Ryanair discute base em Lisboa
Companhia acredita que negociação com Grupo Vinci será positiva.
Patricia Afonso
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Em Lisboa para celebrar o transporte de 15 milhões de passageiros portugueses, a Ryanair revelou esta terça-feira, em conferência de imprensa, que já encetou conversas com o Grupo Vinci, que compraram a ANA – Aeroportos de Portugal –, com vista à abertura de uma base na capital.
Michael O’Leary, CEO da companhia aérea, indicou que espera abrir esta base no próximo Inverno, indicando “Setembro ou Outubro” como uma data satisfatória. Porém, o responsável admitiu que esta abertura poderá acontecer com um menor número de aviões do que o proposto ao Grupo Vinci – oito aeronaves e 14 rotas –, desde que os novos proprietários da gestora aeroportuária se comprometam a uma expansão do Terminal 2 do Aeroporto da Portela ou à construção de uma infra-estrutura secundária na região.
Em Portugal desde 2003, a Ryanair já transportou 15 milhões de passageiros. Em 2012, este número atingiu os 3,5 milhões, com a companhia a prever o transporte de 3,8 milhões de viajantes no decorrer de 2013.
“A Ryanair vai transportar mais de 3,8 milhões de passageiros nos aeroportos portugueses este ano, sustentando 3.800 empregos [de acordo com as estatísticas da ACI, que contabiliza mil empregos locais por cada milhão de passageiro] e sublinhando o compromisso da Ryanair e a sua importância para a indústria do Turismo em Portugal. Enquanto Faro e Porto continuam a crescer, infelizmente, Lisboa continua a perder o tráfego e a criação de empregos vitais no Turismo que este acarreta, bem como as tarifas baixas da Ryanair. O Turismo é uma das poucas indústrias que podem rapidamente estimular o emprego em Portugal”, afirmou Micahel O’Leary.
“Em menos de 10 anos, a Ryanair transportou 15 milhões de passageiros de e para Portugal, com estes passageiros a pouparem mais de 2.400 Milhões de euros com a mudança para as tarifas baixas da Ryanair”, acrescentou o responsável.
AER LINGUS EM ESPERA
Sobre a compra da também irlandesa Aer Lingus, Michael O’Leary indicou que a Ryanair continua à espera de uma decisão da Comissão Europeia, “que é lenta” nestas situações, admitindo que “se tudo correr como aconteceu com as propostas anteriores, esta deverá ser aceite.”