Assembleia-geral da OMT rejeita terceiro mandato de Zurab Pololikashvili
Um possível terceiro mandato de Zurab Pololikashvili à frente da OMT significaria uma permanência até finais de 2029.

Publituris
Promoção e apoio à qualificação da oferta são destaques no relatório de atividades de 2024 da RTA
Rui Ventura toma posse como presidente da Turismo do Centro de Portugal assumindo “compromissos” e “ambição”
Mais de 11 mil visitantes na XIV Grande Mostra de Vinhos de Portugal em Albufeira
Loft Marvila: Lisboa ganha novo espaço de eventos
In Sure Broker integra o “Top 10 Melhores PME” do setor da mediação de seguros
HBX Group lança nova solução de pagamento B2B para o setor das viagens
Já é oficial: São 6 os candidatos à liderança da ONU Turismo
Turismo de Portugal lança campanha internacional para promover país junto dos amantes de música
FlixBus reforça operação para a Páscoa
LATAM Airlines investe 30M$ na renovação de lounges e abertura de salas VIP
A Assembleia-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT) rejeitou, em Samarcanda (Uzbequistão), a proposta do país anfitrião de renovar, excecionalmente, o secretário-geral, Zurab Pololikashvili, para um terceiro mandato.
A Organização das Nações Unidas para o Turismo, com sede em Espanha, reuniu-se para a sua XXV Assembleia-geral – órgão máximo de decisão – nesta cidade uzbeque, com a presença de ministros e representantes de alto nível de 117 países, 70 deles com nível ministerial.
O terceiro mandato de Pololikashvili, a partir de 2026, foi apoiado por 65 países e rejeitado por 35, mas não obteve os dois terços dos votos necessários para levá-lo adiante.
A proposta de renovação por mais um mandato do georgiano Pololikashvili ao órgão máximo de governo da OMT foi aprovada no Conselho Executivo, por 19 votos a favor, 12 contra e uma abstenção.
O atual secretário-geral está a meio do seu segundo mandato, que termina em dezembro de 2025, pelo que a renovação colocaria Pololikashvili no cargo até ao final de 2029.
Da reunião máxima da OMT saíram ainda objetivos estratégicos, entre eles procurar incorporar novos membros e dar prioridade aos estados anglo-saxónicos, nórdicos e bálticos da Europa, América e Leste Asiático e Pacífico, bem como os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID) das Caraíbas e do Pacífico.
Da mesma forma, a OMT aspira a reforçar a sua posição como líder do turismo, que está a ser trabalhada por um grupo co-liderado por Espanha e Arábia Saudita, juntamente com o secretário-geral, e a alargar a rede de escritórios regionais e temáticos em diferentes locais.
Assim, abrirá novos escritórios regionais no Brasil e em Marrocos, que se somarão aos dois que já atuam em Nara (Japão) e Riade (Arábia Saudita) e avançará para ter mais presença no terreno na Argentina, China, Índia e Uzbequistão.