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BTL 2024 terá mais de 200 ‘Hosted Buyers’ de 42 mercados emissores

A 34.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) regista um aumento significativo no número de mercados emissores representados por ‘Hosted Buyers’ internacionais.

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BTL 2024 terá mais de 200 ‘Hosted Buyers’ de 42 mercados emissores

A 34.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) regista um aumento significativo no número de mercados emissores representados por ‘Hosted Buyers’ internacionais.

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Ao todo, serão mais de 200 ‘Hosted Buyers’ de diferentes latitudes que estarão presentes na 34.ª na edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorrerá de 28 de fevereiro a 3 de março de 2024, representando quase o dobro face à edição do ano passado, provenientes de 42 os mercados emissores

Este reforço é a consequência da estratégia de internacionalização da BTL, em linha com a promoção do destino Portugal desenvolvido pelo Turismo de Portugal e pela TAP Air Portugal. Para a edição de 2024, a colaboração com a ACISO – Associação Empresarial Ourém – Fátima representou um passo adicional para fortalecer a visibilidade da feira e a receção de ‘Hosted Buyers’ internacionais.

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Parte central dessa estratégia é o programa ‘Hosted Buyers’, que tem como objetivo apoiar a participação de compradores internacionais com interesse no destino Portugal e promover a realização de negócios B2B entre profissionais. Para a edição de 2024, o programa continuará a desempenhar um papel importante na promoção e compra do destino Portugal, abrindo portas a ‘Hosted Buyers’ qualificados e reforçando a representatividade de diversos segmentos do sector turístico. São expectáveis realizar mais de 3000 reuniões one-to-one, entre os 200 ‘Hosted Buyers’ e os 350 expositores participantes neste programa.

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No entanto, até à data, a BTL registou a inscrição de mais de meia centena de ‘buyers’ internacionais que marcarão presença na feira a próprio custo para conhecer a oferta turística portuguesa. Este número é revelador da atratividade crescente de Portugal e da BTL como marketplace privilegiado para comprar o destino.

“Este crescimento é o resultado de uma estratégia de promoção e vocação internacional na qual a BTL tem concentrado esforços ao longo dos últimos anos. Mas também de um trabalho incansável de notoriedade e qualificação do destino Portugal por parte das Agências Regionais de Promoção Turística, do Turismo de Portugal e da TAP. Na edição passada, fizemos um balanço muito positivo, tanto a nível quantitativo como qualitativo, da participação dos buyers internacionais. Este ano, o aumento do número de mercados emissores é um indicador entusiasmante e estamos seguros de que teremos uma BTL com valor reforçado neste capítulo, assumindo a sua posição, cada vez mais destacada no panorama internacional, de marketplace para o destino Portugal”, refere Dália Palma, gestora da Bolsa de Turismo de Lisboa.

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Transportes

MSC Cruzeiros comemora 10.º aniversário do MSC BOOK com promoção para agentes de viagens

Ao longo desta década, o MSC BOOK soma já 120 mil agentes de viagens de todo o mundo registados e permitiu a reserva de mais de 10 milhões de passageiros em viagens com a MSC Cruzeiros.

A MSC Cruzeiros está a comemorar o 10.º aniversário do MSC BOOK, a plataforma de reservas online da MSC Cruzeiros para agências de viagens, efeméride que está a ser assinalada com várias iniciativas, incluindo a oferta de um desconto de 15% para agentes de viagens para utilizar num cruzeiro no verão de 2025.

“O MSC Book evoluiu nos últimos 10 anos, passando de uma ferramenta útil para os agentes de viagens para o que acreditamos ser uma plataforma essencial para os parceiros comerciais de viagens em todo o mundo. O nosso objetivo é continuar a crescer com os agentes de viagens – os novos e os já parceiros – e fazer do MSC Book a ferramenta decisiva para criarmos negócios de sucesso mútuo”, afirma Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal.

As reservas no âmbito desta promoção devem feitas exclusivamente no MSC BOOK entre 4 e 31 de dezembro 2024 para cruzeiros do verão 2025, e é combinável com os 5% de desconto do MSC Voyagers Club, mas não é retroactiva e aplica-se apenas a reservas individuais.

Ao longo desta década, o MSC BOOK soma já 120 mil agentes de viagens de todo o mundo registados e permitiu a reserva de mais de 10 milhões de passageiros em viagens com a MSC Cruzeiros.

Para assinalar o aniversário da plataforma, a MSC Cruzeiros vai enviar surpresas para os agentes de viagens que preencherem um breve inquérito para ajudar a recolher informações sobre o sector das viagens e sobre o MSC Book, estando ainda prevista a realização de um webinar para revelar futuras melhorias na plataforma de reservas.

“Os eventos online para agentes serão organizados pela equipa do departamento comercial da MSC Cruzeiros. As páginas iniciais e de promoções do MSC Book foram redesenhadas e a MSC Cruzeiros está empenhada em ouvir melhor o feedback dos agentes para melhorar a sua funcionalidade e torná-la mais intuitiva, eficiente e fácil de navegar para o sector das viagens”, indica a companhia de cruzeiros.

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Transportes

Aeroportos espanhóis registaram mais 6% de voos em novembro

Os aeroportos, em Espanha, movimentaram 116.614 voos durante o mês de novembro. Ryanair liderou no número de voos.

Durante o mês de novembro, de acordo com o “Observatório Aéreo” da CEAV (Confederación Española de Agencias de Viajes, o equivalente à APAVT) e da Reclama Travel, foram registados nos aeroportos espanhóis um total de 116.614 voos, o que representa um aumento do tráfego aéreo de 5,8% face aos 110.213 voos do mesmo mês de 2023.

Esses dados refletem um aumento significativo da procura, tanto nas rotas domésticas como nas internacionais, destacando-se entre os aeroportos que maior aumento das operações registaram, o Aeroporto de Alicante-Elche, com 552 voos adicionais em relação a 2023, seguido do Aeroporto de Madrid-Barajas com mais 495 voos.

Em novembro, as rotas domésticas com maior volume de operações em Espanha foram Gran Canaria-Tenerife Norte e Barcelona-Palma de Mallorca. A ligação Gran Canaria-Tenerife Norte registou 772 voos, seguida de perto pela rota inversa Tenerife Norte-Gran Canaria, com 768 voos. A rota entre Gran Canaria e Lanzarote acumulou 679 voos, empatada com a rota inversa Lanzarote-Gran Canaria.

De igual modo, o tráfego aéreo internacional entre Espanha e destinos europeus registou um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No total, foram registados 42.259 voos.

As companhias aéreas líderes em termos de operações totais, em novembro, em Espanha foram a Ryanair e a Iberia. A Ryanair liderou com 22.086 voos, enquanto a Iberia se seguiu com 17.664 operações. O mercado doméstico foi dominado pela Iberia e pela Binter.

Em termos de pontualidade, as principais companhias aéreas em Espanha foram a TUI Airlines Belgium e a Sundair, considerando tanto os voos domésticos como os internacionais e tendo em conta apenas as companhias aéreas que operaram pelo menos 100 voos durante o mês.

Já o número de cancelamentos de voos em Espanha durante o mês de novembro aumentou em comparação com o mesmo período do ano passado. Em novembro de 2023, foram cancelados 290 voos, enquanto em 2024 este número subiu para 380.

Um dos principais fatores subjacentes a este aumento foi a DANA, que causou o cancelamento de mais de 70 voos num único dia em Barcelona devido a condições meteorológicas adversas. No que diz respeito aos atrasos, os voos com um atraso superior a três horas representaram 0,3% do total de voos operados em novembro.

 

 

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Destinos

Paris mantém-se cidade mais atrativa, mas Banguecoque a mais visitada, diz a Euromonitor

De acordo com o mais recente ranking da Euromonitor, Paris mantém, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar das cidades mais atrativas no turismo internacional. A mais visitada, no entanto, fica na Tailândia.

Paris mantém-se como cidade turística mais atrativa, segundo o último “International Top 100 City Destinations Index 2024” da Euromonitor que compara 55 métricas diferentes em seis pilares-chave para 100 destinos urbanos, para criar uma pontuação global de atratividade da cidade. Os seis pilares principais incluem: desempenho económico e empresarial, desempenho turístico, infraestruturas turísticas, política e atratividade turística, saúde e segurança e sustentabilidade.

Paris surge, assim, à frente de cidades como Madrid e Tóquio, que completam o Top 3, sendo que Roma, Milão, Nova Iorque, Amsterdão, Sidnei, Singapura e Barcelona estão no Top 10, verificando-se que desta dezena de cidade, seis são europeias.

De acordo com os cálculos dos analistas da Euromonitor, as viagens internacionais aumentaram 19% face a 2023, totalizando 793 milhões de chegadas internacionais.

Nadejda Popova, diretora global de fidelização da Euromonitor International, salienta que, “apesar das projeções positivas de recuperação, persistirão desafios como a escassez de mão de obra, as tensões geopolíticas e uma economia lenta, limitando o crescimento das cidades”. Assim, admite a responsável da consultora, “espera-se que os destinos menos viajados e as cidades de terceiro nível aumentem a sua popularidade à medida que os viajantes procuram joias escondidas, experiências fora de época e turismo responsável”, concluindo ainda que “os consumidores darão prioridade a experiências culturalmente enriquecedoras e personalizadas, tornando-as a nova moeda de viagem.”

Mas se Paris mantém a liderança nas cidades mais atrativas, a cidade com maior número de chegadas internacionais foi Banguecoque, na Tailândia, que recebeu mais 32 milhões de turistas internacionais em 2024, correspondendo a uma subida de 37% face a 2024.

O Top 3 é completado por Istambul (Turquia) com 23 milhões de visitantes internacionais (+14%) seguindo-se Londres (Reino Unido) com 21,7 milhões (+7%). A maior subida nos Top 10 foi registada por Kuala Lumpur (Malásia), que com uma subida de 73% face a 2023, atingiu os 16,5 milhões de turistas internacionais.

A Euromonitor analisou, também, os gastos realizados pelos turistas internacionais, apontando que estes atingiram os 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,8 biliões de euros), em 2024, estimando que o gasto médio global por turista possa ascender aos 1.264 dólares (cerca de 1.200 euros), em 2030.

Entre 2024 e 2030, prevê-se que o gasto médio por viagem internacional apresente o maior crescimento em mercados como os Países Baixos, China ou Polónia, prevendo-se ainda que EUA, Turquia e China sejam os destinos com o maior crescimento em termos de volume de chegadas internacionais até 2030.

Nadejda Popov refere ainda que, em 2024, “as cidades do mundo inteiro aproveitaram cada vez mais os eventos desportivos e culturais para aumentar as receitas do turismo. As melhorias nas infraestruturas e o marketing contínuo atraíram a atenção dos viajantes, abrindo novas oportunidades de crescimento”.

E conclui que “a preocupação renovada com o excesso de turismo está a aumentar. Em resposta ao overtourism, os destinos continuam a impor impostos e taxas de entrada mais elevados, promovendo o turismo durante todo o ano, recompensando ações sustentáveis e adotando soluções GenAI.”

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FOTO: VASCO CÉLIO/STILLS

Destinos

André Gomes eleito presidente da Associação de Turismo do Algarve por unanimidade

André Gomes foi eleito por unanimidade e recebeu um total de 103 votos para presidir à ATA ao longo do triénio 2024-2027, num ato eleitoral que decorreu esta terça-feira, 3 de dezembro.

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O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), André Gomes, foi eleito para presidir à Associação de Turismo do Algarve (ATA), num ato eleitoral que decorreu esta terça-feira, 3 de dezembro, no auditório da Região de Turismo do Algarve.

André Gomes, que foi eleito por unanimidade e recebeu um total de 103 votos para presidir à ATA ao longo do triénio 2024-2027, já se comprometeu a dar continuidade ao trabalho realizado, assumindo uma estratégia que aposta na inovação, na articulação eficaz entre a ATA e a RTA e na valorização do contributo de todos os agentes e profissionais do setor.

“O Algarve está cada vez mais conectado ao mundo e diversificado nas suas propostas. Este mandato será dedicado a consolidar o trabalho feito e a introduzir estratégias que ampliem o nosso alcance e os resultados já conquistados, através da promoção de um turismo sustentável e adaptado às necessidades dos nossos associados e dos nossos visitantes”, afirmou o responsável.

O presidente ATA recordou alguns dos marcos mais relevantes alcançados pela associação durante o primeiro mandato deste presidente, com destaque para a “expansão expressiva da sua base de associados”, “o aumento exponencial do número de empresas associadas que se candidataram aos apoios financeiros”, “o contributo para o fortalecimento da conectividade aérea da região”, “o reforço do reconhecimento internacional da região”, “o crescimento significativo do interesse de mercados de longa distância” e “a escolha do Algarve como palco da primeira edição do Guia Michelin Portugal”.

“Contamos com todos para, juntos e com uma energia renovada, continuarmos a construir o futuro do turismo do Algarve, com a determinação e o compromisso que a nossa região merece”, acrescentou André Gomes.

 

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Equipa da Admar SCR | Créditos: DR

Alojamento

Admar SCR disponibiliza fundo de até 70M€ para investimentos em turismo e saúde

A empresa gestora de fundos de capital de risco disponibiliza até 70 milhões de euros, sendo que metade do valor será investido em hotéis, bem como empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. O objetivo passa por garantir que pelo menos 70% deste capital seja direcionado para projetos em Portugal.

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A Admar SCR, empresa gestora de fundos de capital de risco, disponibiliza um novo fundo de investimento para potenciais aquisições nos setores da saúde e do turismo, quer em Portugal, quer no estrangeiro.

Sob o nome H2 Health & Hospitality FCRF, este novo fundo terá um capital de até 70 milhões de euros. Deste valor, 50% serão investidos em hotéis e empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. Os restantes 50% serão alocados a empresas e ativos no setor de saúde privada, incluindo hospitais privados, clínicas especializadas e unidades de cuidados continuados.

A empresa assegura em nota de imprensa que “pelo menos 70% do capital será direcionado para projetos em Portugal”, com ênfase tanto em novas iniciativas, como na aquisição de participações em empresas já estabelecidas. Já “o restante” do capital poderá ser investido em mercados internacionais, de acordo com a empresa.

O investimento mínimo no fundo é de 100.000 euros.

O H2 Health & Hospitality FCRF contará com a colaboração do Grupo Onyria para a área do turismo, dados os seus “mais de 40 anos de atividade e histórico no desenvolvimento de projetos turísticos”. No setor da saúde, o fundo terá o acompanhamento de Luís Miguel Farinha, consultor da CUF | Hospitais e Clínicas.

“O lançamento deste fundo é mais um passo na nossa estratégia de crescimento e diversificação de investimentos e reflete o nosso compromisso em desenvolver setores-chave da economia portuguesa”, afirma João Cota Dias, administrador da Admar SCR.

Este lançamento segue-se a um anterior fundo apresentado pela Admar SCR em 2021, o Golden Estate FCRF, focado em setores como imobiliário, turismo e energias renováveis, cujo período de captação de capital foi concluído este ano.

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Aviação

Procura por viagens aéreas manteve-se sólida em outubro

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), em outubro, a procura por viagens aéreas continuou a aumentar, principalmente a internacional, numa subida comum a todas as regiões, apesar do load factor ter descido na América Latina e Médio Oriente.

Inês de Matos

A procura por viagens aéreas manteve-se sólida em outubro, avança a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que diz que a procura global cresceu 7.1% face a outubro de 2023, enquanto a procura internacional subiu ainda mais, num aumento de 9.5% em comparação com mês homólogo do ano passado.

Os dados divulgados pela IATA mostram que, a nível global, também a capacidade cresceu em outubro, ficando 6.1% acima do mesmo mês de 2023, enquanto o load factor chegou aos 83.9%, numa subida de 0.8pp comparativamente ao apurado em outubro do ano passado.

A nível internacional, a capacidade disponibilizada aumentou 8.6% em outubro, enquanto o load factor foi de 83.5%, depois de ter crescido 0.6pp em comparação com o mesmo mês de 2023.

Os resultados positivos foram ainda comuns ao mercado doméstico, cuja procura cresceu 3.5% face a outubro de 2023, enquanto a capacidade aumentou 2.0% face a mês homólogo do ano passado e o load factor foi de 84.5%, subindo 1.2pp face a outubro de 2023.

“A continuação da procura forte e estável é uma boa notícia, mas igualmente importante é a melhoria constante nos fatores de utilização. Isso mostra o excelente trabalho que a indústria está a fazer ao transportar pessoas com mais eficiência”, considera Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Procura internacional aumenta mas load factor desce em duas regiões

A IATA diz que o crescimento na procura internacional foi comum a todas as regiões do mundo, com a Europa a destacar-se pelo load factor mais elevado, enquanto África apresentou um “aumento acentuado” neste indicador e a América do Sul e o Médio Oriente sofreram quedas.

Na Ásia-Pacífico, as companhias aéreas experimentaram o maior aumento da procura internacional, que chegou aos 17.5%, enquanto a capacidade cresceu 17.2% e o load factor ficou nos 82.9%, depois de um aumento de 0.3pp face ao mesmo mês do ano passado.

Na América Latina, o crescimento da procura internacional foi de 10,9%, pouco abaixo dos 11.6% de crescimento apresentados pela capacidade, tendo o load factor sido de 85.3%, o que traduz uma descida de 0.6pp face a outubro de 2023.

Em África, a procura internacional cresceu ainda 10,4% e a capacidade subiu 5.3%, com o load factor dos voos das transportadoras africanas a apresentar ainda uma subida de 3,4pp, fixando-se nos 73.2%.

Na Europa, a procura internacional cresceu 8.7% e a capacidade aumentou 7.3%, tendo o load factor das companhias aéreas europeias subido ainda 1.1pp, passando para os 85,7%.

Na América do Norte, a procura internacional de outubro apresentou um crescimento mais modesto, de 3.2%, enquanto a capacidade cresceu 2.9% face a outubro do ano passado, e o load factor subiu 0.3pp, fixando-se nos 84.2%.

Já no Médio Oriente, onde a procura internacional aumentou apenas 2,2%, a capacidade teve um crescimento semelhante e não foi além dos 2.5%, enquanto o load factor apresentou mesmo uma descida, passando para os 80.2%, depois de uma queda de 0.2pp face a outubro do ano passado.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Enoturismo

Publituris organiza conferência dedicada ao Enoturismo

Depois do lançamento da 1.ª edição do Book de Enoturismo, durante a BTL 2024, o jornal Publituris organiza, com o apoio do Turismo de Portugal, uma conferência dedicada ao Enoturismo em Portugal, no dia 12 de dezembro, a partir das 10h00, na Casa da América Latina, em Lisboa.

Publituris

No dia 12 de dezembro, a partir das 10h00, na Casa da América Latina, em Lisboa, o Enoturismo volta a estar em destaque com a conferência organizada pelo jornal Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal.

Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal abre a conferência com um enquadramento das linhas que nortearão o Enoturismo e como Portugal irá promover este produto turístico junto dos mercados internacionais.

Seguir-se-ão dois painéis de debate. O primeiro abordará “Destinos Improváveis” no Enoturismo, com a participação de Sara Silva presidente da Direção da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA); Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior (CVRBI); e Diana Soeiro, diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living.

O segundo painel é dedicado a “Destinos Prováveis” no Enoturismo, com a participação de Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus; Luísa Rebelo, General Manager do Torre de Palma Wine Hotel; e Pedro Ribeiro, diretor de Vendas e Marketing da Vila Galé Hotels.

Em Portugal, o Enoturismo é uma atividade estratégica para o setor turístico e para a economia local das regiões vinhateiras.

Prova do sucesso do Enoturismo no nosso país foi a recente distinção de Portugal como “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo”, um reconhecimento promovido pela FIBEGA, a Feira Internacional de Turismo Gastronómico, sediada em Madrid. O prémio destaca o compromisso do nosso país com a excelência no setor vitivinícola e turístico.

Antes, na edição de 2024 dos “World’s Best Vineyards”, Portugal reforçou a sua posição, aumentando de 9 para 11 o número de unidades presentes, qualidade evidenciada com o facto de três dos 11 projetos terem ficado classificados no Top-50.

Programa

09h30 – Receção

10h00 – Enoturismo em Portugal
Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal

10h30 – I Painel – “Enoturismo – Destinos Improváveis”
Sara Silva, Presidente da Direção da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA)
Rodolfo Queirós, Presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior (CVRBI)
Diana Soeiro, Diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living

11h15 – Coffee-break

11h45 II Painel – “Enoturismo – Destinos Prováveis”
Maria Manuel Ramos, Diretora de Turismo da Sogevinus
Luísa Rebelo, General Manager do Torre de Palma Wine Hotel
Pedro Ribeiro, Diretor de Vendas e Marketing da Vila Galé Hotels

A participação é gratuita, requerendo, contudo, inscrição.

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APECATE esclarece recuperação do IVA no setor

A APECATE vai promover uma sessão de esclarecimento sobre a recuperação de IVA no setor do Turismo, Eventos e Animação Turística.

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A APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos – vai organizar no próximo dia 6 de dezembro, entre as 12h00 e as 13h00, uma sessão de esclarecimento online sobre a recuperação do IVA através do Portal das Finanças e do Turismo de Portugal.

A sessão contará com a participação das especialistas Catarina Belim, advogada fiscalista especializada em organização de eventos, e Ana Almeida, contabilista, que irão abordar algumas questões fundamentais sobre o tema, nomeadamente: como utilizar o Portal do Turismo de Portugal para recuperar o IVA, que IVA pode ser recuperado e que informações são necessárias para este processo.

Este tema reveste-se de particular importância dado que levanta muitas questões práticas e operacionais para as empresas do setor. O tema do IVA dos eventos foi, inclusivamente, abordado numa sessão do mais recente Congresso da APECATE, onde se constatou a necessidade de um maior esclarecimento sobre as suas diversas aplicabilidades e os desafios que as empresas enfrentam no dia a dia.

A iniciativa é aberta a todos os interessados e visa promover um espaço de partilha de conhecimentos e soluções sobre as dificuldades práticas na aplicação do IVA nas suas diversas vertentes. A sessão é gratuita para os associados da APECATE e tem o custo de 10€ para os não associados.

Os interessados podem inscrever-se através do link: Formulário de Inscrição

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Aviação

LATAM Airlines contrata crédito ligado a objetivos de sustentabilidade

A LATAM Airlines tornou-se na primeira companhia aérea da América do Sul a subscrever um crédito ligado aos objetivos de sustentabilidade e que vai recompensar a transportadora com taxas especiais, de acordo com a sua redução da intensidade de carbono até 2028.

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A LATAM Airlines tornou-se na primeira companhia aérea da América do Sul a subscrever um crédito que está ligado aos objetivos de sustentabilidade e que vai recompensar a transportadora com taxas especiais, de acordo com a redução da intensidade de carbono até 2028.

De acordo com uma nota informativa do Grupo LATAM Airlines, este “Empréstimo Vinculado à Sustentabilidade”, contratado com o Credit Agricole Corporate & Investment Banking, tem um valor total de 300 milhões de dólares (285 milhões de euros) e corresponde a uma “linha de crédito rotativo que permite à LATAM Airlines ter acesso a financiamento adicional a longo prazo, sob condições especiais de taxa de juros, caso cumpra uma série de metas associadas à sustentabilidade”.

“O novo compromisso bancário surge num contexto favorável para a LATAM Airlines que, após o seu regresso à Bolsa de Nova Iorque com o simbólico “Ring the Bell”, registou um lucro líquido de 301 milhões de dólares (cerca de 286 milhões de euros) no terceiro trimestre do ano, acumulando 705 milhões de dólares (cerca de 670 milhões de euros) de lucro líquido entre janeiro e setembro de 2024”, explica a companhia aérea.

Segundo Andrés del Valle, diretor de Finanças Corporativas do Grupo LATAM Airlines, este é o “primeiro produto financeiro associado à sustentabilidade” que a companhia aérea contrata e representa um primeiro passo para que a transportadora continue “a explorar outros instrumentos semelhantes no futuro, como as obrigações ligadas à sustentabilidade”.

“Este marco não só reforça o nosso compromisso de ser um grupo mais sustentável, em linha com nossa estratégia e ações focadas em mudanças climáticas, economia circular e valor compartilhado, mas também permite que a LATAM Airlines seja pioneira na promoção de finanças relacionadas à sustentabilidade no setor de aviação na região”, acrescenta o responsável.

O empréstimo é um refinanciamento de um Spare Engine Facility (SEF) existente, que faz parte da estrutura de capital da LATAM Airlines há uma década e permitiu uma “redução significativa da taxa de juros, além de otimizar a garantia da linha – ou seja, reduzir o número de motores dados em garantia – e estender a duração para o futuro”.

A transação inclui disposições relacionadas com a sustentabilidade, segundo as quais a companhia aérea pode receber ajustamentos de preços com base no seu desempenho no que respeita à intensidade de carbono das operações, medida em toneladas de emissões de CO2/tonelada-quilómetro de receitas (RTK).

Segundo a LATAM Airlines, “esta operação inaugural de financiamento sustentável apoia a estratégia da empresa, em particular o objetivo do grupo de atingir zero emissões líquidas até 2050”.

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Destinos

ONU Turismo aponta recuperação total do turismo até final do ano e destaca subida das receitas em Portugal

As previsões da ONU Turismo têm por base o mais recente Barómetro Mundial do Turismo, que identifica uma “recuperação notável do setor” após a crise provocada pela pandemia da COVID-19 e destaca o crescimento das receitas turísticas, incluindo em Portugal.

Inês de Matos

Até setembro, o setor do turismo recuperou 98% dos níveis pré-pandemia e contabilizou 1,1 mil milhões de turistas que realizaram viagens internacionais, indica a ONU Turismo, que prevê que a recuperação total do setor aconteça até ao final do ano, o que também se deve à subida das receitas turísticas, que já chega aos 51% em Portugal.

“A recuperação total da maior crise da história do setor é esperada até o final do ano, apesar dos desafios económicos, geopolíticos e climáticos”, indica a ONU Turismo, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 4 de dezembro.

As previsões da ONU Turismo têm por base o mais recente Barómetro Mundial do Turismo, que identifica uma “recuperação notável do setor” após a crise provocada pela pandemia da COVID-19, uma vez que “a maioria das regiões já ultrapassou os números de chegadas de 2019 no período de janeiro a setembro de 2024”.

“O relatório também mostra resultados excelentes em termos de receitas de turismo internacional, com a maioria dos destinos com dados disponíveis a registar crescimento de dois dígitos em comparação a 2019”, acrescenta a informação divulgada pela ONU Turismo, que destaca Portugal como um dos países onde este indicador mais subiu até setembro.

Segundo Zurab Pololikashvili, secretário-geral da ONU Turismo, o crescimento das receitas turísticas representa “uma excelente notícia para as economias ao redor do mundo”, uma vez que os gastos estão a crescer acima das chegadas, o que tem “um impacto direto em milhões de empregos e pequenas empresas, e contribui decisivamente para o balanço de pagamentos e receitas fiscais de muitas economias”.

Forte procura na Europa e recuperação da Ásia-Pacífico ditam recuperação

Os dados divulgados pela ONU Turismo mostram que as chegadas internacionais de turistas “cresceram fortemente” nos primeiros nove meses de 2024, o que foi impulsionado pela “forte demanda pós-pandemia na Europa e pelo desempenho robusto de grandes mercados globais de origem, bem como pela recuperação contínua de destinos na Ásia e no Pacífico”.

“O aumento da conectividade aérea e a facilitação de vistos também apoiaram as viagens internacionais”, acrescenta a ONU Turismo, que destaca um “crescimento recorde” de 29% face a 2019, no Médio Oriente.

Já a Europa (+1%) e África (+6%) também excederam os níveis de 2019, enquanto as Américas recuperaram 97% das chegadas pré-pandemia, apesar de continuarem 3% abaixo do resultado de 2019.

A Ásia e o Pacífico atingiram 85% dos níveis de 2019 face à recuperação de 66% verificada em 2023, com a ONU Turismo a realçar que estas áreas “experimentaram uma recuperação gradual, embora desigual, nas chegadas desde que a região reabriu para viagens internacionais em 2023”.

A ONU Turismo diz ainda que “a temporada de verão no Hemisfério Norte foi geralmente forte, com chegadas as em todo o mundo a atingirem 99% dos valores pré-pandémicos no terceiro trimestre de 2024”.

“Um total de 60 dos 111 destinos ultrapassaram os números de chegadas de 2019 nos primeiros oito a nove meses de 2024. Alguns dos melhores desempenhos em chegadas durante este período foram o Catar (+141% em relação a 2019), onde as chegadas mais que dobraram, Albânia (+77%), Arábia Saudita (+61%), Curaçao (+48%), Tanzânia (+43%), Colômbia e Andorra (ambos +36%)”, lê-se na informação divulgada.

“Crescimento extraordinário” nas receitas, incluindo em Portugal

A ONU Turismo destaca ainda o “crescimento extraordinário” registado nas receitas turísticas até setembro, e revela que, neste período, houve um total de 35 dos 43 países com dados disponíveis sobre receitas que “excederam os valores pré-pandémicos nos primeiros oito a nove meses de 2024”, muitos até com crescimentos a dois dígitos e acima da inflação, como é o caso de Portugal.

Em Portugal, as receitas turísticas subiram, até setembro, 51% face ao mesmo período pré-pandemia, o que coloca o país no grupo das maiores subidas, a par da Sérvia (+99%), onde as receitas mais que dobraram, bem como Paquistão (+64%), Roménia (+61%), Japão (+59%), Nicarágua e Tanzânia (ambos 50%).

Os gastos com o turismo internacional também subiram, especialmente entre grandes mercados de origem, como a Alemanha (+35% em comparação a 2019), os Estados Unidos (+33%) e a França (+11%), ainda que também tenha sido relatado um “forte crescimento de gastos” tno Reino Unido (+46%), Austrália (+34%), Canadá (+28%) e Itália (+26%), neste caso, até junho de 2024.

A ONU Turismo destaca ainda a Índia, sublinhando que os dados disponíveis “mostram um aumento nos gastos de saída deste mercado cada vez mais importante, com crescimento de 81% até junho de 2024 (em comparação a 2019)”.

Os dados apurados levam a ONU Turismo a mostrar-se confiante de que “as chegadas de turistas internacionais atinjam os níveis de 2019 em 2024”, uma vez que as “receitas do turismo internacional já haviam praticamente atingido os níveis pré-pandêmicos em 2023”.

“Embora um grande número de destinos já tenha excedido os números de chegadas pré-pandêmicos em 2023, ou o tenham feito em 2024, ainda há espaço para recuperação em várias sub-regiões e destinos. Uma recuperação mais lenta em partes do Nordeste da Ásia e da Europa Central e Oriental contrasta com os fortes resultados em todas as outras sub-regiões europeias, Oriente Médio, América Central e Caribe, onde as chegadas ultrapassaram os valores pré-pandêmicos”, alerta a ONU Turismo.

Ainda que os dados sejam animadores, existem diversos desafios no mundo que, segundo a ONU Turismo, podem interferir nas previsões, a exemplo dos fatores económicos, geopolíticos e climáticos.

“O setor de turismo ainda enfrenta inflação em viagens e turismo, principalmente altos preços de transporte e acomodação, bem como preços voláteis do petróleo. Grandes conflitos e tensões ao redor do mundo continuam a impactar a confiança do consumidor, enquanto eventos climáticos extremos e escassez de pessoal também são desafios críticos para o desempenho do turismo”, resume a ONU Turismo.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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