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Turismo na Madeira cresce em 2014

A região registou um crescimento das receitas em 5,9%, para 297 milhões de euros.

Patricia Afonso
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Turismo na Madeira cresce em 2014

A região registou um crescimento das receitas em 5,9%, para 297 milhões de euros.

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A Madeira registou, no passado ano de 2014, um aumento das receitas do turismo em 5,9% face ao ano anterior, para 297 milhões de euros, anunciou Conceição Estudante, secretária Regional do Turismo e Transportes da Madeira.

A responsável, que falava esta quarta-feira no âmbito de uma apresentação aos jornalistas na BTL 2015, destacou que estes resultados se referem até ao mês de Outubro de 2014, onde foi também registado um aumento no número de dormidas no destino de 4,7%, para 6.303,7 mil dormidas.

A taxa de ocupação na região chegou aos 62,6%, o que corresponde a um aumento de 1,7 pontos percentuais, enquanto o RevPar foi de 77,1 euros, mais 6,6% em relação a 2013.

Durante o mesmo período, aeroportos da Madeira, Funchal e Porto Santo, registaram um total de 2.567.419 passageiros, o que significa um aumento de 4% face ao ano transacto.

Dos principais mercados para o destino, a responsável refere que se mantêm quase na totalidade, “à excepção da França, que apresentou um maior crescimento” em relação ano de 2013.

A Alemanha ocupa o primeiro lugar, com um crescimento de 8,6% no número de dormidas face ao ano anterior, seguindo-se o Reino Unido, com um aumento de 6,6%, Portugal, com mais 9,2%, e a França, com um aumento em 1,8%. 

Madeira promove calendário de eventos na BTL 2015

Conceição Estudante indicou ainda que, com o mote ‘Madeira, Destino em Festa’, a região pretende levar aos portugueses o calendário anual de eventos a decorrer durante o ano, no âmbito da sua 1presença na BTL 2015, que decorre até ao próximo dia 1 de Março.

Carmo Fontes, directora do Turismo da Madeira, refere que “queremos que os portugueses participem nos eventos e venham nos visitar à Madeira.”

Para a responsável, “a BTL é a rampa de lançamento para a promoção do destino no início do ano”, de forma a levar mais portugueses para a região, sendo este um dos objectivos da Madeira.

Além disso, acrescenta a directora do Turismo da Madeira, “vamos fazer várias reuniões com os operadores aqui no Continente, criar bolsas de contacto, duas em Lisboa e duas no Porto, para estarmos mais perto do trade, informando constantemente do produto que temos para oferecer.”

Dos eventos que decorrem anualmente na Madeira, a responsável destaca o Carnaval, que decorre entre os meses de Fevereiro e Março; a Festa da Flor, nos meses de Abril e Maio; o Festival do Atlântico, que tem lugar no mês Junho; a Festa do Vinho da Madeira e o Festival de Colombo (Porto Santo), que decorrem ambos em Setembro; o Festival da Natureza, em Outubro; e as festas de Fim-de-Ano e Natal, em Dezembro.

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Entre os destinos mediterrânicos, só Turquia e Egito recuperam no ‘outbound’ alemão

Apesar da recuperação do mercado ‘outbound’, as preferências dos alemães para o período entre março e junho na bacia mediterrânica vai para a Turquia e Egito. Portugal recupera, mas continua no vermelho.

As reservas no mercado alemão, para o período entre 1 de março e 30 de junho, centram-se em destinos como a Turquia e o Egito, revelam os dados recolhidos pela Mabrian. Na bacia mediterrânica, são estes dois destinos os preferidos do outbound alemão, sendo que são os únicos que recuperam face ao mesmo período de 2019.

A Turquia, segundo os dados da Mabrian, recupera quase 20% (19,35%) face ao período pré-pandémico, indicando a consultora que, para o período em análise, existem já mais de 3,5 milhões de lugares reservados. No que diz respeito ao Egito, os números mostram uma recuperação de 9,66%, face a 2019, com 590 mil lugares reservados.

Portugal aparece com um decréscimo de 2,76%, quando comparado com o mesmo período de 2019, apontando a Mabrian reservas de 940 mil lugares de 1 de março a 30 de junho. Já na comparação com o ano de 2022, Portugal fica somente a 1,49%.

A maior descida, face a 2019, pertence à Tunísia, com uma queda de 18,17%, recuperando, no entanto, face a 2022, com mais 1,84%.

Espanha aparece como líder nas reservas, com mais de cinco milhões, mas com uma quebra de 12,90% face a 2019. Comparando, contudo, os números deste ano com os de 2022, o país vizinho recupera 0,61%.

Face a 2019, França e Itália também mostram números no vermelho, com 25,23% e 26,26%, respetivamente, mas colocam-se em campo positivo quando comparado com 2022: França com mais 5,42% e Itália com mais 5,16%.

No que diz respeito às reservas já efetuadas pelos alemães para estes dois países, Itália tem, para o período analisado, mais de 2,6 milhões de reservas feitas, enquanto França aparece com 1,46 milhões.

Em campo negative, tal como Portugal, aparece a Grécia. Se na comparação com 2019 os números indicam uma descida de 2,76%, já numa análise com 2022, a quebra é mais acentuada, situando-se 10,52% abaixo dos níveis pré-pandémico.

Carlos Cendra, director of Sales&Marketing da Mabrian, refere que”, embora ninguém esperasse que os níveis regressassem já aos de 2019 e a realidade fosse igual ao período pré-pandémico, nalguns mercados estamos a registar um regresso a números idênticos. Contudo, no caso da Alemanha, isto não está a acontecer, com a recuperação a acontecer de forma desigual e lenta”.

O responsável da Mabrian admite que esta realidade esteja a ser influenciada pelas condições económicas e sociais, o caos verificado nas viagens em 2022, entre outros fatores”, concluindo que, “não há só menos viagens como os destinos estão a recuperar a velocidades diferentes e alguns estão a ser ultrapassados nas preferências dos alemães”.

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TCP apresentou programas estruturais em Assembleia Geral em Aveiro

A Assembleia Geral da TCP, que decorreu no Teatro Aveirense, em Aveiro, serviu para aprovar o relatórios de atividades e de gestão e contas da entidade regional de turismo de 2022.

A Turismo Centro de Portugal (TCP) apresentou sexta-feira, 24 de março, o Programa Regional de Ecoturismo e o Programa Centro Sustentável, “dois programas estruturais” para a região, que foram apresentados durante a Assembleia Geral da entidade regional de turismo, que decorreu em Aveiro.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a entidade regional de turismo explica que o Programa Regional de Ecoturismo foi apresentado por José Mendes, CEO da IDTour, enquanto o Programa Centro Sustentável foi dado a conhecer por Patrícia Araújo, diretora da Biosphere Portugal, tratando-se de duas iniciativas em que a TCP está “diretamente envolvida”.

Além destes programas, a Assembleia Geral, que decorreu no Teatro Aveirense, em Aveiro, e serviu para aprovar o relatórios de atividades e de gestão e contas de 2022, aprovou também a adesão da AITI – Associação Ibérica de Turismo Interior à TCP, tendo contado ainda com uma apresentação de resultados, por parte de Pedro Machado, presidente da TCP.

“O que temos para apresentar são resultados francamente positivos, que devem inspirar a confiança desta Assembleia e premiar o trabalho das equipas”, realçou Pedro Machado, destacando a recuperação da confiança dos mercados, depois de dois anos particularmente difíceis, assim como os proveitos da atividade turística, que foram os melhores de sempre na região Centro de Portugal.

A Assembleia Geral da TCP contou ainda com a apresentação das principais iniciativas desenvolvidas no ano passado por parte dos vários núcleos orgânicos da TCP, cujos chefes apresentaram ainda os “resultados mais importantes desse período”.

A terminar esta Assembleia Geral, Anisabel Santos, diretora do Departamento Administrativo e Financeiro da TCP, deu ainda a conhecer os resultados financeiros do exercício de 2022.

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Agências

Convenção de Airmet deu enfoque à tecnologia, novo modelo de contratação e à aposta na sustentabilidade

Tanto o CEO da Airmet, Miguel Quintas, como o diretor geral, Luís Henriques, assumiram que a 19ª Convenção anual da rede de agências de viagens, que decorreu este fim de semana na Madeira, foi a maior de sempre. O grupo apresentou às suas agências de viagens as novidades ao nível da tecnologia, fez um balanço do novo modelo de contração iniciado o ano passado, e falou sobre sustentabilidade, que aliás, foi o tema genérico desta convenção.

Luís Henriques, diretor geral da Airmet disse aos jornalistas que a 19ª Convenção do grupo, que decorreu este fim de semana na Madeira, foi a maior da sempre, com 335 participantes, apesar do contratempo do seu adiamento devido a uma anunciada greve da TAP para a data em que estava inicialmente prevista, ou seja, no início do ano.

A Aimet apresentou aos seus associados as novas soluções ao nível da tecnologia, fez um balanço do novo modelo de contratação iniciado o ano passado, cujo caminho “será para continuar em 2023, embora com algumas alterações”. Além disso, auscultou os seus parceiros da Madeira, uma vez que tem alguns associados que tem alguns associados que são recetivos importantes na ilha, e terminou com um painel sobre a sustentabilidade que foi, aliás a temática central da convenção, uma aposta que o grupo está a fazer, uma vez que a rede acaba de concluir o seu processo de certificação.

“O que apresentámos em relação à tecnologia foram duas soluções em que uma delas, apesar de não ser nova no mercado é um fare optimization de GDS para conseguir tarifas mais vantajosas para alavancar a rentabilidade das agências de viagens” disse Luís Henriques para acrescentar que com o projeto da Airventure “vamos estar muito ativos na questão da tecnologia e na obtenção de ferramentas para essa área de negócio”.

Ainda no que diz respeito à tecnologia, a Airmet vai ter uma plataforma de vistos dentro da sua intranet. O diretor geral da rede lembrou que desde 1996 que 80 países obrigam à emissão do visto eletrónico, assim, a rede vai oferecer às suas agências de viagens, num único local, as condições de todas de todos os países, numa forma simples e rápida, o acesso às obrigações legais para a entrada em determinados países.

Esta plataforma de vistos tem duas soluções segundo Luís Henriques. “Pode haver agências de viagens que a utilizem apenas para informação, mas permite fazer a emissão de vistos através dela, e partilhar com o cliente, para além de criar ainda os registos numa base de dados”.

Quanto ao modelo de contratação anunciado na convenção do ano passado, recorde-se que o grupo criou uma classificação de operadores turísticos entre premium, preferenciais e restantes, sendo que os premium não se colam em termos de produtos, ou seja, não são concorrentes diretos.

Este modelo previa que no caso de haver um volume significativo de vendas no grupo dos operadores premium, daria direito à isenção da avença paga à Airmet. No entanto, segundo o diretor geral da rede, “o facto de termos sido obrigados a adiar também a nossa convenção o ano passado de fevereiro para maio, o projeto só foi apresentado às nossas agências nessa altura, e como sabemos que as vendas feitas de novembro a maio são fundamentais, acabaram por se perder esses benefícios”. No entanto, no seu universo de agências de viagens, cerca de 50 ainda conseguiram chegar aos benefícios sobre esta medida. Apesar de tudo “o caminho é esse”, garantiu, acrescentando que “como só dizia respeito às vendas de maio a dezembro e como não tinha retroatividade, fez com que o direcionamento não se sentisse de forma tão direta nas nossas agências”.

Este ano, segundo Luís Henriques “fizemos a comunicação em janeiro para que as nossas agências não perdessem tempo e, neste novo modelo, nos fornecedores premium, que são seis, as nossas agências de viagens recebem 1% direto das vendas no final do ano. Somos o único grupo de gestão que tem um conjunto de operadores que permite que as agências recebam rappel direto desde que direcionem as vendas”.

Adiantou que “posso dizer que, desses seis, em três estamos a crescer mais de 100% em termos de vendas, e um deles comunicou-nos que à data de hoje já temos mais 1% que o total do ano passado em número de passageiros e mais 3% em vendas”.

Refira-se que na categoria de operadores premium, a Airmet conta com a Newblue, a W2Meet, a Icárion, a Lusanova, a Flexible Autos e a Image Tours.

Isto quer dizer que “ao lançar este projeto, acertámos no cavalo certo e continuamos com essa aposta”, disse o diretor geral da Airmet, que disse que a rede conseguiu compreender a mensagem e está a fazer o direcionamento de vendas de forma eficiente”, lembrando que “conta muito aquilo que o operador tem em termos de produto e se é competitivo.

“A Newblue é o operador que claramente vendemos mais o ano passado, e o segundo é a Solférias, que embora não seja premium ou preferencial, é pela panóplia de produtos que tem, pela oferta e qualidade de serviço”, esclareceu Luís Henriques, indicando que em terceiro lugar está a Verturis, em quarto a W2M e em quinto a Ávoris”.

A Airmet está a crescer e foi vincado nesta convenção. Em termos de vendas comparativas a 2019, o crescimento em 2022, e tendo em conta que o primeiro trimestre do ano passado foi tímido, foi de 15% ao nível dos principais operadores. Também cresceu ao nível de lojas, somando neste momento 315 pontos de venda, uma taxa de retenção que “temos vindo a melhorar nos últimos três anos. Na nossa opinião, a taxa de retenção é o que nos faz crescer porque, ao nível de angariação temos sempre argumentos comerciais e de vendas que nos permitem crescer”, argumentou Luís Henriques.

O universo da Airmet é neste momento 277 empresas e 315 lojas. Perdeu 33 balcões em 2020 e sete em 2022, mas o objetivo é chegar ao final de 2024 com 400 pontos de venda. “Para atingir esse crescimento, teremos de retirar agências de viagens a outros grupos, até porque este mercado não vai esticar mais, embora saibamos que há uma relação muito emocional entre as agências de viagens e os seus grupos de gestão. Aliás, temos algumas assim que dificilmente sairiam da Airmet. E o nosso foco é esse: trabalhar cada vez melhor e criar todas as ferramentas que permitam melhores rentabilidades para que as agências não saiam do nosso seio”, destacou Luís Henriques.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Mama Shelter Lisboa reabre Rooftop

Aberto das 16h00 até às 22h00 de quarta-feira a domingo, a festa do Mama regressa ao topo de Lisboa a partir de 29 de março.

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No Mama Shelter Lisboa, o regresso da primavera é sinónimo de celebração. A partir de 29 de março, todos os caminhos dão ao nono andar do n.º 19 da Rua do Vale de Pereiro para uma das melhores vistas de Lisboa. O rooftop do Mama Shelter Lisboa está de volta, com uma experiência reforçada e a promessa de tardes e noites inesquecíveis.

Depois do sucesso na primavera e no verão de 2022, em que se tornou num dos spots mais vibrantes da capital, o rooftop reabre para já de quarta-feira a domingo, das 16h00 às 22h00. A animação é assegurada pelos habituais DJ sets de quinta-feira a sábado, entre as 18h00 e as 22h00.

A vista panorâmica sobre a cidade, que vai do Castelo de São Jorge à Ponte 25 de Abril, passando pelo Cristo Rei e pela Basílica da Estrela, faz do terraço uma paragem obrigatória no coração da capital.

Mas a oferta de F&B não fica atrás. O menu traz de volta os suspeitos (e favoritos) do costume, como o Trio de babaganoush, húmus e stracciatella, o Bife tártaro com tostas ou a Burrata com rúcula selvagem, tomate confit e pesto. A cultura do mar, tão presente na decoração e no espírito do Mama Shelter Lisboa, é agora servida em novidades como as Ostras, a Salada de polvo e a Sapateira recheada. Para não falar das Tábuas – de Presunto de porco preto ou de Queijos, com uma variedade de referências e acompanhamentos diversos.

Entre a decoração colorida e os vários apontamentos de vegetação, a luz de Lisboa é a verdadeira protagonista no rooftop, que conta com um amplo espaço preenchido por mesas, cadeiras, camas balinesas e espreguiçadeiras. Tudo conflui na zona de entreteimento, com uma DJ booth integrada, onde o Mama convida os presentes para um passo de dança ao ritmo suave do pôr-do-sol lisboeta.

O rooftop do Mama Shelter Lisboa tem capacidade para 200 pessoas.

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Transportes

“Não é altura para brincar com o dinheiro dos portugueses”, diz Sérgio Monteiro a propósito da privatização da TAP

O ex-secretário de Estado das Infraestruturas do Governo de Passos Coelho, Sérgio Monteiro, que uma injeção pública na TAP implicaria sempre “dor” e que era “crítico privatizar” a companhia aérea.

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“Uma injeção pública vem sempre com dor, dinheiro, cortes nos salários e redução das condições de vida. Daí era crítico privatizar”, afirmou o ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que falava na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, realizada esta sexta-feira, 24 de março, .

“Não queiramos envolver dinheiro público, quando tínhamos acabado de sair de um memorando de entendimento. Nunca é altura de brincar com o dinheiro dos portugueses. Uma injeção de fundos públicos estava fora de questão”, apontou.

Neste sentido, vincou que o processo de privatização era, na altura, uma “urgência imensa”, tendo em conta que a empresa vivia, “como vive hoje”, num quadro de dificuldade de capitalização.

O antigo governante, ouvido a requerimento do PS sobre o processo de privatização da TAP, lembrou que, à data, a companhia devia combustível à Galp, taxas aeroportuárias à ANA, bem como a pequenos fornecedores e agências de viagens.

“Só não incumpriu no contrato com a Airbus porque escalonou os pagamentos”, sublinhou.

Sérgio Monteiro, que agradeceu ter sido chamado ao parlamento, recordou que o processo de privatização da TAP foi feito de acordo com a lei-quadro, que tem regras e enquadramento próprio, nomeadamente a necessidade de se obterem, previamente avaliações independentes.

Vincando que logo à partida ficou claro que a companhia tinha uma “necessidade urgente de capitalização”, o antigo secretário de Estado notou que foi nomeada uma comissão independente que fiscalizou todos os atos do processo.

Neste âmbito, conforme adiantou, formalizaram-se convites a mais de 40 entidades, a maioria do setor da aviação, da Europa, Ásia, África, América, Médio Oriente e Extremo Oriente.

No entanto, apenas oito aceitaram assinar o acordo de confidencialidade e três demonstraram estar “verdadeiramente interessadas” em olhar para o processo, que disse ter sido elogiado por todas as instituições, como o Tribunal de Contas.

Para Sérgio Monteiro, o Governo optou pelo “caminho mais difícil”, tendo em conta que na altura todos os concorrentes, como a Lufthansa ou a Ibéria, queriam comprar apenas o transporte aéreo da companhia.

“Se tivéssemos o caminho fácil, teríamos privatizado apenas o lucro. Recusámos este caminho por respeito aos portugueses”, notou, acrescentando que o resultado prático deste processo foi viabilizar uma empresa com “importância estratégica”, melhorando em 692 milhões de euros as contas da Parpública.

A privatização da TAP foi, assim, para o executivo de Passos Coelho, “o melhor para o futuro da empresa, dos seus trabalhadores e, sobretudo, dos portugueses”.

Porém, garantiu que este processo não significou que o Governo “virou as costas à empresa”, até porque o Estado “não podia demitir-se da fiscalização”.

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PT2030 abre 1.º concurso à inovação produtiva nas PME com 400M€

Este primeiro concurso da inovação produtiva nas PME, no âmbito do PT2030, vai contar com quatro fases de candidatura e uma dotação de 400 milhões de euros, devendo a sua abertura decorrer entre o final de março e o início de abril.

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O primeiro concurso da inovação produtiva nas PME, no âmbito do Portugal 2030, vai contar com quatro fases de candidatura e uma dotação de 400 milhões de euros, devendo a sua abertura decorrer entre o final de março e o início de abril, informou o Ministério da Economia e do Mar, em comunicado.

Segundo a informação enviada à imprensa esta sexta-feira, 24 de março, este primeiro concurso destina-se “a projetos inovadores suportados em novos produtos ou novos processos”, contando com uma dotação 25% superior ao último concurso da Inovação Produtiva do Portugal 2020, financiada com fundos europeus pelo Programa de Inovação e Transição Digital e pelos Programas Regionais do Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve.

Este concurso, acrescenta a nota divulgada, pretende “responder às mais de 900 intenções com um potencial de investimento na ordem dos 2000 milhões de euros apresentadas no pré-registo de candidaturas”.

O Ministério da Economia e do Mar lembra que os “programas operacionais do PT2030 foram aprovados pela Comissão Europeia em dezembro último, tendo sido já constituídas as Autoridades de Gestão e designados os Organismos Intermédios desta medida”.

O Regime Geral de Aplicação dos Fundos Europeus do Portugal 2030 foi publicado esta semana, enquanto a proposta final de Regulamento Específico está em consulta com os parceiros sociais, estando ainda a decorrer a aprovação dos critérios de seleção pelos Comités de Acompanhamento dos Programas.

“Desta forma será dado enquadramento estável à apresentação de candidaturas até à definição do plano de avisos do Portugal 2030”, acrescenta a nota enviada à imprensa, onde se sublinha que o PT 2030 terá uma dotação global de cerca de 23 mil milhões de euros até 2027.

 

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Distribuição

Solférias, Exoticoonline, Sonhando e Alto Astral lançam operação especial Maceió para o Verão

Os voos desta operação dos quatro operadores terão início a 27 de julho e serão operados pela companhia Hi Fly.

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Solférias, Exoticoonline, Sonhando e Alto Astral acabam de anunciar o lançamento da operação especial de verão para Maceió, Brasil.

Os voos diretos Lisboa-Maceió, operados pela companhia Hi Fly, serão realizados às terças-feiras, com a primeira partida a acontecer a 27 de julho, indicando-se que a última partida está marcada para 22 de agosto.

Esta operação, realizada pelos quatro operadores a atuar no mercado português dá “continuidade ao sucesso que foram as operações especiais de Fim de Ano e Páscoa para o Brasil”, referem em comunicado.

O programa contempla uma estadia de 7 noites – 8 dias, com os preços a iniciarem-se nos 1.792 euros, por pessoa em duplo, no Hotel Vila Galé Alagoas 5*, em regime de tudo-incluído.

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Transportes

easyJet lança relatório que prevê viagens com assentos sensoriais biomiméticos, entretenimento optoelectrónico e concierges digitais em 50 anos

O “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens” prevê diversas inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem, que podem ser uma realidade nas próximas cinco décadas.

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A easyJet divulgou um relatório que antevê o futuro das viagens e que estima que, dentro de 50 anos, os assentos de avião vão ser sensoriais biomiméticos, enquanto o entretenimento a bordo será optoelectrónico, entre outras inovações que prometem revolucionar o setor.

Divulgado esta sexta-feira, 24 de março, o “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens” é assinado pela Professora Birgitte Andersen (Big Innovation Centre), pelo Professor Graham Braithwaite (Cranfield University), pelo Dr. Patrick Dixon (Global Change), pela futurista Shivvy Jervis (Forecasting Lab) e pela design scientist Dra. Melissa Sterry (Bionic City), considerados alguns dos principais especialistas do mundo aeroespacial, engenharia e inovação.

“O relatório, promovido pela companhia aérea easyJet, prevê inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem”, indica a easyJet, num comunicado que anuncia a publicação deste relatório.

As inovações tecnológicas vão mudar, desde logo, o percurso até ao aeroporto, assim como a experiência aérea, com o relatório a indicar que, dentro de cinco décadas, “os passaportes de batimentos cardíacos e biométricos podem substituir o passaporte tradicional”, o que deverá contribuir para aumentar a segurança nos aeroportos, uma vez que, destaca a easyJet, “a assinatura cardíaca de cada pessoa é única”.

O relatório aponta também para a evolução dos assentos de avião, que devem passar a ser “sensoriais ergonómicos e biomiméticos”, utilizando materiais inteligentes que se adaptam à forma, altura, peso e temperatura do corpo dos passageiros, contribuindo para uma melhor experiência de voo.

Já o entretenimento a bordo poderá passar a ser “transmitido diretamente aos olhos do passageiro, através de dispositivos optoelectrónicos, deixando de ser necessário ecrãs a bordo ou descarregar filmes antes do voo”.

Por sua vez, o transporte até ao aeroporto poderá passar a ser realizado por táxis aéreos e-VTOL, com o relatório da easyJet a prever que 85% dos passageiros passem “a utilizar os e-VTOLs para irem das suas casas até ao terminal, numa viagem mais rápida e conveniente do que nunca”.

As inovações tecnológicas devem mudar também a experiência de alojamento, com o relatório da easyJet a apontar para mudanças como a “impressão 3D de comida de buffet de hotel”, que ajudará a reduzir o desperdício alimentar, mas também a construção de hotéis subterrâneos, que poderiam ser “supereficientes em termos energéticos”.

Quartos de hotel inteligentes, com camas pré-fabricadas com a firmeza desejada, temperatura ambiente e reprodução da música favorita do hóspede, assim como roupas de férias recicláveis​​em e com impressão 3D na chegada ao hotel, são outras das inovações apontadas neste relatório ao nível do alojamento.

O relatório da easyJet aponta ainda mudanças nas experiências e atividades no destino, prevendo-se que, em 50 anos, os turistas venham a poder ter “experiências de viagens no tempo” e “experimentar locais antes de reservarem as suas férias”, o que será possível “através de pré-visualizações de férias biônicas e Meta”.

“Sea-faris” subaquáticos, introdução de aparelhos auditivos no idioma local e E-foilling, sky por cabo e flyboarding são outras das inovações que também devem ser realidade dentro de 50 anos.

A easyJet indica que convidou os consumidores britânicos a escolherem as previsões dos especialistas que mais gostariam de ver a tornar-se realidade e concluiu que “os passaportes biométricos de batimentos cardíacos e as experiências de férias com viagens no tempo são os avanços de viagem que as pessoas mais gostariam de ver acontecer até 2070”.

“A inovação sempre esteve no ADN da easyJet. Há mais de 25 anos, mudámos a maneira como as pessoas viajavam e, com nosso espírito pioneiro, liderámos o caminho desde então. Seja por meio das inovações digitais, de engenharia ou operacionais, continuamos todos os dias a trabalhar para tornar as viagens mais fáceis e acessíveis aos nossos clientes. Os resultados deste relatório são incrivelmente empolgantes e sei que continuaremos a ver a easyJet a liderar o caminho para tornar muitas dessas previsões uma realidade para os turistas do futuro”, congratula-se Johan Lundgren, CEO da easyJet.

O relatório completo pode ser lido aqui.

 

 

 

 

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Redes sociais, gastronomia, bem-estar e comunidades locais influenciam viagens em 2023

O mais recente “2023 Global Travel Trands Report” da American Express Travel destaca a influência das redes sociais, gastronomia, bem-estar e comunidades locais nas viagens para 2023.

Victor Jorge

A American Express Travel acaba de lançar o “2023 Global Travel Trands Report”, onde destaca quatro tendências globais que inspiram as pessoas a viajar em 2023.

A análise, baseada em dados de pesquisa de viajantes dos Estados Unidos da América, Austrália, Canadá, México, Japão, Índia e Reino Unido, adianta que mais da metade (52%) dos inquiridos admitem planear fazer mais viagens este ano do que no ano passado e metade (50%) preveem gastar mais dinheiro em viagens em 2023 do que em 2022.

O relatório da American Express Travel destaca ainda que 84% da Geração Z e Millennials dizem preferir fazer férias de sonhos do que comprar um novo item de luxo e 79% concordam que viajar é uma importante prioridade no orçamento pessoal.

“As férias são preciosas e os viajantes estão a dar prioridade a viagens personalizadas, construídas em torno das suas paixões, desde o planeamento de férias inteiras para uma única reserva de jantar até a obtenção do vídeo perfeito para o TikTok”, refere Audrey Hendley, presidente da American Express Travel.

Das conclusões retiradas do relatório, a American Express Travel destaca que filmes, programas de TV e redes sociais estão a inspirar as pessoas a viajar para lugares que veem nos ecrãs dos diversos dispositivos, especialmente, nas gerações mais novas. Assim, 75% dos inquiridos admitem terem sido influenciados pelas redes sociais a viajar para determinado destino, com 70% da comunidade pertencente à Geração Z e Millennials a referirem que foram inspirados a visitar um destino depois de o ver ou descobrir numa série de televisão, notícia ou filme, baixando a percentagem quando se aborda a relevância do Instagram.

O peso do segmento gastronómico parece, igualmente, ganhar peso, com 81% dos ouvidos pela American Express Travel a concordam que “experimentar comidas e gastronomia local” está no topo das prioridades.  é a parte da viagem que eles mais desejam, sendo que 66% da Geração Z e Millennials admitem terem influenciados, grande parte, pelo que veem nas redes sociais. Destaque, também, para o facto de quase metade dos inquiridos (47%) indicaram que planearam a sua viagem para visitar um restaurante em específico.

Também o bem-estar está nas prioridades dos turistas para as suas viagens, afirmando 73% dos ouvidos que a próxima viagem tem como objetivo melhorar a saúde mental, física e emocional. As gerações mais jovens – Geração Z e Millennials – afirmam mesmo que reservam os hotéis com base na oferta de spas e serviços wellness.

Por fim, o “2023 Global Travel Trands Report” refere ainda que um dos objetivos dos turistas para 2023 passa por descobrir locais “escondidos” e apoiar as comunidades locais que visitam, indicando 85% que pretendem visitar um local onde poderão “experienciar verdadeiramente a cultura local”, enquanto 78% dizem-se interessados em viajar para destinos que apoiem as comunidades locais.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Feira de Emprego da Bolsa de Empregabilidade em Lisboa. Créditos: Frame It

Emprego

A Feira de Emprego da Bolsa de Empregabilidade está de volta ao Porto

Depois de passar por Lisboa e pelo Algarve, em Vilamoura, a Feira de Emprego marca presença no Porto com 60 empresas de hotelaria, restauração, animação turística e similares. Por enquanto, já estão inscritas cerca de 2000 pessoas, entre público em geral e estudantes.

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A Feira de Emprego promovida pela Bolsa de Empregabilidade está de regresso ao Porto a 29 de março, no Palácio da Bolsa.

Depois de passar por Lisboa e pelo Algarve, em Vilamoura, esta Feira de Emprego viaja até à cidade Invicta. A sessão de abertura ficará a cargo de Catarina Santos Cunha, vereadora do turismo e da internacionalização da Câmara Municipal do Porto, Ana Paula Pires, diretora coordenadora no Turismo de Portugal, e Carla Vale, do Instituto de Emprego e Formação Profissional do Porto na sessão de abertura.

Para esta feira está prevista a presença de 60 empresas de hotelaria, restauração, animação turística e similares, que vão estar no Palácio da Bolsa “com o objetivo de contratar novos recursos e reforçar as suas equipas”, como indicado em comunicado. Por enquanto, já estão inscritas cerca de 2000 pessoas, entre público em geral e estudantes.

Para facilitar a contratação e o “match” entre empresas e candidatos, a Feira de Emprego dinamiza entrevistas pré-agendadas. Estas “ajudam o candidato a definir a sua própria estratégia”, já que “será ele a marcar a entrevista, ao invés da empresa”, como indica a organização. Para fazer o pré-agendamento, os interessados devem consultar o seguinte link.

Destacam-se ainda as Fórum Talks, espaço de conferências promovido pela Associação Fórum Turismo com dicas e informações para “facilitar o processo de recrutamento”, bem como o Espaço Formação, dedicado à promoção e divulgação da oferta formativa de escolas e universidades.

A pensar nos profissionais de recursos humanos, a feira terá a conferência “Work Life Challenge: O desafio da contratação está ligado à incapacidade das empresas se adaptarem?”, entre as 15h00 e as 15h45, que visa debater as dificuldades na contratação e as novas necessidades dos colaboradores despoletadas pela pandemia.

Para consultar as empresas presentes e fazer a inscrição gratuita para participar no evento, os interessados devem aceder à área de candidato do website da Bolsa de Empregabilidade.

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