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A transavia.com anunciou que já permite o check in online para os voos com partida de Lisboa e Faro.

Assim, os passageiros que tenham reservas para viagens, à partida de lIsboa, para Amesterdão e Eindhoven já têm a possibilidade de realizar o check in na Internet; assim como que esteja em Faro e vá viajar para Amersterdão, Eindhoven ou Roterdão.

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Portugal entre os países que lideram o turismo de bem-estar em 2025

No “Travel Trends Report 2025” do Mastercard Economics Institute (MEI) Portugal surge em 12.º lugar na lista de destino líderes em experiências de bem-estar e autocuidado, de acordo com o Índice de Viagens de Bem-Estar (Wellness Travel Index, WTI). Lisboa ainda aparece bem posicionada como destino para os “amantes da gastronomia”.

No mais recente relatório anual do Mastercard Economics Institute (MEI) – “Travel Trends Report 2025” – Portugal surge em 12.º lugar no ranking de destinos líderes em experiências de bem-estar e autocuidado.

No Índice de Viagens de Bem-Estar (Wellness Travel Index, WTI) a liderança pertence à Namíbia, África do Sul e Tailândia, onde os visitantes podem reconectar-se com a natureza em pousadas ecológicas imersivas ou encontrar serenidade em retiros de meditação.

No caso europeu, Portugal só é ultrapassado por Itália (6.º), Áustria (8.º) e Irlanda (11.º), aparecendo à frente de destinos como Polónia (13.º), Estónia (14.º), Hungria (15.º) ou Letónia (19.º).

De resto, o relatório da Mastercard refere que “os consumidores europeus estão a dar prioridade a motivações mais profundas e com maior valor pessoal para as suas viagens, como a procura de conexão, bem-estar, aventura e experiências gastronómicas”. Estes fatores, orientados por objetivos pessoais e emocionais, continuam a ser “motores determinantes para viajar, mesmo em cenários de incerteza económica”.

Embora os fatores macroeconómicos continuem a influenciar o comportamento dos viajantes, a Europa continua a destacar-se como um importante centro de turismo global, com o seu rico património culinário, paisagens diversas e ofertas de bem-estar a atrair viajantes de todo o mundo. No entanto, os fatores não económicos pesam também na hora de tomar uma decisão. A prevalência das redes sociais, onde muitos viajantes publicam imagens apelativas de cenários e refeições exóticos, tem encorajado outros utilizadores a criar as suas próprias memórias, muitas vezes por receio de perder algo.

O mais recente relatório Economy Experience, também da Mastercard, refere também que as viagens, as atividades ao ar livre e a restauração estão no topo da lista de prioridades de despesa dos europeus em 2025, o que evidencia uma mudança para viagens baseadas em experiências e valores.

Mais de dois terços (70%) dos europeus afirma que a realização de atividades da lista de desejos é uma “prioridade máxima”. Nesse sentido, os dados analisados pelo MEI apontam que o turismo de bem-estar tem crescido significativamente nos últimos anos, apresentando-se como uma “fuga ao stress do quotidiano”.

“Estas viagens privilegiam o relaxamento, a cura e um certo grau de indulgência, em vez de horários preenchidos ou aventuras cheias de adrenalina. Embora os retiros de ioga tradicionais e os spas de luxo continuem a ser populares, o panorama do bem-estar está a evoluir, incluindo agora ofertas como clubes de longevidade e retiros focados no sono”, salienta o relatório da Mastercard.

Turismo desportivo é outra tendência
Com base numa análise única de dados agregados e anónimos de transações e de fontes de dados de terceiros, o relatório conclui ainda que paixão pelo desporto impulsiona o turismo.

O MEI analisou as despesas num raio de oito quilómetros do local da final da Liga dos Campeões, em Londres, nos cinco dias anteriores e posteriores ao evento, em junho de 2025. A vitória do Real Madrid sobre o Borussia Dortmund resultou num aumento homólogo de 61% nos gastos alemães, ultrapassando o aumento global de 14%, ao passo que os gastos espanhóis dispararam 148% em relação ao ano anterior, sugerindo que os adeptos celebraram com extravagância.

Norte-americanos gostam de Portugal
A Mastercard analisou, igualmente, as cidades mais visitadas pelos mercados entre 2019 e 2024. Lisboa surge destacada neste ciclo em mercados como o Canadá, EUA e Espanha.

No caso do Canadá, a Mastercard indica um crescimento de 80,3% no número de visitas por parte dos canadianos a Lisboa entre 2019 e 2024, colocando-se em 4.º lugar nas preferências dos turistas deste mercado emissor.

Os EUA registaram um crescimento ainda maior que o Canadá, fixando-se no aumento de 86,7% entre 2019 e 2024, verificando-se que Lisboa ocupa o 9.º lugar entre as cidades destino preferidas dos americanos.

No caso espanhol, Lisboa cresceu 33,8%, colocando a capital portuguesa em 6.º no ranking de preferências dos espanhóis.

Para onde se viaja neste verão e porquê
Os dados de reservas de voos revelam os principais destinos globais que estão a ganhar força como pontos quentes para viagens entre junho e setembro. Tóquio está no topo da lista como o destino global mais procurado para o verão de 2025. Especificamente para os viajantes europeus, as principais cidades incluem Tóquio, Palma de Maiorca, Hurghada (Egito), Paris, Osaka, Pequim e Londres. Notavelmente, Tirana, na Albânia, viu o maior aumento de visitantes europeus entre 2019 e 2024 – liderados principalmente por turistas italianos –, tornando-a um dos destinos urbanos de crescimento mais rápido no continente.

Istambul, Cannes e Interlaken são as três principais cidades para os apreciadores internacionais de gastronomia. Com a popularidade crescente das viagens internacionais, medir o número mediano de nacionalidades presentes em cada restaurante por cidade dá uma ideia mais clara sobre os destinos gastronómicos mais globalizados. O MEI apurou que a Europa domina a lista de destinos que atraem os amantes da gastronomia internacional, de acordo com os seus gastos em 2024.

Os restaurantes de Istambul acolheram turistas de 67 países em 2024, o valor mais alto entre as 43 cidades analisadas. Outros seis destinos europeus – Cannes (França) e Interlaken (Suíça) com 64 nacionalidade, Barcelona (Espanha) com 60 nacionalidade, Dubrovnik (Croácia) com 59 nacionalidades e Mykonos (Grécia) com 57 nacionalidades – surgem também no top 10, atraindo visitantes de todo o mundo com os seus vibrantes cenários culinários.

Já Portugal aparece em 15.º lugar, com os restaurantes de Lisboa a acolher turistas de 50 nacionalidades.

Outra das tendências apontadas pela Mastercard são as aventuras nórdicas que ganham cada vez mais popularidade. Ao analisar os principais parques nacionais e o modo como o comércio local contribui para os gastos totais dos turistas, o MEI concluiu que o turismo de aventura está a florescer na região nórdica, onde os viajantes procuram a beleza natural das florestas, fiordes e a serenidade ao ar livre. A Finlândia destaca-se neste conjunto de países, com os parques nacionais a representarem 7,1% dos gastos transfronteiriços totais. Outros países europeus de relevo com percentagens significativas de despesa associada a parques nacionais incluem a Suíça, Polónia, França e Noruega.

Finalmente, as viagens de negócios parecem estar a tornar-se menos frequentes, mas mais longas. Segundo o MEI, as reservas de voos corporativos no Reino Unido indicam que a duração média das viagens de trabalho é agora superior à do período anterior à pandemia. No caso dos viajantes norte-americanos, as deslocações à Europa aumentaram de 7,4 para 8,1 dias. Esta tendência verifica-se também entre os viajantes britânicos, com exceção das viagens para o Canadá e os EUA, que se tornaram mais curtas entre 2020 e 2025.

“O sector europeu das viagens continua a demonstrar uma resiliência notável”, afirma Natalia Lechmanova, economista-chefe para a Europa do Mastercard Economics Institute. A responsável conclui ainda que, mesmo perante a incerteza económica, se observa uma “mudança clara entre os viajantes europeus, que passam a privilegiar experiências com significado pessoal e valor a longo prazo. Seja através de retiros de bem-estar, exploração cultural ou aventuras na natureza, os viajantes europeus estão a dar prioridade a viagens que se alinham com os seus valores e aspirações individuais”.

Importa notar que o WTI não contabiliza viagens dentro de um mesmo país com fins de bem-estar, apenas viagens internacionais, o que provavelmente “subestima economias desenvolvidas e sobrestima países emergentes”, admitem as conclusões do relatório da Mastercard.

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eDreams ODIGEO e AXA Partners anunciam parceria para melhorar proteção e flexibilidade das viagens

Com  esta parceria, a AXA Partners, filial do Grupo AXA, “torna-se no parceiro de seguros das principais marcas de viagens da eDreams ODIGEO em 15 países da Europa”.

A eDreams ODIGEO e a AXA Partners estabeleceram uma parceria que pretende melhorar a proteção e flexibilidade das viagens, através de uma “gama de soluções de serviços de assistência, seguros de viagem e proteção do crédito e estilo de vida”.

Com  esta parceria, a AXA Partners, filial do Grupo AXA, “torna-se no parceiro de seguros das principais marcas de viagens da eDreams ODIGEO em 15 países da Europa”, concretamente eDreams, Opodo, GO Voyages e Travellink.

“Os produtos de seguros melhorados vão oferecer as melhores coberturas de viagem do mercado, protegendo os clientes e garantindo a sua tranquilidade desde o momento em que reservam a viagem até ao regresso a casa”, explica a eDreams ODIGEO, em comunicado.

Entre as coberturas que passam a estar disponíveis, o destaque vai para os cancelamentos de viagens, as emergências médicas e a perda de bagagem, numa parceria que pretende dar “resposta direta a estas necessidades, fornecendo soluções personalizadas de seguros e assistência que melhoram a experiência de viagem”.

“A nossa experiência tecnológica e em viagens, combinada com as soluções de proteção líderes da AXA Partners, vai tornar as viagens mais fáceis e convenientes do que nunca. Orgulhamo-nos de oferecer produtos de seguros e assistência líderes de mercado que satisfazem as necessidades em evolução dos viajantes atuais, tornando as suas jornadas mais seguras e agradáveis”, congratula-se César Friol, Chief Ancillaries Officer da eDreams ODIGEO.

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Turismo da Tailândia e Bangkok Airways lançam campanha para dinamizar turismo na região oriental do país

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) e a Bangkok Airways lançaram a campanha “Descobrir Trat: Ilhas e muito mais”, iniciativa que conta com descontos e outros benefícios, e que pretende “dinamizar o turismo na região oriental do país”.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) e a Bangkok Airways lançaram a campanha “Descobrir Trat: Ilhas e muito mais”, iniciativa que conta com descontos e outros benefícios, e que pretende “dinamizar o turismo na região oriental do país”.

“A iniciativa oferece aos passageiros com destino a Trat – incluindo membros FlyerBonus da Bangkok Airways e o público em geral – descontos exclusivos em mais de 50 estabelecimentos, entre cafés, restaurantes e unidades de alojamento, localizados em Trat, Ko Chang, Ko Mak, Ko Kut e Chanthaburi”, lê-se num comunicado divulgado pela TAT.

Além dos descontos, quem realizar despesas iguais ou superiores a 200 baht (cerca de 5 euros) nos espaços aderentes pode participar num passatempo para ganhar um dos dez prémios em voos domésticos oferecidos pela Bangkok Airways.

A campanha está em vigor até 20 de agosto de 2025 e os vencedores vão ser anunciados a 1 de setembro através das redes sociais oficiais do projeto, concretamente do Facebook e Instagram @TratDiscovery.

A TAT explica que a província de Trat, localizada na zona oriental do país, é conhecida pelas “suas ilhas paradisíacas”, a exemplo de Ko Chang, Ko Kut e Ko Mak, sendo considerada “um refúgio para os amantes do mar e da gastronomia”.

“Os produtos locais incluem marisco fresco e frutas únicas da região, como o durião de Ko Chang e o ananás dourado de Trat. A ligação à vizinha Chanthaburi, famosa pela sua cozinha criativa e frutas exóticas, reforça a oferta diversificada da região”, indica a TAT.

A campanha “Descobrir Trat: Ilhas e muito mais” integra-se no espírito do Ano do Grande Turismo e Desporto da Tailândia 2025 e na iniciativa nacional “5 Experiências obrigatórias na Tailândia”, que convida os visitantes a descobrir o país através de cinco eixos principais: sabores, aventura, cultura, compras e paisagens inesquecíveis.

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IATA lança estratégia global para modernizar operações de bagagem

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) lançou o Roteiro Global de Bagagem, uma estratégia a 10 anos que visa modernizar as operações de bagagem e que foi desenvolvida em parceria com as companhias aéreas e outros operadores aeroportuários.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) lançou o Roteiro Global de Bagagem, uma estratégia a 10 anos que visa modernizar as operações de bagagem e que foi desenvolvida em parceria com as companhias aéreas e outros operadores aeroportuários.

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA explica que esta estratégia pretende contribuir para a definição de “um caminho claro para melhorar a eficiência operacional e a satisfação do viajante”.

“A bagagem é importante para os viajantes. Quando despacham uma bagagem, esperam que ela chegue no horário. E se não chegar, querem saber onde ela está. Isso foi confirmado por uma pesquisa recente da IATA, que mostra que 81% dos viajantes desejam um rastreamento melhor, 74% esperam atualizações em tempo real nos seus telemóveis e 67% estão dispostos a utilizar etiquetas eletrónicas de bagagem”, explica Monika Mejstrikova, diretora de Operações Terrestres da IATA.

O novo Roteiro Global de Bagagem da IATA assenta em três pilares essenciais, concretamente na troca de informações sobre bagagens entre companhias aéreas, aeroportos e parceiros; rastreamento de forma a fornecer informação sobre os volumes de bagagem durante a viagem; e ainda na simplificação do processo de reclamação.

No caso do primeiro pilar, acrescenta a IATA, o objetivo passa por proporcionar entregas de bagagens de forma mais rápida, com “menos atrasos devido a erros de dados e uma recuperação de serviço mais confiável quando surgirem problemas”, nomeadamente através de padrões modernos de mensagens, o que permitiria “impulsionar a transformação” e reduziria “significativamente os gastos anuais do setor aéreo de mil milhões de dólares”.

Já o segundo pilar prevê a utilização de “etiquetas eletrónicas de bagagem, rastreamento por GPS e robótica”, ferramentas que vão permitir que os passageiros consigam rastrear as “suas bagagens em tempo real e ter transferências e chegadas mais tranquilas”.

O último pilar desta estratégia pretende “simplificar o processo de reclamação de bagagem, combater fraudes e melhorar a experiência do cliente para que as companhias aéreas possam resolver as reclamações dos passageiros mais rapidamente e ter melhor proteção contra fraudes relacionadas com a bagagem”.

“Este Roteiro consolidará o progresso de iniciativas anteriores para modernizar os processos de bagagem e adotará uma visão holística de onde precisamos estar daqui a 10 anos. Com a adesão de todas as partes interessadas, estamos mais bem posicionados do que nunca para melhorar a satisfação dos viajantes, oferecendo o serviço digital, automatizado e focado no cliente que eles recebem em muitos outros setores”, acrescenta Monika Mejstrikova.

O Roteiro Global de Bagagem da IATA está alinhado com os esforços que a IATA tem vindo a desenvolver para “modernizar as operações terrestres, aumentar a segurança e melhorar a experiência do passageiro”, com a associação a garantir que vai continuar a trabalhar “em estreita colaboração com as partes interessadas para desenvolver orientações de implementação, fornecer formação e monitorar o progresso”.

 

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EUA a perder turistas internacionais, diz relatório do WTTC

O World Travel & Tourism Council (WTTC) antevê uma forte quebra nas receitas do turismo internacional nos EUA devido às políticas da administração Trump.

Os Estados Unidos da América (EUA) poderão ver a indústria hoteleira perder até 12,5 mil milhões de dólares (cerca de 11,2 mil milhões de euros) este ano em receitas provenientes do turismo internacional, com o total a descer para 169 mil milhões de dólares (valor a rondar os 151 mil milhões de euros) em 2025, face aos 181 mil milhões de dólares (cerca de 162 mil milhões de euros) registados em 2024, segundo dados avançados pelo World Travel & Tourism Council (WTTC).

Estes números representam uma queda de 22,5% em relação ao pico de gastos internacionais nos EUA, que foi de 217,4 mil milhões de dólares (mais de 191 mil milhões de euros) em 2019, de acordo com o mais recente relatório de Impacto Económico da do WTTC, surgindo esta previsão após meses de políticas da administração Trump que terão desencorajado visitantes estrangeiros.

A publicação especializada “Travel and Tour World” refere ainda que a perda de receitas internacionais será mais acentuada nas zonas fronteiriças, já que dependem fortemente do turismo internacional e a quebra nas chegadas terá um impacto severo nas economias locais”.

Já Geoff Freeman, presidente e CEO da associação US Travel, afirmou, em comunicado, esta a acompanhar “atentamente os dados sobre visitas”, admitindo que as políticas da administração Trump em matéria de fronteiras e imigração “alteraram algumas perceções no estrangeiro”.

“Essa perceção não reflete a intenção da administração,” indicou Freeman, salientando que a associação está a “colaborar com a Administração para reduzir os obstáculos aos viajantes e reafirmar que os EUA continuam a ser um destino caloroso, aberto e acolhedor para todos os visitantes internacionais legais.”

Os dados mostram que, em março, os EUA foram visitados por 2,4 milhões de turistas internacionais, com todas as regiões do país a registarem quebras, com a Europa a cair 17,2%, a América Central registou uma queda de 23,9%, enquanto México e América do Sul desceram 23,2% e 10,4%, respetivamente. Do Canadá e Colômbia, indicam os dados, as descidas são ainda maiores, embora não se conheçam os números.

Já Israel (+21,1%), Turquia (+25,4%) e Chipre (+12%) são os países que registam crescimentos, embora as entidades admitam que se trata de “anomalias e não tendências”.

Na cidade de Nova Iorque, por exemplo, as previsões avançam para uma quebra de 14,1 milhões de visitantes internacionais, em 2024, para 12,1 milhões, em 2025, estimando-se em quatro mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) as perdas diretas.

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Acordo entre Iberia e sindicatos para tripulantes de cabine

A Iberia, o Sindicato Independente de Tripulantes de Cabine de Linhas Aéreas (SITCPLA), a Candidatura Independente de TCP (CITCP) e a CC.OO. alcançaram um acordo preliminar que permite aumentos salariais e participação nos lucros da empresa.

A Iberia, a UGT, o Sindicato Independente de Tripulantes de Cabine de Linhas Aéreas (SITCPLA), a Candidatura Independente de TCP (CITCP) e a CC.OO. alcançaram um acordo preliminar para melhorar o XVIII Acordo Coletivo dos Tripulantes de Cabine e prolongá-lo até 31 de dezembro de 2028.

O acordo preliminar visa “implementar um modelo que permitirá à Iberia partilhar de forma mais equitativa os seus lucros com os tripulantes de cabine, à semelhança do que já acontece com os pilotos”, refere a Iberia, em comunicado. Este modelo permitirá aos tripulantes receber aumentos salariais adicionais, consolidados e não consolidados, com base não apenas nos resultados económicos, mas também no cumprimento de objetivos relacionados com a excelência operacional: pontualidade, NPS (Net Promoter Score) e produtividade.

Assim, para além do novo sistema de recebimento de rendimentos adicionais, as negociações permitiram alcançar outras melhorias significativas, respondendo às principais preocupações do grupo.

Em comunicado, a Iberia refere que o no que diz respeito ao aumento salarial adicional ao atual, este será de até 1% consolidado e até 2,65% não consolidado, consoante a rentabilidade da companhia e a excelência operacional. Estes aumentos serão aplicados às tabelas salariais que já previam um aumento consolidado de 2,5% e um aumento não consolidado de 1,85% por cumprimento dos objetivos de EBIT do Grupo Iberia em 2024.

Quanto ao pagamento extraordinário pontual e não consolidável em 2025, o valor será equivalente ao dos subsídios de Natal e de verão.

Relativamente ao aumento salarial para os níveis de entrada, o acordo preliminar inclui uma melhoria específica de compensação para os níveis 12, 11, 10, 9 e 8, através do aumento do subsídio de deslocação garantido, assegurando que o vencimento mensal nunca fique abaixo do salário mínimo. Em casos excecionais, será feita uma regularização mensal para garantir o salário mínimo.

Assim, os aumentos anuais para os níveis 8 a 12 vão de 700 euros, para o oitavo, até 2.700 euros para o 12.º nível. serão de 700 euros para o Nível 8, de 1.420 euros para o Nível

Além disso, refere a Iberia, “elimina-se a compensação chave por circunstâncias operacionais no cálculo do salário mínimo, conforme o acordo”.

O novo bónus por incidente, responde, segundo se pode ler no comunicado da companhia aérea espanhola, “a uma reivindicação histórica do grupo”. O bónus será de 300 euros por mês de incidência. O acordo garante também que não serão programados meses consecutivos de incidentes ou férias, salvo em situações excecionais.

A Licença Especial não sofre alterações, mas aumenta-se a quota de tripulantes que a podem usufruir anualmente, passando de 50 para um máximo de 125. Todas as solicitações feitas e não atendidas em 2024 devido à superação da quota estabelecida serão agora aceites, indica a Iberia.

O tripulante poderá escolher o montante do Acordo Especial, tal como estabelecido antes da assinatura deste acordo, e, de forma voluntária, os tripulantes poderão optar por um novo sistema de racionalização das bases de contribuição aplicadas ao Acordo Especial. Neste caso, o tripulante receberá anualmente 30% da diferença entre o valor do Acordo Especial sem racionalização e com racionalização.

A Iberia garante que a aplicação deste mecanismo de racionalização “não causará qualquer prejuízo ao tripulante, que continuará a ter direito à pensão de reforma contributiva que lhe corresponderia caso não fosse aplicada a racionalização”.

O acordo agora anunciado prevê, igualmente, o pagamento único adicional e não consolidado, equivalente às contribuições não efetuadas em 2021 para o Fundo Social (Loreto), respondendo, desta forma, a outra das reivindicações dos tripulantes nos últimos anos.

A terminar, o acordo institui, também que, no que diz respeito à compensação por emparelhamento (atribuição de voo) e voos com menos tripulantes, um pagamento da diária se a nova hora de início do emparelhamento for adiada para o dia seguinte ao originalmente previsto. Em voos de longo curso, se faltar um tripulante no voo de ida e regresso, será pago um valor equivalente a dois dias de diária de Wide Body.

Finalmente, o acordo reforça ainda o compromisso com “emprego de qualidade”, ou seja, a transformação de todos os contratos de trabalho fixos descontínuos em contratos fixos ordinários, o que representa mais de 230 transformações.

 

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Turquia recebe mais de 8,8 milhões de turistas internacionais nos primeiros três meses de 2025

O turismo na Turquia bateu recordes no primeiro trimestre de 2025, tendo registado mais de 8,8 milhões de visitantes internacionais e gerado 9,5 mil milhões de dólares em receitas turísticas. Número de visitantes portugueses atingiu 18.245.

A Turquia começou o ano de 2025 com números históricos, registando 8,84 milhões de turistas internacionais entre 1 de janeiro e 31 de março de 2025, gerando receitas turísticas recorde de 9,5 mil milhões de dólares (cerca de 8,5 mil milhões de euros), o melhor valor alguma vez registado pelo país até à data.

O anúncio foi feito em Istambul pelo ministro da Cultura e do Turismo da Turquia, Mehmet Nuri Ersoy, que sublinhou a importância destes resultados no contexto do crescimento global do país enquanto destino turístico internacional.

“De acordo com os dados da Organização Mundial do Turismo, a Turquia tornou-se o quarto maior país do mundo em termos de turismo de entrada em 2024. Fechámos o ano com 62,2 milhões de visitantes, ultrapassando o nosso objetivo inicial, e até 2025, pretendemos atingir 65 milhões de turistas e 64 mil milhões de dólares em receitas. O aumento de 5,6% das receitas no primeiro trimestre confirma que estamos a ir na direção certa”, afirmou Ersoy.

Durante o primeiro trimestre, o maior número de visitantes veio do Irão (733.000 visitantes), da Rússia (601.000 visitantes), da Alemanha (572.000 visitantes), da Bulgária (560.000 visitantes) e do Reino Unido (304.000 visitantes).

O número de turistas provenientes de Portugal também continua a sua tendência ascendente, indicando os dados que, nos primeiros três meses de 2025, o número de visitantes portugueses na Turquia atingiu 18.245, um aumento de 2,42% em relação ao mesmo período do ano passado.

De referir ainda que os turistas internacionais permaneceram na Turquia durante uma média de 11 noites, com uma despesa média diária de 98,90 dólares (cerca de 90 euros).

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Hertz agrava prejuízo para 397,8 milhões de euros no 1.º trimestre

A Hertz totalizou um prejuízo de 443 milhões de dólares (cerca de 397,8 milhões de euros) no primeiro trimestre, acima dos 186 milhões de dólares (166,9 milhões de euros) reportados em 2024, anunciou a empresa de rent-a-car.

A Hertz registou um prejuízo de 443 milhões de dólares (cerca de 397,8 milhões de euros) no primeiro trimestre. Este resultado fica acima dos 186 milhões de dólares (166,9 milhões de euros) reportados em 2024, anunciando a empresa de rent-a-car que esta performance se deve, em parte, à descida nas vendas para os EUA.

Entre janeiro e março, as receitas da empresa atingiram 1.813 milhões de dólares (aproximadamente 1.626 milhões de euros), correspondendo a uma descida de 13% relativamente ao período homólogo.

No mercado dos EUA, a receita da Hertz foi de 1.490 milhões de dólares (1.336,5 milhões de euros), refletindo uma quebra de 14% face ao ano anterior.

Já no mercado internacional, a receita baixou 5% para 323 milhões de dólares (289,6 milhões de euros).

A empresa vendeu, no primeiro trimestre, 504.723 veículos, uma queda de 8% relativamente aos primeiros três meses do ano passado.

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Afastada administração da Linhas Aéreas de Moçambique que passa a ter comissão de gestão

O Instituto de Gestão das Participações do Estado (Igepe) moçambicano anunciou hoje o afastamento da administração da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a nomeação de uma comissão de gestão que será presidida por Dane Kondic.

Em comunicado, o Igepe refere que a decisão foi tomada, em assembleia-geral extraordinária da LAM, no “âmbito do processo de revitalização” da companhia aérea estatal, avançando com “efeitos imediatos” a cessação de funções de Marcelino Gildo Alberto, até agora presidente do conselho de administração, e dos administradores Altino Xavier Mavile e Bruno Miranda.

Foi também aprovada a nomeação de um conselho de administração não executivo, composto por representantes das empresas estatais que este ano passaram a ser acionistas da LAM: Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), Hidroelétrica de Cahora Bassa e seguradora Emose.

Foi ainda aprovada a nomeação de uma “comissão de gestão, subordinada ao conselho de administração não executivo, com funções executivas, encarregue de conduzir a gestão da empresa e garantir a continuidade das operações”, e que será presidida pelo sérvio Dane Kondic, antigo diretor executivo da Air Serbia e ex-presidente do conselho de administração da portuguesa euroAtlantic.

O Governo confirmou na semana passada que vai avançar com uma auditoria forense às contas da LAM dos últimos dez anos e reestruturar a empresa, com cerca de 900 trabalhadores.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 28 de abril que há “raposas e corruptos” dentro da LAM, com “conflitos de interesse” que impediram a restruturação da companhia em 100 dias.

Ao apresentar os resultados referentes aos primeiros 100 dias de governação, o chefe de Estado denunciou pessoas “com conflitos de interesses” dentro da companhia estatal, cujo objetivo é impedir que a LAM “tenha aviões próprios”.

“Uma das ações de impacto que tínhamos previsto para estes 100 dias era a aquisição de três aeronaves para a LAM. Entretanto, quando decidimos que teríamos disponíveis pelo menos três aeronaves antes de 100 dias, descobrimos que dentro da LAM fomos entregar raposas para cuidar de um galinheiro, ou gatos para cuidarem de ratos”, disse o Presidente de Moçambique.

Afirmou que interessa a essas pessoas que a companhia “continue a alugar aviões, porque com aluguer de aviões ganham comissões”, e o Governo, que decidiu reestruturar a LAM, teve que “reorientar o processo, uma vez que é importante que se cuide dos interesses do povo e não interesses de pessoas ou de grupos”.

O Governo autorizou, em 5 de fevereiro, a venda de 91%, a empresas estatais, da participação do Estado na transportadora LAM, indicando que o valor vai ser usado para aquisição de oito aeronaves, ações que visavam reestruturar a empresa no âmbito dos 100 dias de governação.

A resolução aprovada pelo executivo moçambicano determina que apenas a CFM, a HCB e a Emose podiam adquirir a participação do Estado na LAM.

O Presidente da República prometeu uma ampla restruturação na LAM, incluindo recursos humanos, prometendo aos moçambicanos uma nova fase da companhia de bandeira.

Daniel Chapo afirmou que no contexto do processo relativo à aquisição das três aeronaves “saíram de Moçambique pessoas, com dinheiro dos novos acionistas disponível, e foram ficar 15 dias na Europa para inspecionar aviões e voltarem para Moçambique a dizer que não conseguiram inspecionar nem um avião sequer, coisa que não faz sentido e não tem lógica”.

“Quando descobrimos que dentro da nossa empresa está implantado um antro de corruptos (…) decidimos cancelar o concurso, vamos restruturar a empresa, colocá-la limpa com pessoas competentes que querem trabalhar para o povo moçambicano”, concluiu.

Há vários anos que a LAM enfrenta problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves.

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Transavia France comemora 18 anos de operação em Portugal com 15M de passageiros transportados

Este verão, a Transavia disponibiliza 2,5 milhões de lugares e 21 rotas desde Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, mantendo a aposta num mercado que, segundo a companhia aérea, continua a ser estratégico.

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A Transavia está a comemorar 18 anos de operação em Portugal, período ao longo do qual a transportadora aérea low cost do Grupo Air France-KLM já transportou 15 milhões de passageiros entre território nacional e França.

“Dezoito anos após o primeiro voo ter aterrado no Porto, a 12 de maio de 2007, Portugal continua a ser um mercado-chave para a Transavia France, a primeira companhia aérea entre os dois países”, assinala a transportadora, que considera que esta é uma “história de sucesso”, que vai ter continuidade no verão.

É que, este verão, a Transavia disponibiliza 2,5 milhões de lugares e 21 rotas desde Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, numa operação que conta com novas rotas entre Bordéus e Faro, bem como entre Marselha e o Funchal.

“Portugal será, uma vez mais, um dos três principais mercados em termos de desempenho para a companhia low-cost do Grupo Air France-KLM”, indica ainda a companhia aérea, que conta atualmente com uma quota de mercado de 35%.

O 18.º aniversário da operação da Transavia France para Portugal foi assinalado com um voo especial para o Porto, que decorreu esta segunda-feira, 12 de maio, e no qual participaram vários responsáveis da companhia aérea, com destaque para Anne-Marie Couderc, presidente do Conselho de Administração do Grupo Air France-KLM, e o presidente e CEO da Transavia France, Olivier Mazzucchelli.

“Quase duas décadas depois, celebramos um país e um destino que continua a ser um mercado emblemático para a nossa companhia e, acima de tudo, um símbolo de confiança para todos os nossos clientes de lazer e de negócios”, congratula-se Olivier Mazzucchelli.

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