Dormidas e proveitos na hotelaria sobem de Janeiro a Setembro
Todos os indicadores registaram crescimentos, segundo os dados mais recentes do INE. Os proveitos totais cresceram 12,5%, enquanto o número de hóspedes aumentou 8,5% e as dormidas 6,3%.
Raquel Relvas Neto
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Em Setembro, as unidades hoteleiras registaram 5,6 milhões de dormidas e 1,9 milhões de hóspedes, o que representa um aumento de 6,2% e 10,7%, respectivamente, face ao período homólogo de 2014. No acumulado de Janeiro a Setembro, o crescimento foi de 6,3% nas dormidas e 8,5% no número de hóspedes, respectivamente.
Segundo o relatório sobre a Actividade Turística do INE, para este aumento contribuiu a performance do mercado interno, que verificou uma subida de 5% nas dormidas, enquanto também os mercados externos cresceram 6,6%. Nos oito meses do ano, as dormidas de residentes aumentaram 5,2% e as dos não residentes 6,8%.
A evolução das dormidas em Setembro entre os vários tipos e categorias de estabelecimentos foi maioritariamente positiva, com destaque para as pousadas (+11,1%), hotéis de uma ou duas estrelas (+11,0%) e aldeamentos turísticos (+10,7%). Nos hotéis (65,4% do total), as dormidas aumentaram 7,2%, enquanto nos hotéis-apartamentos (+1,0%) se observaram decréscimos nas unidades de cinco, três e duas estrelas.
No que diz respeito aos principais mercados emissores, tanto o mercado inglês, como alemão, francês, espanhol, italiano e norte-americano registaram subidas, com destaque para estes dois últimos que tiveram uma evolução positiva nos primeiros nove meses de 16,6% e 20,1%, respectivamente. O Brasil, indica o INE, repetiu a evolução negativa, com uma queda de 16,6% em Setembro e 0,6% de Janeiro a Setembro.
As dormidas aumentaram em todas as regiões, com maior intensidade nos Açores (+19,2%), no Norte (+16,3%) e no Alentejo (+11,8%). Os principais destinos foram o Algarve (37,6%), Lisboa (23,1%), Norte (12,4%) e Madeira (11,7%) de quota das dormidas.
Em Setembro, os proveitos totais da actividade dos estabelecimentos de alojamento fixaram-se em 296,8 milhões de euros e os de aposento em 217,3 milhões de euros, equivalendo a acréscimos de 14,7% e 16,9%, respectivamente.
Nos nove meses de 2015, os proveitos totais obtiveram um aumento de 12,5% e os de aposento de 14,4%.