Efromovich cauteloso com a TAP
Empresário não fala sobre proposta de compra, mas admite interesse e parcerias.
Patricia Afonso
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
É o homem do momento. Aquele que poderá vir a ser o futuro dono da TAP, uma privatização que tanta polémica tem levantado. A proposta já foi apresentada, mas ainda não obteve qualquer resposta do Governo português; e o empresário não se quer alongar sobre este processo por “questões de confidencialidade”. Porém, já revelou estar disposto a parcerias e que não pretende mudar o nome daquela que ainda é a companhia de bandeira de Portugal.
Em declarações a um grupo de jornalistas portugueses que o acompanhou até Bogotá, na Colômbia, German Efromovich admitiu ter entregue uma proposta para a compra da TAP “de acordo com os requisitos das autoridades europeias”, revelando, porém, que ainda não constituiu uma empresa europeia.
O empresário disse estar disponível para parcerias com empresas neste processo, assim como avançar com entidades bancárias que estejam dispostas a financiar e investir. Nesta corrida, existem já vários parceiros, sendo pública a disponibilidade da portuguesa EuroAtlantic Airways, avança a edição online do jornal Expresso.
O dono do Grupo Sinergy, que controla a Avianca na Colômbia e no Brasil, não comentou os resultados financeiros da TAP, que só no primeiro semestre do ano obteve um prejuízo de 140 milhões de euros, e referiu que o grupo português já “entregou o balanço , mas ainda não fizemos o due dilligence [auditoria realizada antes da venda para aprofundar e avaliar a informação disponível, analisando a existência de riscos, passivos ocultos ou contingências].” Como tal, é ainda cedo para falar, tanto que o empresário pode sempre retirar a sua proposta após esta análise. Além de que “não sabemos se passaremos às fases seguintes”, comentou.
Contudo, o seu interesse na companhia é manifesto, até porque, afirmou ser necessário ter um hub na Europa e que a operação da TAP “é uma soma.”
Algo já certo é que – ao contrário do que vai acontecer com a empresa fruto da fusão entre a Avianca (Colômbia) e TACA (Peru), cujo nome vai ser apenas Avianca – German Efromovich não pretende alterar a designação TAP. “Aquele que tiver o privilégio de ficar com a TAP tem de ser muito burro em trocar de nome”, considerou na conferência de imprensa, durante a qual admitiu, ainda, entrar na privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, num cenário de parceria com alguém que peça o caderno de encargos deste processo.