ADHP quer função de director de hotel valorizada no RJET
A associação apresentou à Secretária de Estado do Turismo a introdução de um quadro relativo à área de recursos humanos num dos pontos da classificação hoteleira no RJET.
Marta Barradas
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A ADHP – Associação de Directores de Hotéis de Portugal apresentou à Secretária de Estado do Turismo uma proposta para a introdução de um quadro relativo à área de recursos humanos no sector hoteleiro, num dos pontos da classificação hoteleira no Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos – RJET.
Raul Ribeiro Ferreira, presidente da associação, explicou esta quarta-feira, no âmbito da XII edição do Congresso da ADHP, que este quadro tem em consideração “o director do hotel, ou seja, que os hotéis que têm directores pudessem ter uma pontuação extra”, nomeadamente, “com uma percentagem no quadro para licenciados e uma percentagem no quadro como profissional”.
O responsável indica que esta medida considera ainda “a formação de activos a mais do que a lei obriga e também o plano de formação a mais de um ano, portanto uma série de condições que valorizem o factor humano como uma mais-valia”.
“Quando a secretária de Estado [Ana Mendes Godinho] tomou posse, reunimos para demonstrar o nosso descontentamento em relação à profissão de director de hotel, mas que iriamos propor esta solução para o combater”, acrescenta Raul Ribeiro Ferreira, referindo que já foi entregue a proposta formal na semana passada e que para que esta seja aceite, são ainda necessárias algumas negociações, nomeadamente com as várias associações do sector.
Ana Mendes Godinho tornou esta proposta pública esta quarta-feira, no âmbito da sua intervenção no Congresso da ADHP, que decorre entre os dias 13 e 14 de Abril em Lisboa. Considerando que, “cada vez mais, é importante valorizar as pessoas que trabalham no turismo”, (…) a governante lançou este repto a nível geral, especialmente às restantes associações, para discussão pública.
A secretária de Estado do Turismo afirmou: “Penso que este é o caminho, não acredito numa lei que imponha determinados requisitos de obrigações de profissões para a classificação dos hotéis, mas acredito num sistema de classificação que valoriza as pessoas que trabalham nos hotéis com indicadores relacionados com a formação, com o levantamento das necessidades de formação, com o sistema de avaliação associado à própria qualidade do serviço prestado. Acredito sim nisso como um indicador que valoriza a própria unidade numa lógica como hoje temos no sistema opcional de pontos, para que os próprios hotéis sintam vantagem em reconhecer essas valências nas pessoas que estão ao seu serviço”.
A responsável destacou ainda a importância da formação dos profissionais nos estabelecimentos hoteleiros, dizendo que “vão ser criados novos cursos nas Escolas de Hotelaria e Turismo, com novas áreas de competências no sector, incluindo ‘soft skills’ em ciências comportamentais, competências tecnológicas e, cada vez mais, preparar os alunos para aquilo que o mercado precisa e está à procura”.