Luís Reto: “Não vamos construir hotéis”
O reitor do ISCTE-IUL explica que as duas unidades, de três e cinco estrelas, que terão lugar no lote de terreno junto à Universidade, não serão propriedade do instituto, mas o projecto irá a concurso público internacional.

Marta Barradas
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Depois de ter sido anunciado que o ISCTE – IUL, em Lisboa, iria abrir dois hotéis no lote de terreno que o instituto tem na Avenida das Forças Armadas, onde actualmente funciona o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, Luís Reto, reitor da Universidade, refere que o projecto das duas unidades, de três e cinco estrelas, não será propriedade do instituto, uma vez que haverá um concurso público internacional, para encontrar o futuro investidor.
De acordo com o responsável, “não vamos construir hotéis”. O objectivo do instituto, explica, passa por criar uma escola dedicada ao sector hoteleiro de topo, que compita em termos internacionais e que, posteriormente, funcionará como uma Escola Aplicação com os respectivos dois hotéis.
O reitor da Universidade indica que, “em termos económico-financeiros, temos este terreno, é um activo nosso. O objectivo, ao contrário do que foi divulgado, não é construir hotéis, vamos vender a parte desse terreno em concurso público internacional, com a obrigatoriedade de construção de dois hotéis, os quais ficarão contratualizados no caderno de encargos do concurso público internacional como hotéis de aplicação da escola”.
É esperado que o concurso seja aberto em Março deste ano. No entanto, avança Luís Reto, “falámos com vários grupos hoteleiros em Portugal e inclusive com Fundos de Investimento ligados a este sector, assim como grupos internacionais, basicamente para testar o conceito. Na generalidade, em Portugal todos acharam interessante o projecto mas muito poucos disseram ter músculo financeiro para isso. Mas mesmo em Portugal acho que vão existir concorrentes, já em termos internacionais, todos acharam interessante e depois de ser divulgada a informação surgiram pedidos de informação de alguns grupos”.
Sobre o projecto dos futuros hotéis, o reitor do ISCTE-IUL indica que “existe já o PIP [Pedido de Informação Prévia] aprovado pela autarquia” e o que foi já aprovado foi um “macroprojecto”, que pressupõe uma unidade de três estrelas com cerca de 80 quartos e uma unidade de cinco estrelas com mais de 100 quartos, embora o formato e conceito dos futuros empreendimentos sejam posteriormente decididos pela futura entidade investidora.
*Leia o artigo na íntegra na próxima edição da Revista Publituris Hotelaria nº 120