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Impacto turístico dos festivais

Portugal tem uma agenda cultural cada vez mais preenchida, que tem ganho adeptos além-fronteiras. Os festivais de música, entre outros, movem milhares de turistas que acabam por experienciar o destino de uma forma diferente. Saiba qual o impacto turístico que os festivais têm nos destinos, assim como a forma como estes contribuem para o posicionamento do País como um destino moderno e ‘trendy’.

Raquel Relvas Neto
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Impacto turístico dos festivais

Portugal tem uma agenda cultural cada vez mais preenchida, que tem ganho adeptos além-fronteiras. Os festivais de música, entre outros, movem milhares de turistas que acabam por experienciar o destino de uma forma diferente. Saiba qual o impacto turístico que os festivais têm nos destinos, assim como a forma como estes contribuem para o posicionamento do País como um destino moderno e ‘trendy’.

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Raquel Relvas Neto
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Portugal tem uma agenda cultural cada vez mais preenchida, que tem ganho adeptos além-fronteiras. Os festivais de música, entre outros, movem milhares de turistas que acabam por experienciar o destino de uma forma diferente. Saiba qual o impacto turístico que os festivais têm nos destinos, assim como a forma como estes contribuem para o posicionamento do País como um destino moderno e ‘trendy’.

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As Festas de Lisboa são um evento incontornável a quem visita a capital.

É de opinião geral que os festivais têm impacto no Turismo em Portugal, sobretudo no que à captação de público internacional diz também respeito. Mas para elucidar os mais cépticos, o Publituris questionou vários intervenientes nesta área para partilharem dados concretos daqueles que nos visitam com este fim.

José Barreiro, director do NOS Primavera Sound, que este ano acontece de 9 a 11 de Junho, indica ao Publituris que desde 2012 que “a forte presença do público estrangeiro e a crescente adesão do público nacional contribuem para um grande impacto cultural e económico na cidade do Porto”. E este impacto nota-se também na hotelaria da cidade, cuja taxa de ocupação durante os dias do festival situou-se entre os 80% e 90%, em 2012, como em 2013. “Em 2014 e 2015, atingiu praticamente os 100%”, salienta. “Na restauração, no comércio e no Turismo este impacto é sempre fortemente notado. Para isto contribui, não só o público estrangeiro, como as pessoas que, mesmo não sendo do Porto, se dirigem ao Parque da Cidade nestes dias para o festival e acabam por ter despesas de alojamento, deslocação, alimentação, além de, cada vez mais, aproveitarem para participar em actividades além do festival”, evidencia o responsável.

Segundo Roberta Medina, vice-presidente Executiva do Rock in Rio, o evento, que acontece em Lisboa, a 19, 20, 27, 28 e 29 de Maio, “fomenta o Turismo, gera emprego e movimenta a economia nas cidades onde se realiza. (…) Como plataforma de comunicação, já está provado que o Rock in Rio é um conteúdo jovem, fresco e dinâmico, que as próprias cidades usam como ferramenta de promoção turística”.

2016 é o ano “em que batemos todos os recordes e vamos ultrapassar os 30 mil estrangeiros, que comparando com as notícias que temos visto publicadas para justificar um apoio financeiro forte ao Web Summit que ia trazer 30 mil pessoas, estamos no mesmo campeonato”, começa por dizer Álvaro Covões, director-geral da Everything Is New, promotora do NOS Alive, que acontece a 7 a 9 de Julho, em Algés. Estes são números que deixam o responsável muito satisfeito, porque “sabemos que a música é o parente pobre” no que à captação de turistas diz respeito, mas “estamos a provar precisamente o contrário. Já trazemos mais gente do que o futebol”. Além do número de público internacional, acrescem as “30 a 40 mil pessoas fora de Lisboa, o que aumenta ainda mais o impacto na economia local”, realça o responsável daquele que foi considerado um dos melhores festivais da Europa e um dos melhores do mundo pelo público norte-americano. Pedro Moreira, responsável da EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, é peremptório em afirmar que “é do conhecimento global que alguns festivais de música têm a capacidade de incrementar o fluxo turístico nacional e local”. No que diz respeito à perspectiva da EGEAC, particularmente no que às Festas de Lisboa dizem respeito, Pedro Moreira tem conhecimento que “no período em que este programa ocorre se regista um incremento de 12% na taxa de ocupação hoteleira”. Também o interesse do público estrangeiro pelas Festas é “muito evidente, não só na participação nos eventos, mas também nas visitas ao site das Festas de Lisboa”. Segundo o responsável, “as Festas de Lisboa e o seu programa multidisciplinar têm atraído a visita de muitos estrangeiros à cidade e têm merecido a atenção de vários meios de comunicação da especialidade, dos quais destacamos a Lonelly Planet, a CNN Travel, entre outros, contribuindo estes para aumentar a curiosidade dos estrangeiros pela cidade”.

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O Festival Internacional de Máscaras Ibéricas promove várias regiões portuguesas de uma só vez.

No início de Maio, realizou-se a XI edição do Festival Internacional da Máscara Ibérica (FIMI), uma iniciativa da Progestur – Associação para o Desenvolvimento do Turismo Cultural – em parceria com a EGEAC e Câmara Municipal de Lisboa. Hélder Ferreira, presidente da Progestur, conta que a iniciativa contribui “fortemente para dar mais visibilidade a nível internacional à riqueza da nossa cultura popular”. Para o responsável, “cada vez mais até pela influência da globalização, todos tomamos consciência da importância da cultura popular, pois é nela precisamente que encontramos os elos da nossa identidade, da memória e daquilo que nos faz diferentes. São precisamente estas vertentes que o FIMI nos traz, contribuindo para a imagem de Portugal no exterior, como um País de grande riqueza cultura e penso que isto é a melhor publicidade que Portugal pode ter”. O responsável observa que este género de eventos servem de complemento à visitação ao País e são “fundamentais para dar a conhecer outros territórios do País, além de Lisboa”. O FIMI regista habitualmente 500 mil pessoas, “muitos estrangeiros, que possivelmente concentram os seus dias de férias na zona da capital”. Ao passarem pela montra que é o FIMI, estes turistas têm a possibilidade de “conhecer outras regiões do País, de provar produtos dessas regiões, de conhecerem a sua oferta turística”.

NÚMEROS

Mas falemos de números e de quantos turistas internacionais os festivais atraem. Em 2014, o Rock in Rio – Lisboa vendeu mais de 12 mil bilhetes para fora de Portugal. Segundo Roberta Medina, para esta edição, “aumentámos o investimento em comunicação internacional para, não só, promover o Rock in Rio-Lisboa como ‘a cereja no topo do bolo’ de uma visita à capital portuguesa, como também promover Lisboa como a ‘cereja’ para que os que vierem ao Rock in Rio possam aproveitar a festa e assistir aos grandes nomes da música que passam pela Bela Vista a cada dois anos”.

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A organização do NOS Primavera Sound prevê vender 10 mil bilhetes no mercado internacional.

No que diz respeito ao NOS Primavera Sound, José Barreiro indica que as perspectivas para este ano apontam para a presença de 10 mil participantes internacionais. O director do evento explica que, em 2014, o festival contou com uma assistência total de 76 mil espectadores, sendo que a percentagem de público internacional rondou os 40%. Já a edição passada “voltou a afirmar o festival como paragem obrigatória na Europa e ficou marcada pela melhor assistência de sempre com 77 mil pessoas e mais de 40 nacionalidades diferentes, de onde se destacam Espanha, Reino Unido e Alemanha”. Quanto à importância do turista que vem para o festival, dados referentes a 2015 do estudo público que o Instituto Superior de Administração e Gestão realizou durante os três dias do festival, mostram que a maioria dos visitantes que pernoita na cidade do Porto fica três ou mais noites. Na edição mais recente, o número de visitantes que pernoitaram três e quatro noites aumentou de 29,3% para 33,1% e de 22,65% para 30,1%, respectivamente. “O visitante estrangeiro que ficou alojado na cidade gastou cerca de 300€, fora as despesas com viagem e alojamento”, acrescenta. Além da visita ao NOS Primavera Sound, “75% dos visitantes que pernoitaram no Porto em 2015 visitaram a cidade em geral”.

Quanto ao NOS Alive, Álvaro Covões indica que sabe-se que “na média destas três edições, 74% fica cinco ou mais noites, o que é um resultado absolutamente extraordinário para um destino que tem como média duas noites e meia. (…) Podemos ainda complementar que, em média, 78% ficam alojados em hotéis, hostels e apartamentos turísticos, 16% em parques de campismo e 6% em casas de amigos.”

Sem dados apurados oficialmente, Hélder Ferreira indica que “muitas das pessoas que acompanham o festival e se deslocam a Lisboa propositadamente para participar ou assistir ao FIMI, chegam no início da semana permanecendo até ao domingo. Quanto ao gasto médio, será muito variável, mas atendendo a que estamos a falar de sete noites e 14 refeições por pessoa, serão sempre números agradáveis”.

EXPERIÊNCIA

Depois de vivenciarem a sua experiência durante os festivais e ficarem a conhecer um pouco mais sobre o destino, será que os turistas ficam com outra ideia de Portugal? O responsável do NOS Alive refere que 80% do público que vêm ao festival vêm pela primeira vez à região de Lisboa. “Significa isso que as pessoas vêm com uma ideia pré-concebida do destino e, obviamente, como todos sabemos que quem visita Portugal vai embora com uma ideia muito mais favorável do que quando chegou. A opinião à partida, na maior parte dos casos, é 90% mais positiva do que à chegada”.

Na opinião do responsável da EGEAC, sente-se que “passa a existir um reconhecimento positivo da componente global da cidade, da sua dinâmica e riqueza cultural, do diálogo intenso com o espaço público e da forma tão acolhedora com que recebe os visitantes”.

Por sua vez, José Barreiro considera que “é complicado saber que ideia prévia têm os turistas que chegam à cidade mas, no que ao festival diz respeito, sabemos que ficam satisfeitos e que, na maioria, aproveitam para conhecer o que a cidade tem para oferecer e afirmam querer voltar na edição seguinte”. O director do NOS Primavera Sound considera que “temos de olhar para o público internacional e mostrar-lhes que aqui neste festival, nesta cidade e neste País, ele vai poder usufruir de uma experiência completa irrepetível”. Rui Barreto refere que Portugal conta com “excelentes acessos, uma localização privilegiada junto do mar, um custo de vida mais baixo que a média da Europa e uma população que gosta de perceber os turistas que nos visitam. Assim, através da cultura, estamos a promover muitas outras coisas que são indissociáveis ao festival”.

PROMOVER PORTUGAL

Estes eventos são também uma oportunidade para se promove o destino junto daqueles que de outra forma não viriam tão cedo conhecer Portugal. Quanto ao FIMI, Hélder Ferreira considera, “sendo um evento de raíz cultural, quer contribuir para que toda esta riqueza cultural seja uma mais-valia para as regiões. Falamos certamente de apoiar o desenvolvimento regional através de um evento que promove o melhor que as regiões têm para oferecer”. A vice-presidente executiva do Rock in Rio considera que “aproveitando o potencial mediático do evento, a nossa estratégia de divulgação passa sempre também por promover Lisboa e Portugal no estrangeiro. Esta é uma preocupação constante da organização do Rock in Rio nos mercados onde está presente. A caminho da sétima edição do Rock in Rio-Lisboa, e com tantas outras edições pela frente, o compromisso do festival continua a ser o de utilizar o evento, em parceria com o sector público e privado, como conteúdo de promoção das cidades que o acolhem”.

Também o responsável do NOS Primavera Sound considera que os festivais são uma oportunidade para se promover o destino de variadas formas. “O NOS Primavera Sound é uma referência do Porto e promover o festival é também promover a cidade enquanto destino em crescente afirmação cultural e internacionalmente reconhecido como destino turístico de excelência”, assim, destaca, “para mim, é uma satisfação perceber que o festival contribui para deixar uma marca importante no Porto, ajudando a sua proposta turística”. Um dos exemplos desta contribuição teve lugar em 2013, ano em que a organização desafiou algumas tasquinhas da cidade a apresentar os seus produtos no recinto do festival. “A iniciativa foi um estrondoso êxito e as tasquinhas do Porto têm marcado presença desde então. Assim, mesmo aqueles que nos visitam exclusivamente para o festival acabam por experimentar a nossa gastronomia e aguçar o apetite de um possível regresso”, refere.

Para José Barreiro, “a cultura sempre foi um meio fortíssimo na projecção da identidade de um país e de uma região no estrangeiro. As nossas vantagens competitivas estão intimamente ligadas com as vantagens competitivas de uma cidade como o Porto e de um país de forte tradição turística como é Portugal”. Por sua vez, Álvaro Covões indica que promover o destino a par do festival é algo que a Everything is New faz desde a primeira edição. “Em primeiro lugar nós vendemos o destino”, sublinha, reforçando que “o nosso ‘claim’ na comunicação é que o festival está a 10 minutos da praia e a 10 minutos do centro histórico da cidade de Lisboa”. 

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Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035

O mercado global de turismo de golfe está a atravessar uma expansão significativa. Estima-se que o seu valor seja de cerca de 27 mil milhões de dólares em 2025, com projeção de atingir os 65,8 mil milhões de dólares 2035, o que representa uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 9,3%, revela relatório da Future Market Insights.

Esse crescimento do turismo de golfe é apoiado por uma procura crescente por experiências imersivas e ecologicamente corretas. 2025 promete ser um ano promissor para o turismo de golfe, com uma oferta diversificada que combina tradição, inovação e sustentabilidade.

Só na Europa, este nicho deverá crescer a uma taxa anual de 4,3%, entre 2025 e 2035, atingindo os 5,7 mil milhões de dólares no final do período em análise, indicam estimativas da Future Market Insights, que avança que com destinos icónicos como a Costa Brava, em Espanha, o Algarve, em Portugal, e St. Andrews, na Escócia, a Europa continua a ser uma das principais opções para os entusiastas do golfe. A sua rica história, campos diversificados e sólida infraestrutura continuam a atrair golfistas amadores e profissionais do mundo todo.

O turismo de golfe emergiu como um segmento vital na indústria global de viagens e turismo, impulsionado pela crescente popularidade do desporto entre jogadores recreativos e profissionais. Os viajantes procuram cada vez mais destinos que ofereçam campos de golfe de classe mundial, além de alojamento premium e experiências de lazer. O crescente apelo por viagens focadas no golfe, especialmente em destinos que combinam paisagens cênicas com luxo e relaxamento, posicionou o turismo de golfe como um importante impulsionador do crescimento do setor global de viagens. Neste caso, resorts de luxo, agências de viagens e operadores de turismo estão a investir fortemente na oferta de experiências de golfe de alto nível, visando jogadores amadores e profissionais.

A análise confirma que a América do Norte e a Europa continuam a ser mercados dominantes, enquanto a Ásia-Pacífico surge como uma região com procura crescente.

Os principais impulsionadores do mercado incluem a expansão de campos de golfe, o aumento de viagens internacionais e o apoio governamental a iniciativas de turismo desportivo.

“Com o surgimento de plataformas digitais de reservas e experiências personalizadas de golfe, o mercado está pronto para se expandir rapidamente”, afirma Sudip Saha, diretor executivo e cofundador da Future Market Insights, para realçar que, além disso, iniciativas de sustentabilidade no turismo de golfe moldarão ainda mais o futuro do setor”.

Por regiões: América do Norte – os Estados Unidos e o Canadá lideram o mercado de turismo de golfe devido à forte cultura do golfe e à presença de campos icônicos em destinos populares como incluem Flórida, Califórnia e Arizona; e Na Europa – Reino Unido, Espanha, Portugal e Escócia são os principais destinos turísticos de golfe, atraindo turistas europeus e internacionais.

Já no que diz respeito à Ásia-Pacífico, países como Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Austrália estão a testemunhar um aumento significativo. O aumento da receita e os investimentos em infraestruturas de golfe contribuem para a expansão. Enquanto isso, no Médio Oriente e África, os Emirados Árabes Unidos, particularmente Dubai e Abu Dhabi, estão a emergir como um destino de golfe premium com instalações de nível internacional, e os campos de golfe da África do Sul atraem viajantes de luxo. Já na América Latina, o Brasil, Argentina e México estão a ganhar popularidade devido aos pacotes turísticos de golfe acessíveis e campos pitorescos, indica o estudo.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde

Uma missão empresarial portuguesa, dirigida pelo Turismo de Portugal, vai participar no Cabo Verde Investment Forum, iniciativa que se realiza de 17 a 20 de junho na Ilha do Sal, e vai focar-se nos setores do turismo, das viagens e do recreio marítimo, visando explorar novas oportunidades de negócio para as empresas portuguesas. Inscrições abertas até 20 maio.

Segundo avança o Turismo de Portugal, o Cabo Verde Investment Forum é um espaço privilegiado para o encontro entre projetos de elevado potencial, capital e investidores visionários, reforçando a centralidade de Cabo Verde como hub de desenvolvimento económico no Atlântico, graças à sua localização geoestratégica privilegiada​.

A partida de Lisboa para o Sal está agendada para 17 de junho, com regresso a 21. Para além sessões de networking empresarial, os participantes terão encontros institucionais com os ministros cabo-verdianos do Turismo e Transportes e da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, a Câmara Municipal do Sal, Instituto do Turismo de Cabo Verde e Câmara de Turismo de Cabo Verde, bem como a oportunidade de realizar visitas técnicas a Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI), bem como a infraestruturas estratégicas da ilha do Sal, e ainda, no dia 20, participar no EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que inclui painéis temáticos, debates e oportunidades de cooperação, com oarticipação de autoridades, empresas e investidores.

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Ainda, no âmbito do reforço da cooperação económica e empresarial entre Portugal e Cabo Verde, o Turismo de Portugal promove um segundo programa – Ilhas de Santiago ou Boavista​ e Sal (para integração no programa conjunto), com saída de Lisboa a 16 de junho e regresso no dia 21.

Refira-se que as despesas com passagens aéreas e alojamento são da responsabilidade dos participantes.

O Fórum de Investimento de Cabo Verde terá lugar na Ilha do Sal, nos dias 18 e 19 de junho, enquanto, no dia 20 de junho, será realizado o EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que visa aprofundar o investimento do setor privado no país e na União Europeia no âmbito da Estratégia Global Gateway.

O fórum facilitará o diálogo e a colaboração entre empresas UE-Cabo Verde, instituições financeiras europeias de desenvolvimento, agências de crédito à exportação e outros parceiros importantes, com base na parceria existente do Global Gateway e buscando novas oportunidades de negócios.

O fórum adotará um formato híbrido, combinando sessões presenciais com sessões virtuais para facilitar a participação online e o matchmaking. A participação presencial será priorizada para empresas da UE e de Cabo Verde em detrimento de outras empresas.

 

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Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo

O ministro do Turismo e Artesanato da Tunísia, Sofiane Tekaya, disse que a atual temporada turística será excecional, dado o número significativo de reservas feitas por operadores turísticos estrangeiros.

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O ministro, em declarações à imprensa local, enfatizou que os esforços conjuntos com as federações profissionais de turismo continuam a oferecer aos tunisianos, residentes no país ou no exterior, serviços de qualidade aos melhores preços, garantindo ao mesmo tempo os melhores serviços a todos os visitantes que chegam à Tunísia.

Por outro lado, o governante destacou que também estão em andamento os trabalhos para criar novas unidades turísticas em toda a região noroeste e integrar legalmente mais de duas mil casas de hóspedes no setor turístico, após o desenvolvimento de novas especificações que regulamentam o setor, o que contribuirá para a reabertura do Aeroporto Internacional de Tabarka regularmente ao longo do ano e apoiará a atividade turística em toda a região norte.

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Ilhas da Macaronésia buscam objetivos comuns na área do turismo

A Ilha do Porto Santo, Madeira, recebeu, recentemente as III Jornadas Atlânticas de Turismo – JAT, evento que surge no âmbito da geminação entre os municípios de Velas (Açores), Sal (Cabo Verde) e Porto Santo (Madeira), depois da realização das I e II Jornadas nas Velas (2023) e Sal (2024), respetivamente. O objetivo foi encontrar objetivos comuns no que ao turismo se refere.

Depois da realização das Jornadas Atlânticas de Turismo, este ano, no Porto Santo, em 2026 será a vez de os Açores acolherem a iniciativa.

Intervindo nas jornadas, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, defendeu que a Madeira, Açores e Cabo Verde “são exemplo da forma como o Atlântico pode moldar não só as paisagens, mas também a identidade e o caráter das suas gentes”.

A governante manifestou “orgulho e entusiasmo por ver os Açores associados, através do município das Velas, a este movimento de valorização do turismo na Macaronésia, patrocinado também pelos municípios de Porto Santo e do Sal”.

Segundo Berta Cabral, “esta é uma rede de territórios com muito em comum, que deve ser projetada no seu todo e afirmar-se como uma oferta diferenciadora no contexto internacional”.

Conforme disse, “os Açores, Madeira e Cabo Verde partilham inúmeros pontos de contacto: insularidade, origem vulcânica, riqueza e diversidade paisagística, tradições culturais e uma história marcada por desafios idênticos, superados pela resiliência e pela alma dos nossos povos. Estes elementos, aliados à autenticidade das nossas comunidades e à forma como soubemos preservar os nossos recursos, conferem à Macaronésia um caráter singular e um potencial turístico inigualável”, adiantou.

Berta Cabral referiu que “o desenvolvimento do turismo em ilhas remotas e de pequena dimensão comporta dificuldades acrescidas”, nomeadamente “maior dependência das acessibilidades externas, vulnerabilidade às alterações climáticas, fragilidade das economias locais e limitações infraestruturais”.

Mas sublinhou que “são estas especificidades que nos tornam territórios tão únicos e tão desejados por quem procura experiências autênticas, envolventes e sustentáveis”.

Luís Silveira, presidente do município de Velas (São Jorge – Açores), que falava na sessão de abertura do evento, reforçou uma vez mais a importância da realização destas jornadas, sendo este um desafio ganho, onde se juntam estas três ilhas, três destinos com Reservas da Biosfera, em torno do mesmo objetivo. Depois da realização das Jornadas Atlânticas de Turismo, este ano, no Porto Santo, em 2026 será a vez de os Açores acolherem a iniciativa.

O autarca, lembrando os 32 anos de geminação entre Velas, Porto Santo e Sal, assinalados este ano, recordou os objetivos destes encontros, que abordam questões de extrema relevância e inerentes aos três destinos, aprendendo uns com os outros, o que cada qual faz de melhor.

 

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Depois de Espanha turismo de Albufeira mostra-se no mercado norte-americano

Numa parceria com a APAL, o município de Albufeira ruma a Toronto, a 13 de maio, a Nova Iorque, no dia 15, para realizar dois roadshows “que visam atrair dois mercados considerados estratégicos para Portugal e para o Algarve, aproveitando a existência de novas rotas aéreas diretas para Faro”, segundo o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo.

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De 13 e 15 de maio, (terça a quinta), o Município em parceria com a APAL – Agência de Promoção de Albufeira, organiza duas ações promocionais estratégicas no mercado norte-americano, que têm por objetivo reforçar a notoriedade do concelho algarvio enquanto destino turístico de excelência. Trata-se de dois roadshows a realizar nas cidades de Toronto (13 de maio) e Nova Iorque (15 de maio).

José Carlos Rolo refere que estes roadshows já foram desenvolvidos em anos anteriores, “tendo em conta o interesse estratégico nestes mercados que já são considerados dos mais importantes a nível nacional, apresentando-se com potencial de crescimento dentro e fora da época balnear”.

Refira-se que a iniciativa, que conta com a adesão de vários associados da APAL, tem por objetivo promover o destino junto de dois mercados que ganham cada vez mais importância para Portugal e para o Algarve, tirando partido do reforço das ligações aéreas com os Estados Unidos, nomeadamente com a nova rota direta da United Airlines entre Newark e Faro, que se prevê tenha início a 17 de maio deste ano, com quatro voos semanais. “A presença de Albufeira nestes mercados pretende potenciar o impacto desta nova ligação aérea, promovendo Albufeira como

um destino competitivo e atrativo para o mercado norte-americano”, conclui o presidente José Carlos Rolo.

Refira-se que, na semana que passou, Albufeira esteve em Bilbau (Espanha), numa ação promocional do Turismo do Algarve. O autarca referiu que “esta é a terceira vez que o município participa na Expovaciones, aproveitando a proximidade geográfica e as ligações aéreas com Bilbau e outras cidades espanholas para mostrar a nossa oferta turística, que passa pela qualidade dos nossos alojamentos e unidades de restauração, animação turística, património natural e paisagístico, cultura, tradições, praias de excelência, gastronomia e vinhos e a simpatia das nossas gentes, incluindo os profissionais do setor, considerada uma referência ao nível da hospitalidade”.

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Governo de Cabo Verde confirma que o megaprojeto “Djéu” continua em fase de reversão

O ministro das Finanças de Cabo Verde Olavo Correia, assegurou que o megaprojeto “Djeu”, do empresário de origem macaense, David Chow, continua em fase de reversão e que houve uma proposta do promotor no sentido de trazer um novo investidor para dar continuidade ao empreendimento que contempla hotel-casino, marina, escritórios, entre outras valências.

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“Se não conseguirmos alternativas para viabilizarmos a operação, o governo, uma vez concluída esta fase de reversão, encontrará novos operadores para o desenvolver o projeto”, assegurou o vice-primeiro-ministro, que é igualmente ministro das Finanças, segundo notícia avançada pela Inforpress.

O governante avançou aos jornalistas locais que se está a cumprir a decisão do executivo, ouvindo, entretanto, o promotor do projeto que diz que “pode ter alternativas”, para realçar que “estamos abertos a alternativas, mas não havendo alternativas, será continuado o processo de reversão”, garantiu, mas “concluído o processo de reversão, estaremos a encontrar o novo investidor para dar continuidade ao projeto em modos diferentes, como é evidente”, indicou.

Refira-se que o projeto do complexo “Djeu”, na cidade da Praia (ihéu de Santa Maria), do empresário de origem macaense David Chow, apontado como o maior empreendimento turístico de Cabo Verde, com um investimento global previsto de 250 milhões de euros, e que contempla casino, marina, escritórios, entre outras valências, foi anunciado em 2001, no entanto, a primeira pedra só viria a ser colocada 15 anos mais tarde, em fevereiro de 2016, tendo o acordo com o governo sido assinado em 2015.

 

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Incerteza global não impacta viagens na Europa e Portugal continua a ser um dos destinos preferidos

De acordo com o último relatório da European Travel Commission (ETC), o ritmo de evolução da atividade turística na Europa continua a surpreender, apesar de uma conjuntura internacional pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares. Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico, com mais de 30% dos inquiridos a repetirem o destino.

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No último relatório trimestral, sobre o Turismo na Europa no 1.º trimestre de 2025, a European Travel Commission (ETC) revela que o ritmo de evolução da atividade turística continua a “surpreender”, apesar de uma conjuntura internacional “pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares, com alta generalizada dos preços, incluindo os relacionados com serviços turísticos, designadamente os custos associados às viagens aéreas e aos custos de alojamento”.

Apesar disso, o “European Tourism Trends & Prospects” prevê que os ventos adversos enfrentados em 2024 se mantenham em 2025, exigindo planeamento estratégico, adaptação e inovação no setor nos próximos anos.

Certo é que a procura turística europeia encerrou 2024 em alta, com as chegadas de turistas internacionais a aumentarem 6,2% em relação a 2023 e a maioria dos destinos a reportarem aumentos substanciais.

No 1.º trimestre de 2025, o número de chegadas foi bastante consistente com o do último trimestre de 2024, mas a recuperação no número de noites encerrou o ano mais forte do que o esperado, acima dos 5,9%.

A nível regional, as chegadas aumentaram 6,2% e as dormidas 5,2% em relação ao ano passado, marcando uma ligeira moderação no crescimento das chegadas, mas uma aceleração nas dormidas em comparação com o relatório anterior, admitindo a ETC “tratar-se de um declínio modesto na duração da estadia, mas a tendência geral é ainda para estadias mais longas desde a pandemia”.

A preferência do consumidor continua a inclinar-se para destinos com melhor relação qualidade-preço e temperaturas mais amenas. No entanto, isto não prejudicou a procura por alguns destinos tradicionalmente populares do Sul e do Mediterrâneo que superaram a média regional em termos de chegadas.

Segundo o inquérito “Monitoring Sentiment for Domestic and Intra-European Travel”, 72% dos europeus pretendem viajar nos próximos seis meses e Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico.

Cerca de 30,4% dos inquiridos que pretendem vir a Portugal nos próximos meses, já estiveram em Portugal, o que demonstra satisfação e consequentemente intenção de regresso, 46,3% estiveram em França e 42,9% estiveram em Espanha.

A segurança do destino é o critério mais importante, selecionado por mais de metade dos inquiridos, indicando este dado que os turistas colocam a segurança pessoal no topo das suas preocupações ao escolherem um destino.

As boas condições climatéricas foram selecionadas por 39,1% dos inquiridos o que reflete a valorização por destinos com clima agradável, geralmente associado a sol, temperaturas amenas e ausência de intempéries.

Os dados demonstram, igualmente, que nos últimos três anos, 14% dos viajantes europeus visitaram Portugal, tornando-o o 11.º destino preferido, subindo ao 10.º lugar quando retiradas as viagens domésticas.

Outro dado indica que 11,8% dos europeus que viajaram até Portugal nos últimos três anos, preveem regressar num futuro próximo e que 8,5% dos europeus que visitaram recentemente a vizinha Espanha planeiam visitar Portugal nos próximos seis meses.

As mais recentes estimativas para 2025 da ETC sugerem que os turistas na Europa deverão gastar cerca de 14% mais do que em 2024, prevendo-se que o crescimento dos gastos ultrapasse o do número de chegadas, sugerindo um aumento do gasto médio por visita.

Quanto à estadia média, durante o 1.º trimestre do corrente ano os turistas internacionais em viagem pelos destinos europeus passaram uma média de 2,7 noites, com base nos dados mais recentes do TourMIS. Em comparação com o mesmo período de 2024, os turistas ficaram menos noites em muitos destinos europeus, não se concentrando tal realidade apenas numa sub-região. Portugal enquadra-se nesta tendência, com uma redução de -2,6% na duração das estadias.

Tarifas (ainda) não impactam viagens dos americanos para a Europa
As novas tarifas comerciais anunciadas pelos EUA aumentaram a incerteza em relação às viagens transatlânticas, com a Europa a preparar-se para uma possível queda no número de visitantes americanos este ano. Apesar de a Europa continuar a ser um dos principais destinos de longa distância, as flutuações na taxa de câmbio Euro/Dólar americano e o aumento dos custos de viagem podem abrandar a procura por parte dos EUA. Esta possível quebra é significativa, dado que os Estados Unidos representavam 9% das viagens globais antes da pandemia e, no ano passado, os americanos constituíram mais de um terço das chegadas de longa distância à Europa.

Apesar destes desafios, as viagens dos EUA para a Europa continuam a apresentar bons resultados no início de 2025, com mais de 80% dos destinos que reportaram dados a registar um crescimento homólogo no primeiro trimestre.

Podem também surgir efeitos compensatórios, incluindo uma redução das viagens para os EUA — especialmente a partir da China — e um aumento das viagens de curta distância dentro da Europa, à medida que mais viajantes optam por permanecer na região, face à incerteza económica e geopolítica.

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KIPT CoLab lança Barómetro Estatístico para o setor do Turismo a 26 de maio

O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o Turismo, que pretende funcionar como “uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor”.

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O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o setor do Turismo, que consiste numa “plataforma digital que propõe novas formas de análise, compreensão e projeção do futuro do turismo em Portugal”.

“A ferramenta, desenvolvida em colaboração com investigadores e empresas associadas ao KIPT CoLab, constitui-se como uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor, disponibilizando indicadores com base em dados oficiais e de empresas, modelos previsionais e informação atualizada em contínuo”, explica o KIPT CoLab, num comunicado enviado à imprensa.

O evento de lançamento está agendado para as às 15h00, no Hotel Meliá Lisboa Aeroporto, e o KIPT CoLab explica que esta iniciativa se insere “num esforço alargado de qualificação e inovação aplicado à atividade turística, no qual o KIPT tem desempenhado um papel agregador entre empresas, investigadores e decisores públicos”.

O projeto conta com o apoio institucional da Agência Nacional de Inovação (ANI), da FCT, da Missão Interface, do PRR, da República Portuguesa e da União Europeia e o evento de lançamento vai contar com a “presença de representantes institucionais de relevo”, com destaque para o secretário de Estado do Turismo, bem como dirigentes da ANI e da FCT.

Já a sessão de encerramento será conduzida pelo presidente da Assembleia Geral do KIPT, Carlos Moura, estando ainda prevista a participação de outros agentes estratégicos do setor.

 

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CPLP apoia candidatura do Campo do Tarrafal a Património da Humanidade

A candidatura do Campo do Tarrafal a Património da Humanidade, que reúne o apoio da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, deverá ser entregue à UNESCO em fevereiro de 2026.

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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) declarou apoio à candidatura do Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago, em Cabo Verde, a Património da Humanidade, avança a Lusa.

O apoio à candidatura foi anunciado no final de uma reunião que decorreu esta quarta-feira, 7 de maio, em São Tomé e Príncipe e na qual foi decidido “apoiar as novas candidaturas dos sítios dos estados-membros a Património Mundial da UNESCO, nomeadamente do Campo de Concentração do Tarrafal, por representar um marco na valorização da memória de resistência”.

A declaração final foi assinada durante a III Reunião Extraordinária dos Ministros Cultura da CPLP, entre 05 e 07 de maio, tendo a decisão sido anunciada pelo Ministério da Cultura de Cabo Verde.

Augusto Veiga, ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, explica que o apoio é “importante” para preparar a candidatura, que deverá ser entregue à UNESCO em fevereiro de 2026.

A Lusa lembra que, há um ano, os presidentes de Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau, assim como o ministro da Defesa de Angola, descerraram, no local, uma placa que assinalou os 50 anos da Libertação do Campo do Tarrafal.

O Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago funcionou entre 1936 e 1956, tendo reaberto em 1962, com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, para aprisionar anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde, enquanto na primeira fase a maioria dos presos políticos eram portugueses que contestavam o regime fascista do Estado Novo.

O encerramento do Campo do Tarrafal só aconteceu depois da revolução do 25 de Abril de 1974, que derrubou o Estado Novo e libertou os presos políticos.

 

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Maior Legoland do mundo abre em Xangai em julho

O Legoland Xangai tem abertura prevista para julho, naquele que será o maior parque temático do mundo dedicado a estes conhecidos blocos de construção e que inclui também um hotel de 250 quartos.

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A Lego vai abrir, em julho, um Legoland em Xangai, naquele que será o maior parque temático do mundo dedicado a estes conhecidos e adorados blocos de construção, avança a Lusa, que cita a imprensa chinesa.

Localizado a cerca de 52 quilómetros a sudoeste do centro de Xangai, o Legoland vai contar com mais de 75 atrações e espetáculos distribuídos por oito zonas distintas, que incluem milhares de figuras construídas com cerca de 85 milhões de peças Lego.

Além do parque temático, que vai também ter sala de cinema 4D, está prevista a construção de uma unidade hoteleira, com 250 quartos e que vai ser decorada segundo cinco ambientes diferentes inspirados no universo destes brinquedos reconhecido à escala global.

Destaque também para a “Miniland”, uma recriação, construída integralmente com blocos Lego, cujo peso total é superior a 45 toneladas, de algumas das áreas mais emblemáticas de Xangai, assim como de outros ícones culturais e turísticos da China.

O Legoland de Xangai encontra-se já em fase final de construção e vai dar emprego a cerca de mil colaboradores, estando já confirmado que o parque temático vai também levar a palco o “Monkie Kid”, o primeiro espetáculo do mundo dedicado à série “Monkie Kid”, da LEGO, que é inspirado no Rei Macaco, da obra clássica chinesa Jornada ao Oeste.

“Conhecemos bem este mercado e estamos entusiasmados com o seu potencial. Este complexo será uma referência e ponto de encontro para todos os fãs da Lego na China”, afirmou Fiona Eastwood, diretora executiva da Merlin Entertainments, o grupo britânico responsável pela gestão dos parques Legoland.

Apesar do parque temático só ter abertura prevista para julho, a venda de passes de temporada e bilhetes para visitas exclusivas, que incluem estadias no hotel temático, já está a decorrer.

A Lusa recorda ainda que Xangai inaugurou, em 2016, o primeiro parque Disneyland na China continental, que se seguiu à abertura do parque de Hong Kong, em 2005, e tem já prevista, para 2027, a abertura de um novo complexo temático dedicado ao universo cinematográfico de Harry Potter.

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