Incêndios não afectarão crescimento do Turismo no Centro de Portugal
Para minimizar o impacto dos incêndios nos produtos Turismo de Natureza e Turismo Activo, a região está complementar essa oferta com outros produtos, tais como património, cultura e gastronomia.
Carina Monteiro
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Em 2018, o Centro deverá manter a tendência de crescimento a dois dígitos. É pelo menos essa a expectativa de Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro.
Em conferência de imprensa de anúncio do Centro como Destino Convidado da BTL em 2018, o responsável lembrou que os dados do INE, relativos a 2017, mostram que a região foi a que mais cresceu em termos percentuais de dormidas. “O nosso ponto de vista é que, em 2018, vamos confirmar esse crescimento. Se em Maio havia a perspectiva que esse crescimento se justificaria pelo Centenário das Aparições e, em particular, pela presença do Papa, Setembro veio confirmar essa percepção, nos mercados externos crescemos acima dos 28%”, recorda o responsável.
Para Pedro Machado, o Centro afirma-se, cada vez mais, como destino complementar às duas áreas metropolitanas.
Quanto ao impacto dos incêndios no Turismo da região, Pedro Machado diz que, no caso de Pedrogão Grande, que foi afectado em Junho, o concelho é responsável por apenas 3% da oferta instalada do Centro de Portugal, ou seja, “são números relativamente baixos do ponto de vista da contabilidade final dos resultados da região Centro”. No entanto, no caso dos incêndios ocorridos em Outubro, o impacto foi maior. “Em Junho foram oito municípios afectados e agora foram 59. Atingiu, nalguns casos, concelhos cuja oferta está toda concentrada no produto Turismo Activo e de Natureza.”
Para minimizar o impacto dos incêndios nos produtos Turismo de Natureza e Turismo Activo, a região está complementar essa oferta com outros produtos, tais como património, cultura e gastronomia.