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“Tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo”

Luís Veiga vai terminar, em Março, o mandato como presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Depois de ter anunciado que não se recandidataria, o responsável faz um balanço dos três anos à frente da AHP e fala dos temas que marcaram este período.

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“Tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo”

Luís Veiga vai terminar, em Março, o mandato como presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Depois de ter anunciado que não se recandidataria, o responsável faz um balanço dos três anos à frente da AHP e fala dos temas que marcaram este período.

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Luís Veiga vai terminar, em Março, o mandato como presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). Depois de ter anunciado que não se recandidataria, o responsável faz um balanço dos três anos à frente da AHP e fala dos temas que marcaram este período.
“Tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo”


Qual a razão para não se recandidatar às eleições da AHP?
Há duas razões que me levaram a tomar esta decisão. Primeiro, porque considero que deve existir disponibilidade dos associados para partilharem três anos da sua vida com o associativismo e com o sector. A segunda razão tem a ver com a necessidade que tenho, devido à fase de investimentos que estamos no grupo, de estar mais próximo do negócio. Estas duas situações são as que levaram a esta decisão e também para imprimir uma lógica de rotatividade dentro da própria associação e passar a mensagem que não nos podemos eternizar nos lugares e estes lugares devem ser considerados como efémeros para todos os efeitos.

Considera que, do ponto de vista do reforço do número de associados, este mandato foi positivo?
Neste mandato conseguimos mais 134 associados nas sete regiões turísticas, ou seja, tivemos um aumento de 34% no número de associados nestes três anos. Sendo que há um aumento expressivo neste início de ano, o que dá a entender que este aumento vai ser significativo no fim do ano. Há um reforço tanto do número de associados como dos apoios e parceiros que estão connosco e que vêem na AHP um representante do sector e, portanto, estão a apostar claramente na associação.

E do ponto de vista do posicionamento da AHP?
Sim, a AHP é uma associação respeitada, é-lhe pedido vários pareceres de vários ministérios, De certa forma somos a muleta da CTP naquilo que são estudos, análises dos mais diversos sectores. Temos tido uma disponibilidade extrema, mesmo com recursos limitados em termos humanos.

O que ficou por fazer neste mandato?
Tinha três objectivos no programa: um deles era posicionar a AHP como parceira privilegiada na relação com os diversos órgãos públicos; o segundo objectivo era mobilizar os associados para a vida associativa; em terceiro lugar, preparar a AHP para os novos desafios e tendências de mercado. Considero que o segundo e o terceiro objectivo foram conseguidos. Quanto ao primeiro há duas leituras: há claramente uma relação privilegiada com a tutela, mas isso não quer dizer que haja um entendimento em todas as matérias, não há e não houve. Isso foi visível na última fase do mandato do ex-secretário de Estado do Turismo.

Taxas turísticas
Este mandato fica marcado pela recusa da AHP de introdução de taxas municipais nos hotéis. Estou a falar de Aveiro e de Lisboa. Em Aveiro acabou por ser retirada, mas em Lisboa a medida avançou. Que leitura faz agora do processo de introdução da taxa turística em Lisboa?
Manifestámo-nos sempre de forma peremptória contra as taxas. Fizemos isso em Aveiro. Correu bem, porque todos os candidatos à autarquia manifestaram junto da AHP que iriam anular essa decisão e fizemos isso em Lisboa também. O que dissemos aos hoteleiros de Aveiro, dissemos também aos de Lisboa: os hoteleiros que decidam se este é um processo transparente e se traz benefícios a Lisboa, em termos de crescimento sustentável. É isso que está em causa em Lisboa, ou seja, permitir que a cidade cresça sustentadamente face ao número de hotéis que estão a surgir e face ao tipo de Turismo que está a aparecer. Isto é, Lisboa tem que arranjar atractivos para combater a época baixa, mas também criar atractivos para tornar mais apetecível a estadia. A estadia não está a crescer e, como tal, algo nos diz que há alguma coisa a fazer. Consideramos que as taxas turísticas são sempre prejudiciais para quem nos visita.
O Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, constituído pela totalidade da receita da taxa turística, além de ter de ser transparente nas propostas que vai fazer, vai ter que ter em mente que podem não ser só projectos físicos, podem ser projectos nas áreas das plataformas digitais ou tornar Lisboa numa smart city. Isto é muito importante, não só para dispersar as pessoas das zonas que estão em overbooking. Quando o terminal de cruzeiros estiver a funcionar em pleno, isso vai notar-se ainda mais.


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O Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa tem um Comité de Investimentos composto pela CML, a ATL e a AHP, cabendo a este Comité a decisão sobre os investimentos a financiar. Quando vamos saber que investimentos é que vão ser feitos com esta verba?
Esse encaixe não está formalmente num fundo, está numa rubrica orçamental da Câmara Municipal de Lisboa. Portanto, ainda não houve ninguém nomeado para o Comité de Investimento. Temos nomes em carteira para propor. No entanto, a pessoa escolhida para representar a AHP tem de ter alguma dedicação e disponibilidade, mas, sobretudo, deve haver esta preocupação de manter a cidade competitiva por via da aplicação correcta desses fundos.

Qual seria a vossa posição se esta mesma solução se aplicasse ao Porto?
Considero, sobretudo, que esta solução é um exemplo para as outras cidades que tenham em mente aplicar uma taxa no futuro. Embora, continue a considerar que a taxa é prematura no destino Lisboa e muito mais prematura no destino Porto que ainda não está consolidado.

Diplomas e Tutela
A AHP ficou satisfeita com a escolha de Ana Mendes Godinho para a Secretária de Estado do Turismo?
A nossa convicção é que é uma pasta difícil para quem vem fora da área do Turismo. Disse e assumi que só compreendi a AHP passado um ano e, sendo hoteleiro, deveria ser mais fácil esta integração. Qual é o risco que corremos quando vem alguém de fora do sector? Haver questões ideológicas que se sobrepõem à defesa do sector. Num determinado momento admitimos que tivemos um secretário de Estado do Alojamento Local e não um secretário de Estado do Turismo. Admitimos isso publicamente, porque essa matriz ideológica ficou muito vincada na actuação do ex-SET. A Dra. Ana Mendes Godinho esteve no Turismo de Portugal e, por isso, há uma mais-valia face a outras pessoas, que de Turismo a única coisa que conhecessem foi por terem estado a dormir em hotéis. Há uma diferença substancial. O que nós apenas lamentamos é essa tutela não estar mais próxima do Primeiro-Ministro. Mais uma vez, não foi reconhecida a importância do sector na Economia. Pese embora, também devemos reconhecer, que o Ministério da Economia tem feito tudo para dar apoio à Dra. Ana Mendes Godinho. Mesmo não estando na dependência directa do primeiro-ministro. Vou dar um exemplo, uma das coisas que defendíamos é que os Transportes deviam estar na Economia. Como sabemos os Transportes e as Infraestruturas ficaram fora da Economia, mas na primeira reunião que tivemos foi-nos confirmado que, na verdade, está a fazer reuniões regulares com os Transportes. Um dos pilares do nosso Turismo, por sermos periféricos, é a questão dos Transportes.

A AHP disse não ter ficado satisfeita com a revisão da portaria, até era um tema onde não achava necessário mexer. Têm de alguma forma a convicção que esta portaria possa vir a ser revertida pela nova Secretaria?
Sim, como sabe, no almoço mensal pedimos duas coisas à SET: análise a toda esta desregulamentação que houve na área do alojamento e, por outro, a questão dos financiamentos e da recapitalização das empresas. A outra foi o desafio de servir de ponte no caso dos contratos colectivos. Só colocámos estas duas questões, porque consideramos que são as mais importantes neste momento. Temos a certeza que o gabinete da tutela do Turismo está a trabalhar nesse assunto, sendo que privilegiou o primeiro ponto que é a questão mais urgente: a recapitalização e colocar financiamento disponível para as empresas.


Há outras matérias onde a AHP espera que haja uma acção da Secretaria de Estado do Turismo sobre o que foi decidido pelo anterior Executivo?
Há um ponto de interrogação grande sobre o IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, e sobre mais um acto de subalternização do Turismo. Foi assegurado que, na administração do IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento estaria um representante do Turismo de Portugal, isso foi retirado. Como não sabemos o futuro do IFD também não sabemos o que vai ser alterado nesse plano. Não foi só o Turismo que foi subalternizado, foi também a Indústria, já que também havia um lugar na administração para o IAPMEI. Nem o Turismo de Portugal e o IAPMEI aparecem na estrutura orgânica que foi tornada pública.
Na área da promoção, há outro ponto de interrogação sobre os 10 milhões de euros que seriam acrescentados à promoção através do Portugal 2020. Mas, não havendo financiamento do 2020, caberia ao TP financiar esses 10 milhões euros. Acontece que, já terminámos 2015 e não foi nada protocolado no sentido de, segundo parece, destinar esses 10 milhões de euros ao mercado alemão. Como é que vai ser aplicado? Há dinheiro, não há? Como é que o país vai receber o mercado alemão? Na questão da formação, houve uma intenção clara de privatizar a formação que não deu resultado. Foi retirada alguma importância à formação, deixou de haver um vogal com essa responsabilidade e a formação agora está junto da promoção, o que consideramos que é uma subalternização. Face ao acréscimo do número de hotéis, nota-se claramente que o Algarve quase que ocupa todos os estagiários na época alta, deixando o resto do país, sem estágios disponíveis.
Na questão dos licenciamentos, sabendo que a Dra. Ana Mendes Godinho conhece a área, vai haver certamente alterações, tanto no Regime Jurídico do Empreendimentos Turísticos, como na Portaria de Classificação, nomeadamente no que diz respeito aos hotéis sem estrelas. Daquilo que sabemos hoje, passados quatro meses, não houve pedidos de dispensa. Isso pode ser confirmado junto do Turismo de Portugal. Foi uma mera ilusão por parte do ex-SET.
Na agenda da AHP está ainda a questão do alojamento local. Em Espanha, quem tem uma plataforma digital é obrigado a pôr o registo do estabelecimento que está a vender e estão proibidos de vender alojamento ilegal.
Nada disso foi feito em Portugal. No diploma do Alojamento Local conseguimos que isso fosse colocado lá, ou seja, em qualquer comunicação de um estabelecimento, seja hostel ou apartamento, é obrigatório por o número de registo no Turismo de Portugal e esse número também tem de aparecer nas OTA’s.
Se pensamos que vamos fiscalizar 34 mil propriedades que o Airbnb gere actualmente em Portugal, estamos a ser utópicos.

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“Daquilo que sabemos hoje, passados quatro meses, não houve pedidos de dispensa [de estrelas]. Isso pode ser confirmado junto do Turismo de Portugal. Foi uma mera ilusão por parte do ex-SET”


Como é que se resolve o problema?
Cumprir com esse registo, torná-lo evidente, porque isso também é uma segurança para os hóspedes, a maioria estrangeiros.
Na nossa agenda para a SET há ainda o dossier das OTA’s, é um dossier político, ou seja, noutros países a questão da booking.com não poder impor cláusulas de paridade foi resolvida por via legislativa. Começou em França, Suécia e Itália, onde as autoridades da concorrência locais determinaram que a booking.com não podia impor cláusulas de paridade. Em alguns destes países, como França e Espanha, não foi só a autoridade da concorrência a impedir, a lei proibiu de impor cláusulas de paridade nos contratos. Isto é uma questão de competitividade da nossa indústria, porque se noutros países o legislador, neste caso o parlamento francês, decidiu de uma determinada maneira, este é um tema politico. A booking.com é um distribuidor fundamental para a Europa toda, ninguém quer rejeitar o peso que tem, o ponto é que a booking.com não pode impor uma condição destas.

O Turismo está mais competitivo?
Está mais competitivo pela oferta. Os pilares do Turismo são a oferta, procura e transportes. Se olharmos para os transportes, estes têm feito o papel deles, que é vender turistas ao destino. A procura é uma procura muito diferenciada e a questão é como é que essa procura foi gerida? Aqui, ou temos a lógica suicidária do mais e mais Turismo, ou a lógica virtuosa do melhor Turismo. Não queremos colocar em causa liberdade económica. O que nos interessa é criar um clima bom para o investimento, com um quadro fiscal propício, com custos de contexto que sejam reduzidos e com melhor qualificação de pessoas. A grande questão que se coloca é a imposição fiscal que continua a ser enorme e a não ser atractiva para o investimento, e a questão dos custos de contexto. Sabemos que a SET está empenhada em reduzir tudo aquilo que configure custos de contexto. Isso é que torna o país atractivo ao investimento e o investimento gera emprego. Estamos muito mais bem preparados, estamos. Mais ainda há algo a fazer nesses dois domínios. ¶

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January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

Aviação

TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

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Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

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O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023

Em 2023, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões, no entanto ainda abaixo dos registos de 2019 (-3,2%). Se no país as viagens aumentaram 2,4%, ao estrangeiro subiram 21,5%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, que classifica estes de máximos históricos.

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Dados do INE sobre a procura turística dos residentes referentes ao ano de 2023, publicados esta sexta-feira, revelam que o a alojamento particular gratuito, com 61,3% das preferências, aumentou a sua expressão, (+0,2 p.p. face a 2022), enquanto a duração média das viagens foi de 4,08 noites, contra 4,18 noites no ano anterior. Espanha (41,6%; +3,2 p.p.), França (10,1%, -0,7 p.p.) e Itália (6,9%, +0,2 p.p.) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro, tendo a União Europeia representado 79% do total de viagens ao estrangeiro. Na totalidade do ano de 2023 (resultados provisórios), realizaram-se 23,7 milhões de viagens, o que representa um aumento de 4,6% face a 2022 (-3,2% face a 2019).

Avança o INE que no total do ano passado, o motivo de 50,1% das viagens foi o “lazer, recreio ou férias” correspondendo a 11,9 milhões de viagens, +4,1% quando comparado com o 2022, mas -2,0% face à pré-pandemia. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo para viajar (38,2%), tendo sido contabilizadas 9,0 milhões de viagens. Os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022, mas com uma quebra de 15,5% face ao período pré-pandemia.

No período em análise, as viagens nacionais cresceram 2,4% (-4,3% face a 2019), representando 86,4% do total (-1,9 p.p.), as viagens ao estrangeiro aumentaram 21,5% (+4,1% comparando com 2019). A região Centro manteve a 1ª posição como principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,8% do total (-0,5 p.p. face a 2022), seguindo-se o Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior (+2,4 p.p.).

No total do ano 2023, em 38,9% do total das viagens (+1,6 p.p. face a 2022), os residentes optaram por recorrer a serviços de marcação prévia, sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 92,2% (-0,9 p.p.) das situações. O recurso à internet ocorreu em 25,7% (+0,5 p.p.) das viagens, 19,2% nas que tiveram como destino Portugal (-0,2 p.p.) e 66,9% nas viagens ao estrangeiro (-1,8 p.p.).

Só no 4º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9%. As viagens em território nacional corresponderam a 86,7% das deslocações (4,5 milhões), tendo aumentado 1,5%. As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 12,9%, totalizando 683,6 mil viagens, o que correspondeu a 13,3% do total.

O recurso à internet na organização de viagens continuou a ganhar expressão, no 4º trimestre de 2023, principalmente nas deslocações ao estrangeiro (35,3% das viagens foram efetuadas recorrendo à marcação prévia de serviços), enquanto a reserva antecipada de serviços esteve associada a 26,5% das deslocações em território nacional.

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

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A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

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A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

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A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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Meeting Industry

“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

Victor Jorge

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

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A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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