“Voo da China permite-nos olhar para mercados como o Japão e a Coreia do Sul”
O Turismo de Portugal quer que os turistas chineses permanecem mais tempo em Portugal e circulem por todo o País. Este vai ser o foco da promoção neste mercado que a partir do próximo ano vai contar com uma ligação directa a Portugal.

Carina Monteiro
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O Turismo de Portugal quer que os turistas chineses permaneçam mais tempo em Portugal e circulem por todo o País. Este vai ser o foco da promoção neste mercado que, a partir do próximo ano, vai contar com uma ligação directa a Portugal.
O anúncio da assinatura de um protocolo entre o Turismo de Portugal e o Grupo HNA (Beijing Capital Airlines), que vai permitir a ligação aérea directa da China para Portugal, foi um dos temas da entrevista de Luís Araújo ao Publituris que pode ser lida na próxima edição.
“Aquilo que vemos, dos contactos com os operadores e com os turistas chineses, é que existe um mercado com grande curiosidade e apetência por conhecer a fundo o destino Portugal”, começa por dizer. “A China tem à volta de 100 milhões de visitantes para o exterior por ano. Obviamente, os principais mercados são Hong Kong e Macau. Mas estes 100 milhões correspondem a 7% da população chinesa e são aqueles que têm passaporte. O potencial de crescimento é muito grande”, destaca.
Sobre se o mercado português está preparado para receber os turistas chineses, Luís Araújo reconhece que há um trabalho ainda por fazer. “Sei que é difícil a adaptação física a um mercado que, apesar de estar em crescimento, ainda não é um dos principais mercados. No entanto, às vezes, há pequenas coisas que podem ser feitas que estimulam ou, pelo menos, garantem que a venda do lado de lá é eficaz”.
A aposta na China está relacionada com a estratégia do Turismo de Portugal de diversificação de destinos e não tanto com a tentativa de compensar as possíveis quebras de mercados tradicionais. “Estamos preocupados com a diversificação de mercados, mas não tem só a ver com a quebra do Brasil, tem a ver com uma política do Turismo de Portugal que é a de que não podemos estar sempre a olhar para os mesmos mercados”.
Luís Araújo destacou ainda o facto desta nova ligação para a China abrir portas no continente asiático: “À semelhança do que acontece com o voo para o Dubai, permite-nos olhar para outros mercados, que de outra forma não olharíamos, como o Japão, a Coreia do Sul e Singapura. São mercados que podemos captar. É mais uma porta que se abre.”