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Turismo 3.0: novo impacto da tecnologia e a necessidade de uma estratégia de SI

Leia a opinião de Rui Ribeiro, Docente no Mestrado em Turismo, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

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Turismo 3.0: novo impacto da tecnologia e a necessidade de uma estratégia de SI

Leia a opinião de Rui Ribeiro, Docente no Mestrado em Turismo, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

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A massificação da Internet no final dos anos 90, do século passado, transformou toda a cadeia de valor da indústria do turismo, tendo criado impactos muito fortes na criação e falência de diversas empresas e de submercados. A diferença de base nesse momento na indústria foi no acesso à informação pelos utilizadores/clientes (Web 1.0), eliminando um conjunto vasto de distribuidores intermédios que passaram a trazer pouco valor acrescentado, uma vez que a sua fonte principal de valor, que era a informação, passou a estar acessível aos clientes finais.

O aparecimento de empresas como a Expedia.com, que revolucionou o modelo de agências de viagens online, o Booking.com, que alterou o modelo de reservas de hotéis, ou o TripAdvisor.com, que criou o modelo de relacionamento direto social entre clientes e fornecedores (Web 2.0), são apenas 3 exemplos de empresas que nasceram exclusivamente no mercado digital e com modelos de negócio disruptivos num mercado tradicional brick & mortar, muitas vezes apático e/ou lento de agilidade na mudança dos processos. A velocidade e agilidade destas novas empresas na sua implantação num mercado, que deixou de ser local para ser mundial, foi tal que atualmente há uma realidade de 6 em cada 10 utilizadores/clientes estarem atualmente a realizar reservas online.

Estes novos modelos de negócio determinaram um acesso facilitado à informação e à produção de informação/conteúdos pelos utilizadores/clientes de turismo, obrigando a que os próprios fornecedores do produto ou serviço de turismo alterem o seu próprio modelo de gestão da tecnologia e da informação, que já não é apenas interna ao seu espaço físico, mas difundida num espaço global digital. Isto é, estamos a entrar numa nova fase da vida tecnológica da Internet, o Web3.0, o que implica que já não basta ter uma ligação direta com o Booking.com, com o OpenTable ou com o português BestTables para gerir as suas reservas, ou estar atento ao TripAdvisor.com para analisar o impacto do serviço prestado aos clientes. Estas são atuações, embora muito comuns na atualidade, demonstrativas de uma atitude ainda reativa perante o mercado.

O desafio passa agora por acompanhar uma nova etapa disruptiva 3.0, influenciando e interagindo em tempo real com o mercado dos clientes. Desafios de geomarketing/marketing contextual, que permitem identificar os clientes geograficamente e direcionar os produtos aos seus perfis e ao contexto em que os clientes se encontram, ou de social media, que permitem automaticamente identificar e cruzar informações de redes sociais, como o Facebook, e influenciar a utilização de produtos ou serviços, são formas cada vez mais proactivas de potenciar os produtos de turismo. Se um hotel perceber que o seu cliente está a questionar no Facebook sobre determinado local para férias ou estadias em geral, que está a navegar no Booking.com ou no Tripadvisor.com sobre hotéis naquela zona, e naquele momento conseguir direcionar uma campanha específica àquele cliente potencial, terá certamente uma maior probabilidade de sucesso de angariação do cliente.

Imagine o que não seria se o Hotel via email, via messenger de Facebook/WhatsApp, via SMS, e em tempo real direcionasse uma campanha a dizer “Sr. José sabemos que está interessado em passar umas férias na zona X. Temos uma oferta orientada a si, pois temos a oferta para a sua família de 3 filhos. Se reservar desde já, tem acesso a uma oferta de desconto de 20% sobre a tarifa web disponível!”. Imagine agora que o restaurante grego da zona do hotel sabe que houve essa reserva e que esse cliente no TripAdvisor.com realizou um comentário num outro restaurante grego noutras férias? Estes são alguns dos exemplos possíveis do modelo de posicionamento e de competitividade que os prestadores de serviço devem posicionar-se de futuro. Um posicionamento orientado ao cliente, numa lógica de marketing comercial orientado exclusivamente a uma relação e experiência contextual, nunca ultrapassando as regras impostas pelos próprios clientes.

Um novo mundo de gestão da informação e da tecnologia está a tomar forma, pelo que quem mais cedo se posicionar e testar estes modelos, mais probabilidades de sucesso terá no futuro. Estas são formas de ter mais informação dos seus clientes, potenciando esta informação em potencial negócio e em potenciais experiências aos seus clientes.

Existem várias atividades para alcançar estes modelos de gestão, sendo que recomendo que um primeiro passo seja o da definição clara de um Plano Estratégico de Negócio e de Sistemas Informação. Este será o documento orientador das fases de maturidade necessárias de implementar para um alinhamento dos posicionamentos tecnológicos com os comerciais, operacionais ou logísticos da empresa. A agilidade e a adaptação a novos hábitos de consumo e interação com o mundo, por parte dos clientes, são essenciais para garantir uma plena entrada numa nova era, a do Turismo 3.0.

E preparem-se porque o 4.0 está quase à porta… 2020 está quase aí, e a interação com as assistentes pessoais Siri (Apple) ou Cortana (Microsoft), ou outras formas de linguagem natural ou com modelos de realidade virtual virão e o negócio não irá parar. O mundo evolui, a velocidade é cada vez maior, empresas aparecem e desaparecem. Decida onde quer estar com a sua!

* O autor escreve segundo as regras do novo Acordo Ortográfico

* Autor: Rui Ribeiro, docente no Mestrado em Turismo, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (publicado edição de 24 de Julho de 2015 do Publituris)

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Digitalização de vistos Schengen facilitará as viagens, admite ETC

Os responsáveis da ETC referem que a digitalização do pedido de visto Schengen facilitará as viagens para o respetivo espaço, admitindo que será um fator de mudança tanto para os viajantes como para os Estados-Membros.

Com o processo de digitalização dos pedidos de visto Schengen a decorrer, os responsáveis da European Travel Commission (ETC) admitem que o processo tornará mais fácil e conveniente a entrada de estrangeiros no bloco Schengen.

Foi durante o Arabian Travel Market (ATM) 2024, que decorreu no Dubai de 6 a 9 de maio, que Teodora Marinska, Head of Public Affairs da ETC, sublinhou que os estrangeiros que precisam de um visto para entrar no espaço Schengen muitas vezes não conseguem encontrar vagas disponíveis devido à elevada procura, referindo que “há alturas em que os estrangeiros pedem um visto numa embaixada de um país Schengen apenas porque sabem que o procedimento é mais fácil e devido à falta de marcações no país que pretendem visitar”.

Tendo isto em conta, Marinska afirmou que a digitalização do processo será um fator de mudança, uma vez que proporcionará “um procedimento sem descontinuidades para os requerentes de visto e atribuirá automaticamente marcações”. Assim que o pedido de visto Schengen for digitalizado, os requerentes, exceto os que se candidatam pela primeira vez, poderão completar todos os procedimentos online numa única plataforma.

Uma vez que os requerentes já não terão de se deslocar fisicamente a uma embaixada ou consulado, a digitalização reduzirá significativamente os custos, uma vez que apenas terão de pagar os emolumentos do visto.

Além disso, quando o processo de candidatura estiver totalmente online, os requerentes deixarão de ter de recolher e imprimir diversos documentos.

Na plataforma, poderão carregar cópias eletrónicas dos seus documentos de viagem e outros documentos comprovativos e pagar os emolumentos.

Tal como as autoridades da UE explicaram, para além dos requerentes de primeira viagem, as pessoas cujos dados biométricos são inválidos e as que possuem um novo documento de viagem terão de se apresentar fisicamente para apresentar o pedido.

No entanto, uma vez que o processo será efetuado online, as pessoas que precisem de se apresentar no consulado, na embaixada ou no centro de vistos não ficarão sujeitas a longos períodos de espera.

Todos os requerentes de visto terão também a opção de indicar na plataforma se pretendem que o seu pedido de visto seja processado por um determinado Estado-Membro.

Uma vez concluído todo o processo pelos requerentes e pelas autoridades competentes dos Estados-Membros de Schengen, os requerentes serão informados da decisão sobre o seu pedido através da mesma plataforma.

Os vistos serão emitidos em formato digital e sob a forma de um código de barras 2D, e serão assinados criptograficamente.

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ÉvoraWine une vinho, gastronomia e cultura

Maior evento de vinhos da região alentejana ocorre na Praça do Giraldo, em Évora, a 24 e 25 de maio

Aquele que é considerado o maior evento de vinhos do Alentejo está de regresso com uma programação cheia de novidades. A 9.ª edição do maior evento vínico do Alentejo realiza-se nos dias 24 e 25 de maio, na Praça Giraldo, em Évora, e vai juntar vinhos e sabores alentejanos aliados à cultura e tradições regionais e promete colocar o evento no mapa, estimando receber cerca de 8 mil visitantes nacionais e estrangeiros.

Os amantes da região e de vinho vão contar com mais de 200 vinhos de cerca de 40 produtores de todo o Alentejo. O evento que reúne o Alentejo de norte a sul, no centro de Évora, surgiu pela primeira vez em 2014 e pretende dar a conhecer o melhor da região – desde o vinho ao turismo, passando pela cultura e pela gastronomia.

Este ano, o evento conta com uma melhoria significativa, com o alargamento do espaço do mesmo, ocupando toda a área disponível da Praça do Giraldo, o que vai permitir que visitantes tenham uma melhor experiência e possam, junto dos produtores, partilhar saberes e sabores do Alentejo e degustar os néctares em prova. Nesta 9ª. edição, foram realizadas parcerias que vão permitir aos visitantes fazer as refeições no recinto e degustar os pratos típicos alentejanos.

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XLR8 e Hey!Travel unem esforços

A XLR8 e a Hey!Travel uniram esforços para oferecer uma solução inovadora e eficiente aos hotéis.

A XLR8 e a Hey!Travel uniram-se numa parceria para oferecer uma solução inovadora e eficiente aos hotéis.

A Hey!Travel, uma solução especialista em distribuição online para hotéis e cadeias hoteleiras, aliada ao reconhecido Revenue Manager System (RMS) da XLR8, promete revolucionar a forma como os hotéis gerem a sua receita e eficiência operacional. Esta integração permitirá aos hoteleiros reduzir significativamente o tempo gasto em análises manuais, enquanto simplifica e agiliza os procedimentos.

“Uma das principais vantagens identificadas nesta integração é a rapidez na implementação das recomendações do RMS”, referem ambas as empresas, em comunicado. Sem necessidade de ação por parte dos gestores hoteleiros, as ações sugeridas pela XLR8 são implementadas automaticamente no Hey!Channel Manager, que comunica essas alterações em tempo real a todos os canais conectados. Isso permite um melhor aproveitamento das funcionalidades de Yield Management da XLR8 e liberta tempo ao revenue manager para se concentrar em atividades estratégicas e de planeamento.

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Grupo Emirates com resultados recorde em 2023

O Grupo Emirates anunciou resultados recorde referente ao exercício de 2023, com lucros superiores a 4,7 mil milhões de euros. A companhia aérea, por sua vez, obteve lucros de quase 4,4 mil milhões de euros.

O Grupo Emirates registou o melhor desempenho financeiro de sempre com um lucro recorde de 18,7 mil milhões de AED (4.734 milhões de euros), mais 71% do que no ano anterior de 2023.

As receitas do grupo aumentaram, por sua vez, 15% para um novo máximo de 137,3 mil milhões de AED (cerca de 34,7 mil milhões de euros), impulsionadas pela forte procura dos clientes em todas as suas atividades.

Já a companhia aérea do grupo apresentou, no ano fiscal terminado em 31 de março de 2024, um novo recorde de lucros de 17,2 mil milhões de AED (4,4 mil milhões de euros), mais 63% do que os 10,6 mil milhões de AED (2,7 mil milhões de euros) do ano passado.

As receitas da Emirates aumentaram 13% para 121,2 mil milhões de AED (30,6 mil milhões de euros), tendo a companhia aérea aumentado a sua capacidade e continuou a reforçar a sua rede global e respetivas parcerias.

Relativamente a estes resultados, o Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e diretor-executivo da companhia aérea e do Grupo Emirates, afirma que “ao longo do ano assistimos a uma elevada procura de transporte aéreo e de serviços relacionados com viagens em todo o mundo, e porque fomos capazes de agir rapidamente para oferecer o que os clientes querem, alcançámos resultados tremendos. Estamos a colher os benefícios de anos de investimentos contínuos nos nossos produtos e serviços, na criação de parcerias sólidas e nas capacidades do nosso pessoal talentoso.

Ao longo do exercício que terminou a 31 de março de 2024, a Emirates transportou 51,9 milhões de passageiros, mais 19% que no ano anterior.

No exercício de 2023, a Emirates reiniciou vários serviços e aumentou a capacidade para 29 destinos e lançou novos voos diários. A Emirates também assinou acordos de codeshare e interline com 11 novas companhias aéreas parceiras, alargando ainda mais o alcance da sua rede. Até 31 de março de 2024, a rede da Emirates incluía 151 destinos em seis continentes.

A Emirates levou o seu emblemático A380 e o popular produto Premium Economy a ainda mais cidades este ano, à medida que mais 16 aviões saíram do seu programa de retrofit de cabine de 2 mil milhões de dólares, totalmente remodelados com os mais recentes produtos de assinatura da companhia aérea. Em 31 de março de 2024, o A380 da Emirates servia 49 destinos e os clientes podiam desfrutar da experiência Premium Economy da Emirates de e para 15 cidades em todo o mundo.

A contagem total da frota no final de março de 2024 totalizava 260 unidades, com uma idade média da frota de 10,1 anos.

De referir que a carteira de encomendas da Emirates soma de 310 aeronaves, depois de ter anunciado encomendas no valor combinado de 53,8 mil milhões de euros, para 110 unidades adicionais de Boeing 777, 787 e Airbus A350 no Dubai Airshow de 2023. Estas aeronaves widebody de nova geração substituirão os aviões mais antigos e apoiarão o crescimento da frota, alinhando-se com o compromisso de longa data da companhia aérea de voar em aeronaves modernas que são eficientes de operar e capazes de oferecer aos clientes os mais recentes confortos e experiências a bordo.

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Portugal não acompanha 11 Estados-Membros na isenção de vistos para a China

Portugal, ao contrário de outros 11 países da União Europeia, ficou de fora da nova política de vistos da China.

A China alargou a isenção de visto de entrada para os cidadãos de 11 países da União Europeia, tendo deixado Portugal de fora.

Os nacionais da Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha e Suíça poderão entrar na China com isenção de visto até ao final de 2025.

A entrada com isenção de visto é permitida para estadias até 15 dias para fins de negócios, turismo, visitas a familiares e amigos e trânsito.

Ao anunciar a notícia, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, afirmou que as viagens sem restrições para os titulares de passaportes dos países da UE referidos foram alargadas com o objetivo de promover os intercâmbios,

O mesmo sugeriu que, ao continuar a permitir a entrada sem visto, a China pretende atrair mais visitantes da UE para o país.

No entanto, as autoridades sublinharam que a entrada sem visto só é permitida aos nacionais destes 11 países que entrem na China para efeitos de turismo, negócios, visita a familiares e amigos e trânsito.

Embora a China tenha suprimido a obrigação de visto para os nacionais dos 11 países da UE acima referidos, o mesmo não acontece com Portugal, com as autoridades nacionais a reiteraram o seu apelo à China para que seja incluído no seu regime de isenção de vistos.

O ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis, afirmou no mês passado que o país sinalizou à China que pretende ser incluído na lista de países cujos cidadãos estão autorizados a entrar na China sem necessidade de obter um visto.

No entanto, as autoridades chinesas não se pronunciaram sobre o assunto, limitando-se a dizer que estão abertas a negociações sobre as relações bilaterais com Portugal.

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Turismo mundial deverá valer 11,5 biliões de euros, em 2032

Segundo contas da Custom Market Insights, o valor do turismo a nível global deverá atingir, em 2032, os 11,5 biliões de euros, com uma taxa de crescimento média anual na ordem dos 3,7%.

Depois do World Travel & Tourism Council (WTTC) ter avançado, no mais recente Economic Impact Research (EIR), que o valor da indústria do turismo a nível global deveria atingir os 14,8 biliões de euros, em 2034, com um peso de 11,4% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, a empresa de estudos de mercado Custom Market Insights (CMI) vem revelar que, em 2032, a indústria do turismo deverá gerar um valor de 11,5 biliões de euros, depois de, em 2023, ter atingido os 8,3 biliões de euros.

Segundo a CMI, “os principais intervenientes, como a Expedia, a Airbnb e as cadeias de hotéis, influenciam o mercado, enquanto tendências como as viagens sustentáveis, a transformação digital e as experiências locais moldam a sua trajetória” para a empresa, o mercado é “sensível às condições económicas, aos acontecimentos geopolíticos e às crises sanitárias.

Considerando que se trata de um setor “dinâmico” que evolui continuamente, impulsionado pelas “preferências dos consumidores, pelos avanços tecnológicos e por considerações ambientais, desempenhando um papel vital nas economias globais e no intercâmbio cultural”, a CMI aponta alguns fatores que irão moldar as oportunidades futuras para e no setor.

Transformação digital: A integração de tecnologias avançadas, incluindo plataformas de reserva online, aplicações móveis e experiências virtuais, melhora a experiência geral do viajante, simplificando e personalizando o processo de reserva e de viagem.

Aumento dos viajantes de classe média: O crescimento da classe média, particularmente nos mercados emergentes, alimenta o aumento da procura turística, uma vez que mais pessoas podem pagar viagens domésticas e internacionais, impulsionando o mercado global.

Turismo sustentável e experimental: A mudança para experiências de viagem sustentáveis e experienciais reflete a alteração das preferências dos consumidores, com os viajantes a procurarem destinos e atividades autênticos, amigos do ambiente e culturalmente imersivos.

Globalização e conetividade: A melhoria das infra-estruturas de transporte e o aumento da conectividade através de companhias aéreas e plataformas digitais contribuem para a globalização do turismo, tornando diversos destinos mais acessíveis a um público mais vasto.

Turismo de saúde e bem-estar: A crescente atenção dada à saúde e ao bem-estar representa uma oportunidade para o mercado do turismo. Os viajantes procuram destinos e experiências que promovam o bem-estar, incluindo retiros de spa, resorts de bem-estar e atividades centradas na natureza.

Turismo gastronómico: O turismo gastronómico oferece uma oportunidade para o setor do turismo capitalizar o interesse crescente pela gastronomia. Os viajantes dão cada vez mais prioridade a destinos conhecidos por experiências culinárias únicas, cozinhas locais e eventos relacionados com a comida, contribuindo para o crescimento deste segmento de mercado de nicho.

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Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos

Utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem

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Encontrar um lugar para estacionar no aeroporto pode ser uma das partes mais estressantes de qualquer viagem. Com a variedade de opções disponíveis, escolher o melhor estacionamento pelo melhor preço requer pesquisa e planeamento. Felizmente, serviços como o Parkos tornam esse processo muito mais simples e eficiente, permitindo comparar e reservar estacionamento em aeroportos de todo o mundo através de uma única plataforma.

O Funcionamento de Parkos

Parkos é uma plataforma online que colabora com diversos estacionamentos de aeroporto para oferecer uma ampla gama de opções a preços competitivos. Através do site de Parkos, os viajantes podem facilmente comparar diferentes estacionamentos, verificando preços, localização, serviços adicionais e avaliações de outros usuários. Isso permite que os viajantes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento, tudo isso antes mesmo de saírem de casa.

Vantagens do Serviço

Usar Parkos para reservar o seu estacionamento no aeroporto traz várias vantagens. Primeiramente, garante que tenha uma vaga reservada, evitando o stress de encontrar um lugar no último minuto. Além disso,  é possível encontrar com frequência tarifas mais baixas através da plataforma do que as oferecidas diretamente pelos estacionamentos ou no próprio aeroporto. A Parkos também oferece informações detalhadas sobre cada opção de estacionamento, incluindo medidas de segurança, disponibilidade de transporte até ao terminal e serviços extras como lavagem de carro ou manutenção.

Estacionamento no Aeroporto do Porto

Uma das localidades onde a Parkos oferece serviços é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Os viajantes que partem deste aeroporto podem utilizar Parkos para comparar uma variedade de opções de parque aeroporto Porto e estacionamento nas proximidades. Isso é particularmente útil no Aeroporto do Porto, que, sendo um dos maiores de Portugal, pode ter uma demanda elevada por estacionamento, especialmente em épocas altas. Através da Parkos, é possível visualizar diferentes fornecedores, comparar preços e serviços, e reservar uma vaga que ofereça o melhor custo-benefício, garantindo assim um início de viagem tranquilo e organizado.

 

Em resumo, utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem. Com a capacidade de comparar preços, localizações e serviços, os viajantes podem fazer escolhas informadas e economizar tempo e dinheiro. Para aqueles que viajam a partir do Aeroporto do Porto, ou qualquer outro grande aeroporto, Parkos oferece uma solução prática e confiável para evitar o stress de encontrar um bom estacionamento. Portanto, na próxima vez que planear uma viagem, considere utilizar Parkos para uma experiência mais tranquila e organizada desde o momento de chegada ao aeroporto.

 

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Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio

Na edição deste ano, que volta a decorrer em Durban, entre 13 e 16 de maio, a Africa’s Travel Indaba espera a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos, reforçando o carácter pan-africano do certame.

Inês de Matos

O Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli, em Durban, na África do Sul, volta a receber, a partir de segunda-feira, 13 de maio, mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas, que vai contar com a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos.

A feira tem vindo a consolidar o seu carácter pan-africano e, segundo o Ministério do Turismo da África do Sul, este ano, conta com “uma participação sem precedentes”, com 26 países expositores, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné.

Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué são os restantes países africanos que participam no certame.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão
apresentados, um aumento de 14% em relação aos 301 produtos do ano passado”, lê-se numa nota do Ministério do Turismo sul-africano.

Além dos vários países, a Africa’s Travel Indaba vai levar a exposição todo o turismo africano e, por isso, está prevista a participação de um total de 1.030 expositores, que vão dar a conhecer a oferta turística de África a 890 buyers de todo o mundo.

“Os buyers incluem operadores turísticos receptivos, agentes de viagens estrangeiros, empresas de marketing de destinos, agentes de reservas on-line e companhias aéreas”, especifica a informação divulgada.

Patricia De Lille, ministra do Turismo da África do Sul, lembra que a “missão contínua e o compromisso da Africa’s Travel Indaba é impulsionar a economia do continente” através do crescimento turístico.

“A Africa’s Travel Indaba fornece uma plataforma para que os empresário turísticos africanos se possam encontrarem com buyers de todo o mundo. Com um número recorde de países participantes este ano, os compradores têm uma grande variedade de produtos e experiências para interagir. Estou confiante de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, acrescenta a governante.

Durban reforça medidas de segurança 

A cidade de Durban, na província de Kwazulu-Natal, volta a ser a anfitriã da Africa’s Travel Indaba e, para garantir que o certame e todas as atividades que vão decorrer associadas à feira, são uma experiência memorável para os participantes, a cidade reforçou as medidas de segurança.

“Reconhecida pela sua hospitalidade e cultura dinâmica, Durban continua a ser um destino de topo tanto para quem procura lazer como para quem viaja em negócios. Em colaboração com Durban, a província de KwaZulu-Natal (KZN) reforçou as medidas de segurança, em especial nos pontos de interesse turístico e em redor do recinto do ICC de Durban”, lê-se numa nota do Turismo da África do Sul.

Paralelamente, a cidade instituiu “várias medidas para garantir o conforto e prazer durante a estadia”, tendo sido, nomeadamente, designados embaixadores para ajudar os visitantes com indicações e informações.

“Quer seja para aproveitar o passeio marítimo ou mergulhar nas vistas e sons cativantes da cidade, os participantes têm a promessa de uma experiência inesquecível”, refere o Turismo da África do Sul.

Sobre o autorInês de Matos

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NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos

O novo sistema da NAV de reorganização do tráfego aéreo em Lisboa, Point Merge, que pode reduzir atrasos, entra em vigor em 16 de maio, após negociações com a Força Aérea e um investimento de dois milhões de euros.

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À meia-noite (Tempo Universal Coordenado) de dia 16 de maio, o controlo do espaço aéreo de Lisboa, que inclui Cascais e as bases militares do Montijo, Sintra e Alverca, passa a ser feito com uma nova ferramenta – o Sistema Point Merge – um investimento que ascende a perto de dois milhões de euros e que vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível, redução de emissões poluentes e do ruído, segundo explicaram o presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, Pedro Ângelo, e o diretor de Procedimentos Aeronáuticos, Rui Marçal.

Devido ao aumento de tráfego e face às crescentes exigências ambientais, a NAV iniciou em 2016 a maior reestruturação do espaço aéreo que alguma vez tinha feito e, mais tarde, numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de junho de 2019, foi mandatada pelo governo liderado por António Costa a celebrar uma Carta de Operação com a Força Aérea, para a cedência de espaço aéreo de Sintra, por forma a viabilizar a operacionalização do Point Merge a partir de 23 de abril de 2020.

Contudo, explicaram os responsáveis, a pandemia de covid-19 alterou os prazos previstos e só agora estão reunidas as condições para a implementação do novo sistema (PMS, na sigla inglesa), após quase cinco anos de negociações com a Força Aérea para cedência de espaço aéreo militar para a aviação civil, sobretudo em Sintra, mas também em Monte Real, no concelho de Leiria.

O PMS é um sistema de sequenciação para aproximação a aeroportos, em que, em caso de acumulação de tráfego, os aviões em espera pela sua vez de aterrar são alinhados em dois arcos e encaminhados para uma sequência de aterragem a partir desses arcos, a uma velocidade constante.

Já no modelo utilizado até agora, os aviões têm de fazer esperas circulares em torno do mesmo ponto e, quando têm autorização para aterrar, passa-se a um procedimento de descida por patamares, exigente do ponto de vista de comunicação entre o controlo de tráfego aéreo e os pilotos.

Substituindo as esperas circulares por esperas lineares a maior altitude, permite-se uma gestão mais eficiente, organizada e segura do tráfego aéreo, contribuindo para maiores poupanças de combustível, uma redução de emissões poluentes e do impacto do ruído nas populações.

Adicionalmente, com a cedência de espaço aéreo militar de Sintra, que inclusivamente incluiu a transferência da escola de pilotagem para Beja, passa a ser possível descolar para Oeste (Açores, ou EUA), até agora impossível, permitindo às companhias aéreas poupar tempo de viagem e combustível.

Segundo a RCM de 2019, a Força Aérea foi autorizada a realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados às transferências necessárias até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros, mais IVA.

Embora esperem que o novo sistema contribua para a redução dos atrasos no aeroporto de Lisboa, os responsáveis da NAV realçaram que isso não depende apenas do espaço aéreo, mas sobretudo da infraestrutura, salientando que, em 2023, o contributo do controlo de tráfego aéreo para os atrasos nos voos foi de 10%.

O PMS foi apenas testado para Lisboa e esteve a ser trabalhado numa altura em que se perspetivava uma solução aeroportuária dual com Portela + Montijo, para se aumentar gradualmente a capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa de 44 para 72 movimentos por hora (46 em Lisboa, dois em Cascais e 24 no Montijo).

A localização Montijo foi, entretanto, considerada inviável pela Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que recomendou uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” provisória.

Ainda antes de ser primeiro-ministro, o líder social-democrata, Luís Montenegro, tinha garantido que a decisão sobre o novo aeroporto seria tomada “nos primeiros dias” do seu Governo.

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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

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O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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