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RENA critica “falta de planeamento” no encerramento do espaço aéreo no S. João

ANAC decidiu encerrar o espaço aéreo no Porto, na noite de S. João, por motivos de segurança.

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A RENA – Associação Representativa das Companhias Aéreas em Portugal veio esta sexta-feira, 16 de Junho, criticar a decisão da ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil de encerrar o espaço aéreo no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, na noite de S. João por motivos de segurança, acusando a agência de “falta de planeamento e actuação atempada”.

Em comunicado, a RENA diz entender “que a segurança da operação aeroportuária é prioritária” mas critica o facto da decisão ter sido tomada “a meros 12 dias do evento”, numa reunião para a qual “não foram convocadas” as companhias aéreas que operam no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

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“A decisão foi tomada em 12 de Junho de 2017, ou seja, a meros 12 dias do evento, quando é referido na própria acta da reunião que os factos que levaram a esta decisão são conhecidos desde 2015 e 2016”, destaca a RENA, considerando que “esta decisão mostra um completo desrespeito pela operação das companhias aéreas e pelos passageiros das mesmas, fruto da falta de planeamento e actuação atempada por parte da ANAC”.

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Apesar das criticas, a RENA garante que as companhias afectadas “tudo farão para minimizar os transtornos que a decisão causará aos passageiros” e diz esperar que, no futuro, “estas decisões sejam tomadas com antecedência razoável e envolvendo as companhias no processo decisório”.

Recorde-se que a ANAC decidiu, por motivos de segurança, encerrar o espaço aéreo no terminal aeroportuário do Porto, uma interdição que vai vigorar na noite de S. João, entre as 21h45 de 23 de Junho e as 01h00 do dia 24, até uma altitude de 10.000 pés.

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Aeroporto Francisco Sá Carneiro já utiliza biocombustíveis

PRIO, Portway e Beyonde Fuels preveem uma poupança de mil toneladas de dióxido de carbono nos próximos dois anos nas operações de handling (assistência em escala) do aeroporto do Porto.

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A energética portuguesa PRIO, a Portway, empresa de handling da ANA Aeroportos de Portugal | VINCI Airports, e a Beyond Fuels reforçam o compromisso com a sustentabilidade, marcando um passo decisivo na descarbonização das operações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

Um ano após a assinatura do protocolo para o uso de biocombustíveis em equipamentos de assistência em escala, a Portway inicia agora o abastecimento em larga escala de Zero Diesel B100 da PRIO, um combustível 100% renovável que permite uma redução de até 84% das emissões de dióxido de carbono (CO₂). A fase que agora se inicia tem uma duração prevista de dois anos, período durante o qual serão consumidos mais de 400.000 litros de Zero Diesel, o que se irá refletir numa redução de cerca de 1.000 toneladas de CO2 no espaço de dois anos.

Comprovada a viabilidade e o impacto positivo do uso de biocombustíveis no setor da aviação, este projeto, que começou em 2023 como piloto, expande-se agora com o início do fornecimento no aeroporto do Porto, concretamente no abastecimento das viaturas pesadas de transporte de passageiros e dos GPUs (Ground Power Unit) neste aeroporto.

Rui Alves, diretor do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (ANA |VINCI Airports), saúda a iniciativa da Portway em “investir numa solução de biocombustíveis para os seus equipamentos de assistência em escala, que permitirá reduzir de forma substancial as suas emissões de CO2, em completo alinhamento com os objetivos do Grupo VINCI, no sentido de atingir as netzero emissões, nos seus âmbitos 1 e 2, trabalhando e incentivando os seus parceiros para redução das suas emissões”.

A CEO da Portway, Chloé Lapeyre, salienta que “este momento reflete o compromisso da Portway e da VINCI Airports na transformação sustentável do setor do handling, promovendo soluções inovadoras que reduzem o impacto ambiental e contribuem para um futuro mais verde”.

Já Carlos Baptista, diretor Comercial da PRIO Green Fuels, destaca que este projeto “reafirma o papel de liderança que a PRIO quer desempenhar na descarbonização da mobilidade. A introdução do Zero Diesel B100 na operação da Portway demonstra como alternativas mais sustentáveis podem ser aplicadas de forma eficiente e sustentável, contribuindo para a redução do impacto ambiental do setor aeroportuário”.

A gestão e implementação desta iniciativa fica a cargo da Beyond Fuels, empresa especializada em projetos de economia circular e descarbonização de frotas.

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Governo dos Açores confirma negociações com consórcio Newtour/MS Aviation para privatização da Azores Airlines

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, confirmou, em entrevista à RTP e Antena 1 Açores, que as negociações estão a decorrer, que o executivo regional pretende privatizar a companhia aérea e que a região deverá assumir a dívida da Azores Airlines.

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A Administração da SATA está a negociar com o consórcio Newtour/MS Aviation a privatização da Azores Airlines, no âmbito da qual a região deverá assumir a dívida da companhia aérea, confirmou José Manuel Bolieiro, presidente do executivo açoriano, em declarações à Lusa.

Depois de esclarecer que o Governo Regional dos Açores não está envolvido nestas negociações com o único consórcio admitido no concurso de privatização da Azores Airlines, José Manuel Bolieiro confirmou, numa entrevista à RTP e Antena 1 dos Açores, que as negociações estão a decorrer, que o executivo regional pretende privatizar a companhia aérea e que a região deverá assumir a dívida da Azores Airlines.

“Primeira clarificação: nós queremos privatizar a Azores Airlines. Em segundo lugar, cumpriremos o que está estabelecido com a Comissão Europeia. Terceiro, o governo não se envolve em negociações porque essa é uma responsabilidade da administração da holding”, afirmou o líder do executivo açoriano.

José Manuel Bolieiro disse, no entanto, que não tem “noção” de quando poderão as negociações estar terminadas, já que essa é, segundo o governante regional, uma “responsabilidade do conselho de administração” da companhia aérea.

Apesar das negociações que estão a decorrer, José Manuel Bolieiro não coloca de parte a possibilidade de vir a realizar um novo concurso para a privatização da transportadora, ainda que essa hipótese esteja dependente do que “o conselho de administração da SATA propuser ao governo”.

Recorde-se que o Governo Regional dos Açores anunciou, em 02 de maio, o cancelamento do concurso de privatização da Azores Airlines e o lançamento de um novo procedimento, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões, negando que as reservas sobre o consórcio concorrente tenham pesado na decisão.

A decisão surgiu depois de, em abril, o júri do concurso público da privatização ter mantido a decisão de aceitar apenas um concorrente, admitindo reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

O consórcio candidato interpôs uma providência cautelar contra a decisão do executivo (que foi considerada improcedente pelo tribunal), e, em setembro, mostrou-se “preocupado com a incerteza e com a aparente inércia em torno do processo de privatização”.

Agora, o líder do executivo açoriano explicou que o Governo Regional “limitou-se a chamar à atenção do conselho de administração” relativamente à nova avaliação sobre o valor da companhia e confirmou que o passivo da Azores Airlines será assumido pela região.

“Vamos procurar que a venda desse ativo possa minimizar o impacto negativo de todo esse passivo gerado por má gestão durante largos e vários anos”, acrescentou José Manuel Bolieiro.

 

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IATA estima aumento de 4,4% nas receitas da aviação e lucro liquido de 36,6MM$ em 2025

As previsões da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo para 2025 apontam para o crescimento das receitas e dos passageiros, o que, aliado à descida do preço do combustível, deverá ditar o aumento do lucro da indústria da aviação no próximo ano.

Inês de Matos

As receitas totais da aviação devem crescer 4,4% em 2025, estima a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que prevê que, pela primeira vez, as receitas da indústria ultrapassem um bilião de dólares.

Segundo um comunicado da associação divulgado esta terça-feira, 10 de dezembro, as “receitas totais da indústria deverão ser de 1,007 biliões de dólares”, o que representa um aumento de 4,4% face às receitas de 2024.

As receitas por passageiro devem ascender aos 705 mil milhões de dólares (70% da receita total), às quais se juntam 145 mil milhões de dólares (14,4% das receitas totais) provenientes de serviços auxiliares em 2025.

A IATA estima ainda que a tarifa aérea média em 2025, ronde os 380 dólares, menos 1,8% que em 2024, o que, em termos reais (ajustados pela inflação), “representa uma queda de 44% em relação a 2014, indicando que um valor significativo está sendo repassado aos consumidores no esforço contínuo da indústria para melhorar a eficiência”.

A crescer deverão estar também as despesas do setor, com a IATA a estimar que estas venham a crescer 4,0%, chegando aos 940 mil milhões de dólares, num aumento que não estará, contudo, relacionado com o preço do combustível.

“Custos mais elevados foram observados em todos os níveis em 2024, além do combustível, pressionando as margens. As principais questões de custos incluíram a intensa pressão salarial e as despesas pontuais relacionadas com as várias greves de funcionários de companhias aéreas em 2024”, explica a IATA, que fala também em custos mais elevados na manutenção.

Relativamente ao combustível, a previsão da IATA é que, no próximo ano, o preço atinja “uma média de 87 dólares/barril (abaixo dos 99 dólares/barril em 2024)”, pelo que o seu impacto nas contas das companhias aéreas deverá descer.

“Como resultado, espera-se que o gasto cumulativo de combustível das companhias aéreas seja de 248 mil milhões de dólares, um declínio de 4,8%, apesar de um aumento de 6% na quantidade de combustível que se espera consumir (107 mil milhões de galões). Espera-se que o combustível represente 26,4% dos custos operacionais em 2025, abaixo dos 28,9% em 2024”, indica a IATA, que prevê também aumentos dos custos relativos às taxas de carbono e para a aquisição de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

As previsões da IATA estimam ainda que o lucro liquido da indústria da aviação suba para 36,6 mil milhões de dólares em 2025, com uma margem de lucro líquido de 3,6%, o que, segundo a associação, representa “uma ligeira melhoria em relação ao lucro líquido esperado de 31,5 mil milhões de dólares em 2024 (margem de lucro líquido de 3,3%)”.

“Espera-se que o lucro líquido médio por passageiro seja de 7,0 dólares (abaixo do máximo de 7,9 dólares em 2023, mas uma melhoria em relação aos 6,4 dólares em 2024)”, lê-se na informação divulgada pela associação.

Já o lucro operacional em 2025 “deverá ser de 67,5 mil milhões de dólares para uma margem operacional líquida de 6,7% (melhoria em relação aos 6,4% esperados em 2024)”.

“Esperamos que as companhias aéreas obtenham um lucro global de 36,6 mil milhões de dólares em 2025. Este lucro será conquistado com dificuldade, pois as companhias aéreas tiram partido dos preços mais baixos do petróleo, ao mesmo tempo que mantêm os fatores de ocupação acima de 83%, controlam rigorosamente os custos, investem na descarbonização e gerem o regressar a níveis de crescimento mais normais após a recuperação extraordinária da pandemia. Todos estes esforços ajudarão a mitigar vários entraves à rentabilidade que estão fora do controlo das companhias aéreas”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

A IATA prevê ainda que também o emprego no setor da aviação venha a aumentar no próximo ano, chegando aos 3,3 milhões de postos de trabalho nas companhias aéreas em 2025, com  a associação a explicar que “as companhias aéreas são o núcleo de uma cadeia de valor da aviação global que emprega 86,5 milhões de pessoas e gera 4,1 biliões de dólares de impacto económico, representando 3,9% do PIB global (2023)”.

“Espera-se que o desempenho financeiro geral melhore em 2025, devido aos preços mais baixos do combustível de aviação e aos ganhos de eficiência”, justifica a IATA, que alerta, no entanto, para as dificuldades que os problemas na cadeia de abastecimento podem causar.

Mais de 5MM de passageiros e 40 milhões de voos

Tal como os indicadores económicos, também o número de passageiros deverá subir ao longo do próximo ano, esperando-se que chegue aos 5,2 mil milhões em 2025, um aumento de 6,7% em comparação com 2024, naquela que será a “primeira vez que o número de passageiros ultrapassa a marca dos cinco mil milhões”.

“Olhando para 2025, pela primeira vez, o número de viajantes ultrapassará os cinco mil milhões e o número de voos atingirá os 40 milhões. Este crescimento significa que a conectividade da aviação criará e apoiará empregos em toda a economia global”, refere Willie Walsh.

As previsões da IATA estimam que a procura por viagens aéreas aumente 8,0% em 2025, acima do aumento esperado de 7,1%, enquanto o número de voos deverá chegar aos 40 milhões, crescimento de 4,6% em relação a 2024, com o load factor a aumentar para 83,4%, depois de uma subida de 0,4 pontos percentuais em relação a 2024.

Perspectivas otimistas apesar das ameaças

A IATA divulgou também os resultados de uma sondagem de opinião pública realizada recentemente e que mostra uma “perspectiva optimista para a procura de passageiros” ao longo dos próximos 12 meses, uma vez que 41% dos viajantes inquiridos afirmaram que esperam viajar mais no próximo, enquanto 53% esperam viajar com a mesma frequência e apenas 5% esperam viajar menos.

Os resultados deste estudo mostram também que “47% dos viajantes inquiridos” esperam gastar mais em viagens no próximo ano, sendo que 46% esperam que as despesas com viagens permaneçam idênticas às de 2024 e 8% esperam gastar menos.

Apesar das perspectivas positivas, a IATA identifica vários riscos derivados essencialmente das “fortes incertezas geopolíticas e económicas” que se verificam em várias regiões do mundo.

As perspectivas de agravamento dos conflitos na Europa e Médio Oriente ameaçam as previsões positivas, ainda que a IATA realce que, caso se venha a alcançar a paz, principalmente no caso da guerra que a Rússia desencadeou contra a Ucrânia, se sentirá “provavelmente um impacto positivo”.

Tal como os conflitos armados, também a nova Administração Trump nos EUA vai trazer “incertezas significativas”, com a IATA a temer um impacto negativo, incluindo nas viagens de negócios, caso se registem guerras de tarifas ou comerciais, sendo também de esperar que isso possa levar a novos aumentos da inflação.

 

 

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IATA lamenta bloqueio no repatriamento de receitas das companhias aéreas por alguns países

A IATA lamenta que alguns países impeçam o repatriamento de receitas das companhias aéreas, num valor que totaliza 1,7 mil milhões de euros à escala mundial.

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Angola e Moçambique são alguns dos países indicados pela IATA (Associação Internacional dos Transportes Aéreos) que impendem o repatriamento de receitas das companhias aéreas. No caso de Moçambique, esse valor ascende a 127 milhões de dólares (cerca de 120 milhões de euros) e está retido há 47 meses, enquanto no caso angolano o valor soma 80 milhões de dólares (pouco mais de 75 milhões de euros) e está retido há 36 anos.

No total, as receitas retidas pelos países, apuradas até outubro, somam 1,8 mil milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros), embora a entidade reconheça que o valor está a baixar.

O Paquistão continua a ser o país com maior valor retido, com 311 milhões de dólares, tendo, contudo, diminuído 100 milhões desde abril.

A IATA diz que 235 milhões de dólares (cerca de 222 milhões de euros) estão bloqueados na zona do franco CFA da África Central (Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana e Chade) e 73 milhões de dólares na zona do franco CFA da África Ocidental (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo).

Os fundos retidos totalizaram 193 milhões de dólares na Argélia e 75 milhões de dólares na Eritreia, referindo a IATA que nove países representam 83% dos fundos bloqueados do setor da aviação, no valor de 1,43 mil milhões de dólares (cerca de 1,350 mil milhões de euros)

Embora reconhecendo melhorias “significativas” no Paquistão, mas também no Bangladesh, na Argélia e na Etiópia, o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, lamentou um “inaceitável jogo do gato e do rato” por parte dos países em causa.

“Os governos devem eliminar todos os obstáculos para permitir que as companhias aéreas repatriem as suas receitas de bilhetes, em conformidade com os acordos e tratados internacionais”, acrescenta Walsh, em comunicado de imprensa.

Caso contrário, “não se pode esperar que as companhias aéreas continuem as suas atividades” nos países afetados por estes bloqueios. E advertiu: “estas economias sofrerão se deixarem de estar ligadas por via aérea” ao resto do mundo.

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Conselho dos CEO da Star Alliance tem novo presidente

Michael Rousseau, presidente e CEO da Air Canada, foi eleito novo presidente do Conselho dos Presidentes Executivos da rede de companhias aéreas Star Alliance, sucedendo ao CEO da United, Scott Kirby, que ocupava o cargo desde dezembro de 2020.

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A Star Alliance – rede que congrega 25 companhias aéreas e da qual a TAP Air Portugal faz parte – tem um novo novo presidente do Conselho dos Presidentes Executivos. Michael Rousseau, presidente e CEO da Air Canada, sucede a Scott Kirby, CEO da United, que ocupava o cargo desde dezembro de 2020.

Na nova função, o presidente e CEO da Air Canada vai liderar as duas reuniões anuais do conselho e atuar como porta-voz daquele órgão, orientando a direção estratégica da aliança global.

Cada uma das 25 companhias aéreas que integram a Star Alliance é representada pelo seu presidente executivo naquele conselho, que serve como órgão de direção e define a direção estratégica global.

Estabelecida em 14 de maio de 1997, fazem parte da Star Alliance as seguintes companhias aéreas: Aegean Airlines, Air Canada, Air China, Air India, Air New Zealand, ANA – All Nippon Airways, Asiana Airlines, Austrian, Avianca, Brussels Airlines, Copa Airlines, Croatia Airlines, Egyptair, Ethiopian Airlines, EVA Air, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, SWISS, TAP Air Portugal, Thai Airways, Turkish Airlines e United.

 

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Lufthansa abre nova rota para o Brasil

A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação com três voos por semana, que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro.

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A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação que conta com três voos por semana e que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro, informou o Aeroporto de Munique.

“A nova ligação fortalece ainda mais os laços económicos e culturais entre a Alemanha e o Brasil. Para Munique, em particular, o Brasil é hoje o quinto mercado turístico estrangeiro mais importante”, lê-se no comunicado divulgado pela infraestrutura aeroportuária.

Os voos têm partida de Munique às segundas, quartas e sextas-feiras, pelas 11h45, e chegam a São Paulo pelas 20h15, com o regresso à Alemanha a decorrer nos mesmos dias, com partidas pelas 22h05.

Todos os voos são operados em aparelhos A350, um dos mais modernos e eficientes aviões da atualidade, e os horários são convenientes para os passageiros com ligações em São Paulo.

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Lufthansa Technik abre fábrica para reparar motores e outras componentes de aviões em Santa Maria da Feira

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

Inês de Matos

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

“Pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal. Estamos muito satisfeitos por estarmos a ser recebidos de braços abertos aqui em Santa Maria da Feira”, afirmou Harald Gloy, Chief
Operating Officer da Lufthansa Technik.

A unidade da Lufthansa Technik localiza-se no parque industrial Lusopark, em Santa
Maria da Feira, e vai ter uma área total de  54.000 metros quadrados, permitindo que a empresa continue a “crescer de acordo com a sua estratégia empresarial e expandir significativamente as suas capacidades de reparação de peças de motores e componentes de aviões”.

“A futura fábrica da Lufthansa Technik Portugal deverá estar concluída até ao final de 2027 e estará equipada com as tecnologias mais recentes no sector MRO (manutenção, reparação e revisão)”, refere a Lufthansa Technik, em comunicado.

Esta nova fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões vai criar mais de 700 novos postos de trabalho, com a Lufthansa Technik a explicar que as candidaturas “vão abrir já no próximo ano”.

“A Lufthansa Technik tem objectivos de crescimento ambiciosos e queremos continuar a expandir a nossa posição de liderança como líder de mercado global no setor MRO no futuro. É por isso que já estamos a começar a ampliar as nossas capacidades, acrescentando localizações estrategicamente importantes à nossa rede global e garantindo assim que podemos continuar a satisfazer, no futuro, as expetativas dos nossos mais de 800 clientes internacionais da melhor forma possível”, acrescenta Harald Gloy.

Este investimento conta com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que deram “um grande apoio à Lufthansa Technik”, ao longo deste “processo muito intenso”.

“Este investimento significativo da Lufthansa Technik em Portugal, que irá criar mais de 700 postos de trabalho, é muito bem-vindo. É mais um passo para a reindustrialização do nosso país e representa a confiança nas nossas infraestruturas e na nossa mão de obra, especialmente nos nossos engenheiros altamente qualificados do setor da aviação. Mostra também que estamos no bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa”, considera Pedro Reis, ministro da Economia.

Já Ricardo Arroja, presidente e diretor Executivo da AICEP, considera que “a Lufthansa Technik é um líder mundial no setor aeroespacial”, motivo pelo qual este investimento ganha ainda maior importância.

“A indústria aeroespacial está a crescer em Portugal, uma vez que cada vez mais empresas de alto calibre se estão a instalar aqui, assegurando um ciclo de produção completo, desde o desenvolvimento à produção e à manutenção. A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as suas novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo. A AICEP continuará a apoiar a Lufthansa Technik nas diferentes fases do projeto para que esta cooperação seja um êxito para todas as partes envolvidas”, acrescenta o responsável da AICEP.

Amadeu Albergaria, autarca de Santa Maria da Feira, considera ainda que este investimento representa também um compromisso “com o futuro da região e do
país, criando emprego especializado, reforçando a comunidade económica e acrescentando valor”.

“Continuamos disponíveis para acompanhar de perto este projeto de grande dimensão, pois estamos convictos de que será um motor de desenvolvimento económico e social
para a nossa região”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Além da fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões, a Lufthansa Technik vai também criar um centro de formação em Santa Maria da Feira já no próximo ano para “formar os futuros colaboradores da Lufthansa Technik Portugal, para que a produção possa começar assim que as novas instalações de 54000 metros quadrados estiverem concluídas”.

“Os primeiros postos de trabalho para a nova localização serão anunciados online nas próximas semanas e incluem mecânicos, técnicos de eletrónica, engenheiros, gestores de processos e de recursos humanos (de todos os sexos, claro)”, refere ainda a Lufthansa Technik.

O recrutamento vai ser anunciado no website da Lufthansa Technik Portugal, disponível aqui, assim como através do Linkedin da empresa, aqui.

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Aeroporto de Lisboa foi o 8.º com mais passageiros na Europa em 2023

Em 2023, Portugal registou um crescimento de 19,4% no número de passageiros transportados, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%. Já o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foi o 8.º com maior movimento na União Europeia, segundo dados do Eurostat.

Inês de Matos

No ano passado, o número total de passageiros que realizaram viagens aéreas na União Europeia (UE) chegou aos 973 milhões, o que representa um aumento de 19,3% face ao ano anterior, avança o Eurostat, que divulgou esta sexta-feira, 6 de dezembro, os resultados do tráfego aéreo no espaço comunitário europeu ao longo do ano passado.

“Os dados mostram que em 2023, todos os países da UE registraram um aumento no número de passageiros transportados por transporte aéreo em comparação com 2022”, refere o comunicado do Eurostat que acompanha os números.

Em 2023, os países que registaram maior crescimento no número de passageiros transportados foram Malta (33,3%), Eslovénia (30,9%) e República Checa (29,4%), com o crescimento de Portugal a chegar aos 19,4%, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%.

Já os crescimentos mais modestos em termos de passageiros transportados ao longo do ano passado foram para a Estónia (+7,9%), Grécia (+9,6%) e Lituânia (+12,3%), refere também o Eurostat.

Lisboa foi o 8.º aeroporto com mais passageiros da UE

A análise do Eurostat debruçou-se também sobre os aeroportos da UE e apurou que, no ano passado, todos as infraestruturas aeroportuárias do espaço comunitário “registraram aumentos significativos”, o que ditou que não houvesse grandes mudanças no ranking dos principais aeroportos europeus.

Desta forma, o aeroporto de Paris/Charles de Gaulle voltou a ser a infraestrutura da UE com maior número de passageiros, com um total de 67,4 milhões de passageiros e um aumento de 17,3%, seguindo-se o Aeroporto de Amesterdão/Schiphol, com 61,9 milhões de passageiros e um crescimento de 17,9%, e Madrid Barajas, que totalizou 60,1 milhões de passageiros e apresentou uma subida de 20,4%.

Já os aeroportos de Frankfurt/Main, com 59,3 milhões de passageiros e um aumento de 21,5%, bem como de Barcelona/El Prat, que registrou 49,8 milhões de passageiros e um aumento de 20,6%, figuram nas quarta e quinta posições.

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou na oitava posição deste ranking, contabilizando um total de 33.636 milhões de passageiros e um aumento de 12,3% face ao ano anterior.

No caso do Porto, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro surge na 25.ª posição deste ranking do Eurostat, contabilizando um total de 15.183 milhões de passageiros, mais 13,8% do que em 2022.

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Ryanair satisfeita com decisão da CNMC relativamente ao congelamento das taxas da AENA

Conhecida que foi a decisão da Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), a Ryanair congratula-se com o congelamento das taxas das AENA para 2025.

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A Ryanair saudou a decisão da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) – o equivalente à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários portuguesa – de aceitar o recurso da companhia aérea de origem irlandesa “contra o monopólio do operador aeroportuário AENA”.

Apesar da decisão do Governo espanhol, em 2021, de congelar as taxas nos aeroportos da AENA até 2026, o operador aeroportuário tem tentado aumentar as taxas todos os anos, especialmente nos aeroportos regionais de Espanha, onde o tráfego continua abaixo dos níveis anteriores à crise da COVID.

Embora a decisão da CNMC seja positiva, “não resolve os problemas dos aeroportos regionais espanhóis”, diz a Ryanair, avançando que estes são “cronicamente mal servidos e subutilizados devido a taxas aeroportuárias monopolistas excessivas e a regimes de incentivos ineficazes, que são completamente ineficazes no apoio à política regional do Governo”.

Assim, explica a Ryanair, em comunicado, “a única forma de estimular o crescimento dos aeroportos regionais é aplicar taxas baixas, o que, por sua vez, exige custos de acesso competitivos”. E dá o exemplo do aeroporto de Castellón para “compreender como aumentar a conetividade, o turismo de entrada e o emprego”. “O aeroporto não pertencente à AENA conseguiu uma década de crescimento graças a operações eficientes e a tarifas competitivas, o que o tornou o aeroporto de mais rápido crescimento em Espanha nos últimos cinco anos”.

Embora a decisão da CNMC constitua, segundo refere a Ryanair, “um passo na direção certa” para as regiões espanholas (protegendo-as do aumento das taxas em 2025), “não anula os aumentos injustificados e excessivos das taxas da AENA em 2023 e 2024, que já obrigaram a Ryanair a abandonar os seus planos de investimento em Espanha e a reafetar cinco aeronaves de Espanha para outros países da UE mais competitivos”.

A Ryanair pede agora à CNMC que anule os aumentos de tarifas de 2023 e 2024 da AENA, que, tal como os seus planos de aumento de tarifas para 2025, “violam o congelamento de tarifas de 2021 do Governo espanhol”. E admite que, “caso contrário, os recursos continuarão a migrar da Espanha regional para locais mais competitivos na Europa”.

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TAAG abre mais quatro destinos domésticos no novo Aeroporto Internacional de Luanda

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, Angola.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir de 10 de dezembro, vai passar a operar voos para mais quatro destinos domésticos a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde a nova infraestruturas, que foi inaugurada em novembro de 2023 e a partir de onde a companhia aérea angolana já tinha iniciado os voos para Cabinda no passado mês de novembro.

Numa nota divulgada esta quinta-feira, 5 de dezembro, a TAAG diz que os voos domésticos para aqueles quatro destinos passam, a partir de 10 de novembro, a ser “operados exclusivamente” a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Todos os voos já estão disponíveis para venda através dos canais oficiais da TAAG.

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