Liberalização dos Açores pode estar para “breve”
Mercado do transporte aéreo na Região Autónoma.
Patricia Afonso
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
A liberalização do transporte aéreo na Região Autónoma dos Açores pode estar para “breve”.
“Embora decorrido este tempo [cerca de dois anos] ainda não existe uma conclusão final para o trabalho que está a ser desenvolvido, espero que seja possível, dentro em breve, termos uma novo modelo”, afirmou Vasco Cordeiro, presidente do Governo Regional à Lusa sobre este tema.
Recorde-se que o modelo de obrigações de serviço público de transporte aéreo é um processo à espera de conclusão há cerca de dois anos, tendo Vasco Cordeiro referido que as alterações propostas têm em vista “flexibilizar o modelo actualmente existente, aumentar a concorrência e melhorar também ao nível do preço, o serviço prestado.”
De acordo com a agência noticiosa, Vasco Cordeiro disser ser “simplista e redutora” o facto de se considerar as acessibilidades como a cauda do percurso do turismo nos Açores, ressalvando que “há ainda muito a fazer” na recuperação deste sector na região, sendo um dos desafios a “qualidade de bens e serviços.”
Segundo Vasco Cordeiro: “Convém não esquecer que foi o modelo de obrigações de serviço público que permitiu que os Açores tivessem o crescimento do seu sector turístico nos termos em que tal aconteceu na primeira década deste século. O actual tarifário praticado, nomeadamente pela SATA, no que se refere a operadores, coloca o destino turístico Açores num patamar de competitividade efectiva e eficaz”.
“Receio bem que, enquanto nos centrarmos em sacrificar elementos ao preço e não em acrescentar elementos valorizadores de produtos ou de serviços que possam justificar o preço torna-se mais difícil fazermos a evolução que o turismo dos Açores tanto reclama”, afirmou o responsável, referindo que em 2013 o turismo no arquipélago “demonstrou uma clara recuperação em número de hóspedes e em número de dormidas.”