TP quer maior dinâmica nas Escolas de Hotelaria e Turismo
Luís Araújo, presidente do instituto público, apresentou os novos pilares estratégicos para as EHT. Aumentar a empregabilidade e uma maior aposta na internacionalização são algumas das novidades.
Paula Silva
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Chegar à capacidade máxima das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT), aumentar a criação de emprego no sector, reduzir as assimetrias regionais e a internacionalização são os objectivos principais do Turismo de Portugal, até 2020, para as suas 12 escolas espalhadas por todo o país.
Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, defendeu esta terça-feira, no Auditório da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, que “as escolas de turismo são o pilar público para a qualidade do serviço no turismo” e que uma das metas do organismo a que preside é aumentar a capacidade de colocação no mercado dos estudantes destas escolas, de 85% para 90%.
“Hoje em dia, tão importante como saber servir, é sorrir ao servir”, defendeu Luís Araújo, ao explicar os pilares da estratégia do Turismo de Portugal. O primeiro, e que tem que a ver com o factor humano, assenta nas escolas como centros da arte portuguesa de bem-receber. Nesse sentido é necessária uma revisão dos curricula actuais, introduzindo algumas componentes de ‘soft skills’, de artes, de liderança, de afirmação da personalidade. “Hoje o trabalho no turismo não são só hotéis, agências de viagens, empresas de animação. É isso mas também é muito mais. É uma série de prestação de serviços, de relação com o cliente”, disse para defender a polivalência neste sector.
As escolas como pólos de empreendedorismo para o turismo é o segundo pilar. “Queremos que estas escolas sejam promotoras de novos negócios, de projectos inovadores”, disse.
Luis Araújo considerou ainda estas escolas como “as embaixadas do Turismo de Portugal em todo o território”, sendo este o terceiro pilar da estratégia, o das Escolas como núcleos de cooperação para o sector.
O presidente do Turismo de Portugal defendeu também a elaboração de programas para a diminuição da sazonalidade e das assimetrias regionais, com mais turismo no interior do país e nas ilhas. “Estamos a trabalhar nisso do ponto de vista de promoção”, disse.
A internacionalização é outra prioridade. Trazer estudantes estrangeiros de turismo a Portugal, mas também enviar estudantes portugueses para fora: “É fundamental a experiência no estrangeiro”, disse. Para isso pretendem levar alunos das escolas de turismo a fazer estágios nas delegações de Portugal no estrangeiro. “Para que percebam os mercados, (…) treinem o idioma.”
Luis Araújo aproveitou ainda a ocasião para mostrar o novo vídeo do Turismo de Portugal com vista à captação de novos alunos para as escolas de turismo.