Patricia Afonso
Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026
Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa
CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano
Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil
Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos
Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão
ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo
TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso
Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens
Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA
A polémica tem sido mais que muita nos últimos dias. A apenas 24 horas de se saber se a privatização da TAP se vai concretizar ou não, tendo como comprador German Efromivich, as acusações de falta de “transparência” e “ preocupações” e manifestações por parte dos trabalhadores são uma constante.
Foi por tudo isto que o empresário basileiro-colombinao concedeu, na noite passada, uma entrevista ao ‘Jornal das 8’ da TVI, onde desmentiu o que chamou de “absurdo” e descansou os funcionários, afirmando que para a TAP crescer precisa deles.
“BOM NEGÓCIO”
Nesta entrevista, o presidente da Synergy e da Avianca revelou que há já três anos tinha demonstrado interesse na compra da TAP, tendo, na altura, estado reunido com Teixeira dos Santos, ex-ministro das Finanças, e António Mendonça, antigo responsável pela pasta das Obras Públicas. “Depois houve uma mudança de Governo e voltámos a reunir-nos com Miguel Relvas, Passos Coelho e Álvaro Santos Pereira”, revelou, indicando que os secretários de Estado Sérgio Monteiro e Maria Luís Albuquerque têm desempenhado o papel de interlocutores neste processo.
Já sobre a notícia de um eventual envolvimento do político brasileiro José Dirceu, condenado a dez anos de prisão no caso Mensalão, na proposta, o empresário considerou tratar-se de um “absurdo.” “Eu quase não conheço o ministro José Dirceu. Tive um único contacto com ele, nem sabia nem que ele tinha irmãos. Não faz sentido, isso é infantil, para não dizer ridículo”, esclareceu.
“ACRESCENTAR VALOR”
Revelando-se convicto de que o Governo dará os eu parecer positivo à proposta apresentada, German Efromovich afirmou que a compra da TAP “é um bom negócio” e que todo o processo “foi transparente”, salientando que o seu objectivo é fazer a companhia “crescer.”
“Gostaria de acreditar que sim”, disse quando questionado sobre se o processo irá avançar. “O negócio é viável, se não fosse não estaríamos a fazer uma proposta. Achamos que a TAP tem sinergias e que podemos acrescentar valor à empresa, aos colaboradores, ao Estado português e vice-versa.”
“São precisos mais aviões, novos e modernos. Não queremos diminuir as rotas. É preciso aumentá-las para outros destinos de língua portuguesa, porque aí o resultado é positivo. Não estamos a adquirir a TAP para encolhê-la mas para a fazer crescer”, acrescentou.
Sobre as preocupações manifestadas pelos trabalhadores, German Efromovich considerou ser “normal”, mas ressalvou que “se a empresa vai crescer precisa de gente. As pessoas que estão a trabalhar na TAP têm emprego garantido, se agregarem valor e vestirem a camisola.”