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Moçambique quer apoio português para investigar acidentes aéreos

Além da cooperação na segurança aérea, estão também previstas acções de formação de pessoal técnico em diversas áreas da aviação civil moçambicana.

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Moçambique quer apoio português para investigar acidentes aéreos

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O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Carlos Mesquita, anunciou esta quinta-feira, 13 de Julho, que Moçambique está a estudar a criação de uma unidade de investigação de acidentes aéreos com o apoio da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) de Portugal.

De acordo com um comunicado do governante, citado pela Lusa, além da cooperação na área da segurança aérea, “estão igualmente em perspectiva acções de formação de pessoal técnico em diversas áreas da aviação civil moçambicana com o apoio português”.

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Os trabalhos estão a ser preparados através de encontros mantidos em Portugal com o presidente da ANAC, Luís Miguel Ribeiro, tendo as últimas reuniões ocorrido no final de Junho, numa cooperação que também “resultou na retirada das companhias aéreas moçambicanas da lista negra da União Europeia”.

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Por ocasião da última reunião, foi ainda assinado um acordo de cooperação no domínio dos transportes marítimos e portos, entre Moçambique e o Governo português, “que abre espaço para uma maior aproximação entre os dois países nesta área”, destaca ainda Carlos Mesquita.

Além da cooperação ao nível da segurança aérea, Moçambique tem discutido ainda com o secretário de Estado das Infraestruturas de Portugal, Guilherme d’Oliveira Martins, mecanismos de reforço de cooperação na área ferroviária, aeroportuária e da expansão da rede de telecomunicações no país

Carlos Mesquita  diz ainda que existem também “perspetivas da contribuição de Portugal no programa em curso para a ampliação e modernização das infraestruturas ferroviárias, como a linha férrea de Ressano Garcia e o projeto da construção da linha e do Porto de Macuse”, cujo concurso para construção foi ganho pela empresa portuguesa Mota-Engil.

Para atrair investimento para Moçambique, o governante moçambicano diz ter mantido também encontros com representantes da NAV, Grupo Sousa-Cabotagem Marítima, Visabeira, Grupo Rangel-Pharma, Porto de Leixões, Sevenair e Escola Náutica Infante Dom Henrique.

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Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas

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TAP prevê ultrapassar 2 milhões de passageiros nas rotas do Brasil em dezembro

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, a companhia aérea deverá atingir a marca dos dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito.

Pela primeira vez, a TAP deverá ultrapassar os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil num ano, o que deverá acontecer por volta do dia 20 de dezembro, estima Carlos Antunes, diretor da companhia aérea para as Américas.

“Em número de passageiros, vamos, este ano, ultrapassar, se tudo correr bem, os dois milhões de passageiros transportados entre o Brasil e a Europa”, indicou o responsável, à margem do Festuris 2024, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, entre 7 e 10 de novembro.

Segundo Carlos Antunes, a TAP deverá atingir esta marca por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito, uma vez que a companhia aérea nunca ultrapassou os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil.

“Nunca ultrapassámos os dois milhões, também é uma marca e um objetivo que nos colocámos. No ano passado, transportámos 1,920 milhões de passageiros, então o ano vai ser melhor que o ano passado”, acrescentou Carlos Antunes.

Apesar de os voos para Porto Alegre terem sido suspensos devido à inoperacionalidade do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que foi destruído com as inundações de maio, a TAP passou a contar com duas novas rotas no Brasil este ano, concretamente Florianópolis, no estado de Santa Catarina, e Manaus, cujos voos foram retomados já este mês de novembro, via Belém.

Estas operações, acrescentou o responsável, têm contribuído para compensar os passageiros perdidos em Porto Alegre, sendo que também a operação para São Paulo foi reforçada, o que dá boas perspectivas à companhia aérea.

“Vai ser um ano muito positivo, pelo volume de passageiros transportado, pela forma como consolidámos a maioria das nossas rotas”, acrescentou o responsável, indicando que, em média, entre 60 a 65% dos passageiros são gerados no Brasil.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

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TAP já soma mais de 12 mil passageiros para Florianópolis e 7.300 para Manaus

Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, revelou que a companhia aérea está a estudar o aumento de frequências para Florianópolis e a passagem dos voos de Manaus a diretos, o que poderia acontecer a partir de 2025.

A TAP já vendeu cerca de 12 mil lugares nos voos para Florianópolis, que arrancaram a 3 de setembro, e outros 7.300 para Manaus, rota que regressou à rede da companhia aérea a 4 de novembro, números que, segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, surpreenderam a companhia aérea pela positiva.

“Em Florianópolis, temos dois meses de rota, surpreendeu-nos pela positiva e continua a surpreender-nos. Os voos estão com um fator de ocupação extremamente positivo. 85% dos passageiros são brasileiros”, indicou o responsável aos jornalistas, durante o Festuris 2024, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro.

Carlos Antunes revelou que, na capital do estado brasileiro de Santa Catarina, a ligação da TAP corresponde ao “único voo internacional para a Europa à saída de Florianópolis, o que faz uma diferença brutal” e tem ditado os elevados números que os voos apresentam, levando mesmo a companhia aérea a equacionar um futuro aumento de ligações.

“As nossas expetativas são aumentar para quatro voos, vamos ver como corre, está a correr bem mas vamos relançar Porto Alegre e ainda temos passageiros de Porto Alegre que estão a ir por Florianópolis. Por isso, quando tivermos os dois a funcionar ao mesmo tempo é que vamos ver”, explicou.

O diretor da TAP para as Américas indicou que os voos para Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, devem regressar em finais de março ou início de abril, até porque a parte internacional do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que foi destruído pelas inundações de maio, só deverá reabrir a 16 de dezembro.

“A TAP volta logo, mas não volta imediatamente porque há uma série de coisas que temos de fazer antes de voltar com a rota”, explicou Carlos Antunes, destacando que, além de precisar de ter a garantia de que a pista vai estar operacional, a companhia aérea precisa também “de tempo para vender o voo”.

“Acreditamos que estamos a falar de alguma coisa como o voo estar de volta entre fim de março e início de abril, é o que vemos tendo em atenção este timeline. A pista estará pronta em dezembro, precisamos de dois meses e pouco para vender”, resumiu.

O responsável considera também que o regresso dos voos de Porto Alegre não vai “canibalizar” as ligações de Florianópolis, até porque “vão operar em dias alternados”.

“Essa é a nossa perspetiva, voltar a ter muito rapidamente os 13 destinos, as 13 cidades no Brasil. E vamos manter Florianópolis, as duas convivem muito bem”, acrescentou Carlos Antunes.

Manaus pode vir a ganhar voo direto

O diretor da TAP para a Américas mostrou-se ainda satisfeito com os números gerados pelos voos para Manaus, no estado do Amazonas, que foram retomados a 4 de novembro, via Belém, numa operação em que a TAP já vendeu cerca de 7.300 passageiros, apesar de não contar com voos diretos, o que poderá vir a acontecer no futuro.

“Não é o ideal, o ideal seria o voo direto, mas Manaus não tinha voo nenhum para a Europa e um voo via Belém está muito bem. Talvez com o aumento da procura vejamos se há outras alternativas e passar o voo a direto”, explicou Carlos Antunes, explicando que a decisão de colocar o voo via Belém se deveu à restrição de aeronaves.

Apesar de não serem diretos, os voos para Manaus tem vindo a registar uma procura positiva e oferecem à TAP “a possibilidade de explorar mais uma rota, ligar duas cidades e a capital do Estado do Amazonas, no coração da Amazónia, com Lisboa e, atender Manaus e as comunidades que estão próximas e gerar mais passageiros”.

Carlos Antunes explicou ainda que a decisão de passar o voo de Manaus a direto só deverá ser tomada “a partir de 2025”, uma vez que a partir do próximo ano a companhia aérea deixa de “estar ao abrigo das restrições do plano de reestruturação”, que impõem limites de frota.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

Sobre o autorInês de Matos

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Aeroportos nacionais movimentam mais de 54 milhões de passageiros até setembro

Em setembro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 6,9 milhões de passageiros, correspondendo a +3,6% face a setembro de 2023. No acumulado, o total ascende a 54,4 milhões de passageiros.

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Em setembro de 2024, movimentaram-se nos aeroportos nacionais 6,9 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), correspondendo a +3,6% face a setembro de 2023, o que representa uma subida de 0,8 pontos percentuais face à subida de 3,1% registada no mês anterior (face a agosto de 2023), indicam os dados do Instituo Nacional de Estatística (INE).

No 9.º mês do ano, 81,9% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,8 milhões de passageiros (+4,1%), na maioria provenientes do continente europeu (67,1% do total), correspondendo a um aumento de 2,5% face a setembro de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,8% do total de passageiros desembarcados (+11,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 82% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,9 milhões de passageiros (+3,4%), tendo 68,6% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 2% face a setembro de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9,2% do total; +8,9%).

Em setembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 115,1 mil passageiros, valor superior em 3,8% ao registado em setembro de 2023 (110,9 mil), apesar do impacto do fecho por 24 horas do aeroporto do Porto, no dia 10 de setembro, para trabalhos de reabilitação da pista.

Já no que diz respeito à movimentação de aeronaves, no mês de setembro, aterraram nos aeroportos nacionais 23,7 mil aeronaves em voos comerciais, com o INE a indicar que “o movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”.

O aeroporto de Lisboa recebeu, em setembro, 3,280 milhões de passageiros, mais 140 mil que em igual período de 2023 (+4,3%), enquanto o Porto movimentou 1,514 milhões (+22 mil que em setembro de 2023, ou seja, +1,5%) e Faro 1,190 milhões (+28 mil que em igual período do ano passado, +2,4%).

Já entre janeiro e setembro de 2024, o número de passageiros movimentados aumentou 4,4% nos aeroportos nacionais, totalizando 54,440 milhões, ou seja, mais 2,278 milhões face ao acumulado de 2023, indicando o INE que durante este período “verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros nove meses de 2024, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,6%, num total de 3,824 milhões) e embarcados (+1,7%, no total de 3,783 milhões) face ao mesmo período de 2023. No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-3,1%, total de 3,280 milhões) e embarcados (-3,6%, 3,260 milhões), e ocupou a 2.ª posição. Espanha, Alemanha e Itália ocuparam a 3.ª, 4.ª e 5.ª posições, respetivamente, (+3,4% para 2,816 milhões; +6% para 1,979 milhões; +3,5% para 1,248 milhões, nos passageiros desembarcados; +3,4% para 2,760 milhões; +6,3% para 1,975 milhões; +4,5% para 1,252 milhões, pela mesma ordem) como principais países de origem e de destino.

Nestes primeiros nove meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 49,1% do total de passageiros (26,7 milhões; +4,4% comparando com o mesmo período de 2023). O aeroporto do Porto concentrou 22,5% do total de passageiros movimentados (12,3 milhões; +4,9%). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 2,1% no movimento de passageiros, totalizando cerca de 8 milhões.

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Entrega de aviões de passageiros estimada em quase 45 mil unidades até 2043

As previsões da Cirium apontam para que, entre 2024 e 2043, sejam entregues 45.900 novos aviões, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares, sendo que 44.835 serão de passageiros.

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O Cirium Fleet Forecast (CFF) de 2024 prevê a entrega de cerca de 45.900 novos aviões de passageiros e de carga ao longo dos 20 anos, entre 2024 e 2043, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3,1 biliões de euros). Deste total, 98%, ou seja, 44.835 serão aviões de passageiros.

A previsão deste ano foi elaborada numa altura em que o setor da aviação se encontra “no seu próximo ciclo de crescimento”, após a recuperação da Covid-19, mas enfrenta “problemas relacionados com a oferta de capacidade”, refere a previsão.

A recuperação progressiva da frota mundial de passageiros da crise pandémica fez com que o inventário em serviço aumentasse até ao quarto trimestre de 2024 para 26.100 aeronaves – 5% acima do nível registado em janeiro de 2020, quando a pandemia se instalou pela primeira vez. No entanto, este aumento para além do nível pré-Covid foi impulsionado por aeronaves de corredor único (mais 13%), com o inventário ativo de corredor duplo ainda 3% abaixo no 4.º trimestre de 2024, enquanto os aviões regionais estavam 8% abaixo e os turboélices 14% atrás. A expansão da frota de dois corredores, que voltou a crescer, foi limitada pela recuperação mais lenta dos mercados de longo curso, e os mercados internacionais da região Ásia-Pacífico continuam a ficar atrás de outros.

Embora a frota global tenha voltado a crescer, o ritmo do aumento foi atenuado pelas perturbações causadas no fornecimento de novas aeronaves devido a vários fatores, o que fez com que os aumentos de produção dos fabricantes demorassem muito mais tempo do que o previsto, num contexto de elevada procura de capacidade adicional.

Uma das principais causas da interrupção dos volumes de entrega tem sido os problemas da cadeia de abastecimento, que limitaram o volume de componentes essenciais, como motores, interiores de cabina e trens de aterragem, que chegam às linhas de montagem finais. O limite temporário imposto pela Administração Federal de Aviação dos EUA à taxa de produção do Boeing 737 Max também afetou a oferta.

Entretanto, a frota em serviço está a enfrentar o programa de inspeção de motores Pratt & Whitney GTF em curso, que está a fazer com que centenas de aeronaves da família A320neo sejam temporariamente retiradas de serviço.

Comparando a previsão de entregas para 2024 com o CFF de 2023, há cerca de 5% menos entregas no período de 2024-2027, refletindo, principalmente, a aceleração mais lenta dos aviões de corredor único.

Em termos globais, a previsão para 20 anos tem mais 5% de entregas, com uma perspetiva mais positiva para o início da década de 2030, uma vez que a grande carteira de encomendas atual exige uma taxa de entregas mais elevada nesses anos.

Corredor único prevalece
A Airbus e a Boeing continuarão a ser os dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais, que fornecendo cerca de 84% das aeronaves e 90% em valor até 2043, prevendo-se que a Comac assuma uma quota de 6% da procura, enquanto outros fabricantes (ATR, Embraer, etc.) irão “lutar” por uma fatia que vale cerca de 180 mil milhões de dólares.

De acordo com a análise da Cirium, é provável que o segmento dos aviões de corredor único com 150-250 lugares registe a atividade mais significativa, em que a Airbus e a Boeing tentarão posicionar-se naquele que é o maior mercado do ponto de vista do volume unitário. Ambos os fabricantes têm estado a avaliar configurações de aeronaves com asas de maior envergadura e maior amplitude para maximizar a eficiência aerodinâmica, incorporando mecanismos dobráveis para permitir operações a partir das atuais infraestruturas aeroportuárias.

A Ásia, no seu conjunto, continuará a ser a principal região de crescimento, com cerca de 45% das entregas, das quais a China contribuirá com cerca de 20%, quase alcançando o total da América do Norte. A Europa, com 18%, ficará imediatamente à frente do resto da Ásia-Pacífico (com exceção da Índia, que terá uma quota de 8%).

“O crescimento previsto do tráfego a longo prazo exigirá que a frota mundial de passageiros aumente em cerca de 24.000 unidades”, diz a Cirium, o que equivale a uma taxa de crescimento anual de 3,4%, elevando o inventário para cerca de 49.000 aviões a jato e turboélice no final de 2043.

Cerca de 84% da frota atual será renovada durante este período, pelo que um pouco menos de metade das entregas será para substituição. A análise da curva de sobrevivência é utilizada para modelar as reformas e prevê uma vida económica média de 23 anos para os aviões de corredor único e de 21 anos para os aviões de corredor duplo. A frota de aviões de corredor único crescerá mais rapidamente, 3,9% ao ano, contra 3,3% para os aviões de corredor duplo, tendo o tráfego de longo curso demorado mais tempo a recuperar o crescimento. A frota de aeronaves regionais aumentará de forma mais modesta, a uma taxa global de 0,8% ao ano.

As ações do setor da aviação para alcançar as emissões líquidas nulas de carbono até 2050, juntamente com quaisquer iniciativas governamentais para abordar a sustentabilidade da aviação, terão, sem dúvida, um impacto nos custos e na regulamentação do setor. “Estes fatores podem, por sua vez, perturbar a procura de viagens aéreas, uma vez que o aumento dos custos se repercute nos clientes sob a forma de tarifas aéreas mais elevadas, bem como restringir potencialmente a capacidade de crescimento do sector”, admite a Cirium.

Contudo, a falta de dados concretos sobre as potenciais consequências da descarbonização e a incerteza quanto ao nível de oferta de SAF na procura de aeronaves comerciais, significa que “a previsão continua a basear-se numa perspetiva sem restrições”, admite a consultora.

A previsão não inclui especificamente quaisquer programas de aeronaves elétricas, híbridas ou movidas a hidrogénio, prevendo-se, assim, que o desenvolvimento de aeronaves comerciais existentes ou totalmente novas se centrará na propulsão convencional (ou seja, baseada na atual arquitetura), embora alimentada por proporções crescentes de Combustível Sustentável para a Aviação (SAF).

A Cirium admite, no entanto, que, “nas últimas fases do período de previsão, poderão ser adotadas configurações de motores não convencionais que poderão incorporar tecnologia de propulsão híbrida”.

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Emirates com novos conteúdos exclusivos a bordo em parceria com Spotify

Numa nova parceria com o Spotifey, todos os passageiros dos voos para 140 destinos da Emirates podem aceder a uma ampla seleção de podcasts e playlists no ICE, o sistema de entretenimento a bordo da companhia aérea.

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Para satisfazer a base global de passageiros, a Emirates disponibilizará uma seleção de conteúdos do Spotify, que inclui playlists de música popular e os melhores podcasts em inglês, português, tagalo e alemão. Em 2025, a oferta será expandida para incluir também idiomas como espanhol e hindi. Novos podcasts e músicas serão adicionados regularmente para complementar a biblioteca atual da Emirates, que já conta com mais de 3.500 horas de música e conteúdos inspiradores.

Os passageiros da Emirates podem agora explorar a ampla biblioteca de podcasts do Spotify, com mais de 140 episódios sobre temas variados, como negócios, desporto, entretenimento e true crime.

Para proporcionar uma experiência de viagem personalizada, a Emirates oferece aos seus passageiros playlists exclusivas do Spotify que abrangem todos os géneros musicais e épocas. As playlists mais populares do Spotify são disponibilizadas em formato de mixtapes, selecionadas pelos especialistas editoriais da plataforma.

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Primeiro A350-1000 em África é da Ethiopian Airlines

A Ethiopian Airlines acaba de atingir um marco importante com a chegada do primeiro Airbus A350-1000 de África, uma mudança que terá um impacto significativo tanto na companhia aérea como no setor do turismo da Etiópia.

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A aquisição do Airbus A350-1000 é mais um marco para a Ethiopian Airlines, e trará definitivamente uma mudança no setor do turismo no país, disseram responsáveis da companhia aérea.

O Grupo Ethiopian Airlines, a maior transportadora de África, recebeu no fim-de-semana o Airbus A350-1000 de última geração numa cerimónia especial que contou com a presença de funcionários governamentais, diplomatas, embaixadores e importantes representantes da Airbus.

Numa entrevista exclusiva à ENA, Firiehiwot Mekonnen, Chefe de ET-Holidays da Ethiopian Airlines, revelou que esta aeronave não é apenas a primeira do tipo para a Etiópia, mas também para todo o continente africano, o que “fortalece a posição da companhia aérea e do país na vanguarda da inovação, trazendo sempre as tecnologias mais recentes para África”, disse.

A responsável sublinhou que a introdução do Airbus A350-1000, com a sua capacidade e tecnologia avançadas, deverá tornar a Ethiopian Airlines a primeira escolha para os passageiros. “O aumento da capacidade e as novas tecnologias integradas neste avião proporcionam uma oportunidade perfeita para promover a Etiópia como destino turístico”, disse, acrescentando que “qualquer pessoa que viaje com a Ethiopian Airlines neste aparelho fará uma escala na Etiópia, o que é uma grande oportunidade para explorar o país”, ao mesmo tempo que se espera que o Airbus A350-1000 revolucione as viagens de e para a Etiópia, proporcionando conforto e eficiência incomparáveis.

 

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Airbus entrega 62 aeronaves em outubro

O fabricante aeronáutico europeu Airbus entregou, no mês de outubro, 62 aviões.

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A Airbus entregou, durante o mês de outubro, 62 aviões a 37 clientes. Do total entregue, mais de metade pertence ao modelo A321neo, com 32 aviões, seguindo-se o A320neo com 14 aeronaves. Do modelo A220-300, a Airbus entregou sete modelos, verificando-se a preferência pelos aviões de uma ilha.

As companhias a receberem mais do que uma unidade (2) da Airbus foram a China Southern Airlines, Indigo e easyJet.

Do lado das encomendas, a Airbus revela que recebeu 82 encomendas durante o mês de outubro, com destaque para a Riyahd Air que, no último dia do 10.º mês de 2024, fez uma encomenda de 60 A321neo.

No que diz respeito às encomendas realizadas globalmente à Airbus, a fabricante indica ter recebido 749 encomendas até ao final de outubro de 2024.

Quanto às entregas realizadas, a Airbus diz ter feito 559 até 31 de outubro de 2024, e também aqui o campeão de entregas é o modelo A321neo, com um total de 263 unidades, seguindo-se o A320neo com 176 unidades, o A220-300 com 46 unidades e o A350-900 com 30 unidades.

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Conteúdo NDC da Air India disponível na Sabre

As agências de viagens conectadas à Sabre agora podem reservar o conteúdo NDC da principal companhia aérea da Índia. A Air India procura otimizar ainda mais a sua estratégia de distribuição, proporcionando às agências de viagens uma gama mais ampla de ofertas em tempo real.

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A Sabre Corporation acaba de anunciar o lançamento do conteúdo NDC (New Distribution Capability) para a Air India, a companhia aérea de bandeira do país.

Como parte dos esforços estratégicos de modernização da Air India, a introdução de ofertas NDC através da Sabre melhorará a forma como os agentes de viagens conectados à fornecedora de software e tecnologia para a indústria de viagens pesquisam, reservam e gerem as reservas da transportadora aérea indiana, indicam as duas entidades.

As capacidades NDC da Sabre, um componente essencial de sua plataforma de conteúdo multiorigem, fornecerão às agências conteúdo enriquecido e ofertas em tempo real da Air India, oferecendo aos viajantes maior transparência, escolha e flexibilidade.

A Sabre e a Air India já têm um acordo em vigor para distribuir o conteúdo tradicional da companhia aérea, tanto na Índia como mundialmente.

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Grupo Emirates regista lucro de 2,8 mil milhões de dólares no 1º semestre do exercício de 2024-25

No primeiro semestre do exercício de 2024-25 o Grupo Emirates atingiu um lucro líquido, antes de impostos, de 10,4 mil milhões de Dirhams (2,8 mil milhões de dólares), correspondendo a um aumento de 1% face ao período homólogo, enquanto as receitas subiram 5%, totalizando 70,8 mil milhões de Dirhams (19,2 mil milhões de dólares).

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Este é o primeiro ano fiscal em que o imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas dos EAU, introduzido em 2023, é aplicado ao Grupo Emirates. Assim, após a contabilização dos 9% de imposto, o lucro líquido do Grupo é de 9,3 mil milhões de Dirhams (2,5 mil milhões de dólares).

Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, Presidente e Diretor Executivo da Emirates Airline e do Grupo, comenta os resultados do primeiro semestre do exercício de 2024/2025 destacando que ilustram, uma vez mais, “a força do nosso modelo de negócios, que funciona em sintonia com a trajetória de crescimento do Dubai como cidade de eleição para viver, trabalhar, visitar, conectar-se e fazer negócios”.

“A forte rentabilidade do Grupo permite-nos realizar os investimentos necessários para o nosso sucesso contínuo”, disse ainda, para avançar que “estamos a investir milhares de milhões de dólares para introduzir novos produtos e serviços no mercado para os nossos clientes; para implementar tecnologias avançadas e outros projetos de inovação que impulsionem o crescimento; e para valorizar os nossos colaboradores, que trabalham arduamente todos os dias para garantir a segurança e a satisfação dos nossos clientes”.

De acordo com Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, “esperamos que a procura se mantenha forte durante o resto de 2024-2025 e prevemos aumentar a nossa capacidade para aumentar as receitas à medida que novos aviões se juntam à frota da Emirates e novas instalações entram em operação na dnata”.

O Presidente e Diretor Executivo da Emirates Airline e do Grupo disse que “as perspetivas são positivas”, mas assegura que “não tencionamos descansar sobre os louros. Vamos manter-nos ágeis na utilização da nossa capacidade e dos nossos recursos num mercado dinâmico”.

Demonstrando a sua forte rentabilidade operacional, o Grupo registou um EBITDA de 20,4 mil milhões de Dirhams (5,6 mil milhões de dólares), ligeiramente abaixo dos 20,6 mil milhões de Dirhams (5,6 mil milhões de dólares) do ano passado.

O Grupo comunica ainda que encerrou o primeiro semestre de 2024-2025 com uma sólida posição de tesouraria de 43,7 mil milhões de Dirhams (11,9 mil milhões de dólares) a 30 de setembro de 2024, comparativamente aos 47,1 mil milhões de Dirhams (12,8 mil milhões de dólares) registados a 31 de março de 2024, destacando que tem sido capaz de recorrer às suas próprias reservas de tesouraria para apoiar as necessidades do negócio, incluindo pagamentos de encomendas de novos aviões de carga e amortização de dívidas, e lembrar que distribuiu 2 mil milhões de Dirhams em dividendos ao seu acionista, conforme declarado no final do exercício financeiro de 2023-2024.

Para apoiar o aumento das operações e atividades comerciais, a base de funcionários do Grupo Emirates cresceu 3% em comparação com 31 de março de 2024, totalizando 114.610 colaboradores a 30 de setembro de 2024. Tanto a Emirates como a dnata têm campanhas de recrutamento em curso para apoiar as suas necessidades futuras.

Só na Emirates Airline, as receitas subiram 5%, alcançando 62,2 mil milhões de Dirhams (16,9 mil milhões de dólares), com um lucro líquido de 9,7 mil milhões de Dirhams (2,6 mil milhões de dólares), um aumento de 2% em relação ao período homólogo, desempenho atribuído à capacidade da companhia aérea de satisfazer a elevada procura em todas as regiões, com aumento da capacidade e investimentos contínuos em produtos e serviços para atrair e fidelizar passageiros.

Por sua vez, na dnata, empresa do Grupo, que oferece serviços de movimentação em terra, carga, alimentação e viagens, foi contabilizado um aumento de 11% nas receitas, totalizando 10,4 mil milhões de Dirhams (2,8 mil milhões de dólares), devido à expansão das operações para dar resposta à crescente procura. O lucro líquido da dnata foi de 720 milhões de Dirhams (196 milhões de dólares), representando uma diminuição de 5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Miles&Go da TAP multiplica milhas por seis na campanha do 6º aniversário

No seu sexto aniversário o programa de passageiro frequente da TAP “Miles&Go” multiplica as milhas por seis. Esta oferta de Milhas Status extra é válida para todas as reservas de viagem efetuadas no período da campanha, à partida de todos os mercados operados pela companhia aérea.

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Com mais de oito milhões de clientes, o TAP Miles&Go, programa de fidelização companhia aérea portuguesa, comemora o seu sexto aniversário com várias ofertas.

Para os clientes TAP Miles&Go, as Milhas Status de cada viagem comprada até 10 de novembro de 2024 são multiplicadas por seis, até um limite de seis mil milhas extra. Esta oferta é válida para reservas em flytap.com, para voos a realizar até 5 de novembro de 2025, em todas as rotas TAP.

A acumulação de Milhas Status permite aos clientes a obtenção de um estatuto diferenciado (Silver, Gold e Navigator) que dá acesso a benefícios e vantagens quando viajam com a TAP e parceiras Star Alliance.

Neste sexto aniversário, o TAP Miles&Go lança ainda, a 14 e 15 de novembro, um leilão de milhas para estadas de duas noites, para duas pessoas, em dois hotéis parceiros do programa. Ao longo do mês de novembro, serão reveladas outras ofertas exclusivas no site da companhia aérea.

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