“Tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo”

Luís Veiga vai terminar, em Março, o mandato como presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Depois de ter anunciado que não se recandidataria, o responsável faz um balanço dos três anos à frente da AHP e fala dos temas que marcaram este período.

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“Tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo”

Luís Veiga vai terminar, em Março, o mandato como presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Depois de ter anunciado que não se recandidataria, o responsável faz um balanço dos três anos à frente da AHP e fala dos temas que marcaram este período.

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Luís Veiga vai terminar, em Março, o mandato como presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Depois de ter anunciado que não se recandidataria, o responsável faz um balanço dos três anos à frente da AHP e fala dos temas que marcaram este período.
“Tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo”


Qual a razão para não se recandidatar às eleições da AHP?
Há duas razões que me levaram a tomar esta decisão. Primeiro, porque considero que deve existir disponibilidade dos associados para partilharem três anos da sua vida com o associativismo e com o sector. A segunda razão tem a ver com a necessidade que tenho, devido à fase de investimentos que estamos no grupo, de estar mais próximo do negócio. Estas duas situações são as que levaram a esta decisão e também para imprimir uma lógica de rotatividade dentro da própria associação e passar a mensagem que não nos podemos eternizar nos lugares e estes lugares devem ser considerados como efémeros para todos os efeitos.

Considera que, do ponto de vista do reforço do número de associados, este mandato foi positivo?
Neste mandato conseguimos mais 134 associados nas sete regiões turísticas, ou seja, tivemos um aumento de 34% no número de associados nestes três anos. Sendo que há um aumento expressivo neste início de ano, o que dá a entender que este aumento vai ser significativo no fim do ano. Há um reforço tanto do número de associados como dos apoios e parceiros que estão connosco e que vêem na AHP um representante do sector e, portanto, estão a apostar claramente na associação.

E do ponto de vista do posicionamento da AHP?
Sim, a AHP é uma associação respeitada, é-lhe pedido vários pareceres de vários ministérios, De certa forma somos a muleta da CTP naquilo que são estudos, análises dos mais diversos sectores. Temos tido uma disponibilidade extrema, mesmo com recursos limitados em termos humanos.

O que ficou por fazer neste mandato?
Tinha três objectivos no programa: um deles era posicionar a AHP como parceira privilegiada na relação com os diversos órgãos públicos; o segundo objectivo era mobilizar os associados para a vida associativa; em terceiro lugar, preparar a AHP para os novos desafios e tendências de mercado. Considero que o segundo e o terceiro objectivo foram conseguidos. Quanto ao primeiro há duas leituras: há claramente uma relação privilegiada com a tutela, mas isso não quer dizer que haja um entendimento em todas as matérias, não há e não houve. Isso foi visível na última fase do mandato do ex-secretário de Estado do Turismo.

Taxas turísticas
Este mandato fica marcado pela recusa da AHP de introdução de taxas municipais nos hotéis. Estou a falar de Aveiro e de Lisboa. Em Aveiro acabou por ser retirada, mas em Lisboa a medida avançou. Que leitura faz agora do processo de introdução da taxa turística em Lisboa?
Manifestámo-nos sempre de forma peremptória contra as taxas. Fizemos isso em Aveiro. Correu bem, porque todos os candidatos à autarquia manifestaram junto da AHP que iriam anular essa decisão e fizemos isso em Lisboa também. O que dissemos aos hoteleiros de Aveiro, dissemos também aos de Lisboa: os hoteleiros que decidam se este é um processo transparente e se traz benefícios a Lisboa, em termos de crescimento sustentável. É isso que está em causa em Lisboa, ou seja, permitir que a cidade cresça sustentadamente face ao número de hotéis que estão a surgir e face ao tipo de Turismo que está a aparecer. Isto é, Lisboa tem que arranjar atractivos para combater a época baixa, mas também criar atractivos para tornar mais apetecível a estadia. A estadia não está a crescer e, como tal, algo nos diz que há alguma coisa a fazer. Consideramos que as taxas turísticas são sempre prejudiciais para quem nos visita.
O Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, constituído pela totalidade da receita da taxa turística, além de ter de ser transparente nas propostas que vai fazer, vai ter que ter em mente que podem não ser só projectos físicos, podem ser projectos nas áreas das plataformas digitais ou tornar Lisboa numa smart city. Isto é muito importante, não só para dispersar as pessoas das zonas que estão em overbooking. Quando o terminal de cruzeiros estiver a funcionar em pleno, isso vai notar-se ainda mais.


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O Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa tem um Comité de Investimentos composto pela CML, a ATL e a AHP, cabendo a este Comité a decisão sobre os investimentos a financiar. Quando vamos saber que investimentos é que vão ser feitos com esta verba?
Esse encaixe não está formalmente num fundo, está numa rubrica orçamental da Câmara Municipal de Lisboa. Portanto, ainda não houve ninguém nomeado para o Comité de Investimento. Temos nomes em carteira para propor. No entanto, a pessoa escolhida para representar a AHP tem de ter alguma dedicação e disponibilidade, mas, sobretudo, deve haver esta preocupação de manter a cidade competitiva por via da aplicação correcta desses fundos.

Qual seria a vossa posição se esta mesma solução se aplicasse ao Porto?
Considero, sobretudo, que esta solução é um exemplo para as outras cidades que tenham em mente aplicar uma taxa no futuro. Embora, continue a considerar que a taxa é prematura no destino Lisboa e muito mais prematura no destino Porto que ainda não está consolidado.

Diplomas e Tutela
A AHP ficou satisfeita com a escolha de Ana Mendes Godinho para a Secretária de Estado do Turismo?
A nossa convicção é que é uma pasta difícil para quem vem fora da área do Turismo. Disse e assumi que só compreendi a AHP passado um ano e, sendo hoteleiro, deveria ser mais fácil esta integração. Qual é o risco que corremos quando vem alguém de fora do sector? Haver questões ideológicas que se sobrepõem à defesa do sector. Num determinado momento admitimos que tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo. Admitimos isso publicamente, porque essa matriz ideológica ficou muito vincada na actuação do ex-SET. A Dra. Ana Mendes Godinho esteve no Turismo de Portugal e, por isso, há uma mais-valia face a outras pessoas, que de Turismo a única coisa que conhecessem foi por terem estado a dormir em hotéis. Há uma diferença substancial. O que nós apenas lamentamos é essa tutela não estar mais próxima do Primeiro-Ministro. Mais uma vez, não foi reconhecida a importância do sector na Economia. Pese embora, também devemos reconhecer, que o Ministério da Economia tem feito tudo para dar apoio à Dra. Ana Mendes Godinho. Mesmo não estando na dependência directa do primeiro-ministro. Vou dar um exemplo, uma das coisas que defendíamos é que os Transportes deviam estar na Economia. Como sabemos os Transportes e as Infraestruturas ficaram fora da Economia, mas na primeira reunião que tivemos foi-nos confirmado que, na verdade, está a fazer reuniões regulares com os Transportes. Um dos pilares do nosso Turismo, por sermos periféricos, é a questão dos Transportes.

A AHP disse não ter ficado satisfeita com a revisão da portaria, até era um tema onde não achava necessário mexer. Têm de alguma forma a convicção que esta portaria possa vir a ser revertida pela nova Secretaria?
Sim, como sabe, no almoço mensal pedimos duas coisas à SET: análise a toda esta desregulamentação que houve na área do alojamento e, por outro, a questão dos financiamentos e da recapitalização das empresas. A outra foi o desafio de servir de ponte no caso dos contratos colectivos. Só colocámos estas duas questões, porque consideramos que são as mais importantes neste momento. Temos a certeza que o gabinete da tutela do Turismo está a trabalhar nesse assunto, sendo que privilegiou o primeiro ponto que é a questão mais urgente: a recapitalização e colocar financiamento disponível para as empresas.


Há outras matérias onde a AHP espera que haja uma acção da Secretaria de Estado do Turismo sobre o que foi decidido pelo anterior Executivo?
Há um ponto de interrogação grande sobre o IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, e sobre mais um acto de subalternização do Turismo. Foi assegurado que, na administração do IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento estaria um representante do Turismo de Portugal, isso foi retirado. Como não sabemos o futuro do IFD também não sabemos o que vai ser alterado nesse plano. Não foi só o Turismo que foi subalternizado, foi também a Indústria, já que também havia um lugar na administração para o IAPMEI. Nem o Turismo de Portugal e o IAPMEI aparecem na estrutura orgânica que foi tornada pública.
Na área da promoção, há outro ponto de interrogação sobre os 10 milhões de euros que seriam acrescentados à promoção através do Portugal 2020. Mas, não havendo financiamento do 2020, caberia ao TP financiar esses 10 milhões euros. Acontece que, já terminámos 2015 e não foi nada protocolado no sentido de, segundo parece, destinar esses 10 milhões de euros ao mercado alemão. Como é que vai ser aplicado? Há dinheiro, não há? Como é que o país vai receber o mercado alemão? Na questão da formação, houve uma intenção clara de privatizar a formação que não deu resultado. Foi retirada alguma importância à formação, deixou de haver um vogal com essa responsabilidade e a formação agora está junto da promoção, o que consideramos que é uma subalternização. Face ao acréscimo do número de hotéis, nota-se claramente que o Algarve quase que ocupa todos os estagiários na época alta, deixando o resto do país, sem estágios disponíveis.
Na questão dos licenciamentos, sabendo que a Dra. Ana Mendes Godinho conhece a área, vai haver certamente alterações, tanto no Regime Jurídico do Empreendimentos Turísticos, como na Portaria de Classificação, nomeadamente no que diz respeito aos hotéis sem estrelas. Daquilo que sabemos hoje, passados quatro meses, não houve pedidos de dispensa. Isso pode ser confirmado junto do Turismo de Portugal. Foi uma mera ilusão por parte do ex-SET.
Na agenda da AHP está ainda a questão do alojamento local. Em Espanha, quem tem uma plataforma digital é obrigado a pôr o registo do estabelecimento que está a vender e estão proibidos de vender alojamento ilegal.
Nada disso foi feito em Portugal. No diploma do Alojamento Local conseguimos que isso fosse colocado lá, ou seja, em qualquer comunicação de um estabelecimento, seja hostel ou apartamento, é obrigatório por o número de registo no Turismo de Portugal e esse número também tem de aparecer nas OTA’s.
Se pensamos que vamos fiscalizar 34 mil propriedades que o Airbnb gere actualmente em Portugal, estamos a ser utópicos.

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“Daquilo que sabemos hoje, passados quatro meses, não houve pedidos de dispensa [de estrelas]. Isso pode ser confirmado junto do Turismo de Portugal. Foi uma mera ilusão por parte do ex-SET”


Como é que se resolve o problema?
Cumprir com esse registo, torná-lo evidente, porque isso também é uma segurança para os hóspedes, a maioria estrangeiros.
Na nossa agenda para a SET há ainda o dossier das OTA’s, é um dossier político, ou seja, noutros países a questão da booking.com não poder impor cláusulas de paridade foi resolvida por via legislativa. Começou em França, Suécia e Itália, onde as autoridades da concorrência locais determinaram que a booking.com não podia impor cláusulas de paridade. Em alguns destes países, como França e Espanha, não foi só a autoridade da concorrência a impedir, a lei proibiu de impor cláusulas de paridade nos contratos. Isto é uma questão de competitividade da nossa indústria, porque se noutros países o legislador, neste caso o parlamento francês, decidiu de uma determinada maneira, este é um tema politico. A booking.com é um distribuidor fundamental para a Europa toda, ninguém quer rejeitar o peso que tem, o ponto é que a booking.com não pode impor uma condição destas.

O Turismo está mais competitivo?
Está mais competitivo pela oferta. Os pilares do Turismo são a oferta, procura e transportes. Se olharmos para os transportes, estes têm feito o papel deles, que é vender turistas ao destino. A procura é uma procura muito diferenciada e a questão é como é que essa procura foi gerida? Aqui, ou temos a lógica suicidária do mais e mais Turismo, ou a lógica virtuosa do melhor Turismo. Não queremos colocar em causa liberdade económica. O que nos interessa é criar um clima bom para o investimento, com um quadro fiscal propício, com custos de contexto que sejam reduzidos e com melhor qualificação de pessoas. A grande questão que se coloca é a imposição fiscal que continua a ser enorme e a não ser atractiva para o investimento, e a questão dos custos de contexto. Sabemos que a SET está empenhada em reduzir tudo aquilo que configure custos de contexto. Isso é que torna o país atractivo ao investimento e o investimento gera emprego. Estamos muito mais bem preparados, estamos. Mais ainda há algo a fazer nesses dois domínios.

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Turismo de Portugal recebe galardão de Melhor Destino nos prémios Routes Europe 2025
O Turismo de Portugal venceu, pelo segundo ano consecutivo, o galardão de Melhor Destino nos prémios Routes Europe 2025, numa cerimónia que teve lugar em Sevilha, Espanha – um prémio que celebra a excelência no marketing dos destinos, reconhecendo as entidades que impulsionam o crescimento da conectividade aérea.
Este reconhecimento destaca o trabalho realizado pelas companhias aéreas, aeroportos e destinos, juntamente com a sua estratégia contínua para 2025.
Através de esforços concertados, que incluem a criação de incentivos, a identificação de oportunidades de mercado e o envolvimento em campanhas de marketing conjuntas, o Turismo de Portugal alcançou um sucesso significativo no desenvolvimento de rotas e no crescimento sustentado da conectividade. Este prémio reconhece, assim, o esforço e o trabalho desenvolvido na última década, em estreita colaboração com as companhias aéreas parceiras, no sentido de oferecer rotas sustentáveis.
Os finalistas na categoria “Destino”, foram avaliados por um painel de juízes de companhias aéreas que pontuaram os destinos que consideram ter oferecido o melhor apoio de marketing nos últimos doze meses.
Com este prémio, reforça-se, também, a importância do papel do Turismo de Portugal no apoio à tomada de decisão e na dinamização das políticas públicas de turismo que promovam a conectividade aérea internacional para Portugal, e reforçando a competitividade do país.
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AHETA homenageia associados e personalidades determinantes nos 30 anos de vida da associação

A AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve iniciou as celebrações dos seus 30 anos com tiveram início na quinta-feira, dia 10 de abril, com uma cerimónia pautada por diversas homenagens, entre associados e personalidade que foram determinantes na vida da associação.

Durante o evento, realizado no edifício sede, em Albufeira, foi inaugurada a Galeria dos Presidentes, que evoca todos os associados que integraram a presidência da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, seguindo-se ao descerramento de um memorial de homenagem a Elidérico Viegas, fundador da AHETA e presidente durante 26 anos, falecido em novembro de 2024.

Na mesma cerimónia, foram igualmente homenageados, com a entrega de um troféu, os associados que participaram na escritura de constituição da AHETA e nos primeiros corpos sociais, assim como outras personalidades que contribuíram e contribuem para a atividade da associação. Entre os quais os funcionários Lígia Santos, Patrícia Nunes e Ricardo Baptista, este último trabalha na AHETA há precisamente 30 anos.

As qualidades de Elidérico Viegas, não só pessoais como profissionais, foram elogiadas por todos quantos usaram da palavra e, em particular, pelo seu amigo e jornalista Ramiro Santos, o qual lhe dedicou um texto. Ramiro Santos referiu-se a Elidérico Viegas como um “homem íntegro”, cuja “obra está para além do Algarve”.

Reinaldo Teixeira, administrador da Garvetur, que faz parte da direção da AHETA desde o início, fez um balanço destas três décadas de existência da associação. O empresário considera que “esta é uma caminhada que a todos deve orgulhar, mas há uma parte que deve entristecer, pois existe um conjunto de infraestruturas que continua por resolver e a culpa é de todos”, dando vários exemplos, como o Hospital Central; a conclusão das melhorias da EN 125 ou a ligação ferroviária ao aeroporto.

Também presente no evento, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado falou da influência que a AHETA sempre exerceu no setor, para realçar que associação é “um parceiro estratégico importante para dar força aos empresários”, tendo igualmente um “papel clarificador acerca da indústria do turismo”.

Outro ponto alto das comemorações do 30º aniversário da AHETA será a Conferência Turismo +30, agendada, agendada para 29 de maio, e que acontece no Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center, em Albufeira.

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Explora I faz escala inaugural em Lisboa a caminho do Mediterrâneo

A escala inaugural em Lisboa foi assinalada com a tradicional cerimónia de troca de placas a bordo, que contou com a participação do capitão Diego Michelozzi, assim como de representantes do Porto de Lisboa e de várias autoridades nacionais.

O EXPLORA I, primeiro navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo da MSC Cruzeiros, realizou esta segunda-feira, 14 de abril, a primeira escala em Lisboa, momento que foi assinalado com uma cerimónia a bordo e que aconteceu durante a viagem de reposicionamento do navio no Mediterrâneo, onde vai ficar até outubro.

A escala inaugural em Lisboa foi assinalada com a tradicional cerimónia de troca de placas a bordo, que contou com a participação do capitão Diego Michelozzi, assim como de representantes do Porto de Lisboa e de várias autoridades nacionais.

Após a cerimónia, Silvia Oliveira, sales executive da Explora Journeys em Portugal, realizou uma pequena apresentação do EXPLORA I, navio que inaugurou os cruzeiros de luxo da Explora Journeys, uma marca que tem raízes “no profundo respeito pelos Oceanos”, assim como nas tradições marítimas.

Com “461 suítes, todas vista mar, e com varandas que são as maiores do setor”, cujas áreas variam dos 35 aos 280 metros quadrados, o EXPLORA I é um navio de perto de 65 mil toneladas, que prima pelo “design minimalista”, assim como pela qualidade do serviço a bordo, como indica o rácio de 1,25 passageiros para cada tripulante.

Destaque merece também a gastronomia a bordo, que é apontada mesmo como “um ex-libris”, já que os passageiros têm à disposição seis restaurantes, todos incluídos na tarifa, com exceção do Anthology, que é “um restaurante com chef com estrela Michelin, com sete degustações” e que está apenas incluído nas tarifas superiores.

Emporium Market Place, que é uma espécie de buffet com oito estações gastronómicas; Sakura, dedicado à cozinha oriental; Marble & Co, que aposta nas carnes; Fil Rouge, de cozinha francesa; e Med Yacht Club, de gastronomia mediterrânica, constituem as restantes opções gastronómicas.

O EXPLORA I conta ainda com três piscinas exteriores climatizadas, uma interior com cobertura retrátil, ginásio com zona interior e exterior, 64 cabanas e jacuzzis, assim como Spa com cerca de mil metros quadrados e zona termal, com piscina interior.

Disponíveis estão ainda vários lounges e bares, incluindo um bar de charutos e o Malt Whisky Bar, casino, assim como um espaço dedicado aos mais novos, já que o navio também está pensado para famílias, dispondo, por isso, de 78 suítes comunicantes.

A tarifa inclui também bebidas ilimitadas, incluindo vinhos de excelência e licores premium, Wi-Fi a bordo, assim como programas de bem-estar e fitness, taxas, e transporte do porto para o centro da cidade.

Verão 2025 no Mediterrâneo

O EXPLORA I fez também a sua escala inaugural em Ponta Delgada, na passada sexta-feira, 11 de abril, num itinerário que vai ainda passar por Espanha e que vai colocar o navio no Mediterrâneo, onde vai ficar ao longo do verão de 2025.

Em novembro, o EXPLORA I regressa à América Central e Caraíbas, onde vai ficar até março de 2026, altura em que regressa novamente ao Mediterrâneo para mais uma temporada de verão.

“Em novembro, o navio vai estar posicionado na América Central e nas Caraíbas, habitualmente fazemos os portos mais emblemáticos e outros menos conhecidos”, revelou Silvia Oliveira, explicando que, na Explora Journeys, as “travessias mais lentas para o cliente aproveitar mais, as excursões são diferentes” e existem “overnights para aproveitar o tempo em escala”.

“A filosofia é o Ocean State of Mind, ter tempo e espaço”, resumiu a responsável.

 

 

 

 

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Egito estabelece meta de 30 milhões de turistas anualmente até 2028

O Egito estabeleceu a meta de atrair 30 milhões de turistas anualmente até 2028, conforme anunciado pelo Presidente da República, Abdel Fattah El-Sisi. A iniciativa visa impulsionar a economia do país através do fortalecimento do setor turístico, que é uma fonte significativa de divisas e empregos.

Em 2024, o país recebeu aproximadamente 15,78 milhões de turistas, um aumento de 6% em relação ao ano anterior e um novo recorde de chegadas. A estratégia do governo para dobrar esse número inclui a expansão da capacidade hoteleira, a melhoria da infraestrutura e a promoção do rico patrimônio cultural egípcio.

Os principais projetos que apoiam esse objetivo incluem o desenvolvimento do Grande Museu Egípcio, próximo das Pirâmides de Gizé, onde foi criado um novo centro de visitantes e sistema de trânsito, já em operação, e a reforma do histórico Museu Egípcio no Cairo. Além disso, estão em andamento esforços para aumentar a capacidade de voos e agilizar os processos de visto, facilitando o acesso de visitantes internacionais.

O ministro Turismo e Antiguidades, Ahmed Issa, enfatizou a importância do envolvimento do setor privado e de parcerias internacionais para atingir esses objetivos. O plano, segundo a imprensa egípcia, também inclui campanhas de marketing direcionadas para atrair turistas de mercados emergentes e diversificar a oferta turística do Egito para além dos locais históricos tradicionais, incluindo resorts de praia, ecoturismo e viagens de aventura.

Novo centro de visitantes e sistema de trânsito nas Pirâmides de Gizé

Entretanto, uma nova era de exploração começou no sítio arqueológico mais icônico do Egito, graças a um amplo projeto de remodelação liderado pela Orascom Pyramids Entertainment em colaboração com o Ministério do Turismo e Antiguidades. A tão aguardada reforma, que inclui novas máquinas de bilhetes a um sistema de transporte atualizado, visa tornar a exploração das Pirâmides mais tranquila, inteligente e imersiva.

O antigo “Portão da Casa Mena” deu lugar a uma nova entrada principal: “O Grande Portão”, localizado na estrada Cairo-Faium. Uma vez lá dentro, os visitantes vivenciam uma experiência totalmente remodelada, começando pelo novo “Centro de Visitantes” acessível para cadeiras de rodas, onde é possível retirar os bilhetes de entrada em elegantes máquinas de autoatendimento, passar pela segurança sem dificuldades e apreciar um moderno salão de exposições repleto de réplicas de artefatos, infográficos e um filme histórico que reinventa o Egito Antigo.

A imprensa local dá ainda conta de uma nova área de compras para souvenirs e itens essenciais, um lounge VIP para quem pretender algo mais sofisticado e um terminal rodoviário central pronto para conduzir o visitante pela zona arqueológica. O novo sistema de transporte conta com paragens designadas em cada sítio arqueológico principal — da Grande Pirâmide de Quéops à Esfinge —, com mais serviços para hóspedes e cafetarias ao longo do percurso.

Só no primeiro dia do teste, o local recebeu mais de 12 mil visitantes, mais do que o dobro da média diária habitual. Segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades, esta mudança resultou num aumento de 120% no tráfego, com todos os sete novos pontos de autocarros a operar em toda a zona arqueológica.

 

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Setor de viagens e turismo representa 11,4% do PIB dos países do Golfo

O setor de viagens e turismo representa 11,4% do PIB dos países que compõem, desde 1981, o Conselho de Cooperação dos Países Árabes do Golfo (GCC-Stat) – Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein, Kuwait, Omã e Catar.

Os dados mais recentes divulgados pelo Centro Estatístico do Conselho de Cooperação dos Países Árabes do Golfo (GCC-Stat) indicam que a contribuição do setor de viagens e turismo para o PIB da região, até o final de 2024, atingiu aproximadamente 11,4%, com um valor de 247,1 mil milhões de dólares.

Os dados também demonstram que a taxa de crescimento da contribuição do setor para o PIB do Golfo aumentou em aproximadamente 31,9% face aos números registados em 2019, estimando-se que a contribuição das viagens e turismo atinja os 13,3% em 2034, chegando a 371,2 mil milhões de dólares, com uma taxa média de crescimento anual, entre 2024 e 2034, que deverá ultrapassar 4,2%.

Por outro lado, as estatísticas indicam que a taxa média de crescimento anual do número de turistas entre os países do GCC de 2019 a 2023 atingiu 41,5%, o que representou 26,5% do total de turistas internacionais que chegaram aos países do GCC em 2023.

 

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Atlanta mantém-se como aeroporto mais movimentado no mundo

De acordo com os dados divulgados pela Airports Council International (ACI) World, o Aeroporto de Atlanta (EUA) continua a ser o aeroporto mais movimento do mundo. Já na movimentação de passageiros internacionais, é o Dubai que lidera.

108.067.766. Foi este o número de passageiros que o Hartsfield-Jackson Atlanta International Airport (EUA) movimentou no ano 2024, correspondendo a uma subida de 3,3% face ao ano anterior de 2023, mas continuando abaixo dos números alcançados em 2019 (-2,2%).

O Top 3 do ranking da ACI World é completado pelo Aeroporto Internacional do Dubai, com 92.331.506 passageiros, uma subida de 6,1% face a 2023 e um crescimento de 6,9% relativamente a 2019. Dallas Fort Worth International Airport completa o pódio, com 87.817.864 passageiros, um aumento de 7,4% referente a 2023 e +17% quando comprado com o ano 2019.

A maior subida no ranking dos 10 melhores aeroportos foi registada pelo Aeroporto Internacional de Xangai Pudong, que passou da 21.ª posição, em 2023, para o 10.º lugar, em 2024. Esta ascensão foi impulsionada pela ampliação das políticas de vistos, pela retoma e expansão dos voos internacionais, por melhorias operacionais e pela recuperação da região Ásia-Pacífico, em particular da China.

Justin Erbacci, diretor-geral da ACI World, salienta que “no meio de desafios globais, destaca-se a resiliência dos aeroportos mais movimentados do mundo. Estes centros são artérias vitais do comércio, dos negócios e da conectividade”.

Os dados preliminares indicam que o total global de passageiros, em 2024, rondou os 9,5 mil milhões, representando um aumento de 9% em relação a 2023, ou um crescimento de 3,8% face aos níveis pré-pandemia (2019).

Os 10 aeroportos mais movimentados, que representam 9% do tráfego global (855 milhões de passageiros), registaram um aumento de 8,8% em comparação com 2023 e um crescimento de 8,4% face aos resultados de 2019 (789 milhões de passageiros em 2019).

Analisando os principais aeroportos a nível de movimentação de passageiros internacionais, a liderança pertence ao Dubai, com mais de 92,3 milhões de passageiros (+6,1% face a 2023 e + 7% face a 2019), seguindo-se o aeroporto de Heathrow/Londres com 79,2 milhões de passageiros internacionais (+5,7% face a 2023 e +4,1% face a 2019) e o aeroporto de Incheon/Coreia do Sul, com 70,7 milhões de passageiros internacionais (+26,7% face a 2023 e +0,1% face a 2019).

Em 2024, o crescimento do tráfego global de passageiros enfrentou “incertezas significativas decorrentes da evolução dos cenários económicos e geopolíticos”, refere a ACI World, adiantando ainda que “os desafios contínuos nas cadeias de abastecimento e os atrasos na produção por parte dos fabricantes de aeronaves, bem como as tensões geopolíticas, representaram um risco para as oportunidades de crescimento, ao potencialmente alterarem rotas de voo, aumentarem os custos operacionais e afetarem a confiança dos passageiros”.

Além disso, “a ameaça de tarifas aduaneiras gerou preocupações sobre possíveis perturbações no comércio global, o que afetou indiretamente a procura por viagens internacionais e impulsionou o aumento das construções”, frisa a entidade.

Em 2025, a ACI World prevê que o tráfego global de passageiros atinja os 9,9 mil milhões, com uma taxa de crescimento anual de 4,8%. “Embora a procura por viagens continue forte, espera-se que o ritmo de expansão abrande, à medida que os mercados transitam de picos impulsionados pela recuperação para padrões de crescimento estrutural e a longo prazo”, refere a ACI World.

“Desafios-chave como a incerteza económica, as tensões geopolíticas e as limitações de capacidade deverão ter um impacto crescente na trajetória do setor. Nos mercados desenvolvidos, a estabilização da procura, os estrangulamentos nas cadeias de produção de aeronaves e a falta de capacidade nos aeroportos poderão moderar o crescimento”, acrescenta ainda.

A ACI World conclui que “mercados emergentes, o aumento do investimento em infraestruturas e a crescente procura de viagens por parte da classe média deverão continuar a impulsionar a expansão. À medida que a indústria entra numa nova era de crescimento, o setor aeroportuário terá de concentrar-se na viabilidade financeira, no investimento em infraestruturas, na eficiência operacional e na sustentabilidade”.

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Macau vai criar novas delegações de comércio e turismo no exterior para atrair turistas

Macau pretende atrair mais visitantes do nordeste e sudeste asiático, bem como da América do Sul, e para tal vai criar novas delegações de comércio e turismo no exterior da RAEM, anunciou o Chefe do Executivo do território, Sam Hou Fai.

No seu primeiro discurso político desde que tomou posse como chefe do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, no final do ano passado, Sam Hou Fai prometeu expandir proativamente o mercado de turismo internacional, ao mesmo tempo em que melhora a conectividade do aeroporto da RAEM.

A estratégia é concentrar-se em atrair visitantes mais jovens através de campanhas direcionadas, incluindo a organização de eventos internacionais de influenciadores na internet em larga escala para estabelecer Macau como uma “cidade global de influenciadores”, disse o dirigente citado pela imprensa local.

Ao mesmo tempo, propôs a criação de uma zona internacional integrada de turismo e cultura em Macau, a ser construída como um grande marco cultural com influência internacional e altos padrões, integrando funções de cultura, turismo e comércio.

O presidente-executivo também destacou os planos para diversificar a economia da RAEM, dependente de uma única fonte de receita fiscal, que é a indústria de jogos de azar, incentivando as concessionárias de jogos a se envolverem em investimentos não relacionados a jogos, estabelecer indicadores de avaliação para avaliar a eficácia de projetos de investimento não relacionados a jogos e rever regularmente a implementação geral de aprovações e contratos.

 

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Movimento de passageiros nos aeroportos portugueses com quebra ligeira em fevereiro

Os aeroportos nacionais registaram um ligeiro decréscimo no movimento de passageiros no mês de fevereiro, totalizando pouco mais de 4,3 milhões. No acumulado dos dois meses de 2025, os números continuam positivos.

Em fevereiro de 2025, os aeroportos nacionais movimentaram 4,317 milhões de passageiros, correspondendo a variações de -0,5% face aos 4,338 milhões de fevereiro de 2024 (+5,9% no mês anterior).

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, no segundo mês de 2025, registou-se o desembarque médio diário de 78,6 mil passageiros, valor superior ao registado em fevereiro de 2024 (76,6 mil; +2,6%).

Em fevereiro de 2025, 82,9% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 1,8 milhões de passageiros (-0,3%), na maioria provenientes do continente europeu (68,7% do total), correspondendo a uma ligeira diminuição de 0,6% face a fevereiro de 2024. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,6% do total de passageiros desembarcados (-6,4%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 82,1% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,7 milhões de passageiros (+1,1%), tendo 68% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um ligeiro crescimento de 0,3% face a fevereiro de 2024. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (8,7% do total; -3,2%).

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e, no ano 2024, o domingo foi o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

Relativamente à movimentação de aeronaves, o mês de fevereiro de 2025 também registou um ligeiro decréscimo de 0,2%, passando de 15.665, no segundo mês em 2024 para os atuais 15.641 de fevereiro de 2025.

Em fevereiro de 2025, Lisboa manteve a liderança na movimentação de passageiros, com 2,361 milhões, correspondendo a uma descida de 2,5% face ao mesmo mês de 2024 (+6,9% em janeiro, 2,416 milhões de passageiros).

Já o Porto, registou uma subida de 2,2% face ao mês homologo de 2024, totalizando 1,015 milhões de passageiros (+2,1% em janeiro, 950 mil passageiros). Faro também manteve o registo positivo (+1,5%), embora o crescimento seja inferior ao do mês de janeiro (+6,1%), totalizando 365 mil passageiros contra os 310 mil do mês anterior.

Dois meses positivos
No acumulado do ano 2025 – janeiro e fevereiro – os números do INE mostram, contudo, uma subida em todos os parâmetros.

Nos primeiros dois meses de 2025, os aeroportos nacionais movimentaram 8,563 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 2,6% face a igual período de 2024.

Neste período, o aeroporto de Lisboa movimentou 55,8% do total de passageiros (4,8 milhões), +2,1% comparando com os primeiros dois meses de 2024. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 3,6% no movimento de passageiros (675 mil; 7,9% do total) e o aeroporto do Porto concentrou 22,9% do total de passageiros movimentados (cerca de 2 milhões) e aumentou 2,2%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros dois meses de 2025, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao mesmo período de 2024 (+2,4% e +0,6%, respetivamente). Reino Unido e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino. Alemanha ocupou a 4.ª posição. A 5.ª posição foi ocupada pelo Brasil enquanto país de origem e pela Itália enquanto país de destino dos voos.

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Arranca parceria entre Ryanair e Expedia

Os voos da Ryanair passam a estar disponíveis na plataforma do Expedia Group.

Na sequência do anúncio da parceria “OTA Aprovada” em julho passado, a Ryanair revelou que os seus voos passam a estar disponíveis e podem ser reservados através do Expedia Group – uma das maiores empresas de tecnologia de viagens do mundo.

Esta parceria permite também que os clientes do Expedia Group que reservem voos da Ryanair forneçam corretamente os seus dados de contacto e pagamento à Ryanair, garantindo assim o acesso à sua conta myRyanair e o recebimento direto de informações importantes sobre o voo, sem necessidade de concluir o processo de verificação de cliente da Ryanair, exigido a clientes de agências de viagens online não autorizadas.

Dara Brady, diretor de Marketing da Ryanair, diz-se “satisfeito por os voos da Ryanair estarem agora disponíveis para reserva pelos clientes do Expedia Group”, enquanto Greg Schulze, diretor Comercial do Expedia Group, frisa que a parceria com a Ryanair “representa um marco importante na ampliação das opções de viagem para os nossos clientes. Ao integrar a vasta rede da Ryanair, que inclui rotas únicas por toda a Europa, esta colaboração oferece aos nossos clientes nos EUA e na Europa mais escolha e valor, tornando cada viagem numa memória inesquecível”.

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Turquia a caminho de bater novo recorde de turismo este verão

Representantes da indústria de turismo local destacaram a forte procura por reservas de férias de verão para a Turquia, afirmando que esperam um aumento significativo no número de turistas estrangeiros, especialmente da Europa, bem da Ásia e das Américas.

O país tem como meta receber 65 milhões de visitantes e 64 mil milhões de dólares em receitas de turismo em 2025. O ano passado, a Turquia recebeu mais de 62 milhões de visitantes e gerou 61,1 mil milhões em receitas turísticas.

O Ministro da Cultura e Turismo, Mehmet Ersoy, afirmou que há “sinais de novos recordes no turismo”, realçando que no ano passado, 6,7 milhões de turistas visitaram a Turquia vindos da Rússia, 6,6 milhões da Alemanha e 4,4 milhões do Reino Unido. “A Turquia tornou-se o destino com o maior número de reservas antecipadas na Alemanha. A nossa meta é receber mais de 7 milhões de visitantes da Rússia e da Alemanha este ano. Além disso, esperamos 4,8 milhões de visitantes do Reino Unido em 2025”, disse o ministro. Espera-se, igualmente, mais visitantes da Polónia, Espanha e Itália em 2025.

Por sua vez, Firuz Bağlıkaya, presidente da Associação de Agências de Viagens Turcas (TÜRSAB), observa que os dados de reservas para a temporada de verão mostram uma procura forte e contínua de famílias alemãs por férias no país, designadamente, para Antália, enquanto Müberra Eresin, presidente da Associação Turca de Hoteleiros (TÜROB), enfatiza que a meta é superar os números de 2024 e, ao mesmo tempo, aumentar os preços médios dos quartos.

 

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