Certificado de Turismo Sustentável atribuído ao Alto Minho
Esta é a primeira zona do país a ser reconhecida pela Federação Europeia de Parques Nacionais e Naturais
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O Alto Minho é a primeira zona do país a ter o certificado da Carta Europeia do Turismo Sustentável (CETS) atribuído pela Federação Europeia de Parques Nacionais e Naturais (EUROPARC), anunciou a Comunidade Intermunicipal local.
Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho adiantou que o galardão engloba o território de sete dos dez concelhos da região – Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Monção, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Os municípios de Arcos de Valdevez, Melgaço e Ponte da Barca já possuem aquela classificação desde 2002, através de uma candidatura do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e que foi já objeto de renovação.
O certificado de classificação foi entregue segunda-feira, em Bruxelas, ao presidente da CIM Alto Minho, José Maria Costa, e abrange um conjunto de oito áreas protegidas e classificadas: Paisagem Protegida do Corno do Bico (Paredes de Coura), Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e de São Pedro d’Arcos (Ponte de Lima), Sítios da Rede Natura 2000 do Litoral Norte, dos rios Minho e Lima, da Serra de Arga e do Corno do Bico, e a Zona de Proteção Especial da Rede Natura 2000 Estuários dos Rios Minho e Coura.
“O Alto Minho passa, assim, a ser a primeira NUT III (unidades territoriais para fins estatísticos) do Continente, com todo o território certificado no âmbito da Carta Europeia do Turismo Sustentável”, segundo um comunicado daquela associação de municípios.
Com este reconhecimento internacional, “serão agora realizadas ações de mobilização e informação aos principais atores públicos, privados e associativos no sentido de assegurar a implementação desta estratégia e do respetivo plano de ação, nomeadamente, através de mecanismos de financiamento do atual quadro comunitário”.
O certificado agora alcançado resultou de uma candidatura apresentada pela CIM do Alto Minho, em fevereiro passado no âmbito do projeto Biolandscape Alto Minho, cofinanciado pelo Programa Operacional do Norte (ON2) e aprovada por unanimidade, em setembro, pela Comissão de Avaliação da EUROPARC.
De acordo com a CIM do Alto Minho, trata-se de “uma ferramenta que visa promover o desenvolvimento de um turismo sustentável em áreas protegidas e classificadas”.
A imagem do território “como um único destino turístico, a inserção numa rede europeia de destinos de excelência, uma melhor organização da oferta turística, o reconhecimento da importância da população local e dos empresários no processo de planeamento e desenvolvimento da atividade turística”, são algumas das vantagens desta certificação.
Com esta certificação, pretende-se, ainda, “uma maior satisfação dos visitantes e um maior retorno na economia local da atividade turística, a promoção da preservação dos valores naturais e culturais do território e o acesso a programas específicos de cofinanciamento”.