Moçambique quer apoio português para investigar acidentes aéreos
Além da cooperação na segurança aérea, estão também previstas acções de formação de pessoal técnico em diversas áreas da aviação civil moçambicana.
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O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Carlos Mesquita, anunciou esta quinta-feira, 13 de Julho, que Moçambique está a estudar a criação de uma unidade de investigação de acidentes aéreos com o apoio da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) de Portugal.
De acordo com um comunicado do governante, citado pela Lusa, além da cooperação na área da segurança aérea, “estão igualmente em perspectiva acções de formação de pessoal técnico em diversas áreas da aviação civil moçambicana com o apoio português”.
Os trabalhos estão a ser preparados através de encontros mantidos em Portugal com o presidente da ANAC, Luís Miguel Ribeiro, tendo as últimas reuniões ocorrido no final de Junho, numa cooperação que também “resultou na retirada das companhias aéreas moçambicanas da lista negra da União Europeia”.
Por ocasião da última reunião, foi ainda assinado um acordo de cooperação no domínio dos transportes marítimos e portos, entre Moçambique e o Governo português, “que abre espaço para uma maior aproximação entre os dois países nesta área”, destaca ainda Carlos Mesquita.
Além da cooperação ao nível da segurança aérea, Moçambique tem discutido ainda com o secretário de Estado das Infraestruturas de Portugal, Guilherme d’Oliveira Martins, mecanismos de reforço de cooperação na área ferroviária, aeroportuária e da expansão da rede de telecomunicações no país
Carlos Mesquita diz ainda que existem também “perspetivas da contribuição de Portugal no programa em curso para a ampliação e modernização das infraestruturas ferroviárias, como a linha férrea de Ressano Garcia e o projeto da construção da linha e do Porto de Macuse”, cujo concurso para construção foi ganho pela empresa portuguesa Mota-Engil.
Para atrair investimento para Moçambique, o governante moçambicano diz ter mantido também encontros com representantes da NAV, Grupo Sousa-Cabotagem Marítima, Visabeira, Grupo Rangel-Pharma, Porto de Leixões, Sevenair e Escola Náutica Infante Dom Henrique.