Mercure Aveiro passa a Veneza Hotel
O Hotel Mercure Aveiro foi vendido pela Accor a António Augusto Fernandes, empresário com forte tradição na hotelaria da região. Com a nova gestão, a unidade passou a designar-se […]

Fátima Valente
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O Hotel Mercure Aveiro foi vendido pela Accor a António Augusto Fernandes, empresário com forte tradição na hotelaria da região.
Com a nova gestão, a unidade passou a designar-se Veneza Hotel, desde a semana passada.
Em declarações ao Publituris, António Augusto Fernandes, co-proprietário e director de outras três unidades hoteleiras (Grupo Afonso V), não revelou o valor da compra mas adiantou que o investimento previsto ultrapassa os dois milhões de euros, incluindo “a aquisição e algumas remodelações de curto prazo”.
Sobre a operação da unidade, António Augusto Fernandes apenas adianta “que os valores da ocupação e do RevPAR eram suficientemente interessantes para terem chamado a nossa atenção”, e que no arranque da operação enquanto Veneza Hotel prevêem naturalmente “alguma quebra da ocupação”. “Não temos a máquina promocional do Grupo Accor e o funcionamento desta unidade estava muito baseada na promoção central, mas esperamos tão rápido quanto possível coloca um conjunto de serviços e equipamentos que nos permitirão obter os números anteriores”, justifica. Assim, todos os mercados e parceiros de negócio, nomeadamente o trade, associações, comércio e clientes individuais são válidos para atingir os objectivos, e que para tal irão “participar em variadíssimas feiras, workshops, visitas porta a porta, etc”.
Mercados e sinergias
Nos mercados a trabalhar “será dada preferência ao nacional e ao espanhol, uma vez que somos uma empresa sem a infra-estrutura de apoio internacional, como era o caso da Accor, o que não significa que iremos excluir quaisquer outros mercados, como o francês e o inglês”.
Além disso, o Veneza Hotel visa ainda penetrar no segmento das empresas, e do lazer.
Remodelações e equipa
Quanto a possíveis mudanças com a nova gestão, o proprietário afirma que “as mais visíveis prendem-se com a beneficiação estrutural a nível de exteriores, decoração e espaço envolvente do hotel, forma a dar a nobreza ao edifício”. “Ao nível dos interiores serão também efectuadas melhorias, nomeadamente a nível de decoração e equipamentos, de forma a prestar aos nossos clientes o melhor serviço possível”.
O responsável não descura também a possibilidade de sinergias com as outras unidades do grupo. “Estão em estudo um conjunto de propostas entre sócios, para que num futuro muito próximo, o Grupo Afonso V possa apresentar-se no mercado como um todo, e assim optimizar custos e apresentar aos nossos clientes um conjunto de ofertas diversificadas quer em qualidade/preço, quer em opções de escolha, beneficiando de um conjunto de serviços diferençados que se tornarão uma mais-valia para os nossos clientes e amigos”, afirma.
Como pontos fortes do hotel, António Augusto Fernandes destaca a arquitectura singular, graças ao toque especial do casario dos anos 30 – o edifício está classificado pela câmara sendo um ex-líbris da cidade -; a boa localização e possibilidade de expansão no terreno anexo ao hotel, o qual poderá ser aproveitado mais tarde para serviços de apoio. O novo proprietário elogia ainda a “equipa de colaboradores muito pro-fissionais”, adiantando que esta é a mesma que estava ao serviço do Mercure, à excepção da direcção.