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IEFP Faro: Programa Formação Algarve foi lançado demasiado tarde

O director, Carlos Baía, fez um balanço positivo da iniciativa, mas admitiu que se tivesse sido lançado com mais antecedência, poderia ter agrangido mais pessoas.

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IEFP Faro: Programa Formação Algarve foi lançado demasiado tarde

O director, Carlos Baía, fez um balanço positivo da iniciativa, mas admitiu que se tivesse sido lançado com mais antecedência, poderia ter agrangido mais pessoas.

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O programa Formação Algarve podia ter abrangido mais pessoas se tivesse sido lançado antes, de acordo com o director do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Faro, Carlos Baía. Ainda assim, fez “um balanço positivo”.

Criado para combater a sazonalidade na região, o programa abrangeu 500 pessoas, entre apoio ao emprego e formação profissional. “Foram identificados alguns aspectos do programa que não permitiram que a adesão fosse superior, nomeadamente a data em que a portaria foi publicada. Foi a data possível, no entanto terá sido um pouco tarde face àquilo que é o ciclo de planeamento da atividade hoteleira e turística em geral”, disse, à agência Lusa, Carlos Baía.

Todavia, se o Governo mantiver a intenção de avançar com uma segunda edição deste programa, o responsável assegurou que a situação será corrigida. “A situação já foi sinalizada e esperamos que, no caso de vir a existir uma nova versão do programa, a situação seja retificada”, afirmou.

O programa tinha como destinatários as entidades empregadoras que desenvolvem actividade na região e como objectivo o combate aos efeitos da sazonalidade do emprego.

O programa procurava também, segundo o IEFP, “reforçar a competitividade e a produtividade dos setores mais afetados, através da realização de formação profissional para os trabalhadores, durante a época baixa”.

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Duas praias da Sardenha terão acesso limitado no verão

Duas praias da ilha da Sardenha, em Itália, terão acesso limitado durante o verão para conter os danos provocados pelo turismo de massa.

Entre 15 de junho e 15 de setembro, as praias de Cala Brandinchi e Lu Impostu, em San Teodoro, poderão receber no máximo 1.447 e 3.352 pessoas por dia, respetivamente, de acordo com informação divulgada pela ANSA (Agência Italiana de Notícias).

Uma experiência deste tipo já havia sido feito no verão de 2022, e agora o município de San Teodoro decidiu ampliar a iniciativa. A cidade também disponibilizou um site e um aplicativo para os turistas reservarem o acesso às praias.

A mesma notícia indica ainda que os hóspedes de hotéis em San Teodoro pagarão um euro por pessoa, enquanto banhistas de fora pagarão dois euros. O acesso será gratuito, embora limitado, para moradores, crianças com menos de 12 anos e indivíduos com deficiência.

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Os nomeados para “Melhor Companhia de Aviação” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

São nove as companhias aéreas nomeadas nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Na categoria de “Melhor Companhia de Aviação” os nomeados são:

Air France
Azul
British Airways
Emirates
Iberia
Lufthansa
TAP
Turkish Airlines
United Airlines

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

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Os nomeados para “Melhor Companhia de Aviação Lowcost” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

Ao prémio de “Melhor Companhia de Aviação Lowcost” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023” concorrem sete companhias que voam para e de Portugal.

Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Companhia de Aviação Lowcost”:

easyJet
Jet2
PLAY
Ryanair
Transavia
Vueling
Wizz Air

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

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Vê Portugal: Mexer ou não no “edifício” do turismo em Portugal?

No segundo dia do “Vê Portugal”, iniciativa organizada pela Turismo do Centro de Portugal, o painel “Turismo Interno – Desafios para Portugal”, teve como tema central a melhoria (ou não) da estrutura do turismo em Portugal, contando com a participação de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo – Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve.

A começar Luís Araújo salientou que o modelo existente funciona e tem dado provas. “A promoção turística do país precisa de estruturas flexíveis, em colaboração estreita entre si, que deem resposta às necessidades dos visitantes. É esse modelo que existe e que tem alcançado resultados muito positivos”, afirmou.

Para Luís Pedro Martins, “o setor do turismo tem conseguido prosseguir o trabalho realizado sem grandes roturas e com estabilidade”, frisando que o setor “esteve sempre à frente em todos os âmbitos”. Recordando que “o turismo foi o setor que começou a regionalização, em 2013”, Luís Pedro Martins referiu que “passada uma década, é altura de fazer alterações. As regiões estão próximas das empresas e, devido a essa proximidade, podem fazer algum do trabalho feito pelo Turismo de Portugal”, salientando que “é preciso focar”.

Fazendo referência à “grande marca que temos” [Portugal], Luís Pedro Martins destacou que “a pandemia trouxe um novo olhar para o Interior”, frisando que os valores referentes ao turismo no interior de Portugal não estão a descer, estão a crescer”. Por isso, disse, “há que distribuir melhor o turismo por todo o território”, destacando a necessidade de apostar na valorização e segmentação do turismo para áreas como o religioso, enoturismo ou termalismo, entre outros.

Por parte do Alentejo, Vítor Silva considerou que não é necessário mexer no modelo atual. “Este modelo provou que funciona e introduzir alterações pode ser um tiro no pé. Somos o setor económico mais invejado e, com poucos meios, conseguimos fazer crescer as marcas regionais”: Por isso, considera que “o modelo funciona, não é preciso mexer”.

Para o ainda presidente da ERT do Alentejo, “a grande marca é Portugal”, existindo, depois, “a necessidade de apostar nas submarcas”, ou seja, nas regiões. “Com poucos meios conseguimos levar a marca ‘Portugal’ e as regiões a muito lado”, considerando que “temos o que nos une, mas também o que nos diferencia”. Assim, Vítor Silva concluiu que, “o que não é preciso fazer, é por rédeas nas ERT”, frisando que “a estratégia deve estar alinhada com o Turismo de Portugal e ter ideais para desenvolver as nossas regiões”.

João Fernandes reconheceu também que “o modelo está bem conseguido e tem dado cartas”, lembrando que “o Turismo de Portugal é uma referência a nível internacional”. No entanto, reconheceu que “é preciso reforçar as competências nas ERT, num processo de melhoria contínua” e, acima de tudo, é preciso “reforçar o financiamento das ERT, que precisa de mais recursos”.

Lembrando que o turismo em Portugal tem estado, em certos aspetos, “à frente das tendências”, João Fernando frisou que “temos relatórios de sustentabilidade desde 2008”, destacando ao mesmo tempo que “temos uma arquitetura de promoção bem conseguida”.

No campo de atuação das ERT, o presidente da ERT do Algarve, que também está de saída, destacou o facto de existirem questões onde as entidades devem ter uma palavra a dizer. “O licenciamento é uma das pechas no atual modelo, já que não se justifica que nos licenciamentos das unidades hoteleiras, por exemplo, as ERT não estão incluídas”.

Por isso, disse, “é preciso redefinir alguns espaços de atuação”.

A terminar o painel, Pedro Machado reforçou a ideia de que “o edifício do turismo responde, mas precisa de melhoramentos. “A Lei 2013 resolveu vários problemas, como a proliferação de entidades de turismo, que provocava descontinuidade territorial de produtos. Mas, entretanto, o mundo mudou. Os visitantes têm hoje prioridades diferentes, pelo que há alterações que devem ser feitas agora no reforço das competências das ERT”. Assim, “estamos bem, mas podemos melhorar”.

Destacando a “segurança, a boa perceção de saúde e a hospitalidade” em Portugal, Pedro Machado frisou que “estes aspetos não podem ser descurados”, frisando ainda que “as novas gerações estão a moldar o futuro. Há alterações que têm de ser feitas enquanto surfamos a onda”.

Quanto ao novo modelo, com a redefinição do papel das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), Pedro Machado salientou que passar o turismo para a esfera destes organismos seria “um erro, não seria desconcentrar, seria concentrar no Estado”.

No final, o presidente da Turismo do Centro de Portugal concluiu ainda que “é preciso rever o modelo de financiamento das ERT. Para um setor que gera mais de 20 mil milhões de euros em receitas por ano, tem de haver uma alteração no modelo de financiamento”.

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Vê Portugal: A aposta do turismo para o futuro

No painel dedicado aos desafios do turismo, onde estiveram Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo – Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve, o debate, no decorrer do Vê Portugal, focou-se na oferta futura do destino Portugal.

Que futuro desenhar para o turismo em Portugal? Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, referiu que “a estratégia são as receitas. É bom ter mais hóspedes e mais dormidas, mas as receitas são essenciais”, considerando que “estamos a fazer mais com menos”.

No que toca ao Interior, o presidente do Turismo de Portugal considera que “temos de oferecer território, criar conteúdos para as pessoas escolherem o produto, uma vez que há uma série de produtos que tocam todo o território”.

Luís Araújo destacou, assim, o facto de existirem produtos que beneficiam do crescimento do turismo, dando como exemplo as exportações dos vinhos dos portugueses que, graças à evolução do turismo, “têm vindo a registar aumentos consideráveis nas vendas para o exterior”.

Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) fez referência ao facto de o setor do turismo “provar que existe pensamento estratégico“. O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal frisou a “aposta turística” que se limitava à cidade do Porto e que, fruto da mudança de paradigma devido aos mercados externos, se verifica que “quem nos visita quer sair das cidades”.

Daí apontar a conectividade como eixo essencial nesta diversificação da oferta, dando como exemplo o crescimento de mercados como os EUA – que passaram de 6.º para 3.º mercado na região – ao passo que o Brasil passou de 3.º para 5.º, o que para o presidente da TPNP revela a “irrelevância da TAP para a região”.

Contudo, Luís Pedro Martins colocou o tónico na importância na ferrovia que “daria uma ajuda grande para a afirmação da região, principalmente, na relação transfronteiriça.

Concluindo, Luís Pedro Martins destacou a importância de três vetores a ter em atenção para o setor do turismo: “exportações, quem queremos receber e a diáspora portuguesa”.

Já Vítor Silva, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, salientou para o ponto de o turismo “não conseguir crescer indefinidamente”, admitindo que “existem destinos onde o turismo deixou de ser sustentável para ser predatório”. Daí considerar que o “turista não pode ser só vista como sujeito passivo”, querendo que este passe a “sujeito ativo”.

Com João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve (RTA), a considerar que é preciso “relativizar a ‘turismofobia’ existente em Portugal”, dando como exemplo um estudo feito pela RTA na região que aponta para o facto de no Algarve se ter concluído que esta não existe, Pedro Machado, salientou que o desafio é “receber turistas que não querem ser rotulados de turistas”, concluindo que a indústria do turismo é “das indústrias mais democráticas que existem”, frisando o propósito e relevância do setor para Portugal”.

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Coimbra assegura que taxa turística vai melhorar condições dos turistas que visitam a cidade

A receita da taxa municipal turística, em vigor desde abril, em Coimbra, vai ser aplicada na melhoria das condições de acolhimento e atratividade a quem visita a cidade, assegurou o vice-presidente da autarquia, Francisco Veiga.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Veiga, assumiu, durante a sessão de apresentação da ferramenta informática que gere a cobrança da taxa municipal turística, e que entra em funcionamento esta quinta-feira, 1 de junho, o compromisso do município de o valor cobrado por essa taxa “reverta para a melhoria, a implementação e a atratividade daquilo que é o turismo na cidade. A receita da taxa turística deve reverter para a melhoria das condições do turista que nos visita”, segundo notícia da Lusa destacada na página oficial da autarquia

Francisco Veiga disse aos proprietários de empreendimentos turísticos, estabelecimentos de alojamento local e outras entidades do setor, que lhes cabe exigir ao município de Coimbra que crie melhores condições para que o turista permaneça mais do que 1,2 noites em média na cidade.

Na ocasião, o vereador Miguel Fonseca, que tem a seu cargo as Finanças, informou, de acordo com a mesma notícia, que Coimbra foi o 13º município do país a implementar esta taxa, com o valor de um euro por dormida, num máximo de três dormidas, para realçar que “o nosso regulamento tem o maior número de exceções a nível nacional, fomos os mais generosos nas isenções ou reduções”.

A taxa municipal turística de Coimbra entrou em vigor em 5 de abril, sendo de um euro por pessoa e por dormida, cobrada em todos os empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local situados na área geográfica do município, até um máximo de três noites seguidas, por pessoa e por estadia. A taxa incide sobre hóspedes com idade igual ou superior a 16 anos, sendo aplicada apenas entre os meses de março e de outubro. A mesma não se aplica a hóspedes cuja estadia seja motivada por tratamento médico, estendendo-se a um acompanhante, desde que seja apresentado documento comprovativo de marcação/prestação de serviços médicos ou documento equivalente. A mesma isenção é aplicada a hóspedes com incapacidade igual ou superior a 60%, desde que apresentem documento comprovativo dessa condição, extensível a um acompanhante; e a hóspedes que se encontrem alojados por indicação da Segurança Social, consequência de situações sociais graves ou na sequência de realojamentos provocados por catástrofes e intempéries declaradas. A isenção também se aplica a estudantes nacionais e estrangeiros que ingressem no ensino superior em Coimbra, bem como bolseiros de investigação que utilizem empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local no início de cada ano letivo, até ao máximo de 60 dias seguidos.

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Ryanair consegue mais de 1 milhão de assinaturas e entrega petição a Ursula von der Leyen

A Ryanair quer acabar com o cancelamento de sobrevoos devido às greves dos controladores aéreos e lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

A Ryanair entregou esta quarta-feira, 31 de maio, a petição lançada pela companhia aérea para manter os céus da União Europeia abertos aos sobrevoos durante as greves à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, depois de ter alcançado mais de um milhão de assinaturas, informou a transportadora.

Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves de controladores aéreos, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

Nesta petição, a Ryanair pede que o exemplo de Espanha, Itália e Grécia seja seguido nos outros países da União Europeia quando existem greve, uma vez que, nestes países, o controlo do tráfego aéreo é assegurado pelo Eurocontrol, permitindo que continuem a ser realizados os sobrevoos.

Por isso, a Ryanair vem apelar agora à presidente da Comissão Europeia para que atenda à “petição de mais de 1,1 milhões de passageiros da UE e exija que todos os Estados da UE protejam os sobrevoos durante as greves ATC [Air Traffic Controller], como já é feito na Grécia, Itália e Espanha”.

A Ryanair pede também que, sempre que uma greve provoque cancelamentos, seja dada prioridade aos sobrevoos em vez dos voos domésticos e de curta distância, como acontece atualmente em França, onde os voos nacionais estão protegidos por serviços mínimos.

A Ryanair quer ainda que seja exigida negociação sempre que for convocada uma greve de controladores aéreos e que os pré-avisos de greve passem a ser entregues com uma antecedência mínima de 21 dias e de 72 horas sempre que envolverem o controlo do espaço aéreo, de forma a minimizar as interrupções de voos.

“Hoje, apenas 10 semanas desde que lançámos a nossa petição ‘Protect Overflights: Keep EU Skies Open’, entregamos mais de 1,1 milhão de assinaturas de cidadãos da UE que estão fartos e que pedem à Comissão da UE, sob a liderança de Ursula von der Leyen, para proteger os sobrevoos durante as repetidas greves ATC. É inaceitável que greves de ATC possam resultar no cancelamento de milhares de voos de passageiros da UE, enquanto a França e outros Estados-Membros da UE usam Leis de Serviço Mínimo para proteger seus voos domésticos”, denuncia Michel O’Leary, CEO do Grupo Ryanair.

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Cascais tem um novo boutique hotel de cinco estrelas com obra de Vhils

A unidade hoteleira é propriedade de Francisco Maria Balsemão e reúne dois edifícios distintos: um palacete do século XIX que pertencia à família materna do proprietário e um edifício moderno onde está incluída a obra de Vhils. A unidade disponível apenas para adultos e crianças com mais de 13 anos já está a aceitar reservas.

Esta quarta-feira, 31 de maio, o ArtsyCascais, um boutique hotel de cinco estrelas, abre portas junto à Cidadela da vila.

Com 19 quartos e suites, o novo boutique hotel divide-se em dois edifícios: um palacete do século XIX que foi renovado para acomodar a unidade e um edifício moderno, cuja fachada conta com uma obra de Alexandre Farto, mais conhecido como Vhils.

O palacete “é um dos primeiros exemplos da chamada arquitetura de veraneio” em Cascais, como indicado em comunicado, tendo sido construído por um empresário amigo do rei D. Carlos I. Após passar pelas mãos do industrial português Alfredo da Silva, chegou à posse da família materna do atual proprietário, Francisco Maria Balsemão.

“O nosso objetivo foi transformar um palacete do século XIX num hotel de charme de cinco estrelas, trabalhando em colaboração com artistas e produtores nacionais. O conceito do hotel foca-se na criação de uma ligação entre a arte e a história, mas também entre o clássico e o antigo, o moderno e o contemporâneo,” afirma Francisco Pestana, diretor-geral do hotel.

Os quartos e suites estão distribuídos por quatro pisos e cinco categorias, com dimensões que vão dos 20 metros quadrados aos 50 metros quadrados. A decoração de tons neutros e tecidos crus é destacada pelo projeto de iluminação e pelas peças de arte que pontuam as áreas públicas do hotel. Em comunicado é apontado que a decoradora da unidade, Marta Carreira, pretendeu “mergulhar o hotel na sua envolvente, ao trazer para os quartos elementos de areia e mar que nos remetem às praias de Cascais e para a aura boémia da vila”.

As comodidades deste boutique hotel para adultos e crianças com mais de 13 anos incluem um Library Bar no piso térreo, onde os hóspedes podem “trabalhar, relaxar ou tomar um copo ao final do dia”, bem como o restaurante Art. Este espaço de restauração encabeçado pelo chef Daniel Estriga está aberto de terça-feira a domingo, das 19h00 às 01h00, focado nos produtos do mar. De destacar ainda o espaço de rooftop com piscina aquecida e honesty bar, exclusivo para hóspedes.

O hotel já está disponível para reservas através do contacto 91 398 98 84 ou do email [email protected], com preços a partir de 210 euros para a época baixa.

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INE: Hóspedes e dormidas crescem em abril com destaque para o Canadá

Segundo o INE, o destaque, em abril, foi para a subida registada pelo mercado canadiano, cujas dormidas aumentaram 89,5%, o maior crescimento entre os 17 principais mercados externos.

O setor do alojamento turístico nacional registou, em abril, 2,7 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas, crescimentos de 16,5% e 13,8% face a mês homólogo de 2022 e de 17,5% e 14,3% face a abril de 2019, com destaque para os mercados externos e, particularmente, para o Canadá, que registou o maior crescimento, segundo os dados revelados esta quarta-feira, 31 de maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados revelados pelo INE mostram que, em abril, o mercado interno contribuiu com 2,0 milhões de dormidas, num crescimento de 7,3% face ao quarto mês de 2022 e de 21,1% em comparação com o mesmo mês de 2019, enquanto os mercados externos foram responsáveis por 4,8 milhões de dormidas, num aumento de 16,8% face a abril do ano passado e de 11,6% em comparação com o mesmo mês de 2019.

Face a 2019, as dormidas aumentaram em todas as categorias, com destaque para o alojamento local, que representaram 14,1% do total e cujas unidades registaram um aumento de 18,6% face a abril do ano passado e 14,0% em comparação com o mesmo mês de 2019.

Na hotelaria, cujas dormidas representaram 82,3% do total, houve ainda um aumento de 12,9% e de 13,0% face a abril de 2019, enquanto as unidades de turismo no espaço rural e de habitação, cuja quota foi de 3,6%, aumentaram 17,3% face ao mesmo mês do ano passado e 55,3% comparativamente a abril de 2019.

Por mercados externos, o destaque, em abril, foi para o crescimento registado pelo mercado canadiano, cujas dormidas aumentaram 89,5%, o maior crescimento entre os 17 principais mercados externos.

Tal como o mercado canadiano, também o dos EUA apresentou um forte crescimento em abril, apresentando um aumento que chegou aos 54,2% face a abril do ano passado.

Em abril, apenas a Finlândia, a Bélgica, a Dinamarca e os Países Baixos registaram decréscimos nas dormidas em comparação com igual mês do ano passado, com descidas de -11,5%, -5,9%, -2,0% e -0,4%, respetivamente.

Ainda assim, o mercado britânico voltou a ser o mais representativo, representando 18,1% do total de dormidas estrangeiras e com um crescimento de 9,6% face a abril de 2019. Já o mercado espanhol, cuja quota foi de 11,9% em abril, aumentou 2,3%, enquanto o mercado alemão, que representou 11,4% do total, foi dos poucos a apresentar uma redução, caindo 2,1% face a abril de 2019.

Comparando com abril de 2019, destacam-se os crescimentos dos mercados norte americano (+80,5%), irlandês (+59,7%) e polaco (+57,6%), enquanto os maiores decréscimos observaram-se nas dormidas de hóspedes suecos (-26,0%),
dinamarqueses (-15,3%) e brasileiros (-13,2%).

As dormidas de residentes, por sua vez, aumentaram em todas as regiões do país, com destaque para a RA Madeira, onde o aumento foi de 105,4%, enquanto as dormidas dos não residentes, que também aumentaram em todas as regiões nacionais, registaram o crescimento mais tímido no Algarve, subindo apenas 1,7%.

Em abril, as unidades de alojamento turístico nacionais registaram uma taxa de ocupação-cama de 50,8%, o que traduz um aumento de 3,3 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano passado, enquanto a taxa líquida de ocupação-quarto, que se situou nos 59,8%, apresentou uma subida de 3,9 pontos percentuais. Face a abril de 2019, registaram-se crescimentos de 2,6 e 3,8 pontos percentuais, respetivamente.

No acumulado dos primeiros quatro meses de 2023, as dormidas aumentaram já 30,0%, crescendo 16,7% nos residentes e 37,1% nos não residentes face ao mesmo período do ano passado, enquanto, numa comparação com 2019, o crescimento das dormidas é de 14,2%, incluindo um aumento de 19,9% nos residentes e de 11,8% nos não residentes.

O INE revela ainda que, em abril, 19,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, percentagem que compara com os 29,4% apurados no mês anterior de março.

 

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ATA assinala 20 anos da Ryanair em Faro e diz que companhia aérea “transformou o Algarve”

A Associação de Turismo do Algarve (ATA) considera que a Ryanair, que há 20 iniciou operações em Faro, “transformou o Algarve”, pois o arranque da operação democratizou o acesso à região e contribuiu para duplicar o número de hóspedes no Algarve.

A Associação de Turismo do Algarve (ATA) considera que a Ryanair, que há 20 iniciou operações em Faro, “transformou o Algarve”, uma vez que o arranque da operação da companhia aérea low cost democratizou o acesso à região e contribuiu para duplicar o número de hóspedes no Algarve.

“Há um crescimento superior a 95% e o crescimento dos proveitos totais aumentou 200%. Triplicou, portanto. Significa que há esta presunção que a Ryanair é para o turista ‘low cost’ [turista que gasta menos], mas nem sempre. O mais importante é garantir acessibilidade, e quando há, é para todos os bolsos”, afirmou Daniel Alexandre do Adro, vice-presidente da ATA, à margem de uma conferência de imprensa que assinalou as duas décadas de operação da Ryanair em Faro.

Daniel Alexandre do Adro defendeu que a Ryanair contribuiu para que tivesse havido uma alteração da dinâmica em relação ao turismo no Algarve, não só pelo aumento do número de turistas, como pela percepção do valor do destino.

Há 20 anos, o arranque da operação da Ryanair, que começou com ligações aéreas entre Faro e Dublin, numa rota que, segundo a Lusa, conta atualmente com 56 voos por semana, foi também importante para chamar a atenção de outras companhia aéreas para a região, num efeito de arrasto que, de acordo com o responsável, contribuiu para que se tornasse mais fácil atrair outras transportadoras para o aeroporto algarvio.

“Houve mais companhias aéreas olhar para nós, como a easyJet e outras. É um efeito de arrasto, quando já temos alguém a apostar na região, depois é mais fácil trazer mais”, explicou Daniel Alexandre do Adro, sublinhando que a Ryanair contribuiu para reforçar a presença do Algarve nos mercados tradicionais e noutros.

O vice-presidente da ATA considera, contudo, que o turismo algarvio tem ainda espaço para crescer, como tem sido visível pelas taxas de ocupação que a região apresenta, com Daniel Alexandre do Adro e realçar que o excesso de turismo “ainda não é um drama para se discutir” no Algarve.

“Sem dúvida que ainda há margem para crescimento. A questão é que nós vemos uma ligação aérea e isso não significa uma repercussão direta no número de turistas. Alguém que tem uma facilidade de aceder cá, pode vir passar fins de semana e isso já é um perfil diferente de quem vem passar as férias de verão”, acrescentou.

Recorde-se que a Ryanair vai, este verão, contar com a maior operação de sempre no aeroporto de Faro, num total de 47 rotas, oito das quais novas, e 10 aviões baseados no Algarve, sendo que, este ano, a companhia espera alcançar um total de 3,5 milhões de passageiros no aeroporto de Faro.

 

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