo Inverno, face à incerteza macroeconómica sem precedentes que enfrentamos agora como resultado do ‘ataque’ da administração Trump ao sistema multilateral de comércio global. Isto significa que, para além da geopolítica e das atuais pressões na oferta — desde atrasos na entrega e manutenção de aeronaves até limitações de capacidade nas infraestruturas — e do foco das companhias aéreas na rentabilidade em vez da expansão da capacidade, poderemos assistir a uma pressão descendente sobre a procura a tornar-se uma realidade.”

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easyJet assina acordo com ATOBA e World Fuel para fornecimento de SAF

O acordo assinado entre a easyJet, a ATOBA e a World Fuel Services (World Fuel) para o desenvolvimento a longo prazo de SAF tem por base as operações da companhia aérea na Europa e no Reino Unido.

A easyJet e a ATOBA Energy (ATOBA), em parceria com a World Fuel Services (World Fuel), anunciaram a assinatura de um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento do fornecimento a longo prazo de Combustível de Aviação Sustentável (SAF) para as operações da easyJet na Europa e no Reino Unido.

O acordo apoia a estratégia de descarbonização da companhia aérea, esperando-se que desbloqueie a cadeia de valor do SAF através da combinação da agregação do SAF da ATOBA, permitindo a gestão dos preços e do risco de volatilidade do abastecimento para as companhias aéreas, reforçado ainda pela infraestrutura global de logística, mistura, armazenamento e distribuição de combustível para aviação da World Fuel.

Constituindo um fator para apoiar a jornada de descarbonização da easyJet, o acordo é, também, um passo importante para a expansão de tecnologias SAF avançadas, sabendo-se que o mercado de SAF está a enfrentar desafios para se expandir ao ritmo exigido pelas necessidades ambientais e pelos mandatos regulamentares.

“Enquanto os produtores necessitam de contratos de preços estáveis e a longo prazo para garantir o retorno dos seus investimentos, a easyJet procura preços de mercado competitivos para a SAF no contexto de uma indústria nascente com diversas tecnologias concorrentes”, refere a companhia aérea, em comunicado.

Com a ATOBA a facilitar o desenvolvimento da produção de SAF através da sua gestão de carteiras de compra de SAF a montante e a jusante, ao comprar a produtores diversificados que utilizam tecnologias de produção como o Alcohol to Jet, Gas-Fischer Tropsch ou Power to Liquids, a ATOBA atenua os riscos tecnológicos e de preços associados às várias vias de produção de SAF e facilita a celebração de acordos de compra a longo prazo entre companhias aéreas, distribuidores de jet-fuel, produtores de SAF e instituições financeiras, que são essenciais para a expansão da indústria.

Já a World Fuel tenciona gerir a logística, a mistura, o armazenamento e o cumprimento da regulamentação para os mandatos da UE e do Reino Unido.

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DS Travel quer chegar às 100 unidades em 3 anos

A DS Travel, do grupo DS (Decisões e Soluções), acredita que, com o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e com o “nosso modelo inovador de expansão, estamos bem posicionados para atingir” a meta das 100 unidades nos próximos três anos, “sempre com foco na qualidade do serviço, no apoio à rede e na proximidade ao cliente”, revelou ao Publituris a coordenadora nacional, Marta Almeida, que acrescenta que “o nosso verdadeiro diferencial está na capacidade de desenhar itinerários à medida, em função do perfil, preferências e expectativas de cada cliente”.

 

 

 

Atualmente, a DS Travel conta com 20 lojas físicas espalhadas por todo o território nacional, incluindo ilhas, uma rede de agências de viagens que já integra 100 profissionais especializados, “comprometidos com a excelência no serviço ao cliente”, conforme explicou ao Publituris, a sua coordenadora nacional, Marta Almeida. No entanto, disse que, apesar da importância da presença física, “acreditamos que o futuro do setor passa também por modelos mais flexíveis e digitais. Por isso, lançámos, em setembro do ano passado, um novo conceito de negócio: o Consultor Associado de Viagens DS Travel”.

O que é este projeto no concreto? Como funciona?
A DS Travel é a marca do Grupo DS especializada em viagens e turismo que se posiciona como uma nova referência no setor pela sua proposta de valor diferenciadora: criar experiências de viagem personalizadas, com itinerários únicos e um forte compromisso com a valorização do património local e das comunidades que recebem os nossos clientes.

Trabalhamos com uma vasta rede de parceiros – operadores turísticos, companhias aéreas, empresas de rent-a-car e outros fornecedores –, garantindo sempre as melhores condições para quem nos procura, seja numa viagem de lazer, lua-de-mel, ‘escapadinha’, viagem de grupo ou até numa experiência temática.

Qual o número de agências de viagens atualmente? Onde se localizam? Apenas lojas físicas ou também online? Que investimento é necessário e que apoios dá o grupo?
Atualmente, a DS Travel conta com 20 lojas físicas espalhadas por todo o território nacional, incluindo ilhas. A nossa rede já integra 100 profissionais especializados, comprometidos com a excelência no serviço ao cliente.

Apesar da importância da presença física, acreditamos que o futuro do setor passa também por modelos mais flexíveis e digitais. Por isso, lançámos, em setembro do ano passado, um novo conceito de negócio: o Consultor Associado de Viagens DS Travel. Este formato permite que profissionais com experiência no setor operem sob a nossa marca, mas sem a necessidade de abrir uma loja física. Trata-se de um modelo mais ágil, Marta Almeida, coordenadora nacional da DS Travel com menor investimento inicial – 1.000 euros –, que oferece total autonomia na gestão da carteira de clientes, criação de itinerários e acompanhamento personalizado, com o apoio de toda a infraestrutura da marca: coordenação nacional e regional, loja DS Travel, departamentos de marketing, comunicação, informática, jurídico, administrativo e formação contínua.

Acreditamos que este modelo híbrido – físico e digital – é essencial para crescer de forma sustentável, acompanhando a evolução do consumidor e o perfil dos novos empreendedores.

Marca jovem, mas com ambições bem definidas
Quantas lojas pretendem abrir e em quanto tempo?
Apesar de sermos uma marca jovem no mercado, temos ambições muito bem definidas. Continuamos a reforçar a nossa presença física em novas regiões estratégicas.

O nosso objetivo é chegar às 100 unidades DS Travel nos próximos três anos. Acreditamos que, com o crescimento da procura por experiências de viagem personalizadas e com o nosso modelo inovador de expansão, estamos bem posicionados para atingir essa meta, sempre com foco na qualidade do serviço, no apoio à rede e na proximidade ao cliente.

Qual é a estratégia da DS Travel?
A nossa estratégia passa por continuar a crescer com diferenciação, qualidade e proximidade. Sabemos que hoje as pessoas não compram apenas destinos — procuram experiências que as transformem. Por isso, a nossa aposta é clara: oferecer viagens que contem histórias, que tenham alma e que criem memórias.

Começámos com foco nas lojas físicas, onde o atendimento personalizado é uma prioridade. Mas estamos a evoluir para um modelo mais completo, que integra acompanhamento total: desde o planeamento, ao apoio na viagem (com o acompanhamento de team leaders), até ao pós-venda. Esse contacto próximo garante tranquilidade, confiança e fidelização.

Procuramos, ainda, que cada proposta seja personalizada, com inclusão de experiências locais e itinerários feitos à medida, porque acreditamos que a diferenciação está no detalhe.

Vasta gama de soluções de viagem
O que vendem? Pacotes de operadores ou programas à medida?
A DS Travel oferece uma vasta gama de soluções de viagem, desde pacotes de operadores turísticos até programas totalmente personalizados. Trabalhamos com os principais players do setor, o que nos permite oferecer condições muito competitivas, mas o nosso verdadeiro diferencial está na capacidade de desenhar itinerários à medida, em função do perfil, preferências e expectativas de cada cliente. Seja uma viagem de lua-de-mel, uma ‘escapadinha’ cultural, um cruzeiro ou uma experiência em família, o objetivo é proporcionar algo único.

Além disso, temos vindo a reforçar o portefólio de viagens em grupo com acompanhamento DS Travel, o que nos permite garantir um serviço premium e diferenciado em todas as fases da experiência.

Qual foi o volume de negócios de 2024 e perspetivas para 2025?
2024 foi um ano de consolidação para a DS Travel, em que conseguimos crescer sustentadamente e reforçar a presença da marca no mercado. Alcançámos um crescimento superior a 100% na faturação face ao ano anterior e um aumento acima de 125% nas vendas, o que reflete não só o dinamismo do setor, mas também a confiança que os clientes têm vindo a depositar em nós.

Para 2025, o nosso foco está em acelerar a expansão da rede, alargar a oferta de experiências personalizadas e investir em tecnologia, sempre com o objetivo de proporcionar um serviço mais próximo, eficiente e memorável. Estamos confiantes de que será mais um ano de crescimento sólido e com novas oportunidades de afirmação da marca no mercado nacional.

Complemento com consultoria imobiliária
Todas as agências de viagens têm de ter os outros negócios do grupo?
Não. As agências DS Travel podem funcionar exclusivamente na área das viagens e turismo, mas muitas das nossas unidades optam por integrar outros serviços.

Lançámos as lojas mistas, em que a área das viagens e do turismo, se complementa com a consultoria imobiliária. Essa sinergia entre áreas de negócio – turismo e imobiliária – traz uma vantagem competitiva clara, tanto para os nossos empreendedores como para os consumidores, que encontram na mesma loja um acompanhamento personalizado e multidisciplinar. No entanto, a decisão de integrar outras áreas do grupo é sempre estratégica e ajustada ao perfil do empresário e ao mercado local.

E a formação?
A formação é uma das grandes prioridades da DS Travel. Acreditamos que um serviço de excelência só é possível com profissionais bem preparados, motivados e alinhados com as melhores práticas do setor.

Garantimos formação contínua e especializada desde o primeiro dia, com conteúdos adaptados à realidade do terreno, abordando desde técnicas de vendas, atendimento personalizado, sistemas de reservas, até ao uso de ferramentas digitais e gestão de negócio. Além disso, promovemos momentos regulares de partilha entre a rede, como reuniões, academias, workshops e sessões de capacitação.

A nossa formação é também um fator de diferenciação — exclusiva, inspirada nas melhores referências do setor e constantemente atualizada para garantir o sucesso das equipas e o crescimento sustentável da marca.

Desafio da digitalização
Que desafios se vos deparam?
O setor das viagens e turismo é extremamente dinâmico e competitivo, o que exige uma capacidade constante de adaptação. Entre os principais desafios que enfrentamos estão a digitalização do setor, a crescente exigência dos consumidores, a fidelização num mercado tão vasto e a atração de talento qualificado.

Além disso, vivemos tempos em que fatores externos, como alterações climáticas, instabilidade geopolítica ou oscilações económicas, têm impacto direto na atividade turística. Por isso, é essencial termos uma estratégia sólida, mas flexível, com foco no cliente, na inovação e na criação de experiências únicas. Estamos preparados para esses desafios — e é isso que nos move todos os dias.

Qual a parceria com o grupo de gestão DIT Portugal?
A associação à DIT Portugal é uma decisão estratégica para a DS Travel. Ao sermos uma marca ainda em fase de crescimento e expansão, é fundamental termos ao nosso lado um parceiro que nos permita ganhar escala, acesso a melhores condições comerciais e soluções tecnológicas avançadas.

Em 2025, estamos particularmente focados no desenvolvimento de uma nova plataforma de CRM, que vai transformar a forma como acompanhamos o cliente — desde a prospeção até ao pós-venda — e potenciar a personalização da oferta. Esta ferramenta será um ponto de viragem na forma como os nossos colaboradores gerem a sua carteira e otimizam a relação com os viajantes.

A DIT tem sido um parceiro importante neste processo de estruturação tecnológica e acreditamos que, juntos, vamos continuar a impulsionar a inovação e a competitividade da rede DS Travel.

Viagens em grupo acompanhadas por consultores DS Travel
E novidades?
Estamos a apostar fortemente no digital — não só como canal de comunicação, mas como meio de transformar a experiência de quem nos procura. Estamos a desenvolver novas plataformas de contacto, otimizar os processos internos e a implementar ferramentas que tornem a interação mais rápida, simples e eficaz, tanto para o cliente final como para os nossos operadores.

Queremos chegar mais longe, a mais pessoas, mas sem perder o toque humano que caracteriza a DS Travel. Por isso, o nosso foco está em encontrar o equilíbrio entre tecnologia e personalização: ser digitais, sim, mas sempre com alma.

Em paralelo, estamos também a reforçar o nosso portefólio de experiências únicas, com destaque para viagens em grupo acompanhadas por consultores DS Travel, roteiros temáticos e programas customizados. Acreditamos que o futuro das viagens passa pela autenticidade, e é isso que procuramos oferecer.

O que é a DS Travel?
A marca foi lançada em 2022 e conta atualmente com 20 agências de viagens de viagens e 100 colaboradores, proporcionando aos seus clientes um serviço personalizado e inovador, com programas de viagens adaptados aos objetivos, possibilidades e sonhos de cada um, não esquecendo a inclusão de itinerários únicos e experiências inesquecíveis.
Esta rede de franchising disponibiliza, a todos que desejam realizar sonhos e abrir uma agência de viagens, uma sólida estrutura de apoio, bem como todas as ferramentas necessárias para que a sua afiliação possa ser bem-sucedido no seu negócio, nomeadamente: formação, tecnologia, protocolos e parcerias.


Na sua estratégia de expansão tem um novo conceito de negócio para profissionais independentes, que procuram empreender no setor das viagens e turismo, podendo operar sob a marca sem ter de abrir uma loja física, fazendo uma gestão autónoma do seu negócio.
A nova função, segundo a empresa, oferece a flexibilidade de gerir a sua própria carteira de clientes, criar itinerários personalizados e proporcionar experiências de viagem, enquanto beneficia do apoio de toda a infraestrutura da marca. Os novos consultores têm acesso ao software e ao programa de gestão desenvolvidos pela DS Travel, e ainda às parcerias estabelecidas com operadores turísticos, companhias aéreas e com as principais instituições bancárias e financeiras que operam em Portugal. Isto porque, as agências DS Travel podem funcionar exclusivamente na área das viagens e turismo, mas também optar por integrar outros serviços do grupo como DS Seguros, DS Intermediários de Crédito, DS Private, DS Imobiliária, DS Auto, DS Investismento, DS Rent-a-Car, ou ainda DS Merchandising.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Agenda

4.º Encontro de Parceiros da Rede Portuguesa de Turismo Industrial realiza-se no Algarve

Portimão e São Brás de Alportel foram os locais escolhidos para o 4.º Encontro de Parceiros da Rede Portuguesa de Turismo Industrial a realizar nos dias 13 e 14 de maio.

Publituris

O Algarve vai acolher, nos dias 13 e 14 de maio de 2025, o 4.º Encontro de Parceiros da Rede Portuguesa de Turismo Industrial (RPTI), que terá lugar em Portimão e São Brás de Alportel.

O evento reúne representantes de entidades nacionais e regionais ligadas ao Turismo Industrial, com o objetivo de promover a troca de boas práticas, fomentar a colaboração e valorizar o património industrial enquanto ativo turístico, cultural e educativo.

O primeiro dia dos trabalhos (13 de maio) decorre no Museu de Portimão, com sessões temáticas, apresentação de projetos de referência de norte a sul do país e uma mesa-redonda dedicada aos desafios do setor. Está também prevista a intervenção da representante portuguesa na ERIH – European Route of Industrial Heritage, Alexandra Alves, bem como visitas ao Centro Interpretativo do Salva-Vidas e à antiga Lota de Alvor.

O segundo dia (14 de maio) será dedicado a visitas técnicas em São Brás de Alportel, com passagem por três recursos locais de turismo industrial: a Eco-Fábrica da Cortiça, o Museu do Traje e a Casa Memória da EN2.

A iniciativa é promovida pelo Grupo Dinamizador da RPTI, em parceria com a Região de Turismo do Algarve, e conta com o apoio dos municípios anfitriões.

De referir que o Algarve conta, atualmente, com 22 parceiros na rede nacional, que integra mais de 200 recursos em todo o país.

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Transportes

Sicily by Car tem novo espaço no centro de Lisboa

Depois da abertura do primeiro espaço no Prior Velho, a Sicily by Car abriu, recentemente, um novo balcão na Avenida António Augusto de Aguiar.

Publituris

A Sicily by Car inaugurou um novo balcão em Portugal, localizado na Avenida António Augusto de Aguiar. Este novo ponto de atendimento representa a segunda localização da marca no país, juntando-se ao balcão do Prior Velho, situada nas proximidades do Aeroporto de Lisboa.

A nova unidade surge com o objetivo de “reforçar” a presença urbana da Sicily by Car e de “proporcionar uma experiência ainda mais conveniente e premium aos seus clientes”, refere a empresa, em comunicado.

A abertura desta loja representa mais um passo no plano de expansão da Sicily by Car em Portugal, representando um investimento acima de um milhão de euros, prevendo a marca novas inaugurações em território nacional nos próximos meses, estando a preparar a sua chegada às ilhas Baleares, consolidando a sua estratégia de crescimento no mercado ibérico.

Com uma área de aproximadamente 1000m2 o novo espaço em Lisboa está pensado para oferecer um atendimento ágil e confortável, com uma frota moderna e diversificada que inclui mais de 50 viaturas, desde veículos compactos a SUV. Este novo balcão está preparado para receber clientes particulares ou empresas, apresentando soluções de mobilidade flexíveis, personalizadas e a preços competitivos.

“A escolha da Avenida António Augusto de Aguiar, junto ao Marquês de Pombal, como a nossa segunda localização em Portugal reflete o nosso compromisso em estarmos mais próximos dos nossos clientes, oferecendo uma alternativa central, sofisticada e funcional”, adiantando Filippo Macchi, Country Manager da Sicily by Car Ibéria, que este novo espaço “é um passo estratégico na consolidação da marca em território nacional”.

Sobre o autorPublituris

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Turismo

“O Estado deve ter a maioria do capital da TAP” e “a ANA tem de se despachar”, diz Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS) foi o primeiro convidado da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) para o habitual almoço com os candidatos a primeiro-ministro. Os temas – aeroporto, TAP, ferrovia, governança, legislação, estabilidade – lançados anteriormente pelo presidente da CTP, Francisco Calheiros, tiveram resposta de Pedro Nuno Santos que destacou “a importância do setor do turismo e o seu efeito de arrastamento”.

Victor Jorge

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS) e candidato a primeiro-ministro nas próximas eleições de 18 de maio, começou por reconhecer, no almoço com os candidatos a primeiro-ministro organizado pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), que o setor do turismo, “é extraordinariamente importante para a nossa estabilidade macroeconómica”, além dos “efeitos de arrastamento que provoca em toda a economia e valoriza o território, a cultura, o património”.

Afirmando querer “renovar o compromisso do Partido Socialista para com o setor do turismo”, Pedro Nuno Santos puxou dos “galões” ou indicar que, “provavelmente, foi durante os governos do PS, com todos os defeitos que possam ter tido, que o setor do turismo mais se desenvolveu, e assim continuará a ser”.

Considerando que “o Estado não se substitui, obviamente, a nenhum setor privado”, mas “deve ser um parceiro e não um empecilho”, Pedro Nuno Santos reconheceu que “há trabalho para fazer convosco [setor do turismo] e temos de perceber onde é que o Estado está a falhar, onde é que o Estado atrasa, onde é que o Estado complica e onde o Estado pode resolver”.

E aí, PNS começou por indicar o trabalho a fazer no capítulo dos recursos humanos, reconhecendo que “o tema da imigração é um tema difícil de discussão na e para a população portuguesa”, indicando que “temos de conseguir conciliar diferentes interesses, mas, de facto, temos de trabalhar juntos e o Estado tem um papel importante a desempenhar”. Até porque, “é importante conseguirmos desenhar as estratégias que nos permitam que, quem visite Portugal, esteja mais tempo cada vez que visita Portugal”.

Ferrovia é “transporte do futuro” e ANA “tem de se despachar”
E começando com os temas lançados pelo presidente da CTP, o secretário-geral do PS admitiu que a “ferrovia é um meio de transporte de futuro e não do passado. Temos de olhar para a ferrovia não apenas como um meio de transporte para as populações, para trabalhar, para regressarem às suas terras, para se deslocarem para a escola ou para o trabalho, mas também como um meio de transporte turístico”.

Até porque, para PNS, a ferrovia “é também um produto de grande valor acrescentado”, já que, “se funcionar bem, permite alargar o espaço de visita por parte do turista a todo o território”.

No tema aeroporto, “com a decisão tomada”, Pedro Nuno Santos começou por frisar que “há muito trabalho para fazer com a ANA, nomeadamente, garantirmos que a ANA não explora os prazos todos contratuais até ao limite e conseguirmos, em conjunto, que seja possível antecipar de forma significativa os prazos que estão salvaguardados nos contratos”.

E quanto à solução indicada por Francisco Calheiros (avançar com Montijo até Alcochete estar pronto), “não é recuperável, foi ultrapassada”, disse Pedro Nuno Santos, embora as contas do secretário-geral do PS indiquem que, “se a decisão anterior tivesse sido concretizada, em 2025 estaríamos a receber mais aviões e mais passageiros”. E num recado à ANA, Pedro Nuno Santos foi claro: “a ANA tem de se despachar”.

TAP é para privatizar, mas não maioria
No tema TAP, PNS começou por referir que “temos temas que em Portugal atraem muita atenção e que nos deixam pouco espaço para, racionalmente, olharmos para eles”. Afirmando o “orgulho” do trabalho realizado na e com a TAP, PNS considera a companhia aérea “de importância central para o desenvolvimento nacional e para o setor do turismo em particular. Os turistas que deixam mais valor no nosso país são os turistas que viajam na TAP. São esses turistas, seja do Brasil ou dos EUA, que mais valor deixam em Portugal. Se não tivéssemos intervencionado a TAP, teríamos muitos problemas de recuperação”, dando como exemplo “outros países onde a companhia de bandeira fechou e a recuperação do mesmo número de movimentos nunca aconteceu”. Por isso, admitiu que “seria um prejuízo incalculável para a nossa economia deixarmos aquela empresa encerrar”.

A propósito da privatização da TAP, Pedro Nuno Santos começou por frisar que a companhia aérea “nunca tinha dado três anos seguidos de lucro”, considerando mesmo que “a TAP não é um problema financeiro para o Estado português, para os seus acionistas”. Contudo, reconheceu que a TAP “não deve estar sozinha”, defendendo a “abertura do capital” da companhia aérea para permitir a sua integração com outros grupos de aviação, porque isso, obviamente, iria permitir sinergias”. “Abertura de capital não na sua maioria”, explicou PNS, até porque, segundo o candidato a PM, “alienando a maioria do capital da TAP podíamos perder o controlo”, considerando que “existem estratégias de consolidação dentro dos grupos e por mais cadernos de encargos ou garantias que pudéssemos ter, ao fim de alguns anos perderíamos o controlo”.

Por isso, “o Estado deve ter a maioria do capital da TAP e devemos abrir capital a outros grupos da indústria”, garantindo que “existem grupos de aviação que estavam e estão disponíveis para entrar no capital da TAP com uma participação minoritária. Hoje é sabido que os três principais grupos de aviação europeus, estão disponíveis para entrar no capital da TAP, sem ter o controlo da companhia”, reforçou PNS.

“Nós precisamos da TAP a voar a partir de Lisboa, é aqui que está o seu hub e, obviamente, que precisamos de uma TAP a olhar para a Madeira, para o Algarve, para o Porto”, realidade que, segundo Pedro Nuno Santos, “nunca acontecerá se a maioria do capital da companhia for privado”.

Por fim, no que diz respeito à estabilidade política, Pedro Nuno Santos afirmou que “o PS deu, ao longo do último ano, enquanto principal partido da oposição, todas as condições de governabilidade e estabilidade. Ninguém do Governo, muito menos o primeiro-ministro, pode queixar-se do PS”.

E nos eventuais cenários a sair do dia 18 de maio, o secretário-geral do PS foi direto e deu resposta a uma das possibilidades levantadas por Francisco Calheiro: “se o Partido Socialista ganhar as eleições, a direita chumba um programa de Governo? Era só o que faltava”. E lembrou: “o Partido Socialista chumbou a moção do PCP. Nós viabilizamos Orçamento de Estado, nós demos estabilidade política ao país, o que significa que o mesmo deve acontecer se o Partido Socialista ganhar as eleições”.

Por isso, conclui: “não é um favor ao Partido Socialista. É simplesmente respeitar o país e os portugueses, e respeitar um partido que, quando estava na oposição, deu as condições de governabilidade à AD”.

E voltando ao início da sua intervenção, Pedro Nuno Santos concluiu que “este é um partido [PS] que tem um currículo, uma história, do ponto de vista de relação com diferentes setores empresariais em Portugal”, terminando referindo que “os períodos de maior crescimento económico e de mobilização da nossa economia foram com o Governo do Partido Socialista e assim continuará a ser no futuro. Nós queremos ser um parceiro do setor privado e queremos desenhar as nossas políticas em diálogo convosco”. Até porque, finalizou, “se o vosso negócio correr bem, corre também bem ao país. E por isso é do nosso interesse que vocês façam muito dinheiro, porque isso significa que também conseguimos que o país consiga mais e melhor”.

 

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Turismo

CTP lança desafios a candidato do PS a primeiro-ministro e avisa que “Turismo e Comércio não têm nada a ver”

No habitual almoço organizado pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP) com os candidatos a primeiro-ministro, Francisco Calheiros, presidente da CTP, lançou cinco temas para ouvir Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista: aeroporto, TAP, Ferrovia, Legislação Laboral e Governança. O pedido de estabilidade foi, naturalmente, feito, em prol de um setor que “foi responsável por mais de metade do crescimento económico do país”.

Victor Jorge

Pedro Nuno Santos (PNS), secretário-geral do Partido Socialista (PS), e candidato a primeiro-ministro (PM) nas próximas eleições de 18 de maio, foi o primeiro convidado do habitual almoço organizado pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP) para ouvir os líderes dos partidos com possibilidade de serem eleitos PM.

Aeroporto, TAP, Ferrovia, Legislação Laboral e Governança foram os temas apontados por Francisco Calheiros, para ouvir Pedro Nuno Santos. Se no primeiro ponto (aeroporto), o presidente da CTP começou por indicar que a decisão de PNS, na altura em que era ministro das Infraestruturas, foi “a correta”, ou seja, “avançar-se com Montijo até Alcochete estar pronto”, como data para a inauguração de um eventual Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), Francisco Calheiros frisou “não acreditar em menos de 12 anos”, considerando que, “com o nosso aeroporto em plena capacidade, é inacreditável que temos tudo parado para receber turistas”. Já na questão da TAP, o presidente da CTP salientou que “é extremamente importante para o nosso turismo”, considerando ser “difícil mantermos, num país pequeno e periférico, uma companhia completamente autónoma e orgulhosamente só”, dando como exemplo companhias como as que existem em Espanha, França ou Países Baixos”.

No que toca à ferrovia, ou seja, “mais atraso”, Francisco Calheiros indicou que, “se tivéssemos uma ferrovia Porto e Madrid direta, por exemplo, poderíamos prescindir de mais de 40 voos diários no nosso aeroporto de Lisboa”, considerando isso “extremamente importante”.

O quarto tema lançado pelo presidente da CTP teve como foco a legislação laboral, considerando-a “ultrapassada e caduca”, admitindo que “precisamos de uma legislação laboral mais moderna e que tenha mais a ver com a nossa atividade”.

Por último, a Governança. “Há muito que a CTP exige o Ministério do Turismo”, antecipando Francisco Calheiros que “faz todo o sentido dada a importância que o turismo tem para o nosso país”. E deixou um recado: “no último Governo do PS não só não tivemos um Ministério do Turismo como tivemos uma secretária de Estado do Turismo que acomodou o Comércio. São atividades que não têm, rigorosamente, nada a ver uma com a outra”.

Para o fim, Francisco Calheiros, deixou a questão da estabilidade. “Para os empresários, mas sobretudo para a economia em geral, o mais importante de tudo é a estabilidade”. Assim, deixou a pergunta ao secretário-geral do PS: “se não vencer as eleições viabiliza um Governo de Centro-Direita liderado pela AD?”.

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