TAP vive “desespero completo de tesouraria”
Presidente da comissão especial de acompanhamento da privatização ouvido na comissão de Economia e Obras Públicas.
Patricia Afonso
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“Um desespero completo.” É desta forma que João Cantiga Esteves, presidente da comissão especial de acompanhamento da privatização da TAP, adjectiva o estado da tesouraria da companhia aérea, cujo processo de privatização está a decorrer.
Ouvido na comissão de Economia e Obras Públicas, por requerimento do PS, João Cantiga Esteves classificou ainda como “urgentíssima” a necessidade de capitalização da companhia, defendendo estar “em causa a sobrevivência da empresa”.
“Vive-se um desespero completo de tesouraria, é andar o dia-a-dia em desespero”, afirmou o social-democrata, de acordo com a Agência Lusa, apontando números concretos da tesouraria da TAP: “Factura dois mil milhões de euros e tem um `free cash flow` [fluxo de caixa livre] de dois milhões de euros.”
Assim, torna-se ” muito significativo chamar a capitalização da empresa em primeiro lugar” aos critérios para a escolha do eleito para comprar a companhia aérea.
De recordar que existem nove critérios de escolha, de acordo com o caderno de encargos: capitalização, valor da oferta, projecto estratégico, cumprimento dor serviço público, contribuir para o crescimento, minimizar exigências ao Estado, experiência no sector, promover estabilidade laborar e estabilidade accionista.
João Cantiga Esteves defendeu, ainda, a confidencialidade do processo de privatização, sob pena de prejudicar o mesmo.