Hotel do Garden Residence abre no final de 2011
Unidos sob a insígnia Imorequerente, os grupos Sabir Hotéis, Vip Hotels e Hotel Lutécia, apresentaram o seu primeiro resort integrado na semana passada. Trata-se do Garden Residence, na Quinta da Francelha, localizado ao Prior Velho, que o mesmo é di
Fátima Valente
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Unidos sob a insígnia Imorequerente, os grupos Sabir Hotéis, Vip Hotels e Hotel Lutécia, apresentaram o seu primeiro resort integrado na semana passada. Trata-se do Garden Residence, na Quinta da Francelha, localizado ao Prior Velho, que o mesmo é dizer às portas de Lisboa.
Coube a Erik Kurji, responsável dos Vip Hotels e director de projecto da Imorequerente, a apresentação do condomínio habitacional de luxo com hotel de cinco estrelas integrado, na presença do presidente da Câmara de Loures e demais convidados.
Inicialmente o projecto contemplava um conjunto de escritórios, depois um aparthotel, mas a veia hoteleira da sociedade impôs-se, “fazendo todo o sentido um hotel puro, de cinco estrelas”, adiantou Erik Kurji à margem da conferência. “O cinco estrelas de 300 quartos já está em construção. Em Outubro ficará pronta a estrutura, devendo o hotel estar pronto a abrir no final de 2011”, avançou. O responsável justifica a aposta: “O hotel ideal para a cidade de Lisboa tem 200 quartos. Estabelecemos o número nos 300 quartos, já a contar com o aumento da procura daqui por cinco ou 10 anos”.
Marca a decidir
Mais difícil parece ser a decisão da bandeira sob a qual o hotel vai operar, uma vez que o projecto é detido em partes iguais por três grupos hoteleiros. Uma das alternativas “poderá ser uma marca internacional”, admite Erik Kurji, apesar de ainda não terem encetado negociações com nenhuma cadeia hoteleira.
O hotel será posicionado para os mercados de lazer e MI, garantiu, mencionando os cerca de 2.000 metros quadrados do Spa e ginásio, além dos dois courts de ténis. De referir que estas infra-estruturas estarão integradas numa área de 25.000 metros quadrados de jardins, percursos pedonais e espelhos de água, igualmente à disposição dos residentes do condomínio.
Sublinhando a acessibilidade como ponto forte do ‘resort urbano’ – perto do Aeroporto de Lisboa, assim como dos principais acessos para o Norte, Sul e interior do país –, Erik Kurji salientou que o cliente do condomínio de luxo é sobretudo o mercado nacional e dos PALOP, nomeadamente Angola e Moçambique, onde a sociedade já tem negócios. “O nosso cliente é o que não tem tempo nem disposição para grandes filas de trânsito e que quer estar perto do trabalho, mas com qualidade e segurança”, precisou.
A Quinta da Fracelha foi adquirida pela Imorequerente à família Van Zeller em 1999, à excepção do Palácio, ainda hoje habitado por alguns elementos do clã. Dos oito hectares da propriedade, três foram cedidos à Câmara de Loures para equipamentos sociais (escola, parque infantil, pavilhão gimnodesportivo, etc), estando o resort implantado em cinco hectares. Um dos projectos futuros será a plantação de uma vinha, já que a Quinta da Francelha era conhecida pelo vinho ali produzido. Entretanto, caso o palácio seja posto à venda, a Imorequerente já tem destino para o imóvel: a transformação em museu. “É um excelente espaço que inclusivamente poderia ser aproveitado para banquetes e para cenário de algumas produções de TV e cinema”, comentou Erik Kurji.
Parque hoteleiro
“O crescimento da oferta é uma mais-valia para o destino
Erik Kurji mostra-se ainda confiante com o aumento da oferta hoteleira no eixo do Aeroporto de Lisboa (no final do ano passado abriu o Holiday Inn Express e em breve a Hoti Hotéis deverá iniciar a construção de um Tryp junto ao terminal 1): “É sempre uma mais-valia porque os destinos crescem com a oferta. Quanto mais oferta houver mais turistas vêm; temos é de vender qualidade”, sublinhando ser por aí o caminho para compensar o facto de o hotel não estar localizado no centro de Lisboa. “O único hotel marcante do centro da cidade é o Ritz, todos os outros são mais ou menos iguais”, declarou.