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MSC Cruzeiros na estrada para apresentar transoceânicos

Depois da apresentação ao trade do mais recente navio da companhia, o Magnifica, a MSC vai fazer-se à estrada, até ao dia 8 de Abril, para apresentar a nova brochura, de oito páginas, dedicada aos transatlânticos Portugal/Brasil e Portugal/EUA.

Susana Leitão
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MSC Cruzeiros na estrada para apresentar transoceânicos

Depois da apresentação ao trade do mais recente navio da companhia, o Magnifica, a MSC vai fazer-se à estrada, até ao dia 8 de Abril, para apresentar a nova brochura, de oito páginas, dedicada aos transatlânticos Portugal/Brasil e Portugal/EUA.

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Depois da apresentação ao trade do mais recente navio da companhia, o Magnifica, a MSC vai fazer-se à estrada, até ao dia 8 de Abril, para apresentar a nova brochura, de oito páginas, dedicada aos transatlânticos Portugal/Brasil e Portugal/EUA. O Road Show, que começou na quarta-feira, vai andar por 11 cidades de Norte a Sul do País, incluindo ilhas (começou em Braga e termina em Ponta Delgada). A brochura Transoceânicos 2010/11 inclui nove itinerários, três dos quais entre Portugal e Brasil e os restantes para os EUA. A grande novidade são os pacotes especiais que incluem uma parceria com a TAP, responsável pela ligação aérea entre Brasil e Lisboa ou Porto a preços “bastante competitivos”, frisou ao Publituris Eduardo Cabrita. “Este roadshow vai servir essencialmente para dar a conhecer a MSC aos agentes de viagens uma vez que trabalhamos exclusivamente com eles. A MSC é uma companhia diferente das outras e é essa diferença que queremos explicar e dar a conhecer”, disse o director-geral da MSC para Portugal. O responsável adiantou ainda que espera a presença de 700 a mil agentes de viagens: “De nós podem esperar flexibilidade, cooperação e dinamismo”, isto porque, “como somos uma empresa familiar não cotada em bolsa não temos certas obrigações nem estamos condicionados como outras empresas que têm de apresentar resultados aos accionistas. Nós conseguimos adaptar-nos mais facilmente ao mercado”.

NOVOS DESTINOS, NOVAS APOSTAS

A MSC Portugal acredita que existe uma boa fatia do mercado que possa ter uma boa apetência para os mercados do Brasil e EUA. Para o Brasil estão previstos três cruzeiros. O primeiro sai do Funchal, no dia 27 de Setembro e tem como destino o Rio de Janeiro e Santos. Os preços vão desde os 1209 euros (mais 160 euros de taxa portuárias), sendo que a segunda pessoa não paga e jovens até aos 18 anos não pagam caso dividam a cabine com os pais. O voo de regresso (avião, taxas e transferes) é 550 euros/pessoa. Para 7 de Novembro está marcada outra viagem de 12c dias, a bordo do navio Música. Esta tem como destino a cidade do Rio de Janeiro. Os preços vão desde os 1340 euros. No dia 14 de Novembro sai do Porto de Lisboa com destino a Santos outros cruzeiros, subordinado ao tema da dança. São 14 dias de viagem em alto mar, passando por Marrocos, Canárias, Rio de Janeiro e Santos. Os preços vão desde os 1200 euros. Em todos os itinerários é possível optar por viagem de regresso.

Já para os EUA a primeira partida de Lisboa tem data marcada para 17 – com possibilidade de embarque em Ponta Delgada a 19 de Setembro – e chegada a Nova Iorque a 28. As tarifas vão desde 800 euros por pessoa e o tema escolhido é o poker. “Nestes cruzeiros optámos por não incluir voos de regresso. Deixámos essa parte com as agências de viagem”, explicou Eduardo Cabrita. Para 2011, estão previstos para Abril, Março e Maio vários cruzeiros entre Miami e Madeira e Brasil e Lisboa.

Novas datas desde LISBOA

Além das quatro partidas que a MSC vai fazer este ano a partir do porto de Lisboa – dias 12, 20, 28 de Setembro e 8 de Outubro, a bordo do Orchestra, no Mediterrâneo (Lisboa/Gibraltar, Alicante, Barcelona, Génova, Málaga e Cadiz) – , estão ainda a ser fechadas quatro novas datas – dias 14, 22 e 30 de Outubro e 7 de Novembro. Sobre as datas “fora de época” Eduardo Cabrita explicou ser “nestas datas que há potencial para crescer”, adiantando que “os meses altos estão cheios, não há possibilidade de colocar mais navios porque corremos o risco da oferta ser maior que a procura. O Outono e os finais da Primavera são alturas em que mais se consegue crescer, isto porque nos meses de Setembro, Outubro e Novembro há menos navios no Mediterrâneo por isso há mais oportunidades para aproveitar os muitos cruzeiristas que preferem tirar férias nessa altura. E cada vez há mais pessoas a optarem por fugir às épocas altas. É uma estratégia que acredito que dará frutos”, disse ainda o responsável.

Datas do Road Show

– 24 de Março – Coimbra – 09.00 às 12.00- Hotel Tivoli

– 24 de Março – Leiria – 14.30 às 17.30 – Hotel Eurosol

– 25 de Março – Lisboa – 09.00 às 12.00 – Hotel Fénix

– 25 de Março – Lisboa – 14.30 às 17.30 – Hotel Fénix

– 29 de Março – Funchal – 09.00 às 12.00 – Hotel Tivoli

– 30 de Março – Setúbal – 14.30 às 17.30 – Novo Hotel

– 31 de Março – Faro – 14.30 às 17.30 -Hotel Eva

– 08 de Abril – Ponta Delgada – 14.30 às 17.30 -Hotel The Lince

Em Lisboa

Novo coqueluche apresentado ao trade

O MSC Magnifica foi apresentado esta semana ao trade. A cerimónia de boas vindas contou com a presença oficial do Porto de Lisboa, Autoridade Marítima, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Alfândega de Lisboa . “O Magnifica é sem dúvida um cartão de visita para a MSC Cruzeiros”, frisou Eduardo Cabrita. A nova jóia da empresa tem cerca de 22 mil metros quadrados de áreas públicas e capacidade para 3010 passageiros, e “combina a intimidade dos três navios irmãos da Classe Musica, com o conforto e modernidade das instalações dos maiores navios da companhia o Splendida e o Fantasia”.

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Go Discover e SeaTheFuture unidas na promoção do turismo regenerativo e conservação dos oceanos

A agência de viagens Go Discover iniciou uma nova parceria com a SeaTheFuture, plataforma global que aproxima as pessoas a projetos de conservação e preservação dos oceanos.

Esta colaboração marca um passo significativo para a Go Discover no seu compromisso com a sustentabilidade, fomentando ainda uma nova geração de adeptos do turismo regenerativo.

A Go Discover compromete-se a fazer a diferença nos oceanos, doando um valor monetário de cada viagem vendida para apoiar os projetos selecionados pela SeaTheFuture. A iniciativa permite aos clientes escolherem diretamente o projeto que desejam apoiar, incentivando uma participação ativa na conservação de espécies marinhas específicas ou áreas críticas do planeta.

Com esta parceria, a SeaTheFuture assegura uma aproximação aos viajantes, entusiastas por destinos e experiências próximas da natureza e do oceano, dando-lhes a conhecer projetos de preservação e restauração dos ecossistemas marinhos em todo o mundo e convidando-os a agir.

Através da escolha do seu projeto – ou projetos – de eleição, os viajantes podem contribuir para a sua missão, rastreando o seu contributo e o impacto que está a ter, de forma simples e transparente.

Além disso, a Go Discover anuncia, em nota de imprensa, que está a inovar na sustentabilidade das suas operações ao planear o lançamento de documentações de viagem digitais. Para os clientes que preferirem documentação impressa, a agência introduzirá uma taxa, com 50% do valor a ser redirecionado para os projetos de conservação apoiados pela SeaTheFuture. Esta abordagem incentiva práticas ambientalmente responsáveis entre os viajantes e transforma escolhas quotidianas em oportunidades de contribuição para a conservação dos oceanos, refere a agência de viagens portuguesa com presença de mais 17 anos no mercado.

A colaboração com a SeaTheFuture marca ainda o lançamento de experiências de viagem eco conscientes, projetadas para minimizar impactos ambientais e maximizar o envolvimento dos viajantes com os projetos de conservação dos oceanos. Estas viagens incluirão atividades educacionais, oportunidades de voluntariado e experiências imersivas, visando ampliar o alcance da conservação dos ecossistemas e integrar a consciência ambiental e social nas ofertas de viagem. Uma parcela do valor de cada viagem reverterá para o projeto de conservação selecionado, ampliando o impacto positivo desta aventura.

“Esta parceria com a SeaTheFuture reflete o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e o desejo de oferecer aos nossos clientes experiências de viagem que tenham um impacto positivo no planeta”, referiu Luís Henriques, General Manager da Go Discover. “Através do novo segmento Positive Travel, estamos empenhados em abrir novos caminhos para um turismo responsável e consciente, onde cada viagem contribui para a preservação dos recursos do planeta para as futuras gerações.”

Por sua vez, Assunção Loureiro, Managing Diretor da SeaTheFuture assinala que “além dos indivíduos, as empresas devem assumir a sua responsabilidade na promoção de práticas e comportamentos mais sustentáveis. Neste âmbito, abordagem e a missão da Go Discover em matéria de sustentabilidade e na criação de um turismo de conservação entusiasmou-nos tanto quanto esta parceria, pois além de contribuir para a angariação de fundos para os projetos de conservação da SeaTheFuture, vai despertar mais consciências e, quem sabe, amplificar a comunidade de verdadeiros ‘guardiões’ dos oceanos”.

Refira-se que a Go Discover, certificada pela Biosphere, compromete-se com práticas sustentáveis e de impacto social e ambiental positivo, garantindo que cada viagem contribua para um mundo melhor.

 

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Agências

Grupo GEA com campanha de vendas “Madeira e Porto Santo: Tantas razões para viajar”

O Grupo GEA, em parceria estratégica com o Turismo da Madeira, vai desenvolver uma campanha de vendas “Madeira e Porto Santo: Tantas Razões para Viajar”, iniciativa exclusiva destinada a promover o arquipélago como destinos de eleição entre os viajantes nacionais.

Para esta campanha de vendas, a GEA levou a cabo uma colaboração com os seus fornecedores MundiGEA, disponibilizando às suas agências associadas ofertas exclusivas desenhadas para capturar a essência e a diversidade destes destinos portugueses.

A campanha “Madeira e Porto Santo: Tantas Razões para Viajar” explora as múltiplas facetas da Madeira e Porto Santo, desde a sua rica biodiversidade, paisagens naturais de tirar o fôlego, até à sua cultura vibrante, gastronomia e tradições únicas. O objetivo principal é destacar a ilha da Madeira e a Ilha de Porto Santo não apenas como um destino de beleza natural incomparável, mas também como um local de aventura, relaxamento e descoberta cultural.

Esta iniciativa insere-se numa estratégia de dinâmica comercial que o Grupo GEA tem vindo a implementar, com o objetivo de disponibilizar às suas agências de viagens associadas materiais de marketing e promoção para que as mesmas consigam dinamizar os seus pontos de venda e amplificar as suas campanhas comerciais, impulsionando a relação com o cliente.

Para os administradores da rede de gestão, Carlos Baptista e Pedro Gordon, esta campanha é uma oportunidade fantástica para os clientes das agências associadas GEA descobrirem ou redescobrirem as muitas razões pelas quais a região deve estar no topo da lista de destinos a visitar. “Estamos confiantes de que, através desta campanha e das ofertas exclusivas disponibilizadas, seremos capazes de dinamizar significativamente o turismo para a Madeira e Porto Santo, beneficiando tanto os nossos clientes quanto a região”, destacaram.

Com a campanha “Madeira e Porto Santo: Tantas Razões para Viajar” as agências associadas estarão, em breve, decoradas à Madeira, seja na montra como no interior, bem como a disponibilização de materiais do destino para as redes sociais. Os materiais personalizados com o destino Madeira estão disponíveis exclusivamente nas agências do Grupo GEA. A campanha está disponível através das agências da rede, oferecendo pacotes de viagem e experiências únicas a preços vantajosos.

 

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Aviação

Governo cabo-verdiano espera estabilizar transportes aéreos interilhas até final do ano

O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva estima para “até o final do ano” ter a estabilização do setor dos transportes aéreos interilhas, após a saída da BestFly das operações no país, e anunciou que a criação da nova companhia aérea, de capitais públicos, vai permitir ter aviões adaptados à realidade nacional, com sistemas de subvenção e de compensação.

O importante, de acordo com o chefe do Governo cabo-verdiano, “é garantirmos transporte, que não haja rotura, haja continuidade e crescimento”, realçou, citado pela imprensa local.

Neste momento, a TACV está a garantir a mobilidade, mas o Governo mantém a sua aposta na criação de uma nova empresa de capitais públicos, uma “solução mais estruturante, mais durável e sustentável”, sublinhou Ulisses Correia e Silva, reiterando que o governo vai avançar com o serviço público de concessão de operações que contempla a subvenção e compensação para as ilhas com menor fluxo de passageiros, mas “têm que ter ligações”.

A TACV deve receber novos aviões para aumentar a frota atualmente com 2 ATR. Neste sentido, indicou que está em estudo a introdução de um aparelho “mais ajustado” à dimensão de ilhas como São Nicolau, Maio e Boavista.

Quanto a transportes marítimos, o modelo vigente “está a dar respostas”, embora reconheça que precisa de ajustes.

O chefe do Governo refere que transportes aéreos e marítimos interilhas são áreas de soberania, onde não pode haver falhas ou descontinuidades.

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Emprego e Formação

Nova edição dos Prémios da Formação Turística está a chegar

Estão abertas, até 23 de junho as candidaturas a mais uma edição dos Hospitality Education Awards (HEA) 2024, os Prémios da Formação Turística. O anúncio dos vencedores das seis categorias a concurso está previsto para setembro, em data e local a divulgar.

Estes prémios visam reconhecer os melhores na educação e formação na área do Turismo, e têm como objetivo contribuir para a dignificação dos profissionais e respetivas profissões e, ao mesmo tempo, estimular a qualidade formativa dando resposta às necessidades de mercado.

Refira-se que esta é uma iniciativa da Associação Fórum Turismo que, juntamente com o Turismo de Portugal, a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior com Cursos na área do Turismo (RIPTUR), que distinguem anualmente estes profissionais.

Estarão a concurso seis categorias a saber: Melhor Projeto Educacional; Melhor Projeto de Inovação; Melhor Carreira de Docente no Ensino Superior; Melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional; Melhor Stakeholder; Melhor Carreira Jovem.

Como nas edições anteriores, é ainda conferido um prémio honorário, de atribuição direta, o Prémio Carreira “Fórum Turismo” que reconhece um ex-profissional do ensino que se tenha destacado pelo seu percurso profissional.

Nesta competição é possível efetuar nomeações, ou seja, indicar um profissional, projeto ou stakeholder com o intuito de o motivar a proceder à candidatura aos prémios. Estas nomeações, como sublinha a organização, não garantem nem a candidatura nem a vitória do candidato nomeado. “Esta nomeação têm apenas o intuito de incentivar o candidato nomeado a fazer a sua candidatura aos Hospitality Education Awards (HEA)”.

 

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Turismo

Abertas candidaturas para projetos de investimento em inovação no âmbito do Portugal 2030

Estão abertas até 30 dezembro 2024 as candidaturas aos avisos dos sistemas de incentivos do Portugal 2030 que têm como objetivo apoiar a inovação produtiva de microempresas e PME do continente (regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve), anuncia o Turismo de Portugal.

No total, segundo refere o Turismo de Portugal, no seu site oficial, são 500 milhões de euros de apoios do FEDER para projetos que contribuam para a melhoria das capacidades produtivas das PME e para o desenvolvimento de soluções inovadoras, digitais e sustentáveis, sobretudo baseadas nos resultados de I&D e no aumento do emprego qualificado.

Os avisos, um dos quais exclusivo para investimentos situados em territórios de baixa densidade (MPr – 2024 – 3 | SICE – Inovação Produtiva – Territórios Baixa Densidade), o outro, para o restante território (MPr – 2024 – 2 | SICE – Inovação Produtiva – Outros Territórios), compreendem duas fases de candidatura.

Os investimentos passíveis de apoio devem envolver a produção de novos bens e serviços ou melhorias significativas da produção atual, através da transferência e aplicação de conhecimento.

Podem, alternativa ou complementarmente, visar também a adoção de novos, ou significativamente melhorados, processos ou métodos de fabrico, de logística e distribuição, organizacionais ou de marketing, indica a mesma fonte.

Trata-se de avisos com um forte foco em operações que visem a produção de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, e que contribuam para o reforço da orientação exportadora e da competitividade externa da economia portuguesa. O objetivo é criar fileiras produtivas e cadeias de valor mais amplas e geradoras de maior valor acrescentado.

Os programas financiadores são o COMPETE 2030, no caso de candidaturas com investimento elegível superior a 3 milhões euros ou de candidaturas com investimentos em mais do que uma região, desde que localizados nas regiões do Norte, Centro e Alentejo, e os Programas Regionais do Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve, nos restantes casos.

As candidaturas devem apresentar um investimento elegível entre 300 mil euros e 25 milhões de euros e estar inseridas num dos quatro tipos de ações: a criação de um novo estabelecimento, o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente, a diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos anteriormente ou a alteração fundamental do processo global de produção de um estabelecimento existente.

O período para apresentação de candidaturas, que devem ser submetidas no Balcão dos Fundos, compreende duas fases, a primeira até 16 de setembro de 2024, e a segunda entre 17 de setembro a 30 de dezembro deste ano.

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Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It

Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Assumiu a direção-geral do Lisbon Marriott Hotel em abril de 2013. Que Elmar temos hoje, 11 anos depois, em 2024. Que diferenças existem entre uma pessoa e outra, entre um diretor que assumiu, em 2013, esta responsabilidade e que está agora, em 2024, a acabar esse ciclo?

Bem, quando entrei estávamos em plena crise financeira. Por isso, foi, basicamente, entrar num projeto e recuperar negócio. E desde aí fizemos bastante, principalmente, a partir de 2015-2016. Todo o mercado registou uma grande evolução a partir dessa altura.
Mas pessoalmente, penso não ter mudado muito, além da idade, claro. A energia, a vontade manteve-se sempre e a preocupação passou sempre por melhorar e renovar o hotel.

Em 2014 começámos por renovar os quartos, depois as zonas públicas numa lógica de adaptar o projeto às necessidades dos clientes. Essa estratégia, juntamente com os proprietários do imóvel, funcionou e tem funcionado muito bem.
Depois, como disse, soubemos aproveitar muito bem o crescimento que o turismo em Portugal registou a partir de 2015.

A nível pessoal, comparando com um amigo que se reformou há relativamente pouco tempo e que me dizia que no último ano ou dois não tinha muito para fazer, aqui foi sempre “full power” [risos].

Por isso, conto trabalhar no máximo até ao meu último dia aqui no Marriott, que é dia 1 de maio, por sinal, o Dia do Trabalhador.

Os projetos não param e um hotel é algo dinâmico onde não podemos parar.

E a sua perceção relativamente a Portugal? Como é que ela foi mudando ao longo deste tempo?

Sabe, Portugal em 2013 ainda era o que podemos apelidar de “hidden secret”. Era um segredo muito bem guardado, que só alguns conheciam e queriam conhecer. Depois, a partir de 2015-2016 deu-se um “boom” e foi “full power” para chegarmos onde chegámos. Por isso, estes anos, principalmente, desde 2016, foram espetaculares, de um grande frenesim, de gente de todo o mundo a descobrir e querer descobrir este país, este destino que estava muito “escondido”.

O desafio foi conseguir reposicionar o produto para um mercado que até então não existia. Mas aí não fomos só nós, foi o mercado todo.

Por isso, essa transformação, a partir de 2016, foi um grande trabalho feito por todos e pelo Turismo de Portugal que conseguiu colocar Portugal como um destino “must” e não “perhaps”.

De repente o turismo tornou-se algo importante para Portugal e para a sua economia e começou-se a olhar para este setor de uma forma diferente, mais profissional. As pessoas começaram a perceber a relevância que o turismo poderia ter para toda a economia. De repente os hotéis deixaram de ser locais onde as pessoas simplesmente dormiam e passaram a ser locais de interesse, de experiências.

Além disso, todo este desenvolvimento permitiu, também, que os investidores nacionais e internacionais, mas principalmente internacionais, começassem a olhar para Portugal e para o turismo em Portugal de uma forma diferente e melhor.
Hoje, as maiores cadeias de hotéis estão em Portugal e porquê, porque se tornou um mercado interessante para investir.

O reconhecimento, a perceção de Portugal lá fora melhorou imenso e isso é bem visível.

Antigamente, em termos de restauração, por exemplo, tínhamos restaurantes portugueses, portugueses e portugueses. Hoje, percorremos Lisboa e temos uma panóplia variada de oferta e isso, também, agrada a quem nos visita. Mostra cidades cosmopolitas e adaptadas à procura.

Mas curiosamente ainda existe um estigma por ir ao restaurante de um hotel?

Sim, mas cada vez menos. Repare, aqui no Lisbon Marriott Hotel temos 604 quartos. Quando o hotel está cheio temos mais de 700 ou 800 pessoas e elas precisam de comer nalgum sítio. E muitas vezes, depois de um dia de passeio, de visitas a vários locais, posso dizer-lhe que temos o restaurante cheio. As pessoas estão cansadas e não querem sair, preferem descansar para no dia seguintes estarem prontas para mais uns passeios.

No nosso caso, o facto de não termos porta do restaurante para o exterior pode ser penalizador e aceito que as pessoas não queiram entrar no lobby para descer para o restaurante do hotel.

Mas reconheço que há ofertas muito boas em termos de restaurantes de hotel.

Créditos: Frame It

Quando falamos do Lisbon Marriott Hotel falamos de um hotel …?

Corporate. Esse é o foco. Temos uma equipa altamente profissional que garante preços competitivos. Esse é o ponto. Por outro lado, a transformação do produto também levou a que adaptássemos e atualizássemos o hotel.

O bar do lobby é uma “sucess history”. Antes, em 2013, tínhamos um típico bar de hotel, datado, onde não acontecia nada. Agora não. É, como costumo dizer, um “booming place” e, mais importante que tudo, fazemos dinheiro com o bar.

Isso mostra o dinamismo do hotel?

Sim, claro. Existe um novo espaço para as pessoas estarem, conversarem e fazerem network.

E o tipo de cliente/hóspede mudou muito?

Sim, claro. Ainda relativamente ao bar, quando mudamos o setup da lobby, claro que tivemos alguns clientes antigos que não gostaram. Mas é uma minoria, talvez 5%. Os outros 95% gostaram. E isso é importante, ir ao encontro do que o cliente, o nosso hóspede quer e espera.

À descoberta de um Portugal “secreto”

Mas o Elmar passou por países como a Áustria, Alemanha, Espanha, Turquia, Dinamarca. Olhando para todos esses países, e principalmente para aqueles que são mais concorrentes de Portugal, como Espanha e Turquia, como é que Portugal se posiciona?

É preciso notar que Espanha e Turquia já eram mais conhecidos como destinos turísticos. Portugal, como referi, era um “hidden secret” e isso beneficiou muito o país que agora está na boca de todo o mundo.

Quando olhamos para Espanha, por exemplo, destinos como Benidorm ou Maiorca não evoluíram muito, não se atualizaram. Quando olhamos para a construção nesses locais, felizmente, em Portugal, não houve essa construção desenfreada.

Talvez um pouco no Algarve, mas Portugal tem uma costa lindíssima, com natureza.
Nesse ponto, Portugal tem um pensamento mais amigo do ambiente, onde se conserva melhor a natureza.

E como também já referi, é isto que atrai os investidores internacionais, principalmente, depois daquele período da Troika.

Mas esse olhar dos investidores internacionais está mais centrado em Lisboa e Porto, embora se fale muito agora na descentralização para o Interior. Estamos a crescer demasiado nas grandes cidades?

Para os hotéis existentes, é sempre melhor que a situação fique como está. Mas chega a um ponto que deixa de funcionar, deixa de haver novidade e sabemos como o mercado funciona. Se há procura tem de haver oferta.

Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver e existe sempre espaço.

E a tipologia – em termos de estrelas – qual deve ser?

Existe mercado para todos. Mesmo o Alojamento Local veio dar uma outra e nova dinâmica ao destino e às cidades. É um target diferente e que complementa o que existe. No corporate, por exemplo, o nosso hóspede não quer a oferte de Alojamento Local. Quer chegar a um hotel, ao quarto e ter as coisas feitas, arrumadas, quer um check-in sem complicações, quer estar num sítio onde a Internet funciona, onde há serviço de limpeza. É “come in and go out” sem complicações.

Créditos: Frame It

MICE factor

No caso do Lisbon Marriott Hotel estamos a falar de uma unidade localizada no centro de Lisboa, focada no corporate. É também por aí que deverá passar a aposta, pelo MICE?

Sim, 50 a 60% do nosso negócio é corporate. 40% é lazer. Por isso, temos de olhar também para esse segmento do lazer. Tal como para as tripulações das companhias aéreas que representam 5 a 8% do negócio.

Mas sim, existe uma clara possibilidade de Lisboa, Porto e Algarve crescerem no MICE. Mas coloca-se, também, a questão do que recebemos por parte do Turismo de Lisboa e do Turismo de Portugal.

Quando trabalhei em Dinamarca, em Copenhague, os hotéis fizeram uma parceria, uma Public-Private Partnership com o Turismo de Copenhague. Foi criado um plano de ação, controlado por ambas as partes – cidade e hotéis -, bem como agências de viagens para avançar com o que era necessário para captar esse segmento MICE. E funcionou muito bem. Havia uma estratégia definida. É isso que falta em Lisboa e noutras cidades.

Mas também faltam locais para depois albergar esse segmento MICE. Não existem muitos locais para ter grandes congressos, para ter 7.000 ou 10.000 pessoas.
Não temos espaços para esse número, nem para 2.000 ou 3.000 pessoas. Há falta de espaços e assim é difícil captar esse segmento.

Não podemos somente pensar em espaços para 10.000 ou 15.000 pessoas. Quantas vezes tens esse tipo de eventos? E depois, quando não há? É complicado, porque tens o espaço, mas não tens como preencher.

Créditos: Frame It

Em 2022, quando foi entrevistado para a Publituris Hotelaria, admitia que “os clientes pagam preços bons, os clientes querem qualidade e pagam”. O preço não é o desafio? Essa perceção mantém-se?

Sim, essa perceção mantém-se. O cliente paga, mas cada vez mais é preciso ter serviço e produto. O mercado está pronto para pagar mais. Estamos abaixo de Barcelona, Paris ou Londres. Os preços ainda têm potencial para crescer, mas é preciso acompanhar essa subida de preço com serviço. Não podemos querer cobrar mais e não oferecer mais. É uma troca que o hóspede, se a receber, pagará mais.

E os clientes estão diferentes?

Sim, mas fundamentalmente, o que o cliente, o hóspede quer é serviço e um serviço cada vez mais personalizado. Personalizado e simples. Mas temos de perceber se é um cliente corporate ou leisure. Aqui os serviços a oferecer também têm de ser diferentes e adaptados às necessidades e exigências. Até porque um cliente corporate satisfeito pode tornar-se num cliente leisure.

Vida pós-Marriott

Agora numa vertente mais pessoal, vai deixar a direção-geral do Marriott Lisbon no dia 1 de maio de 2024. Deixa o hotel como gostaria de deixar?

Creio que estamos no bom caminho, mas é como disse, é algo dinâmico.

E é fácil encontrar pessoas para trabalhar neste hotel?

Essa é a parte mais importante e que a pandemia dificultou. Mas também é a parte mais emocional para mim. Conheço todos os funcionários, conheço bastantes histórias e foi triste quando precisámos reduzir o quadro de pessoal durante a pandemia.

Quando o negócio voltou, foi um desafio, tínhamos clientes, mas não tínhamos funcionários. E foi impressionante como os hóspedes aguentaram e compreendiam as dificuldades colocadas pela falta de pessoal.

Os hóspedes entendiam nessa altura, agora já não?

Agora, já não. Aquela “lua-de-mel” já passou. Agora se falhar alguma coisa, o hóspede não fica contente, já não compreende não termos pessoal, de não prestarmos um bom serviço.

Nós saímos da pandemia com 130 ou 140 funcionários. Atualmente, temos 230. O problema está em encontrar pessoas com as qualificações e experiências necessárias. Por isso mesmo, colocámos um grande foco no nosso departamento de recursos humanos que passou de três para cinco pessoas. Além disso, a formação que demos e damos também é muito importante para todos.

Uma marca que o Elmar também deixa no Lisbon Marriott Hotel é a Gala, com um forte impacto social. Esta ligação entre o hotel e a comunidade local é importante?

Essa ligação com a comunidade, de facto, é importante, é essencial. Mas essa é uma filosofia nossa. Temos uma responsabilidade de apoiar e ajudar as comunidades onde estamos. Nós não fazemos só negócio aqui. Nós trabalhamos, vivemos e convivemos aqui.

Por isso, também temos de dar algo em troca às comunidades onde estamos. Não podemos dizer, estou a fazer o meu negócio e não me importa. Não é. Então, nós também fazemos algo pelo local e pelas pessoas onde estamos. Por isso, a Gala é só um tópico, mas temos relações bastante boas.

Temos um programa para integrar pessoas com dificuldades com a ReShape, trabalhamos de perto com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, com a Reefood.

É gratificante ver como essas pessoas crescem e as pessoas reconhecem, de facto, a ajuda que estão a receber.

Créditos: Frame It

Que conselhos dá a quem vem preencher o lugar do Elmar a partir do dia 1 de maio?

Ouvir os funcionários. É importante e gratificante falar com as pessoas, com os funcionários, perceber o que funciona e o que não funciona. É isso que irei levar comigo para sempre, as pessoas que conviveram comigo durante a minha passagem pelo Marriott.

Nós temos reuniões constantes com a Comissão de Trabalhadores. Naturalmente, que não estamos sempre de acordo, mas sabemos que cada um tem o seu papel. Mas falamos e tentamos sempre chegar a um consenso e ao melhor resultados para todos.

E que recordações é que o Elmar leva de Portugal?

Não vou levar nenhumas, porque vou ficar em Portugal.

E o que vai fazer?

Relaxar. Vou dar ajuda numa associação de austríacos, vou continuar a praticar o desporto, fazer natação, andar de bicicleta, fazer o meu jogging. E vou começar a estudar, música e História de Arte, algo que sempre me apaixonou.
E claro, viajar muito.

*Entrevista originalmente publicada em abril na edição n.º 215 da Publituris Hotelaria.

Sobre o autorVictor Jorge

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Nova edição maio: Entrevista a Greg O’Stean, diretor-executivo da United Hospitality Management

Em maio, a Publituris Hotelaria faz capa com Greg O’Stean, que assumiu em fevereiro deste ano a direção da recém-criada United Hospitality Management (UHM), uma empresa de gestão hoteleira apoiada pela United Investments Portugal (UIP).

Quando a UHM foi comunicada, em novembro do ano passado, a empresa afirmava pretender expandir-se na Europa e no Médio Oriente com a gestão de 100 hotéis e resorts até 2030. Agora, em entrevista à Publituris Hotelaria, Greg O’Stean dá a conhecer a recém-criada UHM e os planos para Portugal, a par da experiência que aporta para este novo projeto profissional, que assume após ter desempenhado funções na Aimbridge Hospitality.

Já no capítulo “Fala-se”, destaque para os Prémios AHRESP, que este ano celebram a sua 8ª edição e cuja gala terá lugar no Casino Estoril, a 21 de junho. Para esta edição a associação contou com mais de 400 candidaturas, a mais concorrida de sempre, sendo esperados cerca de 600 participantes na gala de entrega dos galardões.

Ainda neste número, os cinco anos de atividade do Vila Foz Hotel & Spa lançaram o mote para uma conversa com Susana Tavares, CCO desta unidade hoteleira, sobre o posicionamento do hotel, os planos para o futuro e a evolução da oferta hoteleira do Porto.

No dossier, dedicado à hotelaria cinco estrelas, falámos com os diretores-gerais das unidades Bela Vista Hotel & Spa, InterContinental Porto – Palácio das Cardosas, Montebelo Vista Alegre Lisboa Chiado Hotel, MS Colection Aveiro – Palacete de Valdemouro e The Reserve. As principais apostas destes hotéis nos seus serviços, mas também a visão que têm sobre o atual panorama da hotelaria cinco estrelas em Portugal, foram algumas das temáticas abordadas.

No especial, este mês focado em mobiliário e decoração, a Cane Line, EPOCA, Ezpeleta, Fermob, La Redoute, Laskasas, Noguitel e Wewood dão conta das novidades que têm disponíveis e das tendências que vão marcar o setor.

A fechar, a rubrica “Palavra de Chef” deste mês dá a conhecer o percurso do chef Gil Fernandes, que assume desde 2018 a chefia do restaurante gastronómico da Fortaleza do Guincho, com uma Estrela Michelin. Este ano, a mais recente renovação do hotel, que também abarcou o espaço do restaurante, lançou o mote para uma nova carta adaptada aos sabores da época e das viagens feitas pelo chef, que incorpora elementos internacionais em pratos onde brilha o produto nacional.

Por fim, brindamos com as escolhas de Diogo Sanches Pereira, Head Sommelier do Maison Albar – Le Monumental Palace.

Os indicadores deste mês cabem à Guestcentric, com o seu Pulse Report Portugal, e as opiniões a Alexandra Ventura (NOVA SBE), Karina Simões (JLL) e Nuno Abranja (ISCE).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Mais de 1.000 hotéis à venda em Portugal no primeiro trimestre de 2024

Segundo contas feitas pela CASAFARI, nos primeiros três meses de 2024, existiam 1.038 hotéis à venda em Portugal, mais 31% face aos 791 no mesmo período de 2023. Faro Porto e Lisboa lideram as cidades com mais unidades à venda.

O número de unidades hoteleiras disponíveis para venda e para arrendamento cresceram nos primeiros três meses deste ano face ao período homólogo. Se no primeiro caso (venda), existiam 1.038 hotéis à venda no final do 1.º trimestre de 2024, correspondendo a mais 31% que os 791 de igual período do ano passado, no segundo caso (arrendamento), existiam 62 unidades hoteleiras para arrendar (+48% face aos primeiros três meses de 2023).

Os números são avançados pela CASAFARI, plataforma europeia de dados imobiliários, que revelam as principais conclusões de um estudo feito sobre o mercado hoteleiro em Portugal. A análise foi feita com base nos dados disponíveis na plataforma e comparou o primeiro trimestre de 2024 a igual período do ano anterior, procurando avaliar o comportamento mais recente destes ativos tanto ao nível da venda como do arrendamento.

A nível regional, Faro, Porto e Lisboa apresentavam o maior número de unidades hoteleiras disponíveis para venda (289, 120 e 96, respetivamente). Em sentido contrário, existem várias regiões com apenas uma unidade hoteleira disponível para venda, como Trofa, Penafiel, Paredes, entre outras.

Sintra, Lourinhã e Matosinhos destacam-se como as regiões do país com as maiores subidas percentuais, com a oferta a ser sete vezes maior, por exemplo, em Sintra, enquanto Odivelas, Baião e Coimbra apresentavam variações negativas.

O preço médio por m2 de hotéis para venda em Portugal ascendia a 3.319 euros no primeiro trimestre deste ano, uma subida de +18% face aos 2.818 euros registados em igual período do ano passado. A nível regional, Cascais, Sintra e Lisboa apresentam o preço médio por m2 mais elevado do país (7.213 euros, 6.995 euros e 6.175 euros, respetivamente). Em sentido inverso, Paredes, Amarante e Penafiel apresentavam os preços médios por m2 mais baixos no território nacional.

A nível percentual, Lourinhã, Madeira e Guarda surgem com as maiores subidas. Já Marco de Canaveses, Castelo Branco e Beja apresentam variações negativas do preço médio por m2 no primeiro trimestre de 2024.

Mais oferta no arrendamento, mas a preços mais baixos
Nos primeiros três meses de 2024 existiam 62 hotéis disponíveis para arrendamento, número que representa um aumento de +48% face aos 42 registados em igual período do ano passado.

A nível regional, Lisboa, Faro e Porto apresentavam o maior número de unidades hoteleiras disponíveis para arrendar (18, 12 e 11, respetivamente). Em sentido inverso, Aveiro, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Beja, entre outras, apresentam apenas uma unidade hoteleira disponível para arrendamento.

Cascais, Porto e Lisboa evidenciam-se com as maiores subidas percentuais, enquanto Sintra, Matosinhos e Évora apresentavam variações negativas no primeiro trimestre de 2024.

O preço médio por m2 de hotéis para arrendamento em Portugal ascendia a 24 euros no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de -43% face aos 41 euros registados em igual período do ano passado.

A nível regional, Cascais, Leiria e Oeiras são as regiões com o preço médio por m2 mais elevado do país (425 euros, 196 euros e 26 euros, respetivamente). Por outro lado, Bragança, Viseu e Aveiro apresentavam os preços médios por m2 mais baixos.

A nível percentual, Vila Real, Setúbal e Coimbra registaram as maiores subidas. Mas Aveiro, Santarém e Leiria apresentavam variações negativas do preço médio por m2 no período em análise.

Foto: Depositphotos.com
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Steve Horvath substitui Elmar Derkitsch à frente do Lisbon Marriott Hotel

O Lisbon Marriott Hotel tem novo diretor-geral. Após 11 anos à frente da unidade hoteleira, Elmar Derkitsch é substituído por Steve Horvath.

Steve Horvath é o novo diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel. Com larga experiência profissional no setor hoteleiro, iniciou a sua carreira como diretor-geral no Residence Inn by Marriott Vancouver de 2005 a 2007, tendo depois ingressado no Renaissance Vancouver Harbourside Hotel, onde trabalhou como Assistente do diretor-geral (2007-09) e posteriormente “Director of Market Strategy “no Vancouver Marriott & Renaissance Vancouver desde 2009 a 2011.

Licenciado em Gestão na universidade canadiana SFU – Simon Fraser University (1990-95), concluiu um MBA em Gestão Hoteleira e Turismo na University of Guelph, em 2005.

Entre 2011 e 2013, desempenhou o cargo “Area Director Revenue Management” da Europa Oriental e de seguida “Area Diretor Revenue Management” do Reino Unido e Irlanda, entre 2014 e 2019.

Em 2019, assumiu a função de “Area Director Revenue Strategy”, do Sul da Europa e em 2022, ano em que viria a assumir o cargo de “Cluster General Manager” do Delta Hotels by Marriott – Country Clubs & North West.

Na despedida, Elmar Derkitsch referiu que “Steve Horvath é um profissional experiente, reconhecido pelas suas excecionais capacidades e conhecimentos técnicos na área de gestão, e forte capacidade de liderança. Com um historial impressionante, visão estratégica, estamos confiantes de que elevará o nosso sucesso a novos patamares”.

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easyJet reduz perdas, mas lucros continuam no vermelho no 1.º semestre

Apesar da melhoria dos resultados, a easyJet registou um resultado líquido negativo em 404 milhões de euros, no ano 1.º semestre de 2024, período em que disponibilizou mais de 4,8 milhões de lugares no nosso país.

Os resultados referentes ao 1.º semestre do exercício de 2024, terminado em 31 de março de 2024, da easyJet ditam receitas de 3,8 mil milhões de euros, uma melhoria 22% face aos 3,1 mil milhões obtidos em igual período do exercício anterior de 2023.

O grosso destas receitas provém, naturalmente, dos passageiros (bilhetes), no valor que soma 2,4 mil milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 17% face a período homólogo de 2024, com as receitas dos “anciliaries” a ultrapassaram os mil milhões de euros (1.060 milhões de euros), mais 19% que em igual período do ano passado.

Em termos de lucros, a easyJet apresenta uma baixa nos mesmos de 16%, passando, assim, de 483 milhões de euros negativos para 404 milhões de euros negativos, admitindo “perspectivas boas para o verão”.

Os custos da easyJet aumentaram, por sua vez, em 13%, passando de 2,1 mil milhões de euros para 2,4 mil milhões de euros, neste semestre de 2024, com a fatia com combustível a ascender a cerca de 1,1 mil milhões de euros, quando em igual período de 2023 foi de 900 milhões de euros.

De resto, a companhia aérea lowcost diz-se “satisfeita com o desempenho financeiro do primeiro semestre, com boas perspectivas para o futuro”, admitindo-se “operacionalmente bem posicionada para o verão”.

Em termos de passageiros transportados nestes primeiros seis meses do exercício fiscal, a easyJet aponta para um crescimento de 11% face aos mesmos meses de 2023, passando de 33,1 milhões para 36,7 milhões de passageiros.

Relativamente a Portugal, a easyJet disponibilizou, no primeiro semestre de 2024, cerca de 4,8 milhões de lugares, representando um aumento de 5% na capacidade face ao período homólogo de 2023, avançando Johan Lundgren, CEO da easyJet, que “os investimentos do verão de 2023 na nossa rede no Porto e em Lisboa continuam a proporcionar melhorias nos lucros à medida que estas rotas amadurecem. Transportámos, a partir dos cinco aeroportos em Portugal – Porto, Lisboa, Faro, Funchal e Porto Santo -, durante este período (1.º semestre de 2024) mais de 4,3 milhões de passageiros de e para Portugal, um crescimento de 8% relativamente à primeira metade de 2023”.

Quanto ao que resta do exercício e esperando a easyJet a entrega de 16 aviões A320neo, o CEO da companhia refere que “”estamos agora absolutamente concentrados em mais um verão recorde, que deverá proporcionar um forte crescimento dos lucros no ano fiscal de 2024 e estamos no bom caminho para atingir os nossos objetivos a médio prazo”.

E refere ainda que a easyJet “está bem posicionada para apresentar um forte crescimento dos lucros ano após ano, impulsionado pela procura positiva do verão. As medidas tomadas ao longo do último ano permitiram-nos apresentar um melhor desempenho operacional, com a aceleração do pico do verão a progredir bem. Como marca de confiança, a easyJet está bem posicionada para capitalizar o ambiente positivo da procura, uma vez que os consumidores dão prioridade às viagens. Continuamos a expandir a nossa rede de aeroportos primários com 158 novas rotas lançadas no atual ano financeiro”.

Sobre o autorVictor Jorge

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