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Abreu DMC é a agência oficial do Festival Eurovisão da Canção 2018

A Abreu DMC é a agência oficial do Festival Eurovisão da Canção 2018, que se realizará no MEO Arena, em Lisboa.

Carina Monteiro
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Abreu DMC é a agência oficial do Festival Eurovisão da Canção 2018

A Abreu DMC é a agência oficial do Festival Eurovisão da Canção 2018, que se realizará no MEO Arena, em Lisboa.

Carina Monteiro
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A Abreu DMC é a agência oficial do Festival Eurovisão da Canção em 2018, que se realizará em Lisboa. A DMC pertencente às Viagens Abreu foi escolhida por concurso público e vai assim ser responsável pela logística relativa à vinda do festival para Lisboa.

O Publituris sabe que a organização do festival terá pedido uma reserva de 1000 quartos para o período de 28 de Abril a 14 de Maio, segundo fontes da hotelaria.

A RTP, organizadora do evento em Portugal, divulgou esta terça-feira que o Festival Eurovisão da Canção será realizado no MEO Arena, em Lisboa. O espaço vai receber as duas semifinais e a final nos dias 8, 10 e 12 de Maio do próximo ano.

Foi igualmente anunciado um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa e com o Turismo Lisboa. As entidades assumirão os custos com os eventos na cidade, custos esses que serão financiados pela Taxa Turística.

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Transportes

Sondagem: 74% dos portugueses querem privatização da TAP

Uma recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF apurou que 74% dos portugueses, cerca de três em cada quatro, concordam com a reprivatização da companhia aérea de bandeira nacional.

A maioria dos portugueses quer que a TAP volte a ser privatizada, segundo uma recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, que apurou que 74% dos portugueses, cerca de três em cada quatro, concordam com a reprivatização da companhia aérea de bandeira nacional.

De acordo com os resultados desta sondagem, que foram publicados esta quinta-feira, 23 de março, apenas 16% dos inquiridos se mostra contra a venda da companhia aérea, em qualquer cenário.

É que, entre a maioria que concorda com a privatização, 30% diz que só concorda com a venda se o Estado recuperar a totalidade dos 3,2 mil milhões de euros que foram injetados na TAP com a sua nacionalização.

Além destes, há ainda 27% dos inquiridos que querem que o Estado português permaneça como acionista da TAP, sendo que apenas 17% dos portugueses concordam com a venda integral da transportadora e sem quaisquer condições.

A sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF apurou ainda que 66% dos portugueses concordam com a decisão do Governo de demitir a administração da transportadora, ainda que 55% quisessem também a demissão de Fernando Medina de ministro das Finanças, na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros pagos à antiga administradora da TAP, Alexandra Reis.

Apesar da maioria querer a demissão do governante, 27% dos inquiridos nesta sondagem apoiam a continuidade de Fernando Medina enquanto ministro das Finanças.

A sondagem permite também perceber que é no Norte que os portugueses revelam maior vontade de vender a TAP, já que 81% dos inquiridos nesta região (excluindo a AM do Porto) admitem a alienação da companhia, com ou sem condições.

Na AM do Porto, o valor dos que concordam com a venda da companhia aérea desce para 75%, enquanto no Centro, AM de Lisboa, Sul e Ilhas a percentagem dos inquiridos que dizem concordar com a venda é de 73%.

No entanto, é também no Norte que a maior parte dos portugueses quer que a venda da TAP garanta a recuperação dos 3,2 mil milhões de euros injetados pelo Estado na transportadora ou que o Estado continue como acionista da TAP, numa percentagem que ronda os 33% em ambos os casos, enquanto o Centro é a região com o valor mais baixo, numa percentagem que não vai além dos 28%.

E também privatização incondicional parece ter mais adeptos no Norte do país, onde 19% dos inquiridos admite privatizar a companhia aérea sem quaisquer condições, numa percentagem que é comum ainda à AM do Porto.

Já a manutenção da TAP como companhia aérea pública colhe maior preferência na AM de Lisboa, onde 18% dos inquiridos diz preferir essa solução, enquanto no Norte esta percentagem é de apenas 10%.

Por idade, é entre os mais novos (18 a 34 anos) que se encontram mais adeptos da privatização da TAP, com 79% dos inquiridos nesta faixa etária a mostrar-se favorável à venda da transportadora, enquanto os maiores de 65 anos são os que menos concordam com essa opção, que é apoiada por 68% dos indivíduos nesta faixa etária.

E também ao nível do género existem diferenças, com a sondagem da Aximage a mostrar que a privatização é mais apoiada por homens do que por mulheres, uma vez que, entre o sexo masculino, a privatização é apoiada por 80% dos inquiridos, valor que desce para 68% no sexo oposto.

 

 

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Receitas turísticas sobem 69,7% e ultrapassam pela primeira vez os mil milhões de euros em janeiro

Pela primeira vez, as receitas provenientes da atividade turística somaram mais de mil milhões de euros em janeiro, depois de um crescimento de 69,7% ou 521 milhões de euros face a igual mês de 2022, que ainda tinha sido marcado pela Ómicron, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística subiram 69,7% em janeiro e somaram 1.270,64 milhões de euros, naquela que foi a primeira vez que este indicador contabilizou mais de mil milhões de euros no primeiro mês do ano, segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 22 de março, pelo Banco de Portugal (BdP).

“As exportações de viagens e turismo totalizaram 1,3 mil milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de janeiro”, destaca o BdP no comunicado que acompanha os números que foram publicados esta quarta-feira.

Os números do BdP mostram que as receitas turísticas de janeiro ficaram mais de 521 milhões de euros acima dos 748,86 milhões de euros que tinham sido apurados no primeiro mês de 2022, quando a pandemia ainda se fazia sentir e a variante Ómicron era a principal ameaça.

Mas as receitas de janeiro apresentam também um crescimento de 37,8% face aos 921,77 milhões de euros contabilizados em janeiro de 2019, que tinha sido, até ao ano passado, o melhor ano de sempre para o turismo português.

Tal como as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, também as importações do turismo, que decorrem dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, apresentaram uma forte subida face a janeiro de 2022.

Em janeiro, as importações do turismo somaram 291,00 milhões de euros, o que traduz um aumento de 49,7% face aos 194,37 milhões de euros apurados em igual mês de 2022. Já em comparação com janeiro de 2019, houve um crescimento de 6,6% neste indicador, uma vez que no primeiro mês do último ano pré-pandemia as importações turísticas tinham somado 272,88 milhões de euros.

A subir, em janeiro, esteve ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo que, segundo o BdP, somou 979,64 milhões de euros, valor que ficou 76,7% acima dos 554,49 milhões de euros registados em janeiro de 2022. Em relação a igual mês de 2019, o crescimento foi de 51,0%, uma vez que, nessa altura, o valor deste indicador tinha ficado nos 648,89 milhões de euros.

No comunicado que acompanha os números divulgados esta quarta-feira, o BdP sublinha que as Viagens e Turismo foram das rubricas que mais contribuíram para o aumento das exportações e importações de serviços.

“As exportações e as importações de viagens e turismo cresceram, em termos homólogos, 69,7% e 49,7%, respetivamente, e resultaram num aumento do saldo desta rubrica de 425 milhões de euros”, resume o BdP.

 

 

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Transportes

TAP com lucros de 65,6 milhões e receitas de 3,5 mil milhões de euros

Os resultados da TAP regressaram ao “verde”, tendo atingido, em 2022, 65,5 milhões de euros de lucro. Numa aguardada conferência de imprensa, os resultados foram divulgados em comunicado e somente aos investidores.

Victor Jorge

A TAP terminou o ano de 2022 com lucros líquidos de 65,6 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 1.664 milhões de euros face aos 1.599 milhões de euros atingidos no final de 2021.

Em comunicado e somente aos investidores, Christine Ourmières-Widener, CEO que está de saída da TAP, referiu que, “no quarto trimestre de 2022, a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”.

No comunicado pode ler-se ainda que “durante o primeiro ano completo do Plano de Reestruturação, a TAP gerou um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa. A TAP gerou também um lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem”, frisa a CEO que está de saída, depois de demitida pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e ministra das Infraestruturas, João Galamba.

No que diz respeito às receitas, a companhia aérea nacional chegou aos 3.485 milhões de euros, mais 2.096 milhões de euros que em 2021, ano em que as receitas não foram além dos 1.389 milhões de euros.

Quanto aos gastos operacionais, estes totalizaram, em 2022, 3.217 milhões de euros, uma subida de 340 milhões face ao ano anterior de 2021, para o EBIT ficar em terreno positivo, atingindo os 268 milhões de euros, ou seja, mais 1.757 milhões que no ano anterior.

O EBITDA, por sua vez, chegou aos 777,7 milhões de euros, contra os 899 milhões negativos de há um ano.

Ao nível dos passageiros, a TAP transportou, em 2022, 13,759 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida superior a 136% face aos 7,932 milhões de 2021. Já quanto ao load factor, a companhia aérea informa que este passou de 63%, em 2021, para 80%, em 2022, ou seja, mais 17 pontos percentuais.

Detendo 93 aeronaves, o número de partidas da TAP, em 2022, atingiu as 107.856 contra as 61.664 de 2021.

4.º trimestre em alta
Mas se os resultados anuais foram positivos, o 4.º trimestre foi ainda melhor. De acordo com as contas apresentadas no comunicado, a TAP atingiu nos últimos três meses de 2022 um resultado líquido de 156,4 milhões de euros, face aos 971,5 milhões negativos do mesmo período de 2021.

Em termos de rendimentos operacionais, estes também registaram uma subida, passando de 561,7 milhões para 1.045 milhões de euros, no último trimestre de 2022. Já os gastos operacionais, registaram uma descida de 705 milhões de euros, passando de 1.627 milhões de euros, no 4.º trimestre de 2021, para 922 milhões de euros nos últimos três meses de 2022.

EBIT e EBITDA também passaram do vermelho para o verde, sendo que no primeiro caso atingiram os 122,7 milhões de euros e no segundo 275,7 milhões de euros.

Finalmente, no número de passageiros, a TAP transportou, no último trimestre de 2022, mais 1,2 milhões de passageiros, atingido os 3,615 milhões, correspondendo a uma subida superior a 50%.

Também o número de partidas aumentou, tendo passado de 22.358 para 27.910, para o load factor passar de 69,9% para 81,5% no último trimestre de 2022.

Indicação que consta da apresentação da TAP aos investidores (Resultados 2022)

Resultados sobem, mas custos também
Se no que diz respeito aos lucros, passageiros transportados e rendimento os resultados da TAP passaram para o verde, os custos com a operação registaram caminho inverso, com a companhia aérea a indicar que os gastos operacionais com combustíveis passaram de 340,5 milhões para 1.097 milhões de euros, ou seja, uma subida superior a 200%.

No campo dos custos com pessoal, estes também aumentaram, passando de 373 milhões para 417 milhões de euros.

Futuro com fundações para um negócio sustentável e lucrativo
Com o plano de reestruturação a decorrer, a TAP refere na apresentação aos investidores (em inglês) que a companhia possui as fundações para um negócio “sustentável e lucrativo”, com base na “localização geográfica única, sendo a porta de entrada natural para a Europa; ligações históricas e culturais com o Brasil; sendo o líder de mercado no tráfego Europa-Brasil; uma exposição crescente à América do Norte, sendo um mercado de alto rendimento para Portugal; grande capacidade em África, sendo uma referência no tráfego para a África Ocidental e do Sul”.

No que diz respeito ao load factor já reservado, a TAP informa que, até 10 de março de 2023, este está 11pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, atingindo os 72% contra os 61% do mesmo período de 2019. Já o load factor reservado para o 2.º trimestre de 2023, a companhia aérea está 9 pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, registando 55% contra os 46% do período pré-pandémico.

Ainda para o futuro, a TAP refere que a “agenda de transformação irá continuar em 2023. No que toca ao consumidor/cliente, a companhia indica que irá “melhorar a gestão e serviço self-service”, bem como “otimizar a performance do call center”, assim, como “melhorar a qualidade de serviço”. Esperada será, também, uma atualização do site e da APP da TAP, assim como uma “melhoria na experiência de voo, rever os benefícios do programa de passageiros frequentes e melhorar o lounge de Lisboa”.

Quanto às receitas, espera-se um aumento da capacidade no tráfego com os EUA e Brasil, existindo ainda a intenção de relançar o programa de “Stopover” e melhorar o programa “TAP Corporate”.

Nos custos, a indicação é de que haverá “renegociação  de contratos com terceiros” e com “fornecedores de aeronaves e locadores”, além de uma otimização do inventário de gestão, da implementação de um programa de melhoria operacional e do lançamento de medidas adicionais para a eficiência ao nível do combustível”.

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Transportes

Ryanair lança petição para garantir sobrevoos em períodos de greve

A petição lançada pela Ryanair surge a propósito da greve dos controladores de tráfego aéreo franceses, que foi alargada para 13 dias e deverá afetar mais de um milhão de passageiros, 80% dos quais em voos que apenas sobrevoavam o território francês.

Inês de Matos

A Ryanair lançou esta segunda-feira, 20 de março, uma petição para que, à semelhança do que já acontece noutros países, os voos que sobrevoam França não sejam afetados pelas greves dos controladores aéreos, que estão novamente em greve no país, o que deverá afetar mais de um milhão de passageiros, cancelando mais de 300 voos e atrasando outros seis mil.

“Queremos proteger os passageiros e manter os céus da União Europeia abertos”, disse Eddie Wilson, CEO da Ryanair, durante uma conferência de imprensa online esta segunda-feira, 20 de março, em que considerou ser “intolerável” que a Comissão Europeia não esteja a fazer nada para proteger o direito à livre circulação dos cidadãos da União Europeia, que estão a ser afetados pela greve, mesmo que o seu voo não tenha como destino França e apenas sobrevoe o território francês.

Segundo o CEO da Ryanair, a greve dos controladores aéreos franceses foi recentemente prolongada para 13 dias, o que deverá levar ao cancelamento de mais de 300 voos, 80% dos quais apenas sobrevoariam a França.

“São mãos de 300 voos cancelados, 80% destes são voos que sobrevoam França e que vão para Espanha, Itália, para toda a Europa. Todos os voos europeus são afetados por esta greve porque não querem permitir os sobrevoos, que já são permitidos em muitos outros países”, lamentou o responsável.

Por isso, explicou Eddie Wilson, a Ryanair lançou uma petição com o objetivo de reunir um milhão de assinaturas, o mínimo exigível para que seja considerada pela Comissão Europeia, em que pede que os voos que sobrevoam França sejam incluídos nos serviços mínimos, à semelhança do que já acontece com os voos domésticos no país, ou que sejam geridos pelo Eurocontrol enquanto decorre a paralisação, como também já é feito em Espanha, Itália e Grécia.

“Não há nenhuma razão credível para que as pessoas de fora de França, que não estão a viajar para França, sejam afetadas pela greve. E a solução técnica já existe”, afirmou Eddie Wilson, explicando que, com esta petição, a Ryanair pretende levar a que “os serviços mínimos em França permitam os sobrevoos” ou que sejam geridos pelo Eurocontrol, como já acontece nas greves em outros países.

“A Comissão Europeia deve exigir que existam sobrevoos e pode gerir os voos através do Eurocontrol, se quiser. Existe o equipamento para isso, há outros países que podem usar esse equipamento para facilmente se gerir os sobrevoos”, explicou o responsável, indicando que a Ryanair não está contra a greve, mas defende que deve existir um “equilíbrio” face ao princípio da “liberdade de movimento”.

O CEO da Ryanair revelou que, devido às greves, nas primeiras oito semanas de 2023 já houve mais disrupções de voos do que em todo o ano passado, o que acaba por afetar as “pessoas que viajam em negócios, férias, que vão visitar amigos e família”, mas também o ambiente, uma vez que, para evitar o espaço aéreo francês, os voos tornam-se mais longos e gastam mais combustível.

“Isto tem um impacto no ambiente porque há um desperdício de combustível, como há greve, não podem atravessar França, e é preciso mais combustível”, denunciou Eddie Wilson, explicando que, devido ao gasto extra de combustível, estas disrupções também têm um impacto financeiro nas companhia aéreas.

Recorde-se que os controladores de tráfego aéreo franceses estão em greve em solidariedade com os restantes trabalhadores franceses, que estão a protestar contra o aumento da idade de reforma, que está nos 62 anos de idade e poderá passar para 64 anos.

A petição lançada pela Ryanair está disponível aqui.

 

 

 

 

 

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Destinos

O caminho do setor do turismo português rumo à descarbonização

Os mais recentes dados do World Travel & Tourism Council (WTTC) mostram que as emissões do turismo, em Portugal, caíram significativamente ao mesmo tempo que o setor continua a crescer.

Victor Jorge

Os dados mais recentes do World Travel & Tourism Council (WTTC), através do Centro Global de Turismo Sustentável, baseado na Arábia Saudita, revelam que o setor do turismo, em Portugal, continua a evoluir, enquanto as emissões mantêm o seu rumo de descida.

Em 2019, Segundo o WTTC, o setor era responsável por 17,8% das emissões de gases de efeito de estufa. Embora estes números tivessem bem acima da média europeia, o Economic Impact Report (Relatório de Impacto Económico, com sigla EIR, em inglês) do WTTC, refere que a economia portuguesa depende fortemente do setor do turismo e viagens, tendo contribuído com perto de 38 mil milhões de euros para a economia, correspondendo a quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) global.

A análise da entidade que supervisiona o turismo e as viagens a nível global indicam que este peso do setor do turismo e viagens caiu para 9,8%, em 2020, e 10,2%, em 2021, devido à pandemia.

O WTTC vem agora revelar que, entre 2010 e 2019, o crescimento económico do setor do turismo e viagens, em Portugal, afastou-se das emissões de gases com efeito de estufa, indicando que, durante este período, “o setor contribuiu com um crescimento médio anual de quase 5% para a economia global do país, enquanto as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 4,1% por ano”.

Em 2010, por cada euro gerado pelo turismo e viagens, em Portugal, o setor produziu 0,77 quilos de gases com efeito de estufa. Estes valores caíram, contudo, a uma média anual de quase 1% até 2019, quando o setor atingiu 0,72 quilo por cada euro gerado. Já nos anos seguintes, o valor continuou a decrescer para atingir os 0,59 quilos por cada euro gerado, em 2021.

Esta descida significativa demonstra, segundo do WTTC, “o impacto das medidas implementadas pelo Governo português, bem como pelos privados, para criar um setor mais sustentável”.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, refere, no comunicado emitido esta segunda-feira, 20 de março, que “o setor do turismo e viagens em Portugal desassociou o crescimento económico das emissões de gases com efeito de estufa e continua a reduzir a intensidade dessas emissões”.

“Sabemos que ainda existe muito trabalho a fazer. Para alcançar os nossos objetivos e ambições, teremos de realizar passos maiores e mais arrojados para reduzir as nossas emissões”. A responsável do WTTC refere ainda que, “precisamos de apoios contínuos por parte do Governo no aumento de transportes sustentáveis. Isto terá um impacto significativo na nossa pegada, minimizando as emissões globais e que farão com que o setor atinja os seus objetivos”.

Energia mais eficiente
O WTTC fornece, igualmente, informações sobre o uso e a eficiência de energia do setor e mostra que, entre 2010 e 2019, o uso total de energia do setor aumentou apenas 3,6% por ano, demonstrando que, embora o turismo e viagens continuem a crescer, também se tornaram “mais eficiente do ponto de vista energético”, demonstrando que, entre 2010 e 2021, a utilização de energia de baixo carbono no mix energético nacional aumentou de 6,6% para 7,5%, enquanto a dependência do setor de combustíveis fósseis como fonte de energia também diminuiu.

De referir que esta pesquisa do WTTC abrange 185 países em todas as regiões do mundo e será atualizada a cada ano.

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Joaquim robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC.

Transportes

ARAC espera “debate vivo” com 350 participantes na IV Convenção Nacional

A ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos vai realizar, a 31 de março, a sua IV Convenção Nacional, encontro que vai ter lugar no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historial Hotel, sob o tema “Mobilidade/ Sustentabilidade/Digitalização – Novos Desafios”.

Inês de Matos

Um “debate vivo”, que discuta o atual momento do turismo, do rent-a-car e do negócio que lhe está associado, assim como o caminho que o setor deve fazer e para onde, é o que espera Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, da IV Convenção Nacional da associação, que vai decorrer a 31 de março, no Montebelo Monteiro de Alcobaça Historial Hotel.

“Penso que vai ser um debate vivo também para termos ideia de onde estamos com a atual situação de venda dos nossos produtos, mas também para onde estamos a caminhar e para onde devemos ir”, diz o responsável em conversa com o Publituris.

O evento, que este ano vai decorrer ao longo de “um dia inteiro, o que não costumava acontecer”, conta, segundo Joaquim Robalo de Almeida, com “muitos temas interessantes”, num total de seis painéis, compostos por “oradores de excelência” e que vão abordar alguns dos principais desafios que se colocam ao setor do rent-a-car e também do turismo.

Na assistência, o secretário-geral da ARAC espera que estejam cerca de 350 participantes, “não só das empresas de rent-a-car mas também das empresas de renting, construtores de automóveis, operadores do turismo e também, obviamente, as tutelas” dos setores representados pela associação.

Além do debate, a iniciativa inclui também um dia de programa social, que será dedicado a visitar o Mosteiro de Alcobaça, uma vez que o evento vai ter lugar no novo Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historial Hotel, unidade de cinco estrelas que foi inaugurada em novembro de 2022 e que está integrada numa das alas deste monumento classificado como Património da Humanidade, pela UNESCO.

Segundo Joaquim Robalo de Almeida, a visita vai contar “com acompanhamento da curadora, que vai explicar tudo o que tem a ver com o Mosteiro de Alcobaça”.

Turismo e legislação em destaque

Composto por seis painéis, o programa da IV Convenção da ARAC arranca com as intervenções do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda; do presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues; do presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros; e de Paulo Pinto, presidente do Conselho Diretor da ARAC. Por confirmar, está ainda a intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Depois da sessão de abertura, será dado destaque ao Turismo, com um painel sobre o tema “Que Turismo amanhã? Quantos milhões de turistas em 2027? O low cost – um modelo de negócio incontornável?”. “O primeiro painel é, de facto, um painel bastante importante que se deve ao facto do turismo ter tido, em 2022, o melhor ano de sempre. 2023 avizinha-se também, no que ao rent-a-car diz respeito e pelo número de reservas que temos, que possa vir a ser um bom ano”, comenta o secretário-geral da ARAC, considerando que este será “um tema bastante importante”, onde se vai “falar de turismo e, obviamente, onde o tema do aeroporto também virá à baila”.

Neste primeiro painel, está já confirmada a participação de Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal; Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos de Portugal; e José Blanco, Chief Sales Officer do Europcar Mobility Group.

Já o segundo painel, sobre o tema “Regulação/Quadro Legal/Desafios da Regulação num Setor em evolução”, será mais “técnico” e vai contar com a participação da engenheira Ana Paula Vitorino, presidente da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a entidade reguladora dos Transportes e onde se enquadra o rent-a-car. Este painel que, segundo o responsável, pretende chamar a atenção para a “necessidade de modernização da regulamentação do setor, nomeadamente para a adaptação aos novos tempos dos contratos totalmente digitais”, assim como da consagração do Key&Go, conta ainda com os professores João Caetano e Vasco Guimarães, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes e da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Transição Digital e sustentabilidade

Da parte da tarde, a IV Convenção Nacional da ARAC vai focar-se nas duas grandes bandeiras do setor atualmente: a transição digital e a sustentabilidade, com o tema “Transição Digital e Sustentabilidade no Ecossistema da Mobilidade – Indispensabilidade”. “Este também é um tema que nos é muito caro porque, neste setor, elegemos o digital e a sustentabilidade como lemas e é isso que estamos a fazer nas nossas empresas”, sublinha Joaquim Robalo de Almeida, revelando que o setor está a aproveitar as inovações tecnológicas para digitalizar o negócio e dispensar a necessidade dos clientes irem a um balcão para fazer um contrato de rent-a-car, estando também a fazer um forte aposta na descabornização das frotas.

Neste painel, o debate conta com a participação de Paulo Figueiredo, diretor coordenador da Direção de Negócio Automóvel da Fidelidade; Carlos Pereira, diretor comercial da BP Portugal; Rodolfo Florid Schimd, Managing Director da SIVA; e António Reis Pereira, Country Manager da Volvo Finantial Services de Portugal.

O painel seguinte será dedicado aos “Desafios Laborais na Era do Digital” e vai contar com a participação da ministra do Trabalho e da Solidariedade, Ana Mendes Godinho, além de Lina Lopes, deputada do PSD e vice-coordenadora de Trabalho e Segurança Social do CEN, e Jorge Rebelo de Almeida, empresário e presidente do Grupo Vila Galé. “Queremos dar uma visão atual, com a participação do governo e a visão da oposição, bem como dos empresários”, resume o secretário- -geral da ARAC.

Novos clientes, desafios e futuro da mobilidade

Para o final da tarde fica o painel dedicado aos novos clientes do rent-a-car e que vai abordar o tema “Os clientes mudaram/Os Millenials e os nativos digitais”. “Este tema leva-nos novamente a falar do Key&Go e de todas estas inovações que surgiram porque também os clientes mudaram”, resume o responsável, indicando que também este painel conta com “oradores de excelência”, a exemplo do professor João Duque, do ISEG, mas também de José Theotónio, CEO do Grupo Pestana, e de Luís Correia da Silva, que, segundo Joaquim Robalo de Almeida, “vem da parte do golfe e que é também um antigo secretário de Estado, um homem com bastantes conhecimento e que é um nativo do turismo”.

Já o último painel da IV Convenção Nacional da ARAC vai abordar o tema “Futuro da Mobilidade numa Europa abalada pela Pandemia e pela Guerra” e pretende, segundo o secretário-geral da ARAC, “propor uma conversa sobre este futuro da mobilidade numa Europa abalada pela pandemia e pela guerra, com José Miguel Júdice, para falar sobre os desafios que ainda aí vêm”.

O encerramento da IV Convenção Nacional da ARAC será feita pelo próprio Joaquim Robalo de Almeida, estando ainda por confirmar a participação do ministro da Infraestruturas, João Galamba.

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Inês de Matos

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Nova Edição: Turismo de Portugal, ITB Berlin e Portugal Trade Awards

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, realizada durante a ITB Berlin. Além desta entrevista, leia também a reportagem sobre a feira alemã e veja a fotorreportagem sobre a BTL, assim como sobre os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”, que distinguiram 16 empresas do setor.

Publituris

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, realizada durante a ITB Berlin, a feira de turismo da Alemanha.

Nesta entrevista, Luís Araújo fala sobre a importância do mercado alemão, assim como de outros mercados, que estão a ter um papel fundamental na recuperação da atividade turística em Portugal.

A propósito da ITB Berlin, não perca também a reportagem sobre aquela que é considerada a maior feira de turismo do mundo, que decorreu entre 7 e 9 de março, na capital alemã e que mostrou que o mercado germânico está mais do que pronto para retomar as viagens.

Nesta edição, destaque também para a fotorreportagem dos prémios “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”, que foram entregues no primeiro dia da BTL e que distinguiram 16 empresas do setor do turismo.

Além dos prémios às empresas que mais se destacaram durante o ano passado, os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023” distinguiram ainda Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, como Personalidade do Ano.

Esta edição conta ainda com um artigo sobre a IBS Portugal, marca de agências de viagens que, em junho, vai dar início a um processo de expansão em franchise, com o objetivo de chegar aos 20 postos de venda em todo o país em 24 meses.

Destaque também para a reportagem sobre a conferência que o Publituris promoveu, em parceria com a BTL, durante a principal feira do turismo nacional e que foi dedicada às “Linhas de Apoio ao Turismo”. Apesar de aplaudir as ajudas disponibilizadas, o setor pede uma maior simplificação e agilização de processo, de forma a que estes apoios cheguem no “timing” certo às mãos das empresas que mais precisam deles.

Sobre a BTL, publicamos também uma fotorreportagem da feira, cuja 33ª edição, que decorreu entre 1 e 5 de março, na FIL, em Lisboa, recebeu mais de 63 mil visitantes.

Na secção dedicada aos Transportes, o destaque vai para uma reportagem sobre a conferência que a CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros promoveu em Lisboa, por ocasião da BTL, e que debateu a sustentabilidade nesta atividade, que há mais de 25 anos vem a trabalhar para se tornar mais sustentável e amiga do ambiente.

Esta edição do Publituris conta ainda com o Pulse Report, assim como com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Rosa Conde (docente do ISAG e investigadora do CICET-FCVC), Jorge Mangorrinha (investigador) e António Paquete (economista).

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Edição Digital: Turismo de Portugal, ITB Berlin e Portugal Trade Awards

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, realizada durante a ITB Berlin. Além desta entrevista, leia também a reportagem sobre a feira alemã e veja a fotorreportagem sobre a BTL, assim como sobre os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”, que distinguiram 16 empresas do setor.

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, realizada durante a ITB Berlin, a feira de turismo da Alemanha.

Nesta entrevista, Luís Araújo fala sobre a importância do mercado alemão, assim como de outros mercados, que estão a ter um papel fundamental na recuperação da atividade turística em Portugal.

 

A propósito da ITB Berlin, não perca também a reportagem sobre aquela que é considerada a maior feira de turismo do mundo, que decorreu entre 7 e 9 de março, na capital alemã e que mostrou que o mercado germânico está mais do que pronto para retomar as viagens.

Nesta edição, destaque também para a fotorreportagem dos prémios “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”, que foram entregues no primeiro dia da BTL e que distinguiram 16 empresas do setor do turismo.

Além dos prémios às empresas que mais se destacaram durante o ano passado, os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023” distinguiram ainda Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, como Personalidade do Ano.
Esta edição conta ainda com um artigo sobre a IBS Portugal, marca de agências de viagens que, em junho, vai dar início a um processo de expansão em franchise, com o objetivo de chegar aos 20 postos de venda em todo o país em 24 meses.

Destaque também para a reportagem sobre a conferência que o Publituris promoveu, em parceria com a BTL, durante a principal feira do turismo nacional e que foi dedicada às “Linhas de Apoio ao Turismo”. Apesar de aplaudir as ajudas disponibilizadas, o setor pede uma maior simplificação e agilização de processo, de forma a que estes apoios cheguem no “timing” certo às mãos das empresas que mais precisam deles.

Sobre a BTL, publicamos também uma fotorreportagem da feira, cuja 33ª edição, que decorreu entre 1 e 5 de março, na FIL, em Lisboa, recebeu mais de 63 mil visitantes.

Na secção dedicada aos Transportes, o destaque vai para uma reportagem sobre a conferência que a CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros promoveu em Lisboa, por ocasião da BTL, e que debateu a sustentabilidade nesta atividade, que há mais de 25 anos vem a trabalhar para se tornar mais sustentável e amiga do ambiente.

Esta edição do Publituris conta ainda com o Pulse Report, assim como com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Rosa Conde (docente do ISAG e investigadora do CICET-FCVC), Jorge Mangorrinha (investigador) e António Paquete (economista).

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20ª edição do Mundo Abreu nos dias 25 e 26 de março com descontos até 60%

Com o tema “O Prazer de Viajar, desde sempre com a Abreu”, a 20ª edição do Mundo Abreu vai ter lugar nos dias 25 e 26 deste mês de março nas suas lojas e em alguns dos principais centros comerciais, e promete descontos até 60%.

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A edição deste ano marca um momento especial na história da Agência Abreu, uma vez que a feira de viagens assinala os 20 anos. O Mundo Abreu está de regresso com descontos para as férias dos portugueses, que podem chegar aos 60%. Para assinalar a data, a Agência Abreu vai realizar um jantar de gala no dia 24, em Lisboa.

Seguindo o modelo dos últimos anos, o Mundo Abreu acontecerá nas 110 lojas da rede e em 10 espaços temáticos localizados nos principais centros comerciais (Braga Parque, GuimarãeShopping,  MAR Shopping Matosinhos, Norte Shopping, Oeiras Parque, CC Colombo e  CascaiShopping), nos dias 25 e 26 de março, colocando à disposição dos portugueses um mundo de ofertas para férias em Portugal Continental e Ilhas, Europa, Caraíbas, Praias Exóticas, África, Grandes Viagens, Médio Oriente, Ásia, Américas e Cruzeiros, propostas essas que podem ser consultadas no catálogo já disponível online e nas lojas, em formato físico.

No ano em que se comemoram 20 anos desde a primeira edição do Mundo Abreu, a Agência Abreu associa-se a uma causa solidária que pretende contribuir para minimizar o impacto causado pelos últimos acontecimentos na Turquia.

Assim, para além de toda a divulgação sobre o país que é o Destino Preferencial da edição de 2023, parte das vendas referentes a este destino reverterá a favor da população turca, através do contacto estabelecido entre a Agência Abreu e a Embaixada da Turquia em Portugal.

Ainda para assinalar os 20 anos do Mundo Abreu será realizada uma gala no dia 24 de março, no Cineteatro Capitólio, em Lisboa. Cerca de 400 convidados e parceiros especiais terão oportunidade de assistir a um evento apresentado por Cláudia Vieira e Lourenço Ortigão e onde irão atuar Gisela João, os Anjos e Bruno Nogueira, nomes ligados à marca Abreu. Este evento conta com o apoio da Associação de Promoção da Madeira.

Sobre este evento comemorativo, o diretor de Vendas e Marketing da Agência Abreu, Pedro Quintela refere que “queremos estar com todos aqueles que, ao longo destes 20 anos, criaram e dinamizaram esta feira de viagens, desde os colaboradores mais antigos, às atuais equipas, figuras públicas que estão ou estiveram associadas à marca Abreu e, claro, a todos os parceiros que sempre nos apoiaram e ajudaram a proporcionar as melhores férias aos portugueses”.

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União Europeia recupera dormidas e fica a apenas 5% dos níveis de 2019

A União Europeia (UE) contabilizou, em 2022, 2,73 mil milhões de dormidas em estabelecimentos turísticos, subida de 49% face a 2021 e que ficou a apenas 5% dos valores de 2019. Em Portugal, as dormidas dos turistas domésticos já foram ultrapassadas em mais de 5%.

Inês de Matos

No ano passado, a União Europeia (UE) contabilizou 2,73 mil milhões de dormidas em estabelecimentos turísticos, número que traduz uma recuperação de 49% face a 2021, o que quer dizer que, no ano passado, as dormidas turísticas na UE ficaram a apenas 5% dos níveis de 2019, segundo os dados mais recentes do Eurostat.

“Isto representa uma diferença de 5% face ao número de dormidas em 2019”, destaca o comunicado que acompanha os dados do gabinete de estatística da UE, que foi divulgado esta quarta-feira, 15 de março.

O Eurostat diz também que, em 2022, os números do turismo foram superiores a 2021 em todos os meses, com destaque para o quarto e último trimestre do ano, quando foram contabilizadas 472 milhões de noites, o que revela que, nesses três meses do ano passado, as dormidas na UE ficaram a apenas 2% de igual trimestre pré-pandemia, quando se tinham registado 483 milhões de noites.

No entanto, como indica o Eurostat, “no início de 2022, os níveis de turismo foram muito inferiores aos mesmos meses de 2019”, numa diferença que se tornou menos perceptível a partir de maio.

Já no resto do ano, as dormidas turísticas ficaram menos de 5% abaixo das de 2019, sendo que nos meses de julho, agosto, setembro e outubro esta percentagem desceu para menos de 1% abaixo dos meses homólogos de 2019.

Contudo, os dados do Eurostat indicam ainda que, no ano passado, as dormidas de turistas domésticos já superaram em 1% os valores apurados em 2019, registando 1,53 mil milhões de dormidas no ano passado, valor que compara com as 1,51 mil milhões de noites apuradas em 2019.

Já as dormidas de turistas estrangeiros ficaram perto de atingir a “recuperação total”, ainda que o Eurostat revele que este indicador somou 1,20 mil milhões de dormidas em 2022, o que quer dizer que ficou ainda 12% abaixo das 1,36 mil milhões de noites apuradas em 2019.

Por países, foi na Letónia que os números das dormidas turísticas mais se afastaram dos valores de 2019, ficando 45% abaixo das dormidas contabilizadas no último ano antes da pandemia da COVID-19, seguindo-se a Eslováquia e a Lituânia, cujas quebras ainda foram de 40% e 37%, respetivamente.

Já a Dinamarca foi o único país da UE que ultrapassou os valores de 2019 em dormidas de turistas internacionais, registando um aumento de 4%, enquanto a Croácia e o Luxemburgo registaram valores próximos dos de 2019, mais ainda 2% e 3% abaixo, respetivamente.

No que diz respeito aos hóspedes domésticos, o destaque vai para Malta, onde as dormidas destes turistas subiram 39% face a 2019, ´seguindo-se o Chipre e a Eslovénia, cujas subidas foram de 35% e 25%, respetivamente.

Portugal também foi um dos países que registam uma subida das dormidas dos hóspedes domésticos em 2022, indicador que ficou mais de 5% acima do registado no período pré-pandemia, sendo ainda o quarto país com menor diferença dos hóspedes internacionais face a 2019.

Nas dormidas dos turistas domésticos, as maiores descidas foram registadas na Eslováquia (-22%), Roménia (-15%) e Hungria (-13%), cujas quebras nas dormidas dos hóspedes internacionais ficaram também mais de 30% abaixo de 2019.

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