Nikolas Wirtz: ‘Tenho as rédeas nas minhas mãos’
O novo director geral da Lufthansa para Portugal foi apresentado, na quarta-feira, ao mercado português, num evento que decorreu no bar Silk, em Lisboa. À conversa com o Publituris, Nikolas Wirtz admite que é difícil estabelecer objectivos para o mercado luso, devido à conjuntura que a indústria vive: “Os tempos estão difíceis, não só para… Continue reading Nikolas Wirtz: ‘Tenho as rédeas nas minhas mãos’
Joana Barros
Albufeira promove sessões de esclarecimento sobre aplicação da taxa turística
Guimarães volta a concorrer a Capital Verde Europeia 2026
Enoturismo do Alentejo cresce 27% em 2023
Legacy Hotel Cascais abre oficialmente portas no antigo Cidadela Cascais
Academia GEA faz balanço positivo de primeiro ano de formação
Azores Airlines com prejuízo de 25,6M€ no 1.º trimestre de 2024
SAS assina acordo de adesão à SkyTeam
TAAG e AFI KLM E&M em parceria para suporte e reparação de B777
Living Tours volta a pagar 15.º mês de salário aos colaboradores
Airbus Atlantic Portugal recruta mais 50 colaboradores
O novo director geral da Lufthansa para Portugal foi apresentado, na quarta-feira, ao mercado português, num evento que decorreu no bar Silk, em Lisboa. À conversa com o Publituris, Nikolas Wirtz admite que é difícil estabelecer objectivos para o mercado luso, devido à conjuntura que a indústria vive: “Os tempos estão difíceis, não só para a indústria da aviação civil, mas no geral”. “É difícil estabelecer objectivos específicos, o meu objectivo geral é manter esta história de sucesso que a Lufthansa tem tido em Portugal”, avança o responsável de 30 anos, que está em Portugal desde o início do mês de Fevereiro.
Daí que o sucessor de Frank Wagner não avance uma estratégia concreta para este mercado. “De momento é difícil falar de grandes planos, de melhorias, de aumentos de capacidade”. Ainda assim, a longo prazo “deverá haverá um desenvolvimento”.
Resta saber que tipo de liberdade é que Nikolas Wirtz terá à frente da delegação portuguesa. Aqui a resposta divide-se em duas vertentes: “Em termos de vendas tenho uma grande liberdade, o espaço que a Lufthansa deixa para as suas unidades é muito grande”. Noutros casos a rédea será mais curta. “Há outras áreas onde a liberdade é limitada: planeamento de rede, política de preços”. Nestes casos é imprescindível uma consulta às bases de Londres e Frankfurt. “Mas muitas áreas, como vendas e o desenvolvimento do mercado, terei liberdade”, admite o director geral. “Sinto que tenho as rédeas nas minhas mãos para desenvolver este mercado”, solta ainda.
Liberdade é também um conceito que está enraizado na cultura do próprio grupo Lufthansa. Daí que Wirtz lembre “o conceito que a Lufhansa tem de acreditar nas unidades mais pequena” e a esse respeito lembra o processo de integração da Swiss: “Deixámo-los como uma companhia independente. Acho que essa é a abordagem correcta para Portugal.”
Confiante à partida
Nikolas Wirtz entrou na Lufthansa em 2004, depois de terminar a licenciatura em engenharia e gestão industrial. Desde então tem ocupado diversos cargos na empresa, nomeadamente desempenhou funções junto do vice-presidente executivo para estratégia TI e aquisições. E apesar de já ter um curriculum de respeito, o novo director geral admite que este é sem dúvida o maior desafio que já enfrentou. Em especial, devido à conjuntura. “Teria sido um desafio com uma conjuntura melhor, ainda é mais desafiante agora, em tempos mais difíceis”, comenta. “O que me deixa confiante é que encontrei uma boa equipa de vendas”, avança, referindo que “as bases estão lançadas”.
Certo é que Frank Wagner deixa um legado difícil de igualar, mas sobre isso Nikolas Wirtz diz ainda ser cedo para comentar: “Tem de me perguntar isso dentro de um ano. É muito difícil para mim perceber o que foram os desafios do passado, quais são os desafios actuais”. Um dos desafios será certamente conhecer o mercado todo, trabalho esse que o director geral tem feito nas últimas seis semanas, através de reuniões com as agências mais próximas da Lufthansa. “As agências são um parceiro de distribuição muito importante para a Lufthansa”, conta. “Nas últimas semanas tenho estado com o maior número de agentes que consegui, por agora é a minha abordagem, passar mais tempo com eles”, remata.